A hora dos microgeradores de energia

A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) reagiu pela imprensa em relação à introdução da geração distribuída de energia elétrica produzida por microgeradores no Brasil, recentemente regulada pela a Resolução Normativa 482 da Aneel, de 17 de abril deste ano.

Segundo estudos que a entidade mandou fazer, seria inútil o esforço do governo em permitir os microgeradores conectarem-se as redes de distribuição, pois isto acrescentaria ao sistema nacional “somente” 8% do total atual de energia gerada e custaria “muito”, ou estimados R$ 21 bilhões até 2030 – ou, ainda, cerca de $1,1 bilhão por ano nestes próximos 18 anos.

Geração distribuída é a modalidade de geração que mais cresce no mundo. No Brasil, começou a ganhar força em 2004, com o Decreto 5163, que a estabeleceu como modalidade legal de geração. Os autores, o presidente Lula e a então ministra de Minas e Energia e agora presidenta Dilma Rousseff, marcaram a necessidade do País ter a geração de energia também descentralizada, pois proporciona um sistema paralelo e complementar ao sistema convencional e além da energia produz reconhecidos efeitos benéficos, ou externalidades, como o ambiental, social e principalmente e econômico, com impactos locais e regionais.

A metodologia GD permanecia há anos nas gavetas do setor, por aparentemente conflitar com o modelo convencional vigente, degeração centralizada, que a seu tempo criou um sólido sistema nacional de energia, garantindo ao Brasil uma matriz elétrica 86% limpa e renovável e ainda um notável índice de acesso à energia.

Em sua infraestrutura, o sistema conta com um patrimônio estimado de 4,5 milhões de quilômetros em redes de distribuição, objeto do zelo das distribuidoras, mas que, tecnicamente é o subsistema que viabiliza a conexão de microgeradores. Portanto pode, mediante regras, acolher a geração distribuída. Contra isso, a Abradee reage.

Vários setores da economia podem se beneficiar desta medida, reduzindo custos, aumentando a eficiência energética das atividades e a sua sustentabilidade, reduzindo desigualdades regionais e mitigando impactos ambientais. Tal como o agronegócio da produção de alimentos (proteína), grãos, leite e carnes, responsável por mais de 40 % do PIB nacional.

Este setor demanda energia para várias operações, como aquecimento de animais, eclosão de ovos, frigorificação de produtos, moagem de grãos. A energia fornecida pelos meios convencionais só se viabiliza ali se for subsidiada. O paradoxal é que muitas dessas atividades agropecuárias e agroindustriais produzem biomassa residual que contém energia, na forma de dejetos, efluentes e resíduos orgânicos que podem gerar biogás e esse pode ser convertido em energia elétrica. O setor não usa essa energia, preferindo receber a energia gerada pelo sistema, ainda que pagando pela sua geração, transmissão e distribuição.

Para não ficar só no meio rural, o setor do saneamento básico, que gasta 5% da energia gerada no Brasil para recalcar água e esgoto (Procel, 2009) poderia ter outra dimensão econômica se lhe fosse permitido e facilitado gerar energia para se auto-abastecer e vender os excedentes conectando-se as redes de distribuição. O tratamento dos esgotos e os aterros sanitários são verdadeiros poços de biogás, que é fonte renovável de energia e a geração distribuída a modalidade mais adequada para conectar em rede a energia que podem produzir.

A energia solar fotovoltaica é outra fonte que explodirá em uso com a feração distribuída. Altamente difundida no mundo moderno e com enorme potencial na América do Sul e África, os dois territórios mais solares do Planeta, a solar PV é limitada pelo alto custo dos painéis, importados, e pela falta de mercado regulado para geração por microgeradores.

A RN ANEEL 482/12 procura remover quase todos os entraves que desestimulam a disseminação da solar PV. Sem isso, continuaremos desprezando a vantagem competitiva de sermos o maior exportador de quartzo em pedra do mundo – cerca de 250 mil toneladas/ano – e sem processá-lo para fazer painéis, transferindo para cinco ou seis países do mundo todo o valor agregado, empregos, desenvolvimento tecnológico e tudo o mais envolvido em um processo de ponta como esse.
Um processo industrial completo para produção de painéis PV, com apenas seis mil toneladas/ano de quartzo (2,5% do total das exportações brasileiras) incrementaria no sistema ao fim de um ano, 636 MWp em painéis fotovoltaicos, que gerariam 8,8 vezes mais potencia e 13 vezes mais energia elétrica, para cada MW hidrelétrico aplicado no processo. O investimento para se implantar a industrialização completa de painéis PV é de aproximadamente 1 bilhão de euros, ou quase R$3 bilhões.

