Nova Jersey inicia retrofit solar nos edifícios municipais

A liderença governamental de New Jersey recentemente completou a implantação de um grande número de painéis solares em um dos seus edifícios municipais, como parte do esforço para cortar os custos associados ao uso de energia elétrica.

O prédio do Ministério Púbico de Ocean County foi eficientizado recentemente com a instalação de 182 painéis solares fotovoltaicos no seu telhado para cortar o uso de combustíveis fósseis e reduzir os custos operacionais. O município planeja instalar painéis solares em todos os 135 dos edifícios de sua propriedade sendo que a maioria das quais será feita através de incentivos, tanto no estado de Nova Jersey como do governo federal.

Para este primeiro projeto, a expectativa das lideranças é que sejam economizados cerca de 14.000 dólares por ano na fatura de energia, e ainda se receba uma quantia adicional de 24.800 dólares fruto da venda de Créditos de Energia Renovável Solar. Nos próximos 25 anos, este sistema irá poupar um município algo em torno de $ 722.000.

New Jersey tem os incentivos mais agressivos para o desenvolvimento de sistemas de geração de energia solar dos Estados Unidos ficando atrás somente da Califórnia.

Smart grid em operação na Holanda integra 25 casas renováveis

Holanda – As redes inteligentes (smart grid) para distribuição de eletricidade, não são um cenário futurista: são perfeitamente possíveis com as tecnologias existentes à nossa disposição hoje. A prova vem de um experimento realizado em Groningen (Holanda), onde pela primeira vez o modelo da smart grid foi testado em escala real, num “distrito” chamado “PowerMatching City“, composta por 25 casas, que foi transformado em um sistema baseado em fontes renováveis, eficiência energética e geração distribuída. As 25 casas foram ligadas umas as outras para que elas possam comercializar eletricidade livremente, cada agregado familiar também foi equipado com painéis solares, sistemas de aquecimento e aparelhos eficientes, bombas de calor, híbridos e medidores eletrônicos. Finalmente, as viagens urbanas são feitas por veículos elétricos.

O “cérebro” que opera este sistema é um software chamado PowerMatcher, que fornece em tempo real para equilibrar a oferta e a demanda de eletricidade. O resultado deste exemplo virtuoso de “sistema inteligente” tem demonstrado benefícios palpáveis para todos os envolvidos: a empresa minimizou os desequilíbrios de geração de energia, para a distribuição foi reduzida a carga na rede e, em seguida, otimizado o consumo de eletricidade por pessoas.

Dado o sucesso do experimento, o projeto será estendido à escala ainda maior. A segunda fase proporcionará uma maior participação por parte dos consumidores, compreende a integração de uma “região inteligente” na dinâmica do mercado “normal”. Além disso, o uso de transporte elétrico será ampliado e melhorado com um sistema de taxas específicas. “Os resultados são muito encorajadores e de grande importância na transição para um sistema sustentável de abastecimento de energia”, disse Thijs Aartenm, presidente da Kema, a empresa que coordenou o projeto.

Fonte: http://smartgridnews.com.br

Belo Horizonte será sede em 2012 do Congresso Mundial do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade

Belo Horizonte vai receber entre 30 de maio e 2 de junho do próximo ano o Congresso Mundial do Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade). Na ocasião, mais de mil participantes, de diversos países, estarão na capital mineira debatendo a questão ambiental e a sua interatividade com os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, além de repensar a sua força transformadora para gerar a paz e o desenvolvimento sustentável. Belo Horizonte concorreu com mais 35 importantes cidades de todo o mundo para sediar o congresso.

O anúncio oficial da escolha de Belo Horizonte como sede do congresso foi feito no ultimo dia 13 de Maio no Salão Nobre da Prefeitura, em solenidade com a presença do prefeito Marcio Lacerda e da diretora do Centro Internacional de Capacitação do Iclei Mundial, Monika Zimmermann, além de autoridades e especialistas da área.

No evento, foi lançado também o manual do projeto Políticas de Construção Sustentável (PoliCS) da Rede Iclei Cidades pela Proteção do Clima (CCP). O projeto integra a campanha global do Iclei e visa explorar soluções para a redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) no setor da construção civil na América do Sul. Belo Horizonte é um dos governos-piloto do projeto, ao lado de Buenos Aires e Montevidéu. São Paulo e Porto Alegre também participam.

O Congresso Mundial do Iclei em Belo Horizonte será uma instância preparatória da participação dos governos locais para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que vai acontecer entre os dias 4 e 6 de junho de 2012.

