Novo projecto para impulsionar o aquecimento solar distrital

Depois do projecto SDHTake-off, já arrancou uma nova iniciativa para promover a utilização da energia solar térmica nas redes de aquecimento e arrefecimento urbano. O projecto chama-se SDHplus e foi um dos seleccionados em 2011 para receber o apoio financeiro do Programa Energia Inteligente Europa (EIE).

O consórcio do projecto conta com a participação de entidades de treze países – Alemanha, Áustria, Itália, Dinamarca, República Checa, Bélgica, Suécia, Espanha, França, Polónia, Croácia, Eslovénia e Lituânia. Os últimos seis são novas entradas, relativamente ao projecto anterior, e estima-se que tenham um potencial de capacidade instalada de 500MWth em 2020. No âmbito do SDHplus, será dada orientação a estes mercados sobre a aplicação da tecnologia, o que inclui, entre outras iniciativas, a formação de 360 agentes e 120 profissionais relacionados com a actividade. A transferência de know-how para estes seis países é uma das metas do projecto.

Segundo a informação disponibilizada à Climatização pelo coordenador do projecto, Thomas Pauschinger, o SDHplus propõe-se a fomentar a transição do uso de fontes energéticas convencionais nas redes de aquecimento urbano para a utilização de energia solar térmica, através da demonstração de casos de sucesso da integração da tecnologia em redes de aquecimento e arrefecimento urbano, do desenvolvimento e implementação de novos modelos de negócio em situações em que as energias renováveis são usadas para alavancar edifícios com elevado desempenho energético, e do desenvolvimento e implementação de novas estratégias de mercado, como por exemplo modelos feed-in ou tarifas “verdes”. Estima-se que um desenvolvimento progressivo deste mercado possa levar à instalação de cerca de 9 GWth de energia solar térmica ligada a redes de aquecimento urbano até 2020. Em termos indicativos, de acordo com a descrição do projecto, o seu impacto no crescimento do mercado pode ser quantificado em mais ou menos 20% desse valor.

Fonte:http://www.climatizacao.pt

Estado de Nova Iorque incentiva ao uso da energia elétrica solar

O governador do estado norte-americano de Nova Iorque, Andrew Cuomo, aprovou, a 17 de Agosto, uma série de leis que pretendem tornar a energia solar mais acessível tanto aos proprietários de habitações residenciais, como às empresas. As novas leis incluem créditos fiscais ao nível estatal para quem adquirir equipamentos de energia solar, acordos para a aquisição de energia, isenção de impostos estatais sobre a venda de equipamentos solares comerciais e a redução de impostos imobiliários para instalações solares na cidade de Nova Iorque.

Estas decisões entram em vigor o mais tardar a partir de Janeiro de 2013 e foram tomadas no âmbito da iniciativa NY-Sun. Recentemente, e ainda no seguimento da NY-Sun, Cuomo anunciou a disponibilização de 107 milhões de dólares para a instalação de centrais fotovoltaicas de larga escala na região norte do estado e na cidade de Nova Iorque.

Para além de tornar a energia solar mais acessível, com esta iniciativa pretende-se a criação de postos de trabalho e o crescimento do sector da energia solar em Nova Iorque. A NY-Sun visa duplicar a instalação da capacidade de electricidade solar entre 2011 e 20112 e quadruplicá-la até 2013.

Fonte:http://www.climatizacao.pt

Índia levará a leilão 1 Gigawatt para dobrar a capacidade solar instalada no país

Índia lançará leilão correspondente a um terço dos projetos de energia solar planejados para o país até 2017 e dos 3.000 megawatts de usinas de energia solar previstos para serem construídos a partir de 2013, mil megawatts já serão leiloados no mercado.

A Índia está apontando para 20.000 megawatts de energia solar até 2022 adicionando-se à capacidade existente no país de 1.040 megawatts que foi construída em 2011.

Segundo empresas fornecedoras a demanda previsível é provavelmente o fator mais importante para a criação de capacidade industrial de produção local adicional no país.

Associado à meta de criar uma matriz energética mais limpa para o país e diferentes esquemas de incentivo incluindo tarifas especiais, para esta fase do programa o governo pretende considerar alguma forma de subsídio. Com estes arranjos os preços da energia solar na Índia caíram 38 por cento entre 2010 e 2011.

O governo concedeu 350 megawatts de capacidade de energia solar no último leilão, em dezembro de 2011 e os projetos deverão ser concluídos até o início de 2013. Do total, 260 megawatts, ou 76% deles foram planejados para usar painéis de filme fino e o restante irá instalar painéis à base de silício cristalino.

A energia solar em “todas” casas no Chipre. Novo esquema de net-metering será implantado no país.

A CERA, órgão regulamentador do setor energético do Chipre em breve dará início à um programa de net-metering para instalações solares fotovoltaicas a serem instaladas nas diversas residências do país.

No primeiro ano o programa será implantado voluntariamente em 125 residências para verificar os diferentes itens de qualidade e sustentabilidade da tecnologia de modo que a partir de 2014 seja estabelecida a meta de se instalar os sistemas em todas as casas cipriotas a partir de 2014

O custo da instalação será pago pelos consumidores – cerca de € 6.000 para um sistema de 3KW – mas a partir daí, o fornecimento eletricidade será praticamente gratuito e inesgotável.

