Desenvolvimento regional vai ser discutido em congresso de energia Renovável

O Norte de Minas desponta como a nova fronteira de investimentos do Estado, apresentando excelentes condições, para abrigar empreendimentos de geração de energia elétrica com associação de diversas fontes renováveis, explica o presidente da Adenor, Elmar de Oliveira Santana, ao falar sobre o 1º Congresso Norte Mineiro de Energias Renováveis, promovido pela Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas e prefeitura de Capitão Enéas.

O evento acontecerá nos dias 4 e 5 de junho, no centro de eventos de Capitão Enéas, Tartersal Ricardo Vicintin.

O objetivo do encontro é reunir os principais especialistas da área de energia sustentável do Brasil e de outros países, como por exemplo, a China, para discutirem as potencialidades de desenvolvimento do Norte de Minas, nas áreas de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis como a energia eólica, solar, solar fotovoltaica e de materiais constituídos, principalmente, de substâncias orgânicas, a biomassa.

Outro tema que vai ser abordado durante o encontro é o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos. Pesquisadores das principais universidades do país, representantes dos governos federal e estadual vão falar sobre a geração de energia limpa e ambientalmente sustentável com atenção às determinações das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos.

Capitão Enéas

O município anfitrião do 1º Congresso Norte Mineiro de Energias Renováveis, vai receber a maior usina de energia solar da America Latina. A SKY Energética empresa chinesa, com atuação global, especializada no investimento e financiamento de tecnologia de engenharia, construção, operação e gestão de energia renováveis, em particular no campo de energia solar fotovoltaica.

O diretor SKY de negócios para a América Latina e Mercados Emergentes, Jaime Gômes Aragon vai participar do 1º Congresso Norte Mineiro de Energias Renováveis. Ele vai falar sobre os Incentivos ao Desenvolvimento em Energia Solar e, especialmente, das perspectivas de desenvolvimento do Norte de Minas com o advento da instalação da usina em Capitão Enéas. O empreendimento esta em fase adiantada para a instalação dos módulos para a comercialização de energia solar.

É lei- Prédios públicos no Paraná deverão ter aquecedor solar, coleta de água da chuva e telhados ecológicos

Agora é Lei: Todos os prédios públicos construídos a partir do mês de abril, no Estado do Paraná, deverão ter sistema de aquecimento por energia solar, sistema de aproveitamento de águas da chuva e telhados ambientalmente corretos.

A Lei 17084, de autoria do deputado estadual, Rasca Rodrigues (PV), publicada no Diário Oficial no dia 26 de março, tem como objetivo gerar economia e ganhos ambientais aos municípios paranaenses. Entre os principais benefícios estão a redução no consumo de energia elétrica, combate ao desperdício de água tratada e redução do aquecimento global.
A partir da publicação da Lei, todo edital de licitação de obras de construção de prédio público, deverá mencionar a obrigatoriedade de instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar, reaproveitamento de água da chuva e a obrigatoriedade da utilização de telhados ambientalmente corretos.

“A nova Lei também promoverá maior conscientização dos usuários sobre a importância da conservação da água e do uso de fontes alternativas de energia”, disse Rasca.

De acordo com a nova legislação, os materiais e instalações utilizados na implantação do sistema de aquecimento de água deverão respeitar a Normas Brasileiras (NBR’s) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e ter sua eficiência comprovada por órgão técnico credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO.
Os telhados ambientalmente corretos, segundo a Lei, são aqueles que colaboram para evitar o aquecimento global, ou seja, telhados verdes com grama ou jardim plantado, os que utilizam telhas metálicas claras, os que são pintados com tinta branca ou os que forem pintados com tinta não branca com pigmentações especiais.

BENEFÍCIOS – Para o professor Eloy Casagrande Junior, coordenador do Escritório Verde da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a obrigatoriedade da instalação de sistemas de aproveitamento de água da chuva, telhados verdes e captação de energia solar ajuda a dar credibilidade para as novas tecnologias.

“A partir do momento que são implementados em prédios públicos estes sistemas começam a ser melhor aceitos pela população”, avalia Eloy.

Para o professor, em prédios públicos onde há grande consumo de água quente, como creches e hospitais, o uso de aquecedor solar pode gerar uma economia de 20% nos gastos com a conta de luz e a mesma porcentagem de economia com a implantação do sistema de reaproveitamento da água da chuva. “Reduz uma demanda de energia que é cada vez mais consciente”, afirma.

