ITÁLIA É SEGUNDO MAIOR PRODUTOR DE ENERGIA SOLAR DA EUROPA

ROMA, 26 SET (ANSA) – Segundo relatório da Joint Research Centre da Comissão Europeia, a Itália é o segundo país do continente na geração de energia solar por ano, em 2011 o país gerou cerca de 12,8 Gigawatts no total, ficando atrás apenas da Alemanha.

A Itália foi o quarto país que mais investiu para geração desse tipo de energia, no último ano foram 21 bilhões de euros, atrás apenas de Estados Unidos, China e Alemanha.

O relatório mostra que em 2011 foram instalados 46,1 Gigawatts de energia solar no velho continente. Em dois dias de sol, a Alemanha conseguiu produzir metade da energia que precisa por meios solares, já a Grã-Bretanha chegou a apenas 1 %.

Se os 1,4 trilhão de dólares que foram gastos em energia fóssil entre 2007 e 2010, tivessem sido destinado à energia solar, haveria mais de 340 Gigawatts, informa o estudo. (ANSA)

Fonte:http://www.ansa.it

Tesla usa energia solar para abastecer carros elétricos

SAN FRANCISCO, 25 Set 2012 (AFP) -A montadora de automóveis americana Tesla, especializada em carros elétricos, divulgou nesta terça-feira a primeira parte do que anunciou ser uma grande rede de postos de abastecimento que fornecerá recargas gratuitas para seus veículos graças à energia solar. A companhia anunciou a criação de seis postos denominados Supercharger na Califórnia (oeste), onde fica a sua sede, e revelou planos de abrir outros, localizados “nos corredores de tráfego intenso” de todo o território continental dos Estados Unidos.

A Tesla indicou que iniciará a instalação dos postos Supercharger na Europa e na Ásia no segundo semestre do ano que vem. A empresa se comprometeu a ter mais de 100 postos do tipo em operação até 2015. “A rede Supercharger da Tesla é um elemento de mudança para os veículos elétricos, oferecendo viagens de longa distância com um nível de conforto equivalente ao de carros movidos a gasolina em termos práticos”, disse o diretor-executivo da Tesla, Elon Musk. “Estamos dando ao (automóvel) Model S a capacidade de circular em quase qualquer lugar gratuitamente com luz solar pura”, acrescentou a fabricante. A eletricidade usada nos postos Supercharger é gerada pelos sistemas solares desenhados para obter mais energia da que será utilizada pelos automóveis, informou a companhia. O excesso de energia será desviado para as redes elétricas para uso geral. “Isto responde ao mal entendido comum de que carregar um carro elétrico simplesmente aumenta as emissões de carbono das centrais elétricas”, explicou a Tesla em um comunicado. “Ao incluir um pequeno sistema de energia solar em casa, os proprietários de carros elétricos podem inclusive levar este mesmo princípio ao terreno da circulação em sua cidade”, continuou. Os postos Supercharger levarão cerca de meia hora para repor a eletricidade gasta por dirigir três horas a 100 km por hora, segundo a empresa. A Tesla começou em junho a disponibilizar seu automóvel Model S, promovido como “o primeiro sedã premium elétrico do mundo”. A empresa, criada por Musk, co-fundador do PayPal e da SpaceX, em 2003, tem uma fábrica em Fremont, no norte da Califórnia. A Tesla vende um modelo esportivo a mais de 100.000 dólares e lançou o Model S ao preço inicial de 49.900 dólares.

Fonte:http://diversao.terra.com.br

Exigências para licitações solares são desproporcionais, reclama Abinee

Para entidade, indústria nacional acaba corta de processos; setor também diz que só microgeração não impulsionará a fontePor Fabíola Binas, de São Paulo (SP)

A implantação da tecnologia solar fotovoltaica no País deve ganhar mais visibilidade com o uso da fonte para geração de energia em estádios que vão sediar partidas da Copa do Mundo de futebol de 2014. Apesar do entusiasmo em torno dos “estádios solares”, entraves na licitação desses empreendimentos estão se tornando uma dor de cabeça para os investidores brasileiros.

“O nível de exigência para licitações de 1MW são desproporcionais, o que não tem dado condições de as empresas nacionais participarem”, reclamou o diretor do grupo setorial de energia fotovoltaica da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Leônidas Andrade.

Ele acredita que, dos 12 estádios que poderiam se tornar usinas fotovoltaicas, apenas quatro ou cinco devem sair do papel. “Isso já seria uma vitória”, disse, após participar da Solar Energy Conference, evento organizado pela Solarplaza, em São Paulo.