Iclei

O Iclei, sigla de “’International Council for Local Environmental Initiatives”, é a principal organização internacional de cidades para ações de desenvolvimento sustentável e conta com mais de 1.200 membros. O congresso mundial da organização acontece a cada três anos, sendo a grande oportunidade para que prefeitos, representantes de governos locais, organizações internacionais, governos nacionais, financiadores e outros parceiros se reúnam, compartilhem conhecimentos, troquem experiências e aumentem as suas capacidades técnicas.

Com a realização do Congresso em Belo Horizonte, será a primeira vez que o evento vai ocorrer em uma metrópole da América Latina. A escolha evidencia os avanços da capital mineira na implantação de políticas de desenvolvimento sustentável.

Além de compartilhar as políticas públicas que a transformaram em uma capital referência no Brasil e no mundo, Belo Horizonte terá a oportunidade de mostrar as suas potencialidades como centro de lazer e negócios e reforçar o compromisso de consolidar uma cidade sustentável, combinando preservação do meio ambiente e do patrimônio público com a inclusão social, desenvolvimento e crescimento econômico.

Projeto PoliCS

O projeto PoliCS tem como objetivo estimular a administração pública a desenvolver e implementar novas leis e normas voltadas à redução do impacto ambiental, com a utilização de técnicas inovadoras, novas tecnologias e materiais que emitam menos CO2, diminuindo o consumo de energia e o desmatamento ilegal.

Energia solar bate recorde de penetração no sistema elétrico Espanhol

A Associação da Indústria Fotovoltaica ( ASIF) e a Associação Espanhola da Indústria Solar Termoelétrica (Protermosolar) anunciaram que segundo dados do operador do sistema elétrico da Espanha, a eletricidade de origem solar bateu seu recorde de participação na demanda nacional de energia no ultimo mês de Abril de 2011, com um total de 4,2 % do total. Os painéis fotovoltaicos que convertem a luz em energia elétrica diretamente contribuíram com 3833 MW instalados aportando assim a maior parte da energia solar gerada no país. Já a energia solar termoelétrica que utiliza sistemas de concentração da radiação solar para atingir altíssimas temperaturas para alimentar as termoelétricas solares, contribuíram com 800MW.

Meta obrigatória de 45% de renováveis em 2030 é fundamental, defende EREC

Uma meta legal obrigatória de 45% de renováveis no consumo de energia final em 2030 é a nova proposta do European Renewable Energy Council (EREC), que teme que a União Europeia (UE) não só não consiga cumprir com o objectivo de reduzir em 80-95% as emissões de gases com efeito de estufa em 2050 (comparativamente a níveis de 1990), como perca a sua posição de liderança nas tecnologias de energias renováveis. O alerta foi lançado no decorrer da conferência bianual da organização europeia, que teve lugar a 24 de Maio em Bruxelas.

O encontro reforçou a necessidade de uma mudança radical no sistema energético europeu, com as atuais políticas a não garantirem o cumprimento do objectivo a longo prazo da UE. Segundo o roteiro para uma economia de baixo carbono da Comissão Europeia, uma continuação das actuais tendências e políticas resultaria numa redução de apenas 40% das emissões de gases com efeitos de estufa em 2050.

Para os especialistas presentes, a imposição de uma meta legal para 2030 serviria como um novo impulso para as renováveis na UE, contribuindo para o cumprimento do objectivo em 2050, para uma maior sustentabilidade e atrairia um maior investimento no sector. “Actualmente, perto de 50% do total de energia consumida na Europa é utilizada para a geração de calor para usos domésticos ou industriais”, reforçou o presidente da Renewable Heating and Cooling (RHC) Platform, Gerhard Stryi-Hipp. “Se estamos verdadeiramente decididos a avançar para um sistema energético sustentável na UE, as renováveis precisam de ser alavancadas e uma meta para a próxima década iria ser o suficiente para isso”, explicou.

“A política energética da UE precisa de ser preparada para alcançar o compromisso dos chefes de Estado para a redução de 80/95% das emissões de gases com efeito de estufa. E mais: para manter a posição líder em termos de competitividade, precisamos de uma meta legal de renováveis de 45% em 2030, o que daria um sinal claro aos investidores e desbloquearia os investimentos privados cruciais”, referiu o presidente da EREC, Arthouros Zervos.
Representantes das regiões europeias chamaram também a atenção de Bruxelas para a necessidade de uma maior aposta nas renováveis, com o ministro da Energia da região da Alta Áustria, Rudi Anschober, a dar o exemplo – “em 2030, as fontes de energias renováveis vão responder a 100% das necessidades de aquecimento de espaços e de electricidade na Alta Áustria”. Segundo o político, “as regiões estão a avançar e a levar a cabo medidas no terreno” para uma Europa mais sustentável. “Bruxelas precisa de seguir o nosso exemplo”, alertou.