Para que se tenha uma ideia, a prefeitura de Wenceslau Braz – localizado na região Norte do Paraná – gasta R$13 mil por mês com pagamentos de contas de água e outros R$15 mil mensais com a conta de luz dos prédios públicos municipais. “Estes números representam o pagamento de R$156 mil por ano com água tratada e R$216 mil com luz”, informa o secretário de Governo de Wenceslau, José Luiz Andraus.

Sobre o telhado verde, o professor Eloy Casagrande Junior, considera um excelente material.
“É esteticamente bonito e ainda um bom isolante térmico, podendo reduzir de 3 a 5 graus a temperatura de uma residência. Além disso, é um ambiente a mais que pode ser utilizado como jardim, horta, e ainda ajuda a reduzir as emissões de carbono e a temperatura das ilhas de calor que se formam nas cidades”, enumera Eloy.

Para ele, aliado a obrigatoriedade de instalar estes sistemas, o poder executivo e legislativo deveria estudar medidas de incentivo financeiro ao uso destas tecnologias. “Países que adotam medidas como esta, criam programas de apoio como isenção fiscal e isenção de impostos, para diminuir o custo ara instalação dos sistemas”, sugeriu Eloy Casagrande
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Além das vantagens já mencionadas, com o aproveitamento da água da chuva os prédios públicos irão diminuir os custos com água potável e utilizar a água armazenada nas descargas de vasos sanitários, rega de jardins e áreas verdes, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pisos e fachadas, ornamentação paisagística e outros.

O geólogo, Arsênio Muratori, explica que o aproveitamento da água das chuvas é uma forma de controlar as inundações causadas por enchente, que são resultado da brutal impermeabilização do solo, devido ao asfaltamento e a urbanização das cidades.

“Na maioria dos municípios a água da chuva não tem como escorrer, acaba adquirindo velocidade e, em regiões com declividade maior, provoca alagamentos. Em bairros próximos a rios e córregos os prejuízos são ainda mais severos. Com a captação de água das chuvas a velocidade de escorrimento será muito maior e os danos menores”, explica Arsênio, que é membro do Projeto Banco de Ideia do Instituto de Engenharia (IEP) do Paraná. O geólogo é especialista em projetos de escoamento e características de relevo utilizados para obras de engenharia.

AQUECEDOR SOLAR – O aquecedor solar é uma forma de energia renovável, inesgotável e limpa que não agride meio ambiente e também reduz o custo com energia elétrica.

A obrigatoriedade da instalação de aquecedores solares em edificações não é uma ideia nova. Desde 1980, o uso desta tecnologia de aquecedores solares é obrigatório em Israel, primeiro país do mundo a adotar este tipo de política para o uso da energia solar.

“Muitos países e muitas cidades vêm adotando esta política, como solução definitiva e necessária, inclusive no Brasil”, ressalta a Arquiteta e paisagista, Giselle Marques. Ela explica, que na Europa, por exemplo, grande esforço tem sido feito para introdução de políticas que tornem obrigatório um fornecimento mínimo da demanda de energia térmica nas edificações pelo uso da energia solar.

O preço médio de um sistema de aquecedor solar com capacidade para 200 litros é R$ 1.300,00. Esse tipo é o usado nas habitações do projeto Minha Casa, Minha Vida, por exemplo. Há linhas ainda mais populares, com aquecedores com capacidade de 150 litros, a um custo de cerca de R$ 900,00. Para casar maiores, de no mínimo 180 m2, o preço dos aquecedores ideais variam de 3 a 5 mil reais.

Os aquecedores solares costumam ter uma durabilidade de 15 a 20 anos.

Fonte: http://www.verde.org.br

Arábia Saudita aposta na energia solar para reduzir consumo de petróleo

A Arábia Saudita, um dos maiores países produtores de petróleo, vai investir cerca de 100 mil milhões de dólares (mais de 77 mil milhões de euros) em projectos de energia solar durante as próximas duas décadas. O objectivo é instalar cerca de 41 Gigawatts (GW) de energia solar eléctrica, o que deverá corresponder a um terço do consumo eléctrico em 2032, de acordo com o gabinete de aconselhamento para o desenvolvimento sustentável saudita, King Abdullah City for Atomic and Renewable Energy (KA-CARE).

Segundo a mesma fonte, o país deverá instalar 16GW de capacidade solar fotovoltaica e 25 GW de solar concentrado (CSP) até 2032 e ainda 4GW de energia geotérmica e de transformação de resíduos para energia, refere a Reuters. O anúncio foi feito durante o Saudi Solar Energy Forum, que teve lugar a 8 de Maio em Riade. Os planos terão ainda de ser aprovados, devendo arrancar em princípios de 2013.