Atualmente, dois projetos em estádios estão em andamento: um no Maracanã, no Rio de Janeiro, e outro no Mineirão, em Minas Gerais. O projeto do Rio já definiu as empresas que vão construir a usina sobre arena, enquanto em Minas o resultado da licitação deve sair até sexta-feira (21/9). Neste último, a licitação chegou a ser adiada e, dos 12 concorrentes interessados em tocar o empreendimento, só quatro foram habilitados.

“São processos enormes, com exigências documentais extensas, o que desencadeia altíssimos custos para as empresas se habilitarem”, explicou Andrade.

Futuro
O executivo contou ainda que, no segundo semestre deste ano, a Abinee trabalhará com afinco para disseminar em várias esferas do governo, um estudo sobre o desenvolvimento da fonte solar e da indústria nacional fotovoltaica no Brasil. “Só a microgeração não é suficiente para impulsionar o setor por aqui. São necessários projetos maiores e mais incentivos para atrair e desenvolver a indústria”, concluiu.

Redes de lojas são maioria entre as empresas que usam energia solar

Os corredores de uma típica farmácia Walgreens estão repletos de produtos que promovem os seus atributos sustentáveis, sejam eles toalhas de papel reciclado ou pincéis de maquiagem feitos de grama de crescimento rápido.

Porém, cada vez mais, no telhado dessas farmácias, uma iniciativa sustentável menos visível está em curso, sob a forma de painéis solares que fornecem energia para as lojas.

A Walgreens, que instalou 134 sistemas solares em todo o país e tem planos para muitos outros, diz que seu programa de energia solar provém da ligação da marca com uma vida saudável e do desejo de economizar com os gastos com energia.

Mas ela também está sendo acompanhada por muitos outros grandes varejistas. As grandes redes de lojas, mais do que qualquer outro tipo de empresa, têm recorrido à instalação de placas de captação de energia solar para ajudar a atender suas necessidades energéticas, de acordo com um relatório da Associação de Indústrias de Energia Solar e da Iniciativa Vote Solar, um grupo de defesa.

“Cinco ou seis anos atrás, provavelmente estaríamos lendo a respeito de uma promessa em um relatório anual sobre o que eles estão fazendo pelo meio ambiente”, disse Rhone Resch, presidente-executivo da associação, um grupo que representa o setor. “Agora, o que estamos testemunhando é um investimento inteligente que eles estão fazendo para seus acionistas, e essa é uma prática comercial padrão.”

Adotadas inicialmente por nomes como Wal-Mart, Costco e Kohl’s, as instalações comerciais de energia solar aumentaram exponencialmente nos últimos meses. Mais de 3.600 sistemas não residenciais foram ativados no primeiro semestre de 2012, elevando o número de sistemas solares individuais elétricos para 24 mil, segundo o relatório.

Motivados pela identidade da marca ou por preocupações com custos, quase metade dos principais 20 clientes comerciais da energia solar são grandes varejistas, como a Bed Bath & Beyond e a Staples.

A Ikea, uma das redes que estão entre esses 20 clientes principais, planeja instalar painéis solares em quase todas as suas lojas de móveis e centros de distribuição até o final do ano, disse Joseph Roth, um porta-voz.

Alguns varejistas, como Wal-Mart e Kohl’s, têm avaliado rotineiramente o potencial solar de seus edifícios mais antigos e mais novos.

Nas farmácias Walgreens, a energia solar está se tornando tão comum que a rede mudou seu modelo arquitetônico padrão para acomodar mais facilmente o equipamento.

“Nós literalmente pretendemos investir em energia solar em todos os estados” se fizer sentido economicamente, disse Menno Entra, diretor de energia e sustentabilidade da rede.

Os varejistas também estão buscando outras formas de energia renovável.

A Kohl’s, uma rede de lojas de departamento, terá 150 filiais alimentadas por energia solar até o final deste ano, disse a empresa. Mas ela também está testando a energia eólica e planeja ampliar o número de estações de carregamento de veículos elétricos em suas lojas.

A Ikea incluiu um sistema de energia geotérmica em uma nova loja, em Centennial, Colorado.

O Wal-Mart, que tem 150 instalações solares e planeja chegar a mil em 2020, também está fazendo experiências com a energia eólica. A rede colocou pequenas turbinas eólicas no alto dos postes de iluminação de alguns dos estacionamentos de suas lojas, e instalou uma turbina gigante de um megawatt em um centro de distribuição em Red Bluff, Califórnia.

A rede, que tem a ambiciosa meta de derivar toda a sua energia de fontes renováveis no futuro, também está captando energia de células de combustível em alguns locais, disse Kim Saylors-Laster, vice-presidente de energia da empresa.

