Riva discute em SC energia solar para telefonia móvel

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PP) participou no ultimo mês de seminário promovido pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (AL/SC), que contou a participação do empresário, indiano Ravij Mehrotra, empresário que está inovando os serviços de telefonia móvel com estações base movidas à energia solar.

Mehrotra é proprietário da empresa Vihaan Networks (VNL) e considerado pela Revista Times, “Um dos Pioneiros da Tecnologia que irá mudar suas vidas”. Ele desenvolveu a tecnologia “microtelecom”, que oferece telefonia às pessoas de baixa renda e de comunidades rurais.

Na oportunidade, Ravij falará sobre seu trabalho pioneiro, que lhe rendeu o prêmio “Green Mobile” de telefonia móvel verde, que premia o melhor produto, programa ou iniciativa na área. Sua empresa também foi nomeada pioneira em tecnologia pelo “World Economic Forum” e foi considerada a mais inovadora empresa de telecomunicações do mundo.

A revolução das telecomunicações é um fenômeno urbano. Enquanto nos grandes centros e metrópoles a adesão bate recordes anualmente, na região rural a situação ainda é diferente. Pensando nisso, Mehrotra, que é engenheiro, lançou o novo modelo, que permite que os moradores rurais e pessoas de baixa renda tenham acesso à telefonia.

A diferença da tecnologia da VNL para a tradicional rede GSM é que seu custo de instalação é baixo e por isso é viável em vilarejos com menos de 100 pessoas. Segundo o indiano, “duas pessoas em seis horas conseguem montar todo o equipamento”.

Riva também participou da assinatura de protocolo com a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Universidade Estadual do Mato Grosso, Universidade Federal de Goiás, Ministério da Pesca, Prefeitura de Águas Mornas e Prefeitura de Palhoça.

“Tenho certeza que o Brasil passará a aproveitar melhor as energias solar e eólica”, disse Riva, que é autor do projeto de lei que isenta de ICMS sobre a geração de energia eólica e de biomassa. O projeto também visa garantir a isenção do imposto para a produção e comercialização de equipamentos e sistemas tecnológicos utilizados para a geração de energia.

Vihaan Networks – “Pioneiros da tecnologia que irão mudar a sua vida”

De acordo com a Vihaan Networks, mais ou menos metade da população vive em áreas rurais, e metade delas, cerca de 1,6 bilhões de pessoas vivem sem eletricidade. E o grande desafio é conseguir conectá-los com o resto do planeta, quando uma estação base para telefonia celular necessita de 3.000 watts de energia para funcionar.

“Nós redesenhamos toda a rede GSM” diz Rajiv Mehrotra, chefe Executivo (presidente) da empresa de telecomunicação Indiana, VNL, que com custo baixo, chamadas somente por voz e estações base movidas a energia solar vão entrar no mercado no ano que vem na Índia, África e Sudeste da Ásia.

A estação base da VNL precisa somente de 100 watts para funcionar e custa US$ 15.000,00 (ao contrário de uma convencional que custa US$ 100.000,00) e ainda é rentável com apenas cada usuário utilizando US$ 2,00 por mês. A rede GSM tradicional (Sistema Global de Comunicação) gera lucros somente com gastos acima de US$ 6,00 e as unidades movidas à energia solar tem outra vantagem pois não utilizam a instável rede de energia Indiana.

Itália revê meta e estipula 30.000 MW solares até 2020

A Itália alcançou sua meta de 8 GW de energia solar, que estava prevista até o ano 2020, muito antes do tempo estipulado e reviu sua meta aumentando o valor para 30GW como dito por Fulvio Conti, diretor executivo da Enel, a maior empresa de energia na Itália e o segundo maior da Europa em capacidade instalada.

Fulvio Conti, diretor executivo da Enel, disse: “Como em 30 de junho, já havíamos ultrapassado a meta nacional de 8 gigawatts (GW), entendemos que seguindo no mesmo ritmo, estimamos que podemos chegar a 30 GW em 2020”.