Com isto, pretende-se criar um sector de energia solar sustentável que ajude na estratégia de criação de uma nova indústria energética doméstica do país e reduza o consumo de petróleo. Ao concretizar-se a instalação de 41 GW, a Arábia Saudita não só fica entre os líderes mundiais no que respeita à energia solar eléctrica, como pode poupar cerca de 520 mil barris de petróleo por dia.

O lobby do Sol

Em 2010, se você falasse em energia fotovoltaica para algum especialista no tema provavelmente ele diria – “Cara, o Brasil está longe disso, não temos quase nada e estamos longe de ter!” Nesse mesmo ano, comecei a estudar a fundo o assunto e em todos os trabalhos de faculdade usava a temática como contexto.

Para me embasar fui visitar uma das poucas empresas instaladas no Brasil, uma filial japonesa, e entrevistar sua gerente de vendas. Ela explicou que em nosso país apenas existiram alguns programas do Governo Federal como o PRODEEM (Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios), que acabaram se incorporando ao Programa Luz para Todos, entre outras poucas iniciativas voltadas mais para eletrificação rural e para pequenas comunidades isoladas. Cética e com suas vendas se limitando a apenas Iluminação e Bombeamento de Água, ela me disse que Energia Fotovoltaica era um mercado em que muitos apostavam em uns 20 anos para deslanchar, mas, que no entanto, existia um professor “maluco” do Sul que afirmava que em dois anos nosso país iria experimentar um boom.

Dois anos se passaram e embora ainda não tivéssemos o tal boom, nosso mercado deu grandes passos, e no contexto internacional o solar avançou de forma impressionante, conforme ilustrado a seguir:


Figura 1- Capacidade instalada global de solar FV (GW). Fonte: PSR

O maior consumidor de energia solar é disparado a Europa, correspondendo a cerca de 75% do crescimento global de 2011. O país líder em usar a tecnologia é a Alemanha, mas por outro lado, por volta de 70% da produção mundial dos painéis hoje é predominantemente da China e Taiwan. Observam-se, também, mercados como Portugal, Espanha, Austrália, África do Sul, EUA e agora a própria China vêm se desenvolvendo fortemente na sua capacidade instalada.

Outro fator que representa o relevante crescimento desse mercado é a redução dos preços dos painéis, provocado por uma sobreoferta agravada pela crise econômica e o corte de subsídios, como por exemplo, na Espanha. Essa redução obrigou as empresas do setor a reduzirem os seus custos, que somados aos altos subsídios que o governo chinês concedeu às suas fábricas, provocou uma quebradeira nas empresas norte-americanas.


Figura 2: Redução do preço dos módulos FV. Fonte:PSR

Aqui, no Brasil, nos últimos meses, a inserção de energia solar fotovoltaica obteve bastante destaque na mídia. O Governo do Rio de Janeiro, através do ex-ministro Carlos Minc, publicou a Carta do Sol, um documento técnico e conciso produzido pela UFRJ que analisa as perspectivas desta fonte no Brasil, assim como seu desenvolvimento tecnológico a nível mundial, custos e formas de incentivos apropriados, e proposição de caminhos para a sua promoção no País. O Ministério do Desenvolvimento e da Indústria teve também um papel importante fazendo declarações de que “é a hora do solar”, indo na contramão de outros Ministérios que ainda tem dificuldade de quebrar o paradigma de uma matriz energética do século passado. Do outro lado, o setor empresarial se organizou, associações como a COGEN e a ABINEE agregaram diversas empresas e começaram a pressionar o governo, encaminhando propostas importantes como os leilões de energia solar, seguindo o exemplo bem sucedido da energia eólica. A MPX, por exemplo, deu um grande passo ao fazer a primeira usina no Ceará com capacidade de 1MW. Por fim, a sociedade também contribuiu, colocando cada vez mais a temática das energias limpas como fundamental para o desenvolvimento sustentável do país.

Água mole, pedra dura, tanto bate, até que fura. Em agosto de 2011, a ANEEL explicitou seu interesse na energia solar, incluindo esta fonte na lista de temas estratégicos para o setor elétrico e publicando uma chamada pública para projetos de P&D visando “Arranjos técnicos e comerciais para inserção da geração solar FV na matriz energética brasileira”. Mais de 100 empresas demonstraram interesse em submeter projetos neste tema, dos quais 17 foram aprovados.

