A Comissão Europeia lançou oficialmente, a 21 de Junho, a Iniciativa “Smart Cities and Communities”, um programa que disponibilizará 80 milhões de euros para apoiar projetos de integração urbana de tecnologias de energia em cidades europeias piloto. A conferência de lançamento oficial, que decorreu em Bruxelas, contou com a presença do Comissário europeu para a Energia, Gunther Oëttinger, e de cerca de 500 representantes de cidades, instituições de investigação europeias, empresas e do sector financeiro.

No âmbito do 7º Programa Quadro e da Iniciativa, decorrerá entre 19 de Julho e 1 de Dezembro um concurso, no qual as cidades ou parceiros industriais poderão candidatar-se aos fundos disponíveis, com projetos nas áreas da gestão integrada da energia ao nível urbano, o que inclui transportes, água e soluções de resíduos. Os projetos deverão ser avaliados entre Janeiro e Fevereiro de 2012 e prevê-se que avancem no Verão desse ano. Entretanto, serão lançadas outros avisos integrados na Iniciativa “Smart Cities and Communities” que contemplarão áreas, como a dos edifícios, aquecimento e arrefecimento, redes e tecnologias de aprovisionamento de energia. No final deste ano, a Comissão pretende também lançar uma plataforma que reúna os vários stakeholders nas áreas, de forma a estruturar o diálogo e a sua contribuição para a Iniciativa.

“Esta é a altura certa para as cidades e comunidades inteligentes: cidades e parceiros na indústria estão ansiosos para desenvolver soluções sustentáveis integradas que oferecem energia limpa, segura e a preços acessíveis aos cidadãos, reduzir o consumo e criar novos mercados – na Europa e não só. Com a Iniciativa Smart Cities and Communities, a União Europeias (UE) está a impulsionar estes novos mercados com um fundo inicial de 80 milhões de euros para apoiar projetos modelo inovadores em cidades europeias”, explicou Gunther Oëttinger. “As cidades são a chave para os objetivos europeus de alcançar 20% de poupança energética e de desenvolver uma economia de baixo carbono em 2050, isto porque 70% do consumo energético na UE é feito nas cidades. Estas têm um enorme potencial de poupança energética através do uso racional dos recursos e da integração inteligente da tecnologia”, acrescentou.

(Foto: European Commission)

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