ISO 50.001 certificará indústrias em Desempenho Energético

Vai ser lançada no segundo semestre de 2011 a nova ISO 50.001, que vai certificar empresas que adotarem políticas de sustentabilidade no uso adequado da energia e na promoção da eficiência energética.

A demanda por uma norma internacional que apontasse diretrizes para o consumo consciente de energia surgiu em 2007, através de uma iniciativa do Brasil e EUA para o desenvolvimento de um texto internacional, ideia compartilhada pela ISO. Foi neste momento que os dois países assumiram, em conjunto, a secretaria do ISO PC242, órgão que coordena os trabalhos internacionais para elaboração da ISO 50.001.

O Procobre Brasil foi uma das entidades que colaboraram na elaboração da nova ISO, com foco na melhoria contínua do desempenho energético das organizações. “O desempenho está baseado em três pontos específicos: uso (aspecto qualitativo da energia, que inclui também, aspectos de comportamento humano, entre outros), quantidade (aspecto quantitativo da energia, focando o consumo e sua redução) e eficiência energética (aspecto tecnológico e vinculado ao balanço entre os recursos energéticos despendidos e os resultados obtidos num determinado processo)”, explica Alberto Fossa, consultor do Procobre, coordenador da Comissão de Gestão da Energia da ABNT e chefe da Delegação Brasileira no ISO PC 242.

Outra meta da norma é garantir disponibilidade de suprimento de energia, aumentando a competitividade e contribuindo para reduzir o impacto das mudanças climáticas. A melhoria contínua do desempenho energético levará à diminuição do consumo global de energia.

Segundo Fossa, a publicação está em processo de consulta internacional do FDIS (Final Draft of International Standard). “Esse é o último estágio do processo. Em paralelo, o Brasil já está com o seu texto em português pronto, que também se encontra em consulta nacional. Os dois textos devem ser publicados simultaneamente”.

A ISO 50.001 vem contribuir com o Plano Nacional de Energia 2030 (PNE), que considera a eficiência energética como um fator fundamental para equacionamento do suprimento nos próximos anos. O Pnef (Plano Nacional de Eficiência Energética) também está em elaboração e cita explicitamente a ISO 50.001 como uma ferramenta importante na disseminação dos conceitos de eficiência energética no país.

Para a indústria e consumidores, a nova ISO será um motivador para aumento do uso de produtos eficientes, como os motores elétricos que são identificados com o selo do Procel. “Prevemos que a grande maioria das empresas adotará a ISO 50.001 como forma de demonstrar ao mercado seu compromisso com a sustentabilidade. A sociedade encontra-se mais sensibilizada com o tema das alterações climáticas e têm identificado de forma mais contundente diferenças entre empresas responsáveis e não responsáveis”, comenta o consultor.

Eventos- Minirredes e energias renováveis: experiências em cartaz

Da Agência Ambiente Energia – O Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP) e o Programa Ibero-americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (CYTED) promovem, nos dias 25 e 26 de maio, em São Paulo, o seminário que vai apresentar experiências internacionais e nacionais de eletrificação rural por meio de minirredes e sistemas híbridos com energias renováveis. A iniciativa acontece no âmbito das ações do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Energias Renováveis e Eficiência Energética da Amazônia.
Além de divulgar ações e projetos para universalização do fornecimento de eletricidade para pequenas comunidades, o seminário mostrará experiências de países como Argentina, Bolívia, Costa Rica, Espanha, Guatemala, México e Uruguai, que são signatários do Programa de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, Programa CYTED. Veja o programa. As inscrições são gratuitas. Clique aqui para se inscrever.

Hospital Regional de Betim terá sistema moderno e sustentável de aquecimento solar

O Hospital Público Regional de Betim Professor Osvaldo Rezende Franco (HPRB) recebe nesta quinta-feira, 19, a partir das 16 horas, no auditório da instituição, os equipamentos do maior sistema de aquecimento solar já instalado em uma instituição hospitalar do Brasil. Acrescentados à estrutura existente, o novo sistema terá 872m² de placas coletoras e reservatórios térmicos com volume total de 42 mil litros, capacitados para gerar mais de 70 mil litros de água quente por dia.