Mas foi em abril deste ano, que a ANEEL deu o grande passo para desenvolver a energia solar. A partir da Audiência Pública n⁰42/2011, foi aprovada a Regulamentação que estimula e organiza a expansão iminente da geração FV conectada à rede de distribuição, criando um sistema de compensação, no qual instalações com produção maior que o consumo em certo mês (o excesso sendo injetado na rede) ficariam com o crédito de energia (kWh) que poderá ser abatido do consumo da conta de luz dos meses seguintes.

Na verdade, 2012 é um marco para o mercado no Brasil. Alguns estádios, que serão usados na Copa, receberão a tecnologia em suas coberturas. Muitas empresas chinesas, europeias e americanas já estão abrindo seus escritórios em São Paulo e no Rio. Portugueses e espanhóis estão fugindo da crise, vindo para o Brasil, querendo desenvolver negócios e trabalhar na área. E agora com a nova regulamentação, milhões de residências poderão receber o sistema e milhares de empregos poderão ser criados, e é isso que discutirei no meu próximo artigo, por que esse mercado tem um potencial tão grande de geração de empregos? Por que a mão de obra é o principal desafio para de fato a energia solar ser um sucesso em nosso País?

Fonte:http://oquefazerparamudar.wordpress.com/2012/05/13/o-lobby-do-sol/

Vídeo- Energia Solar nos telhados de nossas casas

Um mudança global em direção aos recursos solares quebrará as estruturas da economia mundial fóssil que tem conduzido a sociedade planetária a beira do abismo e outorgar-lhe-á uma perspectiva duradoura. Cedo ou tarde, a opinião pública reconhecerá que esta mudança para os recursos solares deve produzir-se. Os seres humanos não deixarão escapar a possibilidade de contar com um abastecimento energético sustentável de energia limpa.Há de se reconhecer e aproveitar as grandes oportunidades econômicas que oferecem os recursos solares, cortando pela raiz e sem contemplações os egoísmos do setor energético nuclear e fóssil.

Solar térmico alemão mantém crescimento no primeiro trimestre

O mercado alemão da energia solar térmica manteve a sua tendência crescente no primeiro trimestre deste ano, revelou à Climatização Jörg Mayer, director da associação da indústria solar alemã, BSW-Solar. “Não temos ainda dados exactos, mas temos indicações de que um crescimento entre os 5 a 10% continua também neste primeiro trimestre”, afirma.

Desde o início do ano, estão a ser aplicados novos valores nos incentivos ao solar térmico, o que provocou, em Dezembro, um aumento acentuado da procura. Graças a esse factor, o mercado registou um crescimento de 10% em 2011, registando uma nova área instalada de 1,27 milhões de m2.

Em entrevista à Climatização, Jörg Mayer explicou o que levou o maior mercado europeu a tombar por dois anos consecutivos, 2009 e 2010, e fala sobre o roteiro estratégico para a indústria solar térmica alemã que a BSW-Solar vai apresentar em Junho.

EPE conclui estudo solar e já vê microgeração viável

Material, que será encaminhado ao Ministério de Minas e Energia, sugere leilões para usinas de maior portePor Luciano Costa, do Rio de Janeiro

A Empresa de Pesquisa Energética, órgão de planejamento ligado ao Ministério de Minas e Energia, concluiu um estudo aprofundado sobre geração solar fotovoltaica e a viabilidade dessa fonte no País. O material, de acordo com o presidente da entidade, Maurício Tolmasquim, será encaminhado ao ministério “nesta semana ou, o mais tardar, na próxima”.

O executivo do governo preferiu não adiantar detalhes, mas disse que o material compreende a análise tanto da microgeração quanto da instalação de projetos de maior escala. No primeiro caso, aliás, em que placas seriam instaladas em casas, comércios ou indústrias, o custo da energia produzida já seria competitivo com o preço cobrado na rede pelas distribuidoras.

Essa microgeração, inclusive, conta com regras recém-definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, para Tolmasquim, deve começar a se tornar realidade pelo Brasil em breve, assim que os agentes assimilarem a novidade.

Quanto à geração centralizada, por meio de usinas de maior porte, a sugestão é pela realização de leilões específicos para a contratação. Tal proposta lembra o modo como a energia eólica foi introduzida na matriz, com um certame próprio realizado pela primeira vez em 2009.