Considerando somente essa oportunidade de investimento, que poderia se instalar no Brasil incentivado por um mercado regulado para microgeradores com painéis PV, só a industrialização completa do silício poderia representar mais do que 15% do investimento necessário para adequar as linhas de distribuição, conforme a nota da Abradee.

Esses números mostram que a posição reativa da Abradee não se justifica e que os seus argumentos, comparando com o total de energia gerada (8%), considerado muito pouco, e com o custo de R$21 bilhões em 18 anos, considerado muito alto, são frágeis e parciais e não justificam abrir mão da importância dos microgeradores para gerar energia complementar no País.

Por outro lado, está mais do que na hora dos microgeradores mobilizarem suas lideranças e organizações de classe, junto com as indústrias de base e outros componentes da cadeia de suprimentos e sentarem-se à mesa com a Abradee, para encontrarem números mais realistas, que possam oferecer mais e melhores esclarecimentos aos tomadores de decisão no Pais.

Só para lembrar, a Constituição Federal de 88, traz em seu Art 176, parágrafo 4º : Não dependerá de autorização ou concessão, o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.

**Cícero Bley Jr é superintendente de energias renováveis em Itaipu.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Arena da Baixada: energia solar transformada em eletricidade

O presidente do Conselho Administrativo do Atlético Paranaense, Mario Celso Petraglia, informou que a Arena da Baixada contará com o auxílio de energia solar para geração de eletricidade no estádio paranaense do Mundial.

Em entrevista ao LANCENET!, Petraglia disse que o clube mantém conversas avançadas com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), para a instalação de placas fotovoltaicas na cobertura do estádio.

O dirigente não soube precisar os custos da empreitada, mas estimou a geração de energia em 2,2 MW. A responsabilidade de cada uma das partes envolvidas no negócio ainda estão sendo estudadas.

O rubro-negro disse ainda que há a possibilidade de instalação de uma cobertura retrátil na Arena, mas que este ainda é um tema embrionário.

– Contratamos uma consultoria para que a Arena da Baixada tenha o certificado Ledd (selo verde). Tenho orgulho em dizer que nosso estádio está sendo fornecido e construído por tecnologia e materiais brasileiros – disse Petraglia.

Nesta terça-feira, Aldo Rebelo, ministro do Esporte, fez uma vistoria no estádio paranaense. Rebelo manteve o tom habitual durante suas rondas pelas cidades-sede, e demonstrou satisfação com o andamento dos trabalhos no campo do Atlético Paranaense.

De acordo com números oficiais, a obra apresenta 53,27% de seu cronograma físico cumprido. Deste total, 40% representam das estruturas prontas e 13,27% a reforma.

Fonte:http://esportes.opovo.com.br

Carlinhos Brown assina documento pelo fim do desmatamento das florestas brasileiras

Na tarde desta sexta-feira, 8, Carlinhos Brown (49) visitou o Rainbow Warrior, barco do Greenpeace que está atracado em Salvador, na Bahia, onde assinou um documento pelo fim do desmatamento das florestas brasileiras. No local, ele falou da importância da preservação da mata.

“Deus é o estilista, o mundo é a passarela e nós estamos desfilando. Precisamos cuidar bem desse espaço que é meu, é seu, é de todos”, afirmou o cantor, que conheceu todas as instalações, da tripulação até a sala das máquinas do barco.

O Rainbow Warrior está percorrendo o território nacional para realizar palestras e seminários sobre energias renováveis e ainda essa semana sai da capital baiana rumo ao Rio de Janeiro, onde participará do Rio+20.

O Greenpeace é uma organização global que defende o meio ambiente e promove a paz, promovendo a mudança de atitude e comportamento das pessoas.

HP apresenta data center verde

O HP Labs, braço de pesquisa e desenvolvimento da HP, instalado em Palo Alto, nos Estados Unidos,apresentou na semana passada os resultados da pesquisa “Rumo ao Design e Operação do Data Center Net Zero Energy”, que ilustra a arquitetura do primeiro data center que não requer energia elétrica das redes tradicionais, o HP Data Center Net Zero Energy.