A entrega do sistema de aquecimento solar é resultado da parceria entre a Prefeitura de Betim, por meio do Hospital Regional e a Cemig, por meio do Programa Energia Inteligente – Projeto Solar – Hospital e Entidade. O investimento total com a instalação do sistema é R$ 1,34 milhão.

Atualmente, o Hospital Regional de Betim atende 2.236 pacientes/mês, possui 330 leitos e realiza 1.450 internações e 1.380 cirurgias por mês. Com o novo sistema haverá uma redução de R$ 260 mil nos custos de energia e impostos gastos pela instituição anualmente.

Três engenheiros funcionários da Divisão de Manutenção e Instalação de Equipamentos do HPRB participaram da elaboração do projeto inicial que viabilizou a aprovação do projeto final pela Cemig. Segundo um deles, o engenheiro Gílson Amorim é possível considerar que uma usina de energia solar será instalada dentro do hospital. “A partir deste projeto seremos referência em sustentabilidade, promovendo assim economia associada a preservação do meio ambiente”.

Para a prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara, o município revela mais uma vez sua capacidade de dar respostas às necessidades colocadas pela sociedade moderna. “Uma iniciativa dessas, brotada entre os nossos técnicos, demonstra que estamos preparados para dar soluções inventivas e que levem em conta a sustentabilidade”, afirmou, elogiando a equipe técnica do Hospital Regional que elaborou e encaminhou o projeto aprovado pela Cemig.

Sustentabilidade energética . A instalação dos equipamentos do sistema está prevista para o início do mês de junho. Três sistemas independentes irão abastecer o HPRB. O primeiro irá abastecer o prédio principal e foi planejado para atender mais de 300 pacientes por dia. Neste, as placas de captação da radiação solar serão instaladas em cima do terraço de zinco, com quatro aquecedores (ou boilers).

Um outro sistema foi dedicado para os vestiários, com capacidade de atender mais de 220 banhos por dia. As placas de captação da radiação solar serão instaladas no teto em cima da Divisão de Manutenção do HPRB. O aquecedor ficará ao lado da caldeira. Esse sistema vai alimentar os banhos dos acompanhantes e funcionários da unidade.

Um terceiro sistema será para atendimento da cozinha do restaurante do hospital. As placas de captação vão ficar no teto em cima do setor de suprimentos e farmácia e o aquecedor ficará ao lado da caldeira já existente. No total serão seis aquecedores.

Economia. O novo sistema vai permitir uma economia de aproximadamente 80% dos energéticos convencionais aplicados atualmente para aquecimento de água no hospital.

O Hospital Regional Professor Osvaldo Franco fica na avenida Edméia Matos Lazzarotti, 3.800, no bairro Ingá em Betim.

Equador adota políticas de feed-in-tariff

A autoridade de eletricidade do Equador adotou em Abril de 2011 um sistema de feed-in-tariff para o desenvolvimento de energias renováveis no país. Os regulamentos abrangem tanto o Equador continental como as ilhas Galápagos.

O programa que atenderá ao país sulamericano de 15 milhões de pessoas inclui várias tecnologias, incluindo a energia solar fotovoltaica (PV), Biomassa e biogás e projetos hidrelétricos que são diferenciados pelo tamanho.

O Equador se junta a uma lista crescente de países em desenvolvimento que recentemente adotaram sistemas de feed-in- Tariff, como Malásia e Uganda. Na Botswana e Filipinas são esperados para introduzir programas em 2011.

E no Brasil, se não houver mais atrasos, também teremos nossa política no final do 3º trimestre deste ano.. será?

Veja um resumo das tarifas no Equador:

Solar Decathlon Europa apresenta as maquetes das habitações solares sustentáveis que participarão da edição 2012 da iniciativa

A Secretária de Estado da Habitação e Projetos Urbanos, Beatriz Corredor, apresentou no dia 16 de Maio de 2011 os 20 modelos de casas que participarão da próxima edição da competição Solar Decathlon Europe, organizada pelo Ministério do Desenvolvimento, com a colaboração da Universidade Politécnica de Madrid. Os modelos apresentados que ficarão expostos na Construmat até 21 de Maio, são uma reprodução fiel de casas sustentáveis que funcionam exclusivamente utilizando a energia solar e que serão construídas em tamanho real no próximo ano em Madrid.

