META BRASILEIRA DE CLIMA É " AMBIÇÃO ZERO"

A meta brasileira é de “ambição zero”

A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem em NY a meta brasileira de redução das emissões de gases estufa, de 37% até 2025 e de 43% até 2030, tendo por base o nível de emissões de 2005. Como os níveis de emissão atuais estão em torno de 40% abaixo do que estavam em 2005, graças à redução do desmatamento na Amazônia entre 2006 e 2012, o Brasil está se comprometendo apenas com reduções residuais nos próximos 15 anos.

Há quem diga que a meta é ambiciosa, pois sinaliza um compromisso de redução absoluta das emissões brasileiras, um avanço em relação a compromissos anteriores de redução relativa, sobretudo em um contexto pós 2012, marcado por vários fatores que pressionam pelo aumento das emissões. Também se diz que a meta é pouco ambiciosa, mas compatível com o baixo grau de ambição apresentado até agora por vários países que também se posicionam para a Conferência de Paris, em dezembro próximo, da qual se espera que resultem avanços concretos rumo à redução das emissões globais.

Concretamente, o Brasil está se comprometendo a emitir, em 2025, até 1,30 Gt de CO2 equivalente e, em 2030, até 1,16 Gt. Como em 2012, ano com a mais baixa taxa de desmatamento, estávamos emitindo 1,203 Gt, estamos nos propondo a estabilizar as nossas emissões, nos próximos anos, só um pouco abaixo do nível em que já estivemos em 2012 e do qual começamos a nos afastar a partir de 2013.

Em outras palavras, estamos dizendo que a nossa contribuição para a redução das emissões globais já houve, quando as taxas pornográficas de desmatamento na Amazônia foram derrubadas, e que, nos próximos quinze anos, nada mais poderemos fazer além de nos equilibrarmos no melhor ponto em que já estivemos. Porém, essa meta de “ambição zero” tem, ainda, outros problemas congênitos

Para alcançá-la, se supõe um aumento para 45% da participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira, incluindo aí a geração decorrente de opções indesejáveis como as grandes barragens que destroem os rios amazônicos e as usinas nucleares com os seus riscos inerentes. Supõe-se, ainda, que a meta de “ambição zero” dependerá também da compensação das emissões oriundas do desmatamento através do reflorestamento, e se assume que mesmo o desmatamento ilegal demandará mais 15 anos para ser eliminado. Assim, além da insignificância quantitativa, a meta brasileira carece de qualidade tanto no que se refere à política energética quanto à política florestal.

Não havia, mesmo, muito o que esperar da posição brasileira para a Conferência de Paris. A situação do país, que era de ativo protagonismo nos idos da frustrada Conferência de Copenhague, em 2009, é agora marcada objetivamente pela reversão de tendência para o aumento das emissões e por uma crise política e econômica que reduz dramaticamente a capacidade do governo de planejar ou de protagonizar o que quer que seja.

Assim, o momento para uma melhor contribuição brasileira no enfrentamento da mudança climática não será o da Conferência de Paris, mas o dos anos subsequentes e na medida em que o país começar a superar essa crise. Dependerá da superação do atual modelo de geração centralizado, dominado por cartéis de empreiteiras, obras superfaturadas e grandes impactos socioambientais, além da degeneração política que atualmente se assiste, por um movimento de conexão do conjunto da sociedade como força produtora de energia. Dependerá, também, de que o combate ao desmatamento supere o burocratismo conformista atual e envolva todos os atores econômicos que estarão sujeitos, a partir da Conferência de Paris, a pagar um preço ainda mais elevado para a economia do país.

Fonte:http://www.socioambiental.org/

PLANTA DE ENERGIA SOLAR SUBSTITUI DIESEL EM MINA DE BAUXITA

Planta de energia solar substitui diesel em mina de bauxita da Rio Tinto na Austrália.


A primeira planta de energia solar, que vai substituir o uso de diesel, da Austrália iniciou as operações comerciais na mina de bauxita Weipa, da Rio Tinto, segundo informou a mineradora na última terça-feira (29). A planta foi construída pela First Solar, em parceria com a Agência Australiana de Energias Renováveis (Arena, na sigla em inglês).