A arquitetura do novo data center utiliza energia e resfriamento de fontes locais renováveis, o que reduz o uso total de energia em 30% e diminui o uso da rede pública de energia em cerca de 80%.

Além de minimizar o impacto ambiental, o Net Zero Energy da HP reduz os custos de energia associados às operações de data center, ampliando, desta maneira, o alcance da acessibilidade à tecnologia da informação em todo o mundo. “A TI tem o poder para ser uma equalizadora entre sociedades, mas o custo dos serviços e o custo da energia podem ser proibitivos e inibir uma adoção maior”, disse Cullen Bash, diretor interino do Grupo de Pesquisa em Ecossistemas Sustentáveis da HP Labs.

A tecnologia do Data Center Net Zero Energy da HP é proveniente de um pacote de ferramentas de software Linux que roda em servidores x86 e usa um sistema de gerenciamento da demanda por consumo que permite que as cargas de trabalho de TI sejam programadas com base na disponibilidade de recursos e nos requisitos de desempenho do data center.O software da HP prevê a demanda, o fornecimento de energia e os recursos computacionais, criando e implementando um plano para o agendamento de cargas de trabalho a fim de maximizar o uso de uma pequena quantidade de servidores pelo menor período possível, de preferência quando a instalação puder usar fontes locais de energia renovável.

O novo data center da HP está passando por testes em uma instalação de 278 m² no campus da empresa em Palo Alto. O local de testes está usando uma matriz de energia fotovoltaica (à base de painel solar), com um sistema de resfriamento que pode ser tanto com ar fresco, como mecânico. Estas estratégias de consolidação melhoram a utilização do servidor para reduzir a demanda por energia.Um componente-chave da estratégia da HP é o uso de um mix de cargas de trabalho não críticas gerenciadas em linha com os acordos de serviço.

O software do HP Labs estima a saída disponível do painel solar e a energia necessária para executar os aplicativos, e depois agenda as cargas de trabalho para aproveitar os picos de energia do painel durante o dia. É o tipo de abordagem atraente para usuários com cargas de trabalho misturadas, particularmente empresas em mercados internacionais.

A capacidade energética da uma hora da tarde está reservada para compensar a energia usada para executar cargas de trabalho críticas durante a noite.

Veja seminário de renováveis ao vivo hoje às 14h – direto do Rainbow Warrior

O Rainbow Warrior segue viagem e aporta em Salvador. Na capital baiana, o navio vai servir de plataforma para uma seminário na sexta-feira, 8 de junho, das 14hs às 17hs, sobre os avanços das energias renováveis – biomassa, eólica e solar – e como elas podem ser ainda mais aproveitadas no Brasil.

O uso de energias renováveis reduz as emissões de gases de efeito estufa e traz contribuições sociais e econômicas, como geração de empregos. Sexta economia do mundo, o Brasil tem tudo para se tornar uma potência econômica com matriz inteiramente renovável e se aproveitasse apenas 10% da quantidade de radiação solar que brilha em seu território, seria possível atender a toda a demanda energética do país.

Os participantes convidados para o seminário são Rafael Valverde (Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia), Osvaldo Soliano (Centro Brasileiro de Energia e Mudança do Clima), Carlos Felipe Faria (Studio Equinócio/MetaSolar), Élbia Melo (Abeeólica) e serão moderados por Carlos de Mathias Martins (Ecopart).

Assista aqui a transmissão ao vivo a bordo do Rainbow Warrior a partir das 14h.

Jornal da Energia e IBC realizam Solar Summit em 17 e 18 de outubro

Depois de o governo acenar com a possibilidade de realização de leilões para contratação de usinas solares e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovar as regras para a microgeração, o setor se mostra em polvorosa, com dezenas de projetos pedindo outorga junto ao órgão regulador e concessionárias apostando em pesquisas na área. De olho nesse cenário, o IBC e o Jornal da Energia realizam, em 17 e 18 de outubro, o Solar Summit, que traçará os cenários e desafios para o desenvolvimento da fonte no País.

O evento está marcado para acontecer no hotel Staybridge Suites, em São Paulo (SP). Entre os temas a serem abordados estão as oportunidades de negócios tanto em geração centralizada como em indústrias, empreendimentos comerciais e regiões isoladas.

A análise de viabilidade de projetos na área, os modelos de contratação e desenvolvimento de usinas, as linahs de crédito disponíveis, a interação com outras fontes e a necessidade de mão de obra preparada também serão abordadas.

