Esforço ambiental de Merkel – Se há uma tarefa política que precisa ser centrada nas pessoas, não em interesses de particulares, é a mudança energética.

“A Alemanha decidiu deixar para trás o mix energético com décadas de antiguidade que consistia principalmente em combustíveis fósseis e energia nuclear. A maioria dos alemães apoia essa decisão”, disse Merkel, em discurso ao Parlamento, no dia 29 de janeiro. “Se há uma tarefa política que precisa ser centrada nas pessoas, não em interesses de particulares, é a mudança energética”.

Campanha da chanceler para limitar as mudanças climáticas com fontes renováveis está reduzindo os lucros de empresas fornecedoras da energia

A campanha da chanceler alemã Angela Merkel para limitar as mudanças climáticas com um sistema energético baseado em fontes renováveis está reduzindo os lucros de empresas fornecedoras de 57 por cento da energia que mantém a maior economia da Europa em funcionamento.

A multiplicação da energia solar e eólica por cinco no continente na última década inundou as rede elétricas com energia, desbancando combustíveis fósseis tão rapidamente que a distribuidora RWE AG, dependente de carvão e gás, perdeu dinheiro no ano passado pela primeira vez desde 1949. Os lucros das usinas europeias movidas a carvão caíram 23 por cento no ano passado, a maior queda desde 2010. As margens podem desaparecer nos próximos dois anos, segundo a Kepler Cheuvreux SA, uma corretora com sede em Paris.

A energia solar e a eólica podem responder por cerca de metade da capacidade de geração da Alemanha até 2020, contra 37 por cento em 2013, segundo dados da Bryan, Garnier Co. As perdas ameaçariam o fornecimento de eletricidade, disse Bernhard Guenther, diretor financeiro da RWE, no dia 4 de março.

“A situação é clara: as usinas energéticas que já não podem operar economicamente e que não são necessárias para manter a estabilidade do sistema serão desativadas”, disse o CEO da EON SE, Johannes Teyssen, a repórteres, em Dusseldorf, Alemanha, no dia 12 de março. “Se essa tendência continuar inabalada, muito em breve teremos uma séria escassez de capacidade. E, nesse caso, a segurança absoluta da oferta já não será inquestionável”.

Perdendo dinheiro

A lucratividade das usinas de carvão caiu 11 por cento em fevereiro e estava em 6,02 euros (US$ 8,38) o megawatt-hora hoje. O chamado clean-dark spread, um cálculo baseado nos preços da energia, o combustível e as emissões de CO² para o ano seguinte, atingiu uma baixa de 1,22 euro o megawatt-hora em dezembro de 2010, segundo dados compilados pela Bloomberg desde outubro de 2009.

As margens nas usinas de gás têm sido negativas desde 2012. As perdas aumentaram em 62 por cento no ano passado, para 20,34 euros o megawatt-hora.

A RWE reportou uma perda de 2,76 bilhões de euros em 2012, após se desfazer de 4,8 bilhões de euros em ativos, a maioria usinas de energia, disse a empresa no dia 4 de março. A EON estima que o lucro cairá até 33 por cento neste ano após um mergulho de 46 por cento, para 2,24 bilhões de euros, em 2013, disse a maior empresa de energia da Alemanha no dia 12 de março.

Aumento das energias renováveis

Nove das 10 usinas europeias de carvão e gás estão perdendo dinheiro, escreveu Patrick Hummel, analista da UBS AG em Zurique, no mês passado, em um relatório. Elas enfrentarão perdas no rendimento líquido agregado de quase 2 bilhões de euros até 2016, segundo o banco.

A Alemanha está substituindo combustíveis fósseis e energia nuclear por energias renováveis em seu programa de transformação energética de 550 bilhões de euros, o Energiewende. O país quer que a energia verde responda por 40 por cento a 45 por cento do fornecimento que o país necessita até 2025, e 55 por cento a 60 por cento 10 anos depois.