A realização ou não de tais leilões será uma opção do Ministério de Minas e Energia e Tolmasquim afirma não ter uma opinião formada para encaminhar à pasta. Ele vê como ponto positivo a criação de uma “massa crítica” para o setor no País e a constante queda de preços da fonte. Por outro lado, aponta como negativa a criação de um certame específico, uma vez que investidores de outras fontes poderiam criticar o “privilégio”. Além disso, a energia solar ainda é substancialmente mais cara que as demais formas de geração utilizadas no País.

Agentes
A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) é favorável aos leilões solares. O vice-presidente executivo da entidade, Carlos Roberto Silvestrin, afirma que já rem reunidas 20 empresas interessadas no assunto. Os agentes irão se juntar para discutir a microgeração solar e também apresentar uma proposta ao governo para a realização dos certames de contratação de usinas maiores. A associação defende que sejam viabilizados 7,5GWp em usinas fotovoltaicas até 2020 para que a indústria se estabeleça.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br

Primeiro 'Taxi Solar' do Brasil será construído em Paraty

Paraty será a primeira cidade do Brasil a ter “Taxi Solar”. O Instituto Náutico de Paraty (INP), com o apoio da Associação Cairuçu, deu início ao projeto de construção da embarcação que servirá para o turismo e utilizará energia solar para seu funcionamento. Atualmente já está em fase de construção pelo INP, o catamarã para turismo que vai ser utilizado em passeios pela baía de Paraty, operando como embarcação em cooperação com pousadas e hotéis da região, oferecendo uma opção diferenciada de turismo náutico.

O Taxi Solar do INP é a primeira embarcação brasileira com propulsão elétrico-solar projetada especificamente para turismo. Ela percorrerá diversos trajetos pelas praias e ilhas da região, bem como, os rios que cortam a cidade, sem poluir e em total silêncio, de forma a harmonizar-se com Paraty e sua natureza.

O transporte aquaviário é econômico, e possui o menor custo por peso transportado. Estudos referentes ao uso de propulsão elétrica têm se intensificado progressivamente ao longo dos últimos anos e gerando produtos comercialmente em operação por todo o mundo.

Os avanços tecnológicos permitem a produção de motores elétricos de eficiência bastante superior aos motores de combustão interna. Motores elétricos não poluem e têm a vantagem de serem silenciosos – características atraentes ao crescente mercado de embarcações de recreio e turismo.

A viabilidade de embarcações com propulsão elétrica se evidencia com o avanço na eficiência dos sistemas eletrônicos de controle de potência, baterias com maior relação de energia armazenada por peso e a disponibilidade de materiais mais leves e resistentes.

Sobre a Equipe Solar do INP

Alunos da Escola de Vela do Instituto Náutico Paraty formam a equipe Solar do INP. Composta por jovens de entre 15 e 19 anos, a equipe construiu e competiu no rali de barcos solares Desafio Solar Brasil (DSB) desde a primeira edição, realizada em outubro de 2009. Os alunos se engajaram com afinco e motivação em todas as etapas de construção dos catamarãs solares VDC1 e VDC2, obtendo boas colocações nas competições.

A escola tem como objetivo a construção e análise de desempenho de sistemas e embarcações solares, que constituem um programa completo de qualificação de jovens para o trabalho com sistemas solares e seus constituintes.

A unidade atende a capacitação de aprendizes em profissões ligadas ao uso, instalação e manutenção de equipamentos elétricos, colaborando em atender a demanda do mercado por recursos humanos para atuar no segmento de fontes alternativas de energia, setor de transporte aquaviário e de eletricidade embarcada.

fonte: http://diariodovale.uol.com.br

Navio dá volta ao mundo usando energia solar

A embarcação Turanor MS se tornou nesta sexta-feira (04) o primeiro navio a completar uma volta ao mundo usando apenas energia solar. O veículo ancorou na tarde de hoje no porto de Mônaco, mesmo local de onde partiu há cerca de 19 meses.

Passando por todos os continentes, o navio precisou enfrentar piratas e quebrou pelo menos quatro recordes do Guinness Book, entre eles o de mais longa viagem com barco movido a energia solar e primeira circum-navegação de barco movido a energia solar.

“O MS Turanor Planet Solar é muito mais do que um navio”, destacou Immo Stroeher, empresário alemão que investiu capital na viagem para torná-la possível. Embora o propósito dos investidores seja o de divulgar a energia solar pelo mundo, ainda não se sabe o que será feito com o navio, que pode ser alugado ou até mesmo vendido.

Fonte: Wired