Entre os convidados para apresentações estarão governo, reguladores, EPCistas, instaladoras, consultorias, fornecedores, investidores e concessionárias de energia elétrica.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone 11 3017-6819 ou pelo e-mail david.maciel@ibcbrasil.com.br.

Avião solar aterrisou com sucesso em Marrocos

Já aterrisou em Marrocos o avião solar que partiu ontem de Madrid. A viagem transcontinental levou 20 horas e foi realizada sem combustível. O avião de fabricação suíço fez o voo a uma média de 60 quilómetros por hora. O “Solar Impulse” tem a envergadura de um Airbus A340 e está coberta por 12.000 células fotovoltaicas. Captam a energia solar e armazenam-na em baterias, que alimentam quatro motores elétricos.

Veja a reportagem abaixo:
Solar Impulse aterrou em Marrocos euronews, mundo

Governo de Minas apoia ações de geração de energia elétrica de fontes renováveis

O vice-governador Alberto Pinto Coelho abriu, na noite de segunda-feira (04), em Capitão Enéas, Norte de Minas, o 1º Congresso Norte Mineiro de Energias Renováveis. O encontro reúne especialistas em energia sustentável do Brasil e de outros países, para discutir as potencialidades de desenvolvimento do Norte de Minas, na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis e a biomassa.

Alberto Pinto Coelho destacou a importância da busca da energia renovável não só pela questão ambiental, mas também pelo perfil da geração energética. “Minas Gerais é um Estado privilegiado pelas suas riquezas naturais, não é só por ser a caixa d’água do país e por ter um potencial hidrelétrico muito grande, mas também por ter potencial muito grande na geração de energias renováveis, como a eólica, a energia solar e a originada na biomassa”, afirmou.

O prefeito de Capitão Enéas, Reinaldo Landulfo Teixeira, disse que o Norte de Minas está atento para a importância de transformar o seu calor em riqueza e energia para mover empresas e gerar empregos e renda.

“A busca por alternativas energéticas renováveis é o grande desafio do século XXI. O Congresso é o momento para discutir o desenvolvimento sustentável a partir de fontes renováveis e, para nós, norte-mineiros, uma possibilidade de planejar nosso futuro, atraindo investimentos com base na sustentabilidade”, afirmou o prefeito.

Para o presidente da Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas, Elmar de Oliveira Santana, o Norte de Minas desponta como a nova fronteira de investimentos do Estado. “A nossa região apresenta excelentes condições, para abrigar empreendimentos de geração de energia elétrica com associação de diversas fontes renováveis”, afirmou.

Segundo o secretário para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas, Gil Pereira, discutir a energia renovável não faz parte do futuro. É o nosso presente. Com a realização deste congresso, o município de Capitão Enéas dá um salto de qualidade.

Referência na América Latina
Capitão Enéas vai receber a maior usina de energia solar da América Latina, a ser implantada pela SKY Energética empresa chinesa, com atuação global, especializada no investimento e financiamento de tecnologia de engenharia, construção, operação e gestão de energia renováveis, em particular no campo de energia solar fotovoltaica.

Participaram da solenidade o vice-presidente da Cemig, Arlindo Porto, o subsecretário de Minas Energia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, o presidente da Associação dos Municípios do Médio São Francisco (AMMESF) e prefeito de Ubaí, Marco Antônio Andrade; o presidente da Câmara Municipal de Capitão Enéas, Welerson Lopes Pereira, e o reitor da Unimontes, João dos Reis Canela.

fonte: http://www.farolcomunitario.com.br/

MS pode gerar energia solar e eólica em escala comercial, dizem estudos

Aerogeradores e placas fotovoltaicas, que produzem energia elétrica a partir da força dos ventos e da radiação solar, já mudaram a paisagem do nordeste do país, chegaram à região sul e, em breve, poderão ser vistos no cerrado brasileiro. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul é o estado com maior potencial, segundo estudos preliminares do Ministério das Minas e Energia.

O atlas do potencial eólico brasileiro indica a intensidade e os locais mais interessantes para esse tipo de exploração. Esses mapas foram traçados a partir de dados registrados por bases e torres meteorológicas. Em uma unidade instalada no norte de Mato Grosso do Sul, a velocidade dos ventos chega a 54 km/h, condição favorável à produção de eletricidade.