“A Alemanha decidiu deixar para trás o mix energético com décadas de antiguidade que consistia principalmente em combustíveis fósseis e energia nuclear. A maioria dos alemães apoia essa decisão”, disse Merkel, em discurso ao Parlamento, no dia 29 de janeiro. “Se há uma tarefa política que precisa ser centrada nas pessoas, não em interesses de particulares, é a mudança energética”.

A Alemanha precisa assegurar que as antigas plantas de carvão saiam do mercado enquanto unidades de gás eficientes entram, segundo Oliver Krischer, porta-voz para política energética do Partido Verde alemão. “As velhas usinas de carvão deveriam entrar em sua bastante merecida aposentadoria”, disse Krischer, 44, por telefone, de Dusseldorf. “A maioria delas é bem mais velha que eu”.

Adaptado http://exame.abril.com.br/

Abertas as inscrições do curso de microgeração solar em Beagá

Curso inovador de energia solar prepara profissionais para o promissor mercado de geração destruída em Belo HorizonteA Academia Solar com apoio da Universidade FUMEC oferece entre os dias 31 de Março e 5 de Abril o curso de capacitação de projetistas dos novos e promissores sistemas de microgeração solar.

Belo Horizonte, 13 de Março de 2014- A Academia Solar com apoio da FUMEC oferece o curso de projetos de sistemas de microgeração de energia solar.

O curso visa formar profissionais para atuar e inovar no promissor e exponencial mercado de geração distribuída no Brasil.

Com uma carga horária de 24 horas o programa será ministrado entre os dias 31 de Março e 05 de Abril e será organizado em duas turmas diferentes para possibilitar uma maior participação dos interessados. Pela manhã o curso vai das 8h30h às 12h30 e para os que preferem o curso noturno as aulas se iniciam as 17h00 indo até às 21h00.

As aulas serão ministradas na sede FUMEC à Rua Cobre, 200 – Cruzeiro, Belo Horizonte – MG.

A energia solar para aquecimento de água já é um mercado conhecido por muitos no Brasil e deve continuar a crescer mais de 10% ao ano nos próximos anos. A novidade aqui fica para a energia solar fotovoltaica, que produz energia elétrica a partir da luz do Sol podendo muitas vezes abastecer quase que a totalidade da demanda de energia de uma residência ou mesmo de um comércio ou indústria. “No nosso cursos avaliamos as tecnologias disponíveis no mercado, como dimensionar e simular o desempenho técnico e econômico de um sistema utilizando ferramentas computacionais e quais documentos e metodologias de projeto podem ser utilizadas para inserir a energia solar no planejamento das edificações e das cidades, comenta Carlos Café, diretor do Studio Equinócio e instrutor da Academia Solar.

E o mercado mundial e brasileiro dá sinais de crescimento e otimismo. A demanda dos mercados como Japão, China, EUA, Alemanha, Austrália devem levar o mercado mundial a instalar 50.000 MW de energia solar em 2014, o que representa um crescimento de 50% em relação ao instalado em 2013. No Brasil em 2013 os números apontam para um mercado de apenas 30 MW, o que parece pouco mas foi 8X mais que em 2012 e a expectativa é que este crescimento seja ainda maior em 2014.

A fase do mercado de energia solar e microgeração no Brasil permite o desenvolvimento de um amplo leque de atuação por parte dos profissionais e empreendedores que atuam no mercado: são inovações tecnológicas, novos modelos de negócios ( leasing solar, acordos de compra e venda de energia, crowd-funding, etc) e uma grande demanda por profissionais que saibam pensar, projetar, divulgar e fazer crescer o poderoso mercado que se inicia no Brasil, comenta Camila Downey, coordenadora da Academia Solar.

O curso oferecido em Belo Horizonte ainda permitirá aos alunos contato direto com a usina solar instalada na própria Universidade FUMEC e uma nova oficina de aulas práticas será realizada no sábado, comenta Frederico Leitão, diretor da Fotoenergy e instrutor da Academia Solar.

Os interessados em participar do curso podem se inscrever pelo site https://studioequinocio.com.br/wp-content/themes/studio-equinocio/ficha_inscricao.php?link=25
e/ou solicitar mais informações pelo e-mail camila@studioequinocio.com.br ou pelos telefones (31) 8308-9623 ou (31) 8455-0756.