Os executivos dizem que os sistemas de captação de energia solar, em parte, são atraentes porque as lojas de departamento de grande porte têm bastante espaço onde colocar as matrizes no telhado, ajudando a dar conta da sua grande demanda de eletricidade para iluminação, aquecimento, arrefecimento e, em alguns casos, refrigeração.

Muitas das redes começaram com algumas instalações cerca de cinco anos atrás, mas só investiram na tecnologia em definitivo nos últimos anos, com a queda expressiva do preço do equipamento. O preço médio de um sistema fotovoltaico comercial completo, por exemplo, teve uma queda de quase 14 por cento entre o segundo trimestre de 2011 e o segundo trimestre de 2012, disse o relatório.

Além disso, novas formas de financiamento – nas quais empresas terceirizadas oferecem a instalação de sistemas fotovoltaicos com um pagamento adiantado de baixo valor (ou até de graça) e recebem pagamentos fixos pela eletricidade gerada dentro de um determinado prazo acordado pelas partes – tornaram a energia solar ainda mais atraente.

Embora as economias com os gastos desses arranjos não sejam tão grandes para as redes de lojas quanto para os clientes residenciais, os acordos protegem as empresas das flutuações dos custos com a eletricidade, disse Lyndon Rive, executivo-chefe da SolarCity, que fornece produtos e serviços ligados à energia solar, e tem o Wal-Mart entre seus clientes comerciais,

“O custo das energias renováveis não tem oscilações como o do combustível”, disse Rive. “As taxas são limitadas, o que garante um grande percentual das necessidades de energia de uma empresa.”

Por fim, disse Resch, o crescimento da energia solar nas redes de varejo reflete uma mudança de mentalidade.

“Para a maioria dessas empresas, o telhado é um passivo, é algo em cujo conserto eles precisam investir a cada 10 ou 15 anos”, disse ele. “Essas empresas estão transformando o telhado em um ativo. Essa é uma maneira completamente diferente de pensar sobre as suas instalações.”

Fonte:The New York Times News Service

MP das concessões pode adiar planos da energia solar fotovoltaica no País

A regulamentação da microgeração de energia tornou a geração fotovoltaica mais próxima da realidade no Brasil, ao permitir que consumidores instalem placas solares e ganhem descontos nas contas na mesma proporção da energia por elas produzida. No entanto, para alguns especialistas, a Medida Provisória 579 – que promete baratear a energia elétrica em 16% para o cliente residencial e até 28% para o industrial – pode fazer com que alguns projetos do tipo sejam adiados.

Isso porque, no cenário atual, a geração fotovoltaica só seria competitiva economicamente no Brasil em algumas áreas de concessão, nas quais valor final do MWh ultrapassa os R$400. Um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontava que as regiões atendidas por Cemig, Cemar, Energisa MG, Cepisa e Ampla, por exemplo, já teriam essas condições. Mas essas tarifas devem cair a partir de 2013.

“É bom lembrar que a redução da tarifa, que é tão bem vinda para tantos consumidores, vai criar dificuldades para micro e minigeração entrarem agora para competir. Como vai cair a tarifa, a energia solar vai ser menos competitiva do que já era”, opina Ildo Luis Sauer, diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP).

O subsecretário de Energia Renovável de São Paulo, Marco Antonio Mroz, tem opinião semelhante. “Acho complicado. Quem estava planejando um projeto solar vai continuar com a ideia, agora com a energia 20% mais barata?”, indaga. Para ele, neste contexto, tanto a “solar quanto a eólica saem de cena”.

Por outro lado, o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Abens), Samuel Luna Abreu, é otimista e aponta que a expectativa atual da energia solar é muito boa. “O interesse pela fonte saiu da academia e conseguiu se espalhar pela sociedade. Nesse primeiro momento, vamos partir daquela escala pequena, puramente laboratorial, para quando se ter uma massa critica poder expandir num nível bem maior.”

Para a Solarplaza, empresa holandesa especializada em conferências e missões internacionais no setor solar, a publicação da MP não impedirá que a geração fotovoltaica seja competitiva com a tarifa paga pelo consumidor. “As medidas do governo atenuam o custo crescente da energia de fonte tradicional no Brasil. No entanto, mesmo com a redução, a fotovoltaica ainda será economicamente atrativa em vários Estados do Nordeste e para médios e pequenos consumidores de outras regiões”, aposta Edwin Koot, CEo da companhia.