A Itália importa quase 87% de sua eletricidade, devido à escassez de recursos energéticos e assim para se tornar auto-suficiente, tem de se concentrar em recursos renováveis ​​de energia particularmente da energia solar, uma vez que recebe a luz solar em abundância. Assim, o governo começou a promover a energia solar através de diversas disposições introduzidas em 2007 e dentre estes vários incentivos o mais importante foi a tarifa prêmio ou tarifário feed-in.

Tarifa feed-in (tarifa prêmio)

O sistema de tarifas feed-in- é um mecanismo político para acelerar o crescimento no setor das energias renováveis. Elas se baseiam na oferta benefícios monetários para os produtores de energia e oferece contratos de longo prazo de forma que haja um retorno dos recursos investidos.O FiT da Itália em 2007 foi de 0,49 euros por quilowatt-hora e a partir de 2011 o valor será diminuido em fases.

Mercado Solar em Expansão

Mercado de energia solar da Itália está se expandindo com várias usinas solares sendo construidas. The Gestore Servizi Energetici, agência italiana de gerenciamento de energia, afirma que existem mais de 150 mil plantas solares na Itália e o número está aumentando de forma bastante significativa. Uma nova planta de fabricação está prevista pela Sharp tem chegado um acordo com a Enel e a ST Microelectronics para produzir módulos fotovoltaicos com uma capacidade de 160MW.


Futuro

A indústria italiana solar está seguramente caminhando em direção a paridade tarifária, onde o ponto do custo de geração de energia solar é pelo menos igual ao custo de produção do combustível fóssil e isto utilizando uma metodologia econõmica trivial ( que desconsidera todas as outras ineretens vantagens da energia solar e geração distirbuida, pois se o cálculo fosse feito corretamente, a energia solar seria ainda mais barata). Logo, os incentivos serão cortadas como já foi feito pela Alemanha, o único mercado solar que é maior do que a Itália. A redução dos incentivos não afetará o mercado de energia solar pois haverá uma enorme demanda por energia solar em breve e as empresas podem se planejar para trabalhar tranquilamente no mercado pois assim que a sociedade entender claramente os benefícios da energia solar distribuída, seu custo será incomparavelmente menor do que qualquer outra fonte de energia.

Com os preços dos combustíveis voláteis e em alta, problemas na importação de combustíveis e relações diplomáticas nem sempre adequadas, os altíssimos riscos associados à energia nuclear como comprovado na planta nuclear de Fukushima no Japão, a energia solar é certamente o caminho a seguir, especialmente para países como Itália e Alemanha que recebem a luz solar em abundância.

Código de obras da Austrália exige aquecimento solar para as piscinas

O reformulado código de obras da Australia que entrou em vigor em Maio de 2011 vai afetar o setor de piscinas e spas do país. Para muitos australianos preocupados com a eficiência energética, o regulamento revisados esá cheio de boas notícias, e traz um maior enfoque sobre as vantagens do aquecimento solar.

Nos termos destas disposições, piscinas devem agora usar o aquecimento solar como fonte primária de calor e a demanda poderá ser complementada por um aquecedor a gás ou bomba de calor.Estes regulamentos também se aplicam a spas que compartilham um sistema de circulação de água com uma piscina.

Studio Equinócio desenvolve estudo avaliação para instalação de aquecimento solar em hospitais de São Paulo

A busca pela eficiência energética nas edificações é um fenômeno recente que vem sendo amplamente debatido nas diferentes instâncias do globo. Dentro deste importante e crescente ramo da economia, muitos especialistas apontam a tecnologia solar térmica como uma das principais soluções para prover senão toda, grande parte do calor e frio nas edificações. Em vários países além do calor e frio, a energia solar também vem sendo utilizada também para a produção de energia elétrica, através dos painéis solares fotovoltaicos. Todas estas aplicações já comprovaram sua eficiência e viabilidade técnica e econômica e devem fazer parte da políticas energéticas de qualquer nação responsável e comprometida com o “ envolvimento” sustentável da sociedade e meio ambiente.

Uma das aplicações de grande potencial para uso da energia solar é o aquecimento de água a e geração de vapor para diferentes setores da economia. No setor hospitalar a demanda de energia térmica é intensa, seja em processos de esterilização e, portanto uso de vapor, passando pela cocção de alimentos e finalmente chegando ao aquecimento de água para o banho dos pacientes e funcionários e lavagem de utensílios e vasilhames.