O curso oferece 20 vagas na turma da manhã e 20 vagas na turma da noite. Assegure sua vaga. Preços especiais para grupos, estudantes e associados à instituições parceiras da Academia Solar.


SOBRE A ACADEMIA SOLAR
A Academia Solar é uma iniciativa pioneira no Brasil liderada pelas empresas Studio Equinócio, MetaSolar e Agência Renova, especializadas em diferentes etapas de consultoria, projeto, instalação, manutenção e comissionamento de usinas solares fotovoltaicas e térmicas. Isto é um grande diferencial da Academia que traz 15 anos de experiências no Brasil.

Nos últimos 5 anos mais de 2000 pessoas passaram pelos cursos organizados ou ministrados pela iniciativa que oferece cursos em dezenas de cidades do Brasil, Uruguai, Argentina e em plataforma online para a OLADE

Academia Solar

Torre Eiffel será renovada e usará energia solar e LED

Uma das melhores maneiras de chamar atenção do público em geral para a era econômico pós-carbono é implantar as energias solares em edificações icônicas – Torre Eiffel já está no caminho verde.

O escritório francês Moatti-Rivière está conduzindo as reformas do emblemático monumento mundial. O projeto, que começou em 2012 tem previsão de ser finalizado ao final deste ano e tem como objetivo transformar o primeiro andar em uma nova experiência sensorial e de aprendizagem divertido.

Com um investimento de 34,6 milhões de dólares o projeto incluiu a demolição e reconstrução do primeiro andar Eiffel e dos pavilhões Ferrié que abrigam o centro de boas-vindas, lojas e um restaurante. Após a conclusão, a principal área de recepção em frente aos elevadores será renovada e ampliada, juntamente com a adição de novas salas de conferências, um teatro multiuso com 200 lugares, um novo centro de visitantes e um museu a céu aberto ao redor do primeiro andar. Igualmente importante para o projeto de renovação são as novas opções de acessibilidade que vão finalmente permitir aos visitantes com deficiência acesso ao primeiro andar.

Para ajudar a melhorar eficiência energética e reduzir a sua grande pegada de carbono, o primeiro pavilhão terá sua energia elétrica gerada por painéis solares e e contará com sistema de iluminação por LED. Além disto quatro moinhos de vento com eixos verticais vão alimentar uma turbina de água potável e um novo sistema de escoamento permitirá a coleta de água da chuva.

Agência Renova conclui implantação de usina solar térmica no Hotel Megapolo

O Hotel Megapolo já está usando sua nova usina de energia solar térmica para gerar água quente de forma mais econômica e rentável.

O empreendimento que conta com espaço de eventos, heliponto, centro empresarial, shopping com mais de 400 Lojas, banco, caixa eletrônico, estacionamento e mini rodoviárias oferece em seu hotel, 184 apartamentos com capacidade aproximada para 411 hóspedes.

A Agência Renova, uma das maiores instaladoras de energia solar do país foi a responsável por toda tecnologia implantada no hotel assegurando confiabilidade e qualidade à instalação. O projeto executivo foi elaborado pela empresa Studio Equinócio.

O sistema de aquecimento solar tem capacidade de armazenamento de 15.000 litros de água quente (3 reservatórios de 5000 litros cada) e uma área de coletores solares de 160 metros quadrados (80 coletores solares). Além da central de aquecimento solar a Agência Renova realizou um completo retrofit no sistema de aquecimento auxiliar a gás que suprirá as necessidades de água quente nos dias menos ensolarados, no sistema de pressurização de toda água fria e no sistema de recirculação de água quente do hotel, aumentando o conforto dos hóspedes. Com as intervenções tecnológicas estimamos uma economia operacional de mais de 55% para o hotel, comenta o Engenheiro da Agencia Renova, Rafael Melo.