Califórnia planeja maior comunidade solar zero de energia líquida

A maioria dos entusiastas de energia solar nestes últimos tempos vem divulgando e confirmando sua esperança de ver os painéis solares atendendo às demandas de energia do mundo, e substituir completamente os combustíveis fósseis dos quais a sociedade depende. Uma nova comunidade da California confirma que não so é possível como dará o passo nesta direção.

A nova comunidade no campus da Universidade da Califórnia representa uma parceria entre a escola e as empresas locais para a criação de habitações sustentáveis. Com 343 casas unifamiliares, salas para atender a 2.000 alunos, shopping centers e instalações escolares, UC Davis West Village, será o maior complexo zero de energia líquida no país.

Os Planejadores afirmam que gerando em torno de quatro megawatts de electricidade a partir de painéis solares instalados nos telhados e coberturas do estacionamento, em última análise, será possivel fornecer 100% por cento da demanda de energia da comunidade. Além de instalações de painéis solares, as casas também enfatizam uma maior eficiência e um isolamento térmico eficaz.

“Nossos princípios incluem a sustentabilidade ambiental e qualidade de vida”, disse Nolan Zail, um dos líderes de negócios por trás do projeto. “West Village inclui habitação, lazer e opções que proporcionam um estilo de vida solar conveniente e inteligente para professores alunos e funcionários.”

Japão – união de liderenças políticas propoe renovação completa na politica energética sugerindo migração para energia solar e eólica

Um novo grupo de lideranças no Japão que está estudando maneiras de construir um novo Japão, sem usinas nucleares foi constituído no final de abril.

Hiroyuki Arai, membro que representa a prefeitura de Fukushima, pediu medidas drásticas para reinventar a política energética do país.

“Precisamos de um remake, incluindo uma mudança de direção, ao invés de” revisão “da política do país , sua política de energia nuclear e gestão das medidas de energia”, disse Arai.

O grupo, autodenominado Japan Energy Shift, pretende fazer com que o Japão produza sua eletricidade através de fontes naturais de energia, como energia solar e eólica produzindo o afastamento da sua dependência da energia gerada pela energia nuclear, petróleo, carvão e gás natural. O grupo planeja discutir uma mudança no estilo de vida dos japoneses e todos os riscos envolvidos na geração de energia nuclear e fóssil.

O grupo deverá fazer uma proposta ao Gabinete para mudar as principais fontes de energia do Japão para uma matriz solar e eólica.

Mas a decisão do Partido Democrata do Japão, que empurra as exportações de tecnologia nuclear como parte da estratégia do país para o crescimento económico, está relutante em seguir uma mudança política importante.

“Nós devemos acalmar e ter uma discussão de sangue-frio”, disse o secretário-geral do PDJ Katsuya Okada, que não é membro de Japan Energy Shift.

Para ambas vertentes políticas, o fato de buscar o afastamento da geração de energia nuclear fatalmente ocasionará um telefonema de um alto funcionário do Rengo (Confederação Sindical do Japão). Parece difícil fazer uma mudança drástica nas políticas de energia, porque muitos dos políticos e partidos têm sido apoiados por empresas e sindicatos de trabalhadores na indústria de energia nuclear nas eleições e com doações políticas consideráveis.

Mas Kojima disse que os políticos precisam evoluir e passar a uma nova etapa.

“Os políticos devem enviar uma mensagem que as pessoas possam ter uma vida confortável sem depender de geração de energia nuclear”, disse ele.

Adaptado por Studio Equinócio
Leia a integra: http://www.asahi.com/english/TKY201104260123.html

Energia solar na Índia terá o mesmo preço da convencional em 2019-2020

A consultoria KPMG afirmou que uma política agressiva pode fazer com que o preço da energia solar caia entre 5% a 7% por ano na próxima década, garantindo a paridade com a rede em breve.

Os planos da Índia é produzir 20 gigawatts de energia solar até 2022, apesar de obstáculos como custos de produção, falta de mão de obra especializada e conhecimento ainda existam.

“O ritmo no qual a diferença entre as tarifas solares e as convencionais diminui vai determinar o ritmo pelo qual a energia solar irá decolar”, afirma o relatório.

“Enquanto nós esperamos a paridade para os consumidores domésticos e agrícolas em 2019-2020, a adoção da energia solar deverá acontecer ainda antes”.

Em certos estados como o Rajastão e Gujarat no oeste e Tamil Nadu no sul a paridade deve se dar mais rapidamente por causa das políticas favoráveis e das melhores condições climáticas para a produção solar.
Além disso, a energia convencional é mais cara nesses estados, pois eles são localizados longe das reservas de carvão.
O carvão, abundante na Índia, fornece eletricidade ao custo de 2 rúpias, enquanto o quilowatt-hora pela solar fica na faixa das 11 ou 12 rúpias.