A planta de energia solar de Weipa vai fornecer energia para a mina de bauxita, para as instalações de processamento e também para o distrito de Western Cape York Penisula, em Queensland, na Austrália. A previsão da First Solar, segundo dados de um comunicado da empresa de maio do ano passado, era que o empreendimento custasse US$ 10,5 milhões.
“Esse acordo de compra de energia é uma oportunidade para testar a introdução de uma fonte de energia alternativa, como a planta solar, em uma rede elétrica remota como essa aqui de Weipa. No pico da produção, a planta de energia solar, com capacidade de 1,7 megawatt (MW), tem condições de gerar energia suficiente para atender até 20% da demanda diária de eletricidade do município”, disse Gareth Manderson, gerente-geral da Rio Tinto.

O uso de energia solar na operação de bauxita deve reduzir o uso de diesel nas estações de energia de Weipa em até 600 mil litros por ano, de acordo com o executivo. Isso vai reduzir as emissões de gases do efeito estufa em torno de 1.600 toneladas por ano, o equivalente a retirar 700 carros da rua.

A planta de energia solar deve produzir uma média de 2800 MW/h por ano. A eletricidade é fornecida por meio dos 18 mil módulos fotovoltaicos da First Solar, que foram conectados à rede de pequeno porte da Rio Tinto, conforme um acordo com duração de 15 anos firmado entre a empresa e a Rio Tinto.

A tecnologia FuelSmart, da First Solar, combina a geração de energia dos painéis fotovoltaicos com um gerador a base de combustível fóssil, proporcionando redução de custos com combustível e garantindo a segurança do sistema.
“Já é amplamente conhecido que a eletricidade solar é tipicamente mais barata do que a eletricidade gerada com diesel, especialmente em locais remotos. A representatividade da planta de energia solar de Weipa é que ela fornece a oportunidade de demonstrar que projetos híbridos a base de painéis fotovoltaicos e diesel também podem ser confiáveis”, disse Jack Curtis, gerente regional para Ásia Pacífico da First Solar.

O CEO da agência australiana Arena, Ivor Frischknecht, parabenizou a First Solar e a Rio Tinto pela primeira planta do tipo visando substituir diesel na Austrália e disse que o empreendimento tem potencial para apoiar a confiança da indústria de mineração em energias renováveis.

“Essa é a primeira vez que uma operação de mineração australiana remota está sendo abastecida por painéis fotovoltaicos de energia solar em tal escala. O sucesso dessa primeira fase está posicionado para criar um precedente para a indústria, demonstrando que painéis fotovoltaicos solares são uma opção viável para fornecer energia em locais sem redes elétricas, como sites de mineração”, afirmou Frischknecht.

A Arena forneceu um aporte inicial de US$ 3,5 milhões para o projeto e deve disponibilizar para a segunda fase da planta de energia solar um valor de até US$ 7,8 milhões. A segunda etapa prevê a expansão da capacidade da planta para 6,7 MW, o que permitiria uma economia de até 2,3 milhões de litros de diesel por ano e diminuiria a emissão de gases do efeito estufa em 6.100 toneladas por ano.
Fonte:http://www.noticiasdemineracao.com/

VOCÊ SABIA QUE 2 MILHÕES CÉLULAS SOLARES GERAM ENERGIA NA ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL?

Como levar energia elétrica a 220 ​​milhas acima da Terra? Nenhum cabo de energia está disponível para esse trabalho, de modo a melhor fonte de energia para naves espaciais é a luz solar.

Os painéis solares instalados na estação espacial produzem mais energia do que a estação precisa de uma só vez e cerca de 60 por cento da eletricidade que os painéis solares geram é usada para carregar as baterias da estação pois em certos momentos alguns ou todos os painéis solares estarão na sombra da Terra ou a sombra é causada por uma parte da própria estação. Isso significa que essas matrizes não estão coletando luz solar e a demanda de eletricidade nestes períodos é suprida pelas baterias.

ACADEMIA SOLAR ESTEVE NA SOLAR POWER INTERNATIONAL E OUVIU DE PERTO O DISCURSO DO VICE PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS.

Qualquer um que serve de obstáculo no caminho do crescimento mercado de energia solar vai ficar de pé no lado errado da história, disse o vice-presidente Joe Biden em um discurso inflamado na quarta-feira Power International Solar.”Queremos dar a todos os americanos uma escolha, uma escolha de energia sobre o que eles querem usar, não importa quem são ou onde eles vivem”, disse Biden. “Este não é um mandato do governo; é o funcionamento do mercado. ”

Biden propôs cortar os US $ 5 bilhões em subsídios para a indústria de combustíveis fósseis e redirecioná-los para estender créditos fiscais de energia renováveis, o que, segundo ele, quadruplicariam a energia solar até 2022.