Para Abreu, da Abens, o alerta mais imediato é em relação à mão de obra. “É uma preocupação muito grande da associação. Já levantamos esse problema. A velocidade com que vai crescer a mão de obra de agora não tem condições de atender ao mercado. Teremos que fazer um investimento muito grande em formação de pessoal nos próximos anos. Mas num primeiro momento essa carência já existe.”

Lobões e lobinhos
Uma das grandes expectativas do mercado solar fotovoltaico é a realização de um leilão especifico para a fonte. Mas, Na opinião de Ildo Sauer, do IEE-USP, tal realização seria difícil. “Um leilão solar é um equivoco brutal. Não é esse caminho para a fonte entrar na matriz. Porque a solar só se torna competitiva quando embebida na rede, junto ao consumidor final na baixa tensão”, diz.

Para ele, vai demorar muito tempo para a fonte se tornar competitiva na geração. “O que eles (os empresários) querem é fazer lobby para impor isso. Como foi feito aqueles leilões especiais para biomassa, nuclear, etc. Eu tenho dito que área de energia tem sido comanda por lobby – muitas vezes acolhida e intermediada pelo lobinho, e levado a cabo pelo lobão”, brinca Sauer.

Por outro lado, Kootz, da Solarplaza, lembra que incentivos foram utilizados “na totalidade dos países com geração significativa desse tipo de fonte” e diz que esses mecanismos “são importantes para o estabelecimento da indústria, criando-se um volume mínimo” de demanda. “O Brasil ainda tem a vantagem adicional de a energia solar já ser mais atrativa em algumas regiões, mas é fundamental que haja um incentivo mais amplo”, reforça.

Fonte: http://www.jornaldaenergia.com.br

Lisboetas podem conhecer qual o potencial energético solar das suas casas num portal lançado hoje

A agência municipal de energia de Lisboa, a Lisboa E-Nova, lança hoje a Carta Potencial Solar da Capital, uma ferramenta online que permite saber qual o potencial de instalação de sistemas solares nas coberturas das residências.

“Lisboa é a capital europeia com mais horas de sol por ano. Este é um recurso imenso que temos à nossa disposição. Tentámos perceber como é que conseguimos promover estas tecnologias e diminuir a dependência energética do exterior”, disse à agência Lusa a coordenadora da Carta Potencial Solar de Lisboa, Joana Fernandes.

A carta, que é apresentada hoje à tarde, pode ser consultada no website da Lisboa E-Nova (www.lisboaenova.org) apresenta o “potencial de instalação de sistemas solares” nas residências lisboetas, de acordo com “a orientação e inclinação das coberturas, obstáculos e sombreamentos na envolvente”.

Além disso, a informação disponibilizada para cada cobertura é ainda complementada com a “estimativa da produtividade associada a coletores solares térmicos e sistemas solares fotovoltaicos instalados”.

Segundo explicou Joana Fernandes, através da análise do potencial de todos os edifícios de Lisboa concluiu-se que “28 por cento de todas as coberturas (residenciais) de Lisboa estão otimamente orientadas para o aproveitamento da energia solar”, ou seja, recebem mais de 1600 quilowatts-hora por metro quadrado por ano de radiação solar, livres de obstáculos e sombreamentos.

Outra das conclusões da carta é que utilizando 4 por cento dessa área “otimamente orientada” seria possível satisfazer 70% das necessidades de águas quentes sanitárias de todas os residentes de Lisboa, adiantou Joana Fernandes.

Segundo uma nota da Lisboa E-Nova, “se a restante área (ótima) fosse aproveitada para a instalação de sistemas solares fotovoltaicos seria possível produzir cerca de 590 Gigawatt por ano, ou seja, 17 por cento do consumo eléctrico do concelho de Lisboa”.

Este aproveitamento energético seria possível nas coberturas “otimamente” orientadas, normalmente viradas a sul, a coordenadora da Carta Potencial Solar de Lisboa acrescentou que as casas orientadas a Oeste (radiação da ordem dos 1400 quilowatts-hora por metro quadrado por ano) poderiam “colmatar cerca de 40 por cento das necessidades elétricas de Lisboa através de tecnologias solares”.

Apesar de estas coberturas não terem uma orientação ótima, apresentam “valores sobejamente superiores aos registados na Europa Central onde estas tecnologias estão amplamente disseminadas”.

Esta ferramenta é a primeira criada a nível nacional e foi desenvolvida pela Municipia Energy no âmbito do projecto Europeu POLIS (Identification and Mobilization of Solar Potentials Via Local Strategies).