Para os hospitais benefícios da tecnologia solar são evidentes tanto em termos de segurança e independência energética, redução de custos, bem como os benefícios ambientais e sociais decorrentes de seu uso.

Bons exemplos não faltam sobre o uso do aquecimento solar em hospitais: em Andaluzia na Espanha, por exemplo, seis em cada dez hospitais públicos são equipados com energia solar. O Programa HOSPISOL, que visa à implementação de sistemas solares térmicos em hospitais sob a Administração Regional de Saúde (SACYL) de Castela e Leon recebeu prêmio europeu de 2008, para melhor projeto de energia no setor público. Em Toronto no Canadá o Hospital Infantil SickKids implantou sistema de aquecimento solar através de um inovador modelo de negócios comprando água quente solar por 10 anos a uma tarifa fixa. Na África do Sul, o hospital Moot Netcare, instalou um inovador sistema térmico de ar condicionado solar. A central solar situa-se no telhado do hospital e o ar-condicionado tipo chiller de absorção é alimentado por água quente, que é aquecida através de 50 coletores solares a níveis de temperaturas de até 120 º C. Nos EUA, o Centro Médico de Dallas instalou um sistema de energia solar fotovoltaica com capacidade de 337kW, em 2009 a maior instalação de energia solar fotovoltaica em hospitais no Texas capaz de gerar economia de 62.000 dólares em custos anuais de eletricidade. No Brasil são dezenas de hospitais que vem utilizando a tecnologia solar térmica.

Como parte de um programa de consultoria que o Studio Equinócio prestou a GIZ- Agência de Cooperação Brasil- Alemanha no Brasil, foi possível avaliar o potencial de implantação de sistemas de aquecimento solar em 5 hospitais públicos de São Paulo e extrapolar os números para atender a todos hospitais da cidade. Os hospitais avaliados foram o Instituto de Infectologia Emilio Ribas, Hospital Municipal do Campo Limpo, Hospital Municipal do Tatuapé, Hospital Heliópolis e Hospital Dr Arthur Ribeiro Saboya.

Após as visitas técnicas realizadas foi possível estimar a demanda de calor necessária nos hospitais e os números apontaram para um potencial de instalação de 3.400 m2 de coletores solares, uma economia anual equivalente ao consumo de mais de 40 mil litros de óleo e uma redução anual de emissão de quase 1000 toneladas de CO2.
Em números gerais São Paulo tem uma média de 3,16 leitos para cada 1000 habitantes totalizando 34.875 leitos ao final de 2008. Com base nestes números o potencial de instalação de aquecedores solares nos hospitais da cidade de São Paulo é da ordem de 91.500 m2 de coletores solares, equivalente a uma economia anual de 7,2 milhões de litros de óleo com uma redução anual de emissão de 21.800 toneladas de CO2.

O Studio Equinócio em conjunto com as empresas do grupo Marca Solar e Sygma Solar vem elaborando projetos de diversos hospitais no Brasil para que os mesmos se apropriem da energia solar e seus benefícios.

Escola primária construída nos padrões das casas solares passivas demonstra eficiência para uma nova geração

Escola primária construída nos padrões das casas solares passivas demonstra eficiência para uma nova geração

Para crianças que frequentam uma nova escola belga sustentabilidade e energia são coisas simples e cotidianas. Isso porque o projeto Métis se baseia na construção de uma nova escola primária seguindo o padrão casa solar passiva. O edifício é o primeiro de seu tipo na comunidade francesa da Bélgica.

O projeto reúne cinco objetivos estratégicos. Do ponto de vista econômico, é programado para reduzir os custos de consumo de energia em 90%. Seus benefícios ecológicos derivam de sua construção com materiais duráveis e não tóxicos. O uso da luz natural é privilegiado reduzindo o consumo de energia. Melhor do que isto entretanto é que ela também serve como um programa educacional, com seus conceitos integrados no currículo de ensino existente. Finalmente, é destinado a ser um projeto de demonstração para que outras comunidades possam aprender.