“A idéia de que nós não pensamos que as energias renováveis são cruciais para o futuro deste país e não vamos fazer de tudo para crescer neste setor é absolutamente absurdo”, disse Biden. “Nossos filhos e netos irão olhar para trás neste período e este debate e admiração, ‘O que eles estavam pensando?’ Eu não estou brincando. […] Os riscos são demasiado elevados para a política míope e decisões políticas de curto prazo. ”

Solar Power International – Keynote

Did you catch Vice President Joe Biden at #SPIcon? We want to echo the sentiment expressed here and say thank you to all the amazing men and women working across the solar industry. Keep up the great work!#GoSolar #SolarisNow

Posted by Solar Power International on Quarta, 23 de setembro de 2015

Curso de Energia Solar em Feira de Santana de 19 a 23 de Outubro

Os telhados das casas da Bahia têm um potencial estimado para gerar 3,3 vezes mais energia elétrica com painéis solares do que todas as residências do estado consomem. Uma residência, uma empresa ou um prédio público pode implantar painéis solares no seu telhado, o que pode reduzir mais de 80% das contas de energia elétrica.

Com 12 projetos vencedores durante o último leilão de energia solar fotovoltaica, que aconteceu em Agosto de 2015, a Bahia confirma liderança na produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis.

Um novo negócio e uma nova forma de produzir e pensar energia vai dominar o cenário próximo das cidades e edificações – é a hora e vez da energia solar no Brasil e no mundo. Com a expectativa de que mais de 1 milhão de telhados se convertam em produtores de energia limpa no Brasil nos próximos 10 anos, a Academia Solar traz para Feira de Santana, entre os dias 19 e 23 de Outubro, um Curso de Energia Solar, para fomentar e preparar os conceitos dos profissionais e empresários deste novo mercado.

Desde a sua criação em 2.000, a Academia Solar tem experimentado grandes mudanças e desafios, bem como o mercado de energia solar no Brasil e no mundo. O que era apenas um nicho de mercado, há alguns anos, agora está se tornando um fornecedor dominante de eletricidade e calor, mudando a maneira como o mundo é alimentado energeticamente. Estamos falando do imenso potencial do Sol.

As futuras usinas solares que ganharam o leilão na Bahia devem ser instaladas prioritariamente na região do semiárido, em cidades como Bom Jesus da Lapa, Sobradinho, Tabocas do Brejo Velho, Irecê, Brejolândia, Oliveira dos Brejinhos, com potencial para atender uma população de aproximadamente 12 milhões de pessoas


Data do Curso: 19 a 23/10/2015
Local: Museu Parque do Saber – Rua Tupinambás, nº 275. Bairro do São João
Horário: Turma 1: 8 as 12h
Inscrições: Profissionais: R$ 650,00 / Estudantes: R$ 500,00
As inscrições podem ser realizadas no seguinte site: https://studioequinocio.com.br/academia-solar/cursos-de-capacitacao/
Mais informações: (31) Fone(BH): +55 31 83089623
Email: academiasolar@studioequinocio.com.br

VIVA OS PARQUES E HORTAS SOLARES COMUNITÁRIAS.

Uma poderosa possibilidade: usinas solares comunitárias. O mercado americano dá indícios que esta será uma das formas mais promissoras para que todo cidadão possa investir e produzir sua própria energia de forma coletiva.

Parques solares comunitários, que analisam a energia limpa para um grupo de acionistas, têm emergido como o segundo maior mercado de energia solar nos Estados Unidos.

Nos próximos dois anos, os parques solares no país estão preparados para ver seu mercado aumentar sete vezes em tamanho. E em 2020, a expectativa é que ele aumente por ano meio bilhão de watts, de acordo com novo relatório da GTM Research.

Um dos benefícios de um parque solar comunitário é que ele oferece aos consumidores, mesmo aqueles que não são donos de uma casa (caso de inquilinos) a habilidade de usar energia verde e gerar economias.

Da mesma forma que hortas comunitárias, parques solares compartilham a energia fotovoltaica entre um grupo que deseja comprar uma parte da energia total produzida e receber os benefícios de redução de custos na sua conta de energia elétrica.

