Uma poderosa possibilidade: usinas solares comunitárias. O mercado americano dá indícios que esta será uma das formas mais promissoras para que todo cidadão possa investir e produzir sua própria energia de forma coletiva.

Parques solares comunitários, que analisam a energia limpa para um grupo de acionistas, têm emergido como o segundo maior mercado de energia solar nos Estados Unidos.

Nos próximos dois anos, os parques solares no país estão preparados para ver seu mercado aumentar sete vezes em tamanho. E em 2020, a expectativa é que ele aumente por ano meio bilhão de watts, de acordo com novo relatório da GTM Research.

Um dos benefícios de um parque solar comunitário é que ele oferece aos consumidores, mesmo aqueles que não são donos de uma casa (caso de inquilinos) a habilidade de usar energia verde e gerar economias.

Da mesma forma que hortas comunitárias, parques solares compartilham a energia fotovoltaica entre um grupo que deseja comprar uma parte da energia total produzida e receber os benefícios de redução de custos na sua conta de energia elétrica.

De acordo com a Solar Energy Industry Association (SEIA), há pelo menos 52 parques comunitários do tipo nos Estados Unidos. E, no mínimo, 10 estados estão encorajando seu crescimento por meio de políticas e programas de incentivo.

A mesma pesquisa aponta que 55 bilhões de watts (55 gigawatts ou GW) serão instalados globalmente em 2015, um aumento de 36% em relação a 2014. A energia solar deve se tornar responsável por cerca de metade da nova capacidade de energia elétrica para 2020.

“Se 2014 foi um ‘ano de transição’, 2015 será um ano transcendente”, disse o GTM.

Mercado asiático

A China e a região Pacífico-Ásia serão responsáveis por instalar mais da metade de todos os painéis fotovoltaicos globais neste ano, levando o mercado a liderança mundial.

A China emergiu como o maior mercado global para painéis fotovoltaicos, sustentado por um novo e ambicioso programa com metas ‘solares’ em um plano para cinco anos.

De acordo com o relatório, o mercado solar também terá adesão de novos países.

Uma profunda mudança no cenário global é que mercados regionais estão em crescimento – como a América Latina e o Oriente Médio – são esperados para crescer em seus níveis históricos de demanda anual de 1% para 17% nos próximos cinco anos.

Brasil

Em relação a outros mercados, o Brasil ainda dá os primeiros passos quando o assunto é energia solar. Mas o cenário tem mostrado mudanças positivas.

No ano passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contratou novos projetos para geração de energia solar. Mesmo ano que começou a operar comercialmente – até então – a maior usina de energia solar do Brasil, a Usina Fotovoltaica Cidade Azul – localizada em Tubarão, sul de Santa Catarina.

Fonte:http://idgnow.com.br/

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