A aposta no aquecimento solar é um bom investimento financeiro e ambiental, comenta Carlos Café, diretor do Studio Equinócio. A rentabilidade do investimento é superior a 25% ao ano e há uma considerável contribuição num cenário de mudanças climáticas severas: o hotel vai deixar de emitir 550 toneladas de CO2 na atmosfera do planeta, estima Café.

O amplo escopo dos serviços de projeto, instalação e manutenção permitem aos nossos clientes contar com uma empresa de engenharia independente de fabricantes no mercado o que possibilita maior flexibilidade e integração das tecnologias com a arquitetura e hidráulica das edificações, comenta Rafael.

Conheça a Agência Renova : http://agenciarenova.com.br/

Fotovoltaico: Nova capacidade instalada bate recorde em 2013

As instalações solares fotovoltaicas globais atingiram quase 37 GW de nova capacidade instalada em 2013, constituindo um recorde, de acordo com dados preliminares da Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica (EPIA).

A Europa perdeu para a Ásia a posição de liderança que teve em anos anteriores: em 2011 o Continente detinha mais de 70% das novas instalações globais que caíram para os cerca de 59% em 2012. Já no ano que passou foram instalados 10 GW de nova capacidade a nível europeu que se traduzem em 28% do mercado mundial.

Por outro lado, mercados como o da China e Japão cresceram, com 11,3 GW e 6,9 GW, respectivamente, que explicam a posse por parte da região Ásia-Pacifico de 57% do mercado global. Segundo a EPIA, esta tendência deverá manter-se e a China conseguirá um crescimento sustentado, posicionando-se como número um do mercado nos próximos anos.

A quebra no mercado europeu é justificada pela “redução severa de apoios, medidas de retrospectiva e mudanças não planejadas nos quadros regulamentares, em certos países, que afetaram a confiança dos investidores e a viabilidade dos investimentos”, explicou Gaetan Masson, da EPIA. A Itália, terceiro maior mercado em 2012, é um dos exemplos, uma vez que verificou um decréscimo de 70%, a par com a Alemanha que sofreu uma quebra de 57%, comparando com números de 2012.

“O solar fotovoltaico está a caminho de se tornar a maior fonte de energia na Europa. No último ano, o fotovoltaico era a segunda nova fonte de produção de eletricidade instalada, cobrindo 3% das necessidades eléctricas europeias”, avançou o presidente da EPIA. Para Winfried Hoffmann “só politicas coerentes, dinâmicas e estáveis podem levar a Europa a reconquistar a posição de liderança na revolução energética e no futuro desenvolvimento dos mercados do solar fotovoltaico”.

As informações recolhidas pela EPIA apontam ainda para uma capacidade instalada global acumulada de 136,7 GW, no final do ano passado, correspondente a um crescimento de 35% em relação a 2012.

Fonte:http://edificioseenergia.pt/

Mercado mundial de energia solar deve crescer 20% em 2014

O mercado de energia solar poderá viver um bom momento em 2014. Segundo previsões da Bloomberg New Energy Finance (Bnef), o setor deve crescer 20% em todo o mundo. A expectativa é que mais 46 gigawatts (GW) sejam adicionados.

A alta acompanha uma mudança entre as potência solares. Depois de dominar a indústria por mais de seis anos, a Alemanha deverá instalar meros 3,3 GW este ano, destaca a PV Magazine, publicação especializada no setor, que teve acesso à previsão.

A principal potência solar da Europa está ficando à sombra do dragão chinês, cada vez mais faminto por energia limpa. Em 2013, a China bateu recorde mundial de instalação de projetos fotovoltaicos, que somaram 12 GW.

Isso é quase a capacidade solar total instalada dos Estados Unidos. Para 2014, o país planeja instalar mais 14 GW.

O Japão é agora o segundo país com maior instalação solar do mundo e pode chegar a 10,5 GW em 2014. Já os EUA devem instalar de 5 a 6 GW, o que o torna o terceiro na lista.