Dinamarca quer substituir aquecedores a óleo por energia solar e biomassa

O governo dinamarquês começou uma campanha nacional para que a população substitua os aquecedores domésticos a óleo por aparelhos mais modernos, movidos a energia eletrica , solar ou biomassa.

A ideia é oferecer aos dinamarqueses um desconto de 30% na troca do aquecedor antigo –que deve ser levado a um dos postos de coleta espalhados pelo país..

A iniciativa, de acordo com Anders Hasselager, da Agência de Energia da Dinamarca, ligada ao Ministério do Clima e Energia daquele país, é uma das estratégias do país para reduzir as emissões de CO2.

Até 2020, a Dinamarca pretende reduzir de 71% para 38% o consumo de combustíveis fósseis para transporte, energia e aquecimento. A meta mais ambiciosa é zerar o consumo desse tipo de combustível em 2050.

Com inverno rigoroso, as casas da Dinamarca mantêm os aquecedores ligados por pelo menos seis meses por ano: de outubro a abril.

As casas mais modernas já são projetadas com painéis solares e com um tipo de material de construção que proporcionam melhor isolamento térmico e distribuição do calor. Já as mais antigas têm de optar pelo aquecimento mais reforçado e ainda reforçar o isolameno térmico.

Para convencer a população a trocar seus aparelhos, o governo está usando a mesma tática que fez sucesso há três anos, quando praticamente todos os refrigeradores antigos do país foram trocados por novos diante de um desconto de 50%.

Os modelos antigos de geladeira liberam o gás CFC, que destrói a camada de ozônio. Hoje, estima-se que pelo menos 15% das geladeiras do Brasil ainda tenham essa tecnologia.

A Dinamarca também usa a estratégia inversa, ou seja, aumentar a taxação dos produtos mais poluidores para reduzir o consumo do que o governo considera poluente.

Esse é o caso dos carros. “Para ter um carro na Dinamarca, você paga por três por causa dos altos impostos”, diz Hasselager. ( E no Brasil os impostos são loucamente reduzidos e o transporte publico e mobilidade considerados muito modestamente nas politicas públicas)

O alto custo dos carros, associada às ciclovias planas e em boas condições, faz com que cerca de 35% da população do país use as bicicletas como principal meio de transporte.

Energia solar fotovoltaica vai custar o mesmo que as fontes tradicionais de energia residencial em 19 países, incluindo Itália, Espanha e Brasil.

No dia 21 de junho, quando o hemisfério norte celebrou o solstício de verão, a Applied Materials anunciou os resultados de sua 3a pesquisa anual sobre energia solar.

“O solstício é o momento de reconhecer o poder do sol e aumentar a conscientização sobre os avanços significativos que foram alcançados com a tecnologia de energia solar e seu uso, especialmente nos últimos anos”, disse Charlie Gay, presidente da divisão solar da Applied Materials.

O preço da energia solar fotovoltaica (FV) caiu 70 por cento desde 2008 a partir de US $ 4 por watt, e deve chegar a US $ 1 por watt nos próximos anos. Como resultado, a eletricidade produzida por painéis solares fotovoltaicos vai custar o mesmo que as fontes tradicionais de energia residencial em 19 países, incluindo Itália e Espanha e Brasil, e na Califórnia até o final de 2011.

As previsões apontam que até o ano 2020, mais de 100 países – o que representa 98 ​​por cento da população do mundo, 99,7 por cento do Produto Interno Bruto do mundo doméstico e 99,2 por cento da energia relacionados com as emissões de CO2 – terão acesso a energia solar com o mesmo custo que é fornecida energia residencial atual.