Na base de estudos meteorológicos instalada em Campo Grande, as informações sobre a radiação solar entusiasmaram os pesquisadores, que confirmam: Mato Grosso do Sul poderá aproveitar o sol para gerar energia em grande escala. “As latitudes de MS favorecem a utilização de energia solar, e devido às condições climáticas, algumas regiões podem ser favorecidas. Sabemos que a cobertura de nuvem de Corumbá, com relação ao estado, é um pouco menor”, afirma o doutor em física Widinei Alves Fernandes.

A implantação de parques eólicos e solares para gerar energia renovável em Mato Grosso do Sul, em escala comercial, já está em análise. Engenheiros, físicos, geógrafos e meteorologistas fazem parte do grupo de estudos técnicos coordenado pela gerência estadual de energia. “A expectativa é de fazer as instalações da parte eólica na região de São Gabriel do Oeste, Campo Grande, Sidrolândia, Maracaju e Jardim”, afirma o gerente estadual de energia, Ildo d´Oliveira Mariano

O potencial eólico e solar, aliado à posição geográfica do estado, tem despertado o interesse de grupos estrangeiros que pretendem investir nas energias renováveis. “Quase que mensalmente eles têm nos procurado, com uma série de missões, no sentido de passar informações para que eles possam gerar um projeto específico para Mato Grosso do Sul e desenvolver tanto a parte de energia eólica como solar”, diz Mariano.

Atualmente, o estado produz por mês 538 Mw de energia proveniente de hidroelétricas e biomassa, principalmente a partir do bagaço da cana. Para atender à demanda atual de 810 Mw, é preciso importar energia do sistema nacional. Sem falar nas perdas totais que chegam a 14,7%.

Fonte:http://www.jptl.com.br

Fonte: G1 MS

Expansão no uso de energia solar amplia atuação da Eluma na produção e instalação de placas e coletores

Na busca de fontes renováveis de energia e de tecnologias que sejam econômicas e colaborem na preservação ambiental, o Brasil vem aumentando a implantação de aquecedores solares em residências, estabelecimentos comerciais e habitações sociais.

Para atender a demanda dessas construções, a Eluma, referência em Tubos e Conexões de Cobre, vem se sobressaindo, principalmente no desenvolvimento de componentes para sistemas de calefação e de aquecimento solar. Para a fabricação das placas, responsáveis pela absorção da radiação solar, a marca apresenta o Tubo SOLAR®. Composto de 99,9% de cobre, o modelo é rígido e sem costura.

Já, a Linha HIDROLAR® é indicada para a condução de água quente dos coletores aos reservatórios e pontos de consumo. Produzidas de acordo com as normas técnicas da ABNT, as duas linhas de produtos são fabricadas pelo processo de extrusão e em seguida calibradas nos diâmetros comerciais por trefilação.

O cobre se sobressai nesse segmento, pois garante melhor desempenho aos sistemas de aquecimento. Além de auxiliar na captação de calor, o metal gera maior condutibilidade e é antibactericida, o que evita a proliferação de microorganismos na água.

Outra vantagem que se constata é nas interligações hidráulicas, pois, como o material sofre menor dilatação, não cria pontos de tensão na estrutura predial. Como os reservatórios de água quente dessas construções podem atingir altas temperaturas, chegando até 180ºC, mais uma vez o cobre demonstra maior resistência diante do calor gerado nesses equipamentos. A seu favor também pesa a solidez. Por ser um metal que não se desgasta à medida que os raios solares incidem nas placas, possui um custo de manutenção menor, possibilitando uma durabilidade de cerca de 30 anos.

O Engenheiro de Aplicações de Produtos Eluma, Emerson Santos, explica que o cobre permite a modernização nos processos de produção desses equipamentos, pois é possível desenvolver coletores mais finos e mais leves, diminuindo, inclusive, a sobrecarga do sistema sobre os telhados, sem perder a eficiência térmica, o que o torna a matéria-prima ideal para essa aplicação.

Além de oferecer a Linha de Tubos SOLAR®, a Eluma utiliza essa energia limpa em suas três plantas fabris – duas unidades na Região Metropolitana de São Paulo e uma terceira no Município de Serra em Vitória (ES) – que são equipadas com coletores solares. Diariamente, essa fonte natural aquece mais de 6.000 litros de água em seus vestiários, garantindo economia de energia e contribuindo para o bem do planeta.