Fonte:http://exame.abril.com.br/

SP: leilão de renováveis no 2º semestre

O Governo do Estado de São Paulo deve anunciar, nas próximas semanas, novos incentivos fiscais para o setor de renováveis em preparação para o leilão de energias limpas que deve acontecer até o final do ano, disse o subsecretário da área, Milton Flávio Lautenschlager

Técnicos da secretaria de energia já estão trabalhando na modelagem e no edital do leilão, que deve ficar pronto até o final do primeiro semestre. Ainda segundo o secretário, a secretaria da fazenda está preparando a extensão dos incentivos fiscais que devem incluir redução de ICMS para a fabricação, importação e venda de inversores de painéis solares e para a compra energia de fontes renováveis. Nos últimos anos, o governo paulista tem dado incentivos para equipamentos usados para gerar energia de fontes de biomassa, eólica e para a energia termosolar.

“Temos que colocar São Paulo em uma posição mais favorável em todas as renováveis”, explicou o subsecretário de energias renováveis.

Apesar de ser o estado mais industrializado do país e abrigar fabricantes importantes na cadeia eólica como Wobben, Tecsis, Siemens, GE e Engebasa que produzem pás, turbinas e torres, São Paulo tem uma capacidade instalada eólica de 2kW e de 1,1MW de solar fotovoltaicos, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Sem mais possibilidade de aumentar a capacidade instalada hídrica, São Paulo procura outras fontes inclusive geração de energia de resíduos sólidos, mais biomassa, biogás, solar fotovoltaica e eólica, esta última baseada no Atlas Eólico lançado em 2013, que comprovou um potencial instalável no estado de 4,7GW a alturas de 100 metros.

“As medições constataram ventos com velocidade de 6,5m/s ou mais em muitas regiões do estado”, afirmou.

O estado tem uma capacidade instalada elétrica de 25,2GW, dos quais 70% vem de hidroeletricidade e cerca de 28% de termoelétricas, incluindo biomassa. Na matriz energética total, as renováveis representam 55%.

“As medidas visam atender ao Plano Paulista de Energia (PPE) que tem meta de ter 69% de renováveis na matriz até 2020 para, no mesmo período, reduzir as emissões de CO2 em 20% em relação aos níveis de 2005”, lembrou Lautenschlager.

Lautenschlager informou que assim que os incentivos e o leilão forem anunciados, muitas empresas com que quem ele tem se encontrado devem confirmar projetos de geração renovável.

Diferentemente dos leilões de energia do governo federal – nos quais a energia é comprada pelas distribuidoras – e do recente leilão de energia solar organizado pelo estado do Pernambuco – no qual a energia foi comprada para abastecer edifícios do governo estado – o leilão paulista deve atrair compradores como grandes e médias indústrias e estabelecimentos comerciais com alto consumo de energia.

“Grandes redes de supermercados, call centers e hospitais estão interessados em comprar energias renováveis”, lembrou.

Lautenschlager deu o exemplo do shopping center SG Par/North Shopping, na cidade de Votuporanga, que fechou um acordo para comprar energia solar de uma usina solar fotovoltaica de 6,5MW que será construída pela Solatio Energia por R$32,5 milhões (US$13,9 milhões). Segundo a prefeitura de Votuporanga, a empresa aguarda os incentivos para começar o projeto.

Entre os grandes grupos interessados em investir em energia estão o grupo Votorantim que, segundo o subsecretário, têm planos para uma eólica de 42MW para atender as suas necessidades energéticas e a montadora japonesa Toyota, que quer suprir suas operações no estado com energia fotovoltaica.

Fonte:http://www.rechargenews.com/

Integração de energia renovável a baixo custo é viável

Custos associados com a integração das energias renováveis na rede funcionam como freio para expansão do setor. Um novo estudo mostra que não precisa ser assim.

São Paulo – A energia eólica e energia solar fotovoltaica (PV) são cruciais não só para satisfazer as necessidades energéticas futuras, mas para reduzir as emissões de gases efeito estufa do setor de energia. Felizmente, a implantação de ambas as tecnologias tem se expandido nos últimos anos, com custos mais competitivos em relação aos combustíveis fósseis. Apesar disso, ainda enfrenta críticas. A principal é que os custos associados com a integração de fontes de energia renovável na rede não são nada amigáveis.