Também aconteceu a primeira reunião da organização do Solar Decathlon Europe que contou com a participação dos chefes das equipes participantes de 15 países: Alemanha, Brasil, China, Dinamarca, Egito, Espanha, França, Hungria, Itália, Japão, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido e Roménia, o que torna a próxima edição da competição mais internacional.

Um dos objetivos do SDE , além de gerar novos conhecimentos, é envolver população com uso racional de energia e para mostrar que é possível fazer uma responsável concepção e construção de edifícios de forma a reduzir a demanda por energia (reter o calor no inverno e no verão manter uma temperatura confortável, usando aquecimento e ar condicionado menos dias por ano, tendo por sua vez, boa parte da luz disponivel de origem natural), que a energia necessária para os demais sistemas podem ser utilizados de forma mais eficiente e que é possível obter a maioria da energia necessária em nossas casas somente usando Sol.

Veja o vídeo das maquetes:

Construmat Models / Maquetas from SD Europe on Vimeo.

Estatal investe em energia solar

Alexandre Costa Nascimento – Eletrosul se torna ponta de lança do governo no projeto para aumentar a participação da energia solar no total produzido pelo país

O Brasil tem condições de brilhar no campo das energias alternativas. Mesmo com uma matriz predominantemente limpa e renovável – mais de 70% da eletricidade é gerada em usinas hidrelétricas –, o país começa a dar os primeiros passos para fazer do vento e da luz do sol fontes viáveis de produção de energia.

O plano do governo federal é aumentar o peso desse tipo de geração, hoje com participação insignificante, abaixo de 1%, para 10% nos próximos 15 anos. Isso envolve a criação de um sistema empresarial de energia limpa, com o desenvolvimento de uma indústria com tecnologia nacional no setor de geração solar – processo semelhante ao que ajudou a tornar a geração eólica comercialmente viável no país.

As pré-condições para o desenvolvimento da energia solar aqui já existem, com matéria prima disponível o ano todo, o que confere ao Brasil um potencial de aproveitamento energético superior ao da Alemanha, nação que lidera a tecnologia de geração fotovoltaica.

Os primeiros projetos na área devem começar a sair do papel nos próximos meses, com a licitação internacional do projeto Megawatt Solar para a criação da primeira usina de 1 megawatt na sede da Eletrosul, em Floria-nópolis, prevista para entrar em operação até o fim deste ano. Outros projetos preveem a cobertura dos estádios do Mineirão, em Belo Horizonte, e de Pituaçu, em Salvador, com painéis solares.

Esses projetos-piloto devem servir de “vitrine”, viabilizando o mercado de energia verde. A Eletrosul, por exemplo, pretende estimular a venda da eletricidade no mercado livre para médios e grandes consumidores, que terão como contrapartida a possibilidade de usar um “selo solar”, indicando a sustentabilidade no processo de fabricação dos produtos.
“Depois do acidente nuclear de Fukushima, no Japão, fica cada vez mais claro que esse é um processo que tem de ser iniciado. Nós resolvemos ser os pioneiros nessa área”, afirma o presidente da subsidiária estatal, Eurides Mescolotto.
Segundo ele, o país tem potencial para aproveitar a geração solar e eólica como sistemas complementares à geração hidrelétrica, podendo criar uma matriz elétrica “100% limpa e renovável”.

Segundo o presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), Mauro Passos, a meta é criar no Brasil um sistema descentralizado de geração de energia, com a instalação de painéis fotovoltaicos em telhados residenciais, como o que existe hoje na Alemanha. “A vantagem desse modelo é que ele leva a geração de energia diretamente para onde está o consumo, tornando desnecessária a construção de linhas de transmissão, que são extremamente caras”, explica.

Para que isso seja possível por aqui, ainda é preciso que o Congresso Nacional aprove uma mudança na regulamentação do setor elétrico, permitindo que a energia gerada pelos painéis solares possa ser jogada na rede. Além disso, o setor também aguarda a confirmação de leilões governamentais que garantam a compra dessa energia, induzindo a criação de um mercado que justifique os altos investimentos. “O futuro da energia solar vem do próprio poder que ela tem. Quando a população souber que é possível e viável, vai empurrar governo e criar mercado”, prevê.