De acordo com a Missão Solar Indiana, iniciativa criada em 2009, a energia solar vai gerar o equivalente a 13% da eletricidade do país até 2022, ajudando a terceira maior economia da Ásia a diminuir sua dependência do carvão.
Já o relatório do KPMG afirma que a solar deve representar 7% da eletricidade da Índia, substituindo 16,900MW até 2022. Isso diminuiria em 30% a necessidade de importação de carvão do país.

“Além disso, a energia solar pode evitar as emissões de 95 milhões de toneladas de CO2 equivalente por ano até 2022”, o que significa um corte de 2,6% no total de emissões previstas para a Índia naquele ano.

Em 2009, a Índia adotou o objetivo de diminuir o crescimento de suas emissões, dizendo que iria reduzir sua intensidade de carbono – a quantidade de dióxido de carbono emitido por unidade do PIB – entre 20% a 25% até 2020, com relação aos níveis de 2005.

A Índia é o terceiro maior emissor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos e China, e seu crescimento acelerado está levando a um aumento nas emissões na geração da energia e de setores como transporte e indústria.

Sua emissão per capita está em 1,8 toneladas, cerca de um terço da chinesa e um décimo da norte-americana.

Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br

Revista ECO-HOME dá destaque à questão da água

A agenda de prioridades ambientais nos vem sendo apresentada de forma acelerada e torna-se difícil neste contexto das edificações verdes, a condução adequada do fluxo de temas críticos nos prazos que necessitamos para cumprir com a necessária questão da sustentabilidade.

Nesta edição da revista Eco-Home o tema água está no topo da lista. É importante lembrarmos que a eficiência do uso da água se tornou um dos principais elementos identificados na construção do ambiente e toda e qualquer matéria que venha a iluminar o papel crucial que a sociedade terá de desempenhar para ajudar a evitar uma crise da água em nosso planeta é benvinda.

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Secagem de milho com energia solar é implantada em Santa Catarina

A utilização de energia solar para secar o milho está gerando lucro extra para produtores no meio oeste catarinense. Na linha Pato Roxo, em Joaçaba, nove agricultores apostam na técnica que garante 2 reiais a mais na hora de vender cada saca de milho.

Atualmente, o produtor recebe, em torno de 24 reais pela saca de 60 quilos produzida pelo modelo tradicional, enquanto a que passou pela secagem com energia limpa rende até R$ 26,00.

O procedimento é mais lento do que o convencional. Ele necessita de seis dias para finalizar o processo. Na secagem a lenha, o processo demora seis horas. Só que a rapidez custa caro e agride o meio ambiente. São necessários em torno de R$ 200,00 de investimento em lenha para secar 700 sacas de milho. Agora, com a ajuda da natureza, os produtos economizam esse dinheiro.

A secagem através da energia solar tem a vantagem de não deixar odores no milho, que também é usado na merenda escolar. É como se o milho tivesse recém saído da lavoura.

O agricultor Luiz Boldrini foi um dos primeiros produtores de Joaçaba a apostar na inovação. Para obter o silo de armazenagem, que tem 10 placas para a absorção de energia solar, um gerador e um motorzinho elétrico, investiu 50mil reais.
A idéia rendeu economia e conforto. O trabalho que antes era braçal, porque demandava fogo e constantes mexidas no milho, é feita apenas pela força do sol. Segundo os produtores, a secagem natural é cinco vezes mais barata do que a convencional.

Antes, era necessário acompanhar todo o processo e o milho ficava com gosto de fumaça. Agora, colocamos o milho a secar e saímos a passear, afirma Luiz.

Os silos, desenvolvidos no Rio Grande do Sul, funcionam também em dias nublados. Para alimentar o motor o produtor gasta, num ano, R$ 0,50 por saca. A cada seis dias, é possível secar 48 toneladas de grão.

O produtor Antônio Darold também aposta no milho seco pelo sol para alimentar o gado leiteiro. O milho é seco naturalmente. Os animais se alimentam com qualidade e dão maior retorno financeiro, ressaltando que a sua produção passou de 10 mil para 12 mil litros de leite por mês.

A safra de milho deste ano está sendo considerada uma das melhores em termos de produtividade. Dados de um levantamento feito pela Conab apontam que a média de produção do Estado deve ficar em 6,4 toneladas por hectare. É mais um belo exemplo ecologicamente sustentável a ser seguido. Parabéns.

Fonte: http://www.jvanguarda.com.br