Fonte:http://sicnoticias.sapo.pt

Banco alemão quer financiar solar no Brasil

KFW fomenta investimentos públicos em fontes renováveis

Por Fabíola Binas, do Rio de Janeiro (RJ)
O banco de desenvolvimento alemão KFW Bankengruppe, instituição de fomento governamental, pretende expandir a atuação em projetos de energia renovável no Brasil, especialmente no setor de solar, atualmente a especialidade germânica em termos de projetos de geração.

“Não atuamos somente na área de financiamento, mas também na cooperação técnica e transferência de tecnologia”, explicou a gerente de projetos de energia e desenvolvimento do KFW Bankengruppe, Tabea von Frielingde Valencia. Ela contabiliza que, na instituição, já são 990 milhões de euros comprometidos em projetos brasileiros e outros 41 milhões de euros em aplicados em cooperações técnicas.

A gerente alemã, que está destacada para acompanhar o processo de fomento de projetos no Brasil, contou que o banco está envolvido nos estudos de viabilidade das arenas para a Copa de 2014. “Um dos principais projetos é o de colocação energia fotovoltaica no estádio do Mineirão”, comentou, durante um seminário no Energy Summit, no Rio de Janeiro.

Tabea salienta que dentro do escopo de financiamento do KFW cabem projetos entre 50 e 200 milhões de euros, geralmente com contrapartida de 20% e amortização em até 15 anos. “Se vemos que um projeto é interessante, renovável, tecnologicamente enquadrado, com capacidade de endividamento, ele tem boas possibilidades de financiamento”, pontuou.

O KFW tem como critério principal a aposta em projetos de empresas públicas, governos estaduais e federais, tendo sido parceiro em iniciativas de companhias brasileiras como Cemig, Chesf, Light, entre outras. A instituição só pode financiar o setor privado por meio de um processo de enquadramento feito via BNDES.

A representante do fomentador alemão acrescentou que o Brasil tem um potencial excelente para a energia, mas ainda falta experiência. “Por isso, estamos à disposição para contribuir com know how na área”, afirmou. Para se ter uma ideia, o KFW está presente em 60 países, sendo que um terço dos seus fundos são aportados em projetos de renováveis e eficiência energética.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br

BNDES se prepara para energia solar

Apoio ao segmento depende de decisão do governo; banco conversa com alemães sobre o negócioPor Fabíola Binas, do Rio de Janeiro (RJ)

Com a recente aprovação da regulamentação para a microgeração de energia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) está atento ao momento em que terá que começar a financiar projetos fotovoltaicos no País.

“Estamos nos preparando, pois a tendência é de que comece a se ter algo no setor de solar”, comentou a chefe do departamento de Energia Elétrica do banco de fomento, Márcia Souza Leal, após participar do Energy Summit, no Rio de Janeiro.

Sem precisar se o crédito para o setor de energia fotovoltaica pode acontecer a curto ou médio prazo, a executiva contou que o BNDES tem se reunido com empresas do segmento. “Esses encontros já acontecem, mas o momento em que isso vai acontecer depende da estratégia que for alinhada junto ao Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE)”, explicou Márcia, ao ressaltar que a decisão de fomentar o setor não depende só do BNDES.

A executiva ainda acrescentou que a atuação no banco no setor seguirá a mesma trilha do que ocorre com outras fontes renováveis. “Precisamos estruturar uma cadeia de fornecedores, sempre focados na preocupação em estimular a implantação de uma indústria nacional”, disse.

Cooperação com Alemanha
Durante uma apresentação para executivos do setorn a gerente de projetos de energia e desenvolvimento econômico do KFW Bankengruppe, Tabea Von Frieling de Valencia, adiantou que o banco de fomento alemão vem trabalhando em cooperação com o BNDES.

“Temos em preparação um plano de cooperação financeira, junto com o BNDES, voltado a projetos fotovoltaicos conectados conectados à rede”, revelou a executiva, sem dar maiores detalhes.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Conselho das Cidades propõe que habitações do Minha Casa, Minha Vida usem energia solar fotovoltaica

O Conselho das Cidades, órgão ligado ao Ministério das Cidades, publicou no Diário Oficial da União da última segunda-feira (10) uma recomendação para o uso de energia solar fotovoltaica nos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a resolução, a medida pode diminuir os custos com energia pagos pelos moradores.

No texto, o órgão afirma que muitas cidades do país possuem temperatura alta, com elevada incidência solar e alto rendimento fotovoltaico. Assim, a resolução recomenda que os sistemas de energia solar fotovoltaica sejam conectados ao sistema de energia elétrica, alternativa ou complementarmente.

A adoção, segundo o Conselho das Cidades, deve acontecer de forma que não altere os limites dos custos das unidades habitacionais.