Modelo alemão

A Alemanha tem atualmente 900 mil painéis solares instalados em telhados residenciais. Juntos, eles geram 14,4 mil MW – mais do que a eletricidade gerada pela usina binacional de Itaipu (14 mil MW). Cada módulo de 10m² gera o equivalente a 900 quilowatts/hora por ano, o que representa 25% da energia consumida por uma residência.
Mas o modelo solar, sozinho, não garante a autossuficiência energética das casas. Isso porque, sem a incidência de raios solares durante a noite, a unidade precisa, necessariamente, estar ligada à rede para ter o fornecimento de eletricidade garantido nesse período.

Para efeito de comparação, no Brasil, cobrindo-se uma área de 1,3 mil quilômetros quadrados com módulos solares fotovoltaicos – equivalente a área alagada da represa de Itaipu –, seria possível gerar o dobro da energia produzida pela maior usina hidrelétrica do mundo, ou metade da eletricidade produzida hoje no país.

Geração com sol já é viável economicamente

Contrariando a tese de que a energia solar é excessivamente cara para ser implementada no Brasil, atualmente, sem nenhum tipo de isenção fiscal ou subsídio, a geração fotovoltaica já seria economicamente viável em algumas regiões do país. É o caso de Belo Horizonte, em que as condições climáticas favoráveis aliadas à maior tarifa de energia elétrica do país (R$ .58 por quilowatt hora) fazem com que o custo de produção da energia solar fique apenas alguns centavos acima do que hoje é fornecida para os consumidores mineiros. A previsão de um reajuste de 11% na tarifa, já autorizado pela Aneel, tornará a energia solar mais competitiva.

A comparação é feita com base no custo de produção da energia solar, já considerados os impostos. “A energia solar pode se justificar economicamente para uso residencial agora, já”, garante o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)Ricardo Rüther.

Segundo ele, a popularização dessa tecnologia deve baixar ainda mais os custos nos próximos anos. “À medida que possui a tecnologia, o preço tende a cair. Já caiu de 5% a 7% nos últimos anos e vai continuar caindo à medida que entrar na escala da energia convencional”, prevê.

O presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos, diz que a competitividade da geração solar é “inevitável”. “O tempo vai responder essa questão. Hoje temos obras cada vez mais caras, com a necessidade de áreas cada vez maiores para implantação de hidrelétricas. Por outro lado, a geração solar tem uma curva decrescente”, compara.

Rüther cita as condições de financiamento da usina hidrelétrica da Belo Monte, que obteve financiamento de R$ 5,5 bilhões, 30% do valor total da obra, com as condições de empréstimos do BNDES. “Se a energia solar tiver as mesmas condições, deixa de ser o futuro e vira presente”, garante.(ACN)

Alemães vão investir em energia solar no país

Daniela Chiaretti- Amanheceu nublado, ontem, no Rio de Janeiro. Promover um encontro assim em um dia de chuva como hoje não parece uma boa ideia, mas na Alemanha funcionou, disse Karim ould Chih no workshop de energia solar promovido pela agência de cooperação alemã (GIZ) e pelo banco de desenvolvimento KfW. Parou de brincar na sequência. Adiantou que o governo alemão está disposto a emprestar no mínimo EUR 40 milhões, que podem chegar a EUR 90 milhões, para projetos de energia solar no Brasil.

O foco é a Copa do Mundo de futebol de 2014, com estádios e aeroportos solares, mas não só. Chih não dá detalhes da operação, mas compara com linhas similares que têm 12 anos de prazo para pagar (incluindo três de carência) e juros interessantes. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atuará junto ao KfW.

Ainda não fechamos o programa para a Copa Solar 2014, ressaltou. Mas pretendemos atingir todas as cidades da Copa e ir além disso. Chih é o gerente principal de projetos da divisão de infraestrutura econômica e setor financeiro para América Latina e Caribe do KfW, uma espécie de BNDES alemão. O banco está financiando ou planeja financiar estudos de viabilidade dos estádios solares do Mineirão (em Belo Horizonte), Fortaleza, Manaus e Brasília, com recursos a fundo perdido. A Alemanha é reconhecida pela dianteira na tecnologia solar e o mercado brasileiro, praticamente inexplorado, é muito atraente. KfW e BNDES estão juntos, adiantou, para que uma indústria de energia solar se estabeleça no Brasil.
O Brasil tem a oportunidade de colocar energia solar em todos os estádios da Copa, disse Ricardo Rühter, diretor-técnico do Instituto Ideal, criado em 2007, em Florianópolis, com o objetivo de promover energias limpas no Brasil e na América Latina. O projeto Minas Solar 2014, da Cemig, é uma das vitrines do setor para dar mais visibilidade à tecnologia.
Alexandre Heringer Lisboa, da Cemig, conta a experiência do estádio do Mineirão, que deve colocar painéis solares no teto. Depois, a intenção é vender a energia ao consórcio de empresas que irá gerir o estádio.