De acordo com a Solar Energy Industry Association (SEIA), há pelo menos 52 parques comunitários do tipo nos Estados Unidos. E, no mínimo, 10 estados estão encorajando seu crescimento por meio de políticas e programas de incentivo.

A mesma pesquisa aponta que 55 bilhões de watts (55 gigawatts ou GW) serão instalados globalmente em 2015, um aumento de 36% em relação a 2014. A energia solar deve se tornar responsável por cerca de metade da nova capacidade de energia elétrica para 2020.

“Se 2014 foi um ‘ano de transição’, 2015 será um ano transcendente”, disse o GTM.

Mercado asiático

A China e a região Pacífico-Ásia serão responsáveis por instalar mais da metade de todos os painéis fotovoltaicos globais neste ano, levando o mercado a liderança mundial.

A China emergiu como o maior mercado global para painéis fotovoltaicos, sustentado por um novo e ambicioso programa com metas ‘solares’ em um plano para cinco anos.

De acordo com o relatório, o mercado solar também terá adesão de novos países.

Uma profunda mudança no cenário global é que mercados regionais estão em crescimento – como a América Latina e o Oriente Médio – são esperados para crescer em seus níveis históricos de demanda anual de 1% para 17% nos próximos cinco anos.

Brasil

Em relação a outros mercados, o Brasil ainda dá os primeiros passos quando o assunto é energia solar. Mas o cenário tem mostrado mudanças positivas.

No ano passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contratou novos projetos para geração de energia solar. Mesmo ano que começou a operar comercialmente – até então – a maior usina de energia solar do Brasil, a Usina Fotovoltaica Cidade Azul – localizada em Tubarão, sul de Santa Catarina.

Fonte:http://idgnow.com.br/

A Academia Solar se uniu à coalizão Não Fracking Brasil.

Nossos amigos podem participar também desta importante ação.

O fracking, ou fraturamento, é uma tecnologia desenvolvida para a extração do gás do xisto, através da perfuração profunda do solo para inserir uma tubulação por onde é injetada grande quantidade de água e mais de 600 solventes químicos.

Nos locais onde o fracking foi adotado, já há dezenas de estudos que comprovam a escassez e contaminação da água, infertilidade do solo e poluição do ar, bem com severos danos à Saúde dos moradores, dos funcionários das empresas exploradoras e de toda a biodiversidade no entorno dos poços.

Estamos na era da economia solar e do ” desinvestimento fóssil”. Devemos deixar todo fóssil debaixo da terra agora.

Participe. Clique aqui.http://world.350.org/fracking-brasil/2015/06/26/coalizao-nao-fracking-brasil-participa-de-audiencia-publica-na-camara-federal-na-proxima-quinta-feira-dia-2/

FAMÍLIAS SOLARES VENCERAM NA AUSTRÁLIA APÓS TENTATIVA DE GOLPE DOS MONOPÓLIOS ELÉTRICOS.

Não é de se estranhar que as empresas do setor elétrico comecem em todo mundo a tentar “boicotar” as famílias e negócios que implantam energia solar em seus telhados. Na Austrália, estas empresas sugeriram que os agregados familiares com energia solar no telhado deveriam pagar preços mais elevados nas tarifas do que as famílias não-solares. Mas a propostas fraca não foi aceita pelo regulador nacional de energia.A tentativa dos distribuidores para cobrar taxas dos clientes com energia solar é sim um reflexo do desafio que o setor elétrico do século passado está enfrentando com a mudança de tecnologia (solar e em breve também as baterias) que está fornecendo aos consumidores a oportunidade para uma maior auto-suficiência e independência. Muitos estão agarrando essa oportunidade, como deveriam e os monopólios de longa data começam a ficar neutralizados e buscam subterfúgios para assegurar o status quo.

Esta mudança de tecnologia arrepia os monopólios que viveram sua “farra” de gastos por muito tempo com imensos lucros. Falar que a energia solar onera as famílias que não usam a energia solar é típico e já ouvimos isto aqui no Brasil também e não se assustem se surgirem propostas como esta vindas dos porões do setor elétrico brasileiro. Este é o primeiro passo importante na repressão dos honorários discriminatórios para famílias e empresários que instalaram energia solar nos seus telhados mas ainda há mais para fazer. A “guerra” só está começando.

Leia a matéria na integra: http://reneweconomy.com.au/2015/solar-wars-how-networks-discriminate-against-solar-households-80029