Um novo estudo lançado pela Agência Internacional de Energia (AIE) aborda estas preocupações e diz que a integração de 30 por cento da produção de eletricidade anual ou mais vinda de fonte eólica ou solar em sistemas de energia pode ter um pequeno custo adicional no longo prazo, mas que é viável e deve ser buscada nas economias emergentes.

“Esta nova análise apela para uma mudança de perspectiva”, explicou a diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven. “Na abordagem clássica, energias renováveis variadas são adicionadas a um sistema já existente, sem considerar todas as opções disponíveis para adaptá-la como um todo. Esta abordagem não é o ponto. A integração não é simplesmente sobre a adição de energia eólica e solar em cima de ‘business as usual’. Precisamos transformar o sistema como um todo para fazer isso de forma rentável”, completou.

Atualmente, a energia solar fotovoltaica e eólica representam, apenas, cerca de 3% da geração de eletricidade no mundo, mas alguns países estão mais adiantados: na Itália, Alemanha, Irlanda, Espanha, Portugal e Dinamarca, as renováveis representam de 10 a 30 por cento da geração de eletricidade (com base em dados de 2012).

O relatório diz que, para qualquer país, integrar na rede o primeiro 5 a 10 por cento da geração de renováveis não coloca desafios técnicos e econômicos.

Esses níveis mais baixos de integração são possíveis pois os mesmos recursos flexíveis que os sistemas de energia existentes já utilizam para lidar com a variabilidade da demanda pode ser posto em função da integração da energia eólica e solar.

No entanto, ir além dos primeiros “poucos por cento”, para atingir quotas superiores a 30 por cento vai exigir uma transformação do sistema.

Esta transformação tem três requisitos principais, segundo o estudo: a implantação de energias renováveis variadas de uma forma amigável e utilizando tecnologia de ponta, melhorar a operação do dia-a-dia dos sistemas de energia e mercados, e, finalmente, investir em recursos flexíveis adicionais.

Os desafios de tal transformação dependem, claro, de identificar se um sistema de energia é “estável”, ou seja, sem investimentos significativos necessários para atender a demanda no curto prazo, ou “dinâmico”, que exige investimentos significativos a curto prazo, para atender à crescente demanda de energia ou substituir velhos ativos.

O desafio da transformação em sistemas estáveis é duplo: passa pela ampliação do novo sistema e pelo aumento da flexibilidade. Governos com sistemas estáveis enfrentam questões políticas difíceis, sobre como lidar com os efeitos distributivos: decidir, por exemplo, se usinas precisam ser aposentadas antes do fim de suas vidas e, em caso afirmativo, quem vai pagar pelos bens encalhados.

Enfrentar esses desafios só será possível através de um esforço de colaboração entre os tomadores de decisão da política e da indústria, diz o estudo.

Em qualquer caso, “estes desafios superáveis não devem nos deixar perder de vista os benefícios que as energias renováveis podem trazer para a segurança energética e a luta contra as alterações climáticas”, disse Van der Hoeven.

Por outro lado, em sistemas de energia “dinâmicos”, como na Índia, China, Brasil e outras economias emergentes, a energia eólica e energia solar fotovoltaica podem ser soluções de baixo custo para atender a demanda crescente.

“A integração das renováveis nas redes pode – e deve – ser uma prioridade desde o início. Com investimentos próprios, um sistema flexível pode ser construído desde o início, em paralelo com a implantação de energias renováveis no país”, concluiu o relatório.

Fonte:http://exame.abril.com.br/

Solar térmico precisa de “forte compromisso político a longo prazo”

Os recentes desenvolvimentos tecnológicos, novos materiais e métodos de fabrico, e diferentes abordagens de negócio na indústria solar térmica marcaram a quinta edição do SMEThermal. A conferência internacional teve lugar a 18 de Fevereiro, em Berlim na Alemanha, e, durante um dia inteiro, juntou mais de 130 especialistas de 20 países diferentes.
“O solar térmico na Europa precisa de um forte compromisso político a longo prazo, só assim o imenso potencial técnico e económico pode ser desbloqueado no seu todo”, apontou Karl-Heinz Remmers, o CEO da Solarpraxis, responsável pela organização da conferência.