O mercado brasileiro de energia solar é incipiente, produzindo talvez 2 MW anuais em projetos-pilotos. Uma das estratégias para estimular o setor seria criar uma demanda estável para os projetos de energia fotovoltaica e assim atrair fornecedores internacionais. Outra, ter prazos compatíveis com a vida útil dos equipamentos para pagar linhas de crédito disponíveis, disse Antonio Carlos Tovar, chefe do departamento de energias alternativas do BNDES. Já existe uma diferença no spread de financiamento de energias sujas e de opções mais limpas. O spread básico para projetos de hidrelétricas é 0,9 ponto percentual com 16 a 20 anos de prazo de amortização, enquanto para térmicas de carvão e óleo é 1,8 ponto percentual e o prazo cai para 14 anos.

A iniciativa com os estádios solares extrapola os eleitos para sediar jogos da Copa. O estádio do Pituaçu, em Salvador, não sediará jogos da Copa, mas deve instalar 400 Kw em energia solar.

Fonte: http://rio-negocios.com

Grupo Sygma Solar oferta serviços inovadores no mercado

O Grupo SYGMA SOLAR começa a atuar de forma inovadora no mercado brasileiro, especialmente em Belo Horizonte. Temos estudado há pelo menos um ano a criação de um novo modelo de negócios e criamos a Sygma Solar visando preencher uma lacuna que existe na cadeia de serviços necessária ao desenvolvimento e Sistemas Centrais de Aquecimento de Água, principalmente os que utilizam a energia solar como fonte renovável de calor, comenta Emílio Mansur, responsável pela coordenação comercial da SYGMA.

A concretização deste novo modelo só foi possível devido à união de cinco empresas especializadas em áreas de conhecimento distintas e complementares sob a coordenação da SYGMA, visando fortalecer o setor de Aquecimento Solar de Água com esta idéia inovadora no Brasil, oferecendo uma ampla gama de serviços inteligentes para o setor de construção civil e para os consumidores finais e estudando e disponibilizando a solução mais adequada a cada caso.

Os serviços ofertados vão desde o estudo preliminar de viabilidade técnica, consultoria, elaboração e compatibilização dos projetos, cotação, comercialização e fornecimento dos componentes e acessórios, instalação e manutenção de sistemas com certificado Qualisol do INMETRO, execução de obras e infraestruturas civis (alvenaria, projetos, execuções de instalações hidráulicas, etc.), emissão de laudos técnicos e manutenção corretiva e preventiva.

Há inúmeras edificações com centrais de água quente que necessitam de uma vistoria que possibilite identificar melhorias técnicas e operacionais que permitam reduzir o consumo de água e energia. Para André Luiz, que coordena o setor de manutenção e otimização de sistemas dentro da SYGMA, a experiência de atender atualmente a mais de 220 edifícios residenciais e comerciais em Belo Horizonte e região permite ao grupo compreender com clareza, inúmeras variáveis e referências para melhorar o desempenho das centrais de água quente e ao mesmo tempo garantir a maior durabilidade e confiabilidade de seus componentes. Além disto o grupo possui o Selo Qualisol do INMETRO para os serviços de manutenção.

A inserção do aquecimento solar nas edificações, principalmente as de maior porte, em geral exige a oferta de uma infra-estrutura civil que pode ser bastante complexa, como por exemplo, a instalação e controle de anéis de recirculação de água quente em prédios já construídos. Muito em breve, o retrofit de instalações residenciais e comerciais para receber tecnologias renováveis como o aquecimento solar será imprescindível e nós temos o cuidado e carinho com as edificações buscando soluções econômicas e confiáveis agregadas à qualidade de acabamento e estética, comenta André Ferber, coordenador de obras e infra-estrutura do grupo.