Evolução significativa

A utilização de coletores solares no Brasil começou nos anos 70, mas foi impulsionada desde o ano 2000 pelo esforço conjunto de empresas privadas e pela adoção de políticas públicas em várias cidades brasileiras com legislações favoráveis que determinam a obrigatoriedade do uso do sistema nas novas edificações.

Carlos Felipe da Cunha Faria, Diretor do Studio Equinócio, responsável pelo desenvolvimento de projetos para esse segmento, comenta que o uso desses sistemas vem crescendo de forma representativa. Em média, o setor avança 10% ao ano e projeta para 2012 um aumento de 30%. “Atualmente são sete milhões de m² de coletores e a meta é duplicar esse número, chegando a 15 milhões de m² em 2015”, anuncia.

Outro fator que impulsiona esse avanço é o Programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” que determinou a instalação de aquecedores nas residências unifamiliares com renda de zero a três salários mínimos. “Em termos de economia, esses moradores podem reduzir em até 30% o valor da conta mensal. Além disso, os coletores também suprem 60% a 70% da demanda de água quente”, afirma Faria.

Atualmente o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial e segue alguns exemplos vindos de fora como os da Espanha e de Portugal, nos quais há determinações legais que regulam a implantação dos equipamentos nas novas construções, independente do segmento de atuação.

Já em Israel, no Oriente Médio e Chipre, ilha ao sul da Turquia, quando o assunto é o uso de aquecedores solares eles são radicais, afinal todas as construções desses países, sejam projetos ou existentes, precisam implantar o sistema.

Dentre as regiões brasileiras, a Sudeste lidera, onde Minas Gerais e São Paulo saem na dianteira. Outra região com relevância é a Centro-Oeste com destaque para Mato Grosso e Brasília. Faria comenta que também há um avanço na Região Nordeste, por conta do uso na rede hoteleira. Para o executivo, cada vez mais engenheiros, arquitetos e profissionais vão investir nessa tecnologia, principalmente por conta da relação custo/benefício e pela vantagem de ser ecologicamente correta.

Cuidados necessários

Os coletores solares devem ser instalados em locais ensolarados, acessíveis, ficando o mais próximo possível dos sistemas de acumulação como reservatórios térmicos. Esses equipamentos podem ser colocados em diferentes locais em coberturas (telhados ou lajes) planas ou inclinadas no solo ou em estrutura especialmente construídas para suportá-los como pérgolas e coberturas para estacionamento. A mais praticada no mercado é a instalação sobre o telhado na qual se pode empregar estruturas de apoio direto ou coletor solar integrado à cobertura.

Como é cada vez mais comum a utilização de sistemas de aquecimento solar em edifícios para suprir a demanda de água quente de todos os apartamentos, a disposição dos coletores solares pode ser realizada utilizando-se suportes metálicos ou sobre planos inclinados já previamente definidos no projeto arquitetônico. Em qualquer cobertura selecionada para o emprego dos coletores solares, é preciso ficar atento à resistência estrutural assegurando que a mesma é capaz de resistir ao peso dos componentes.

As informações foram extraídas do Manual Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar – Boas Práticas, desenvolvido pelo Procobre e que foi publicado com o apoio do Ministério de Minas e Energia, GTZ, Abrava, Cidades Solares, Procel, Eletrobrás e Eko Brasil.

Sobre a Eluma

Líder de mercado há 69 anos, a Eluma – a Marca do Cobre conta com amplo portfólio que engloba Tubos e Conexões, Barras de Perfis de Cobre e Latão, Arames com esses mesmos materiais, Vergalhão Furado, Tubos industriais, Cabos Flexíveis e Laminados, além de uma linha completa de acessórios como Pasta Especifica para Soldagem, Solda (sem chumbo), Escova, ELUMAFLEX®, Flangeador para Tubos de Cobre Flexível, Cortador de Tubos de Cobre, Maçarico Portátil para Soldagem e Refil de Gás Propano.

Presente em 65% das lojas de materiais de construção do Brasil (IBOPE 2010) tem parte da sua produção exportada para mais de 30 países.

Um dos momentos significativos da sua história de sucesso foi a sua incorporação em 2010 pela Paranapanema, maior produtora integrada de cobre refinado no País e líder de vendas no mercado brasileiro, o que a torna a maior empresa nacional da cadeia do cobre.

A linha de produtos da marca é fabricada em duas unidades fabris localizadas em Santo André (SP) e em uma terceira em Serra (ES), compondo um parque industrial que totaliza uma área de 500 mil m².

www.eluma.com.br