Dr. Gay acrescentou: “Nós atingimos um ponto de inflexão fundamental no custo da energia solar. No final de 2010, 36 gigawatts de energia solar fotovoltaica (FV) foram instalados em todo o mundo, com 18 GW instalados apenas no ano passado, duplicando assim a quantidade total de potência solar instalada na história da tecnologia. Esse enorme crescimento, juntamente com as novas tecnologias que estão tornando os painéis solares ainda mais eficientes e escaláveis, fez de energia solar mais acessível do que nunca. ”

Quando perguntados sobre fontes renováveis ​​de energia, incluindo energia solar, hidroelétrica, eólica, geotérmica e biomassa, a pesquisa encontrou que 32% dos americanos acreditam que a energia solar é a fonte de energia renovável ​​mais eficiente, ou seja, a mais facilmente convertidos a partir de uma matéria-prima em energia utilizável. Um quinto (21%) dos americanos acreditam que os EUA é líder em energia solar, quando na verdade Alemanha, Espanha, Japão e Itália utilizam mais energia solar do que os EUA e a China é de longe o líder mundial na fabricação da tecnologia solar.

A pesquisa constatou que mais de um quarto (27%) dos americanos consideram a instalação de painéis solares em sua casa. Enquanto 48 por cento dos consumidores não estão propensos a considerar as instalações solares, neste momento, um número significativo (80%) dos entrevistados estariam motivados para dar uma olhada no uso de energia solar, especialmente se houvesse mais oportunidades para redução de custos, tanto na instalação front-end e como um investimento a longo prazo. Principais fatores que faria os consumidores mais propensos a instalar painéis solares incluem:

• incentivos do Governo para ajudar a compensar os custos de instalação (65%)
• Aumento do valor da casa (54%)
• Ter mais informações (49%)
• Capacidade de vender energia excedente para uma empresa de energia (47%)

A probabilidade de considerar a instalação de painéis solares é maior entre os consumidores mais jovens. Quase um terço (32%) dos 18-44 consideraria a instalação solar, comparado a 27% entre 45 a 64 anos de idade, e 15% dos americanos com 65 anos e mais velhos. A grande maioria dos consumidores (72%) espera que a economia de energia de painéis solares instalados em suas casas iguale o custo de instalação em 10 anos ou menos.

Iniciativa “Smart Cities and Communities” arranca em Bruxelas

A Comissão Europeia lançou oficialmente, a 21 de Junho, a Iniciativa “Smart Cities and Communities”, um programa que disponibilizará 80 milhões de euros para apoiar projetos de integração urbana de tecnologias de energia em cidades europeias piloto. A conferência de lançamento oficial, que decorreu em Bruxelas, contou com a presença do Comissário europeu para a Energia, Gunther Oëttinger, e de cerca de 500 representantes de cidades, instituições de investigação europeias, empresas e do sector financeiro.

No âmbito do 7º Programa Quadro e da Iniciativa, decorrerá entre 19 de Julho e 1 de Dezembro um concurso, no qual as cidades ou parceiros industriais poderão candidatar-se aos fundos disponíveis, com projetos nas áreas da gestão integrada da energia ao nível urbano, o que inclui transportes, água e soluções de resíduos. Os projetos deverão ser avaliados entre Janeiro e Fevereiro de 2012 e prevê-se que avancem no Verão desse ano. Entretanto, serão lançadas outros avisos integrados na Iniciativa “Smart Cities and Communities” que contemplarão áreas, como a dos edifícios, aquecimento e arrefecimento, redes e tecnologias de aprovisionamento de energia. No final deste ano, a Comissão pretende também lançar uma plataforma que reúna os vários stakeholders nas áreas, de forma a estruturar o diálogo e a sua contribuição para a Iniciativa.

“Esta é a altura certa para as cidades e comunidades inteligentes: cidades e parceiros na indústria estão ansiosos para desenvolver soluções sustentáveis integradas que oferecem energia limpa, segura e a preços acessíveis aos cidadãos, reduzir o consumo e criar novos mercados – na Europa e não só. Com a Iniciativa Smart Cities and Communities, a União Europeias (UE) está a impulsionar estes novos mercados com um fundo inicial de 80 milhões de euros para apoiar projetos modelo inovadores em cidades europeias”, explicou Gunther Oëttinger. “As cidades são a chave para os objetivos europeus de alcançar 20% de poupança energética e de desenvolver uma economia de baixo carbono em 2050, isto porque 70% do consumo energético na UE é feito nas cidades. Estas têm um enorme potencial de poupança energética através do uso racional dos recursos e da integração inteligente da tecnologia”, acrescentou.

(Foto: European Commission)