Junto aos construtores e arquitetos de todo o país já temos participado da concepção de vários projetos de centrais de água quente solares e o melhor de tudo é que desta forma temos a oportunidade de compartilhar a experiência única do Grupo Sygma e ofertar soluções a longo prazo que consolidam o aquecimento solar operando em sintonia com a edificação e com os sistemas de aquecimento auxiliar em geral gás e eletricidade, comenta Carlos Faria, que coordena a engenharia solar do grupo.

Para Ricardo Gerçossimo o coordenador da área de instalações da SYGMA, a qualidade e integração das obras de aquecimento solar e centrais de água quente são fundamentais para que a mesma proporcione ótimo desempenho e por muitos anos. Com mais de 15 anos instalando sistemas de todos os portes, hoje oferecemos um serviço de instalação com certificado Qualisol do INMETRO.

O Grupo Sygma Solar veio para inovar no mercado brasileiro.
Para conhecer o Grupo e as empresas da Sygma Solar visite o site
www.sygmasolar.com.br

Eventos- Chipre vai sediar a 4 ª Conferência Internacional de Ar Condicionado Solar em Lanarca

Após Bad Staffelstein (Alemanha, 2005), Terragona (Espanha, 2007) e Palermo (Itália, 2009), a 4 º Conferência Internacional de Ar Condicionado Solar ocorrerá agora em Lanarca-Chipre, de 12 a 14 outubro de 2011 . Ao longo dos anos, a conferência tem crescido em importância e reúne cientistas e pesquisadores, industriais, fabricantes de produtos, a construção de desenhistas e projetistas, construtores e instaladores.

A conferência abrange uma ampla gama de tópicos relacionados à refrigeração solar e ar condicionado solar cobrindo das políticas públicas às experiências práticas, bem como a normalização e gestão da qualidade. A conferência tem uma ampla participação internacional e contará com apresentações de palestrantes de países como a Austrália, China, Egito, México, Porto Rico e Tunísia.

A conferência inclui uma visita técnica à uma nova edificação no Chipre que agrega conceitos verdes à sua concepção e aprenta um projeto que combina o uso racional da energia com a implementação de vários novos sistemas tecnológicos, utilizando fontes renováveis de energia. O edifício em questão foi destinado à exposição de louças sanitárias, ferragens e materiais de construção desde novembro de 2010. Basicamente, a calefação, o arrefecimento (climatização) e a demanda interna de produção de água quente são satisfeitas pelo sistema de ar condicionado solar que conta ainda com o apoio de uma sistema geotérmico através de bombas de calor. Essa combinação específica de tecnologias de baixissima emissão de CO2 foi a primeira do seu género no Chipre e cobre 95% das necessidades anuais do edifício para o ar condicionado e a água quente para uso doméstico.

O Chipre ganhou a posição global de referência no tema solar pois possui a maior área de coletores solares em operação por habitante em todo o globo.

O primeiro sistema comercial de ar condicionado solar do país foi instalado há cinco anos, e estima-se que até o final de 2011, pelo menos, mais 10 sistemas solares de diversas tecnologias estarão em operação.

Mais informações:
http://www.otti.de/de/veranstaltung/id/4th-international-conference-solar-air-conditioning.html

Adaptado por Studio Equinócio.Este texto foi escrito originalmente por Stephanie Banse, uma jornalista alemã especializada em tecnologia térmica solar. (Banse@solrico.com)

VOTE SOLAR- Comissão vota projeto que dá estímulo fiscal para a energia solar

As células solares fotovoltaicas, usadas em painéis de energia solar, podem ficar isentas do Imposto de Importação. O projeto de lei do Senado 336/09, do senador João Vicente Claudino (PTB-PI), consta da pauta da reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), marcada para a próxima quinta-feira (19), a partir das 9h.

Na justificativa, o autor do projeto lembra que “apesar de a utilização de energia solar para aquecimento direto ser comum, os altos custos para sua conversão em energia elétrica, por meio de painéis solares, a torna uma opção menos acessível”.

João Vicente Claudino lembra ainda que é importante baratear os custos das energias consideradas limpas. Atualmente, a alíquota do Imposto de Importação é de 12%. A matéria tem o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) como relator.

Fonte: http://jusclip.com.br/