A Índia foi o país convidado da edição deste ano. Responsáveis governamentais e das associações solares indianas deram a conhecer as metas e os mecanismos de apoio existentes no país, assim como o seu potencial da energia solar térmica, quer para colectores concentradores, quer para a sua utilização no aquecimento de águas.

Aproveitando a ocasião, Gerhard Stryi-Hipp, do Fraunhofer ISE, apresentou a parceria entre o German Society for International Cooperation (GIZ) e o Ministério para Novas Energias e Renováveis indiano, cujo objectivo é promover o desenvolvimento do mercado para as aplicações industriais de calor de processo na índia, através do aumento da sensibilização global e confiança na credibilidade dos sistemas e disponibilizando informação confiável sobre desempenhos e poupanças relativamente aos combustíveis fósseis.

Comunicar os desempenhos e vantagens da tecnologia de forma simples e clara continua a ser uma dificuldade do sector, apontou Uwe Trenkner (Trenker Consulting). “Os clientes têm interesse nas poupanças a longo prazo geradas pelo solar térmico, mas não em todos os parâmetros e detalhes técnicos”, declarou.

Outro dos temas fortes do encontro foi a abordagem de novos modelos de negócio, em particular a aplicação do modelo dos contratos de desempenho energético (ESE) a fornecedores de energia solar térmica: estes vendem directamente o calor de processo ao cliente, a taxas pré-definidas e abaixo dos preços dos combustíveis fósseis. Neste esquema, explicou Justin Schafer da Skyline Innovations, os riscos são retirados ao cliente, sendo porém necessário ter em conta os enquadramentos específicos para as ESE de cada país.

Este foi o quinto ano em que se realizou a conferência SMEThermal, organizada pela Solarpraxis AG. O evento contou com a colaboração da agência de pesquisa do mercado especializada na energia solar, Solrico – responsável pelo Índice ISOL – e da revista especializada Sun & Wind Energy.

Fonte:http://edificioseenergia.pt/

Unidades habitacionais construídas pela Cehap utilizarão energia solar

A partir de agora, os empreendimentos e unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida na Paraíba utilizarão energia solar fotovoltaica.

A Resolução Recomendada do Conselho das Cidades da Paraíba que indica essa necessidade foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado da última terça-feira (25).

A decisão de encaminhar a resolução foi tomada durante a primeira reunião do ConCidades/PB, realizada nos dias 19 e 20 de fevereiro, tendo em vista a crescente necessidade de diversificar a produção energética brasileira.

Outro ponto relevante para a criação da Resolução foi que o Ministério das Cidades já foi recomendado nesse sentido, por meio da Resolução Recomendada Nº 135, de 2 de março de 2012, encaminhada pelo Conselho Nacional das Cidades e publicada no Diário Oficial da União em 11 de setembro de 2012.

Energia Fotovoltaica – O projeto de Energia Solar Fotovoltaica foi desenvolvido pela Companhia de Habitação Popular da Paraíba (Cehap) em estudo, desde 2011, quando a empresa avaliou o Plano de Habitação do Programa Minha Casa Minha Vida II.

A pesquisa mostrou que o método de utilização de energia solar para aquecimento de água preconizada pelo programa era desnecessário para nossa região.

A partir de então, foram feitos os contatos com a Universidade Federal de Campina Grande e com a Concessionária de energia elétrica na Paraíba para que o estudo e o projeto fossem viabilizados.

A ação é pioneira no país e prevê a utilização dos painéis solares para gerar energia elétrica que poderá ser usada em toda a casa e, ainda, reduzir as despesas para os moradores.

“Acredito que em um breve futuro todas as casas populares terão energia fotovoltaica, fazendo com que o povo paraibano possa pagar bem menos pela energia”, disse Emília Correia Lima, presidente da Cehap e do ConCidades/PB.

Fonte:http://www.pbagora.com.br/

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