São Paulo – O anúncio de uma fábrica no Brasil de purificação de silício, usado na fabricação de placas de energia solar fotovoltaica, pode ocorrer ainda neste ano, afirmou o chefe do departamento de Fontes Alternativas de Energia do BNDES, Antonio Tovar, a jornalistas no dia 07 de agosto (terça-feira). “Caminha-se para um anúncio, por exemplo, ainda neste ano, de uma fábrica de purificação de silício, integrada, no Brasil. Desde a purificação de silício até a fabricação de painéis”, disse Tovar. Segundo ele, vários empreendedores nos últimos dois anos vêm estruturando planos de negócios e conversando com distribuidoras e potenciais fornecedores de quartzo.

O executivo disse que há grupos interessados em montar uma unidade de purificação de silício e em projetos integrados –que incluem a purificação de silício e a fabricação de painéis– ou apenas na fabricação das placas solares.

Para Tovar, a regulamentação da Aneel sobre implantação de microgeração de energia, que viabiliza a instalação de sistemas de geração próprios pelos consumidores de energia, foi importante para decisões sobre instalação de unidades de purificação de silício no país.

Para o representante do BNDES, o banco está disposto a financiar toda a cadeia de energia solar no Brasil, que pode atrair grande volume de investimentos.

“Uma planta de purificação de silício é um investimento de mais de 1 bilhão de dólares”, disse Tovar.

Atualmente, o BNDES já apoia projeto de pesquisa, com recursos de um fundo tecnológico, de transformação do silício do grau metalúrgico para o grau solar. (Anna Flavia Rochas/Reuters)

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