Um sistema fotovoltaico pequeno que corresponde ao consumo da casa será instalado nos lares, de modo que, no final do dia, a produção a partir da energia solar fotovoltaica será aproximadamente a mesma que o consumo da casa. Os sistemas produzem eletricidade ao longo do dia – quando há sol – necessitando apenas da rede de abastecimento central durante a noite.

O Partido Verde do país expressou satisfação com intenções da Agência, acrescentando que queria garantir que não sejam impostas restrições excessivas para consolidar o esquema. Segundo investigação sobre o assunto, o partido mostrou que pelo menos 5000 telhados das casas podem ser imediatamente transformados em produtores de energia elétrica solar, sem problemas operacionais comentando que á hora das empresas de energia abandonarem sua posição negativa em relação à auto-produção de eletricidade.

“Infelizmente, a promoção do uso de energia solar em Chipre atinge um beco sem saída devido a burocracias inaceitáveis e intoleráveis e a uma falta de visão (bem como os interesses escusos)”, acrescentaram membros do partido.

Com o método de net-metering, a energia que foi consumida pela edificação é calculada, bem como é a produção de energia dos painéis solares, e então é simplesmente deduzido do consumo de energia da casa.Por exemplo, se uma casa precisa de 400 kWh de eletricidade e seu sistema solar fotovoltaico produziu 350 kWh, então, com base no método de net-metering a família será cobrada por 50 kWh.

Conferência sobre energia solar traz ao Brasil executivos líderes no setor

A energia solar fotovoltaica está em desenvolvimento não apenas no Brasil, mas em vários outros países.

Executivos e especialistas de diversos países já confirmaram presença na Conferência Internacional O Futuro Solar: Brasil. Promovido pela Solarplaza, empresa holandesa especializada em eventos e missões empresariais na área de energia solar fotovoltaica, a conferência ocorrerá dia 20 de setembro, em São Paulo.
O tema em discussão será o potencial, desafios e oportunidades da energia solar fotovoltaica no Brasil, especialmente após a regulamentação da mini e micro geração distribuída.

A partir desta nova norma, editada em abril, consumidores pessoas físicas e jurídicas poderão gerar sua própria energia, compartilhando-a com a rede em um sistema de compensação de créditos.

Para comentar estes e outros assuntos relativos ao mercado de energia solar fotovoltaica, a Conferência está trazendo ao Brasil o CEO da JA Solar (uma das maiores produtoras mundiais de módulos solares), Peng Fang; o CMO da Jinko Solar (um dos maiores fabricantes de peças do segmento no mundo), Arturo Herrero; e o vice-presidente da Canadian Solar (um dos maiores fornecedores do setor), Jos van der Hyden.
“Os palestrantes internacionais trarão a visão de fora sobre o potencial do mercado brasileiro e exemplos de práticas bem sucedidas em outros mercados. A energia solar fotovoltaica está em desenvolvimento não apenas no Brasil, mas em vários outros países. Nações como a Itália e a Espanha expandiram rapidamente suas capacidades de geração e podemos apreender muito com essas experiências”, afirma Edwin Koot, CEO da Solarplaza e também um dos palestrantes do evento.

A programação da conferência abrange também as características específicas do mercado brasileiro. Para comentar as regras de micro e mini geração distribuídas, bem como demais normas e incentivos aplicáveis ao setor, a Conferência trará o diretor do grupo setorial de energia solar da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Leonidas Andrade; e o Especialista em Regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Fabio Stacke Silva.

Pelo setor privado, Siemens, CPFL, Tecnometal, Metasolar, Neoenergia e Gehrlicher Ecoluz Solar do Brasil também tomarão parte do debate, abordando temas como unidades solares híbridas, como a energia solar ajudará as concessionárias de energia, fornecimento de peças para a geração de ener gia solar fotovoltaica, etc.

http://www.ofuturosolar.com.br/palestrantes/

SERVIÇO:
– O Futuro Solar Brasil: 2012
– QUANDO: 20 de setembro de 2012
– ONDE: São Paulo Capital
– LOCAL: Bourbon Convention Center Ibirapuera
– ENDEREÇO: Avenida Ibirapuera, 2907 – Moema – São Paulo

Adaptado de http://ecoviagem.uol.com.br/

WWF divulga estudo sobre fontes alternativas de energia elétrica

A WWF Brasil lançou um relatório sobre como é possível aproveitas as fontes renováveis alternativas do país para gerar energia elétrica. O estudo mostra que o potencial de aumento da participação da energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidroelétricas é de 40%.

A pesquisa, intitulada “Além de grandes hidroelétricas: políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil”, mostra que, quando bem utilizadas, as fontes alternativas de energia podem provocar impactos ambientais muito menores em relação às grandes hidroelétricas, sem causar necessariamente um aumento de custo na produção.

Veja abaixo uma entrevista com Carlos Rittl, Coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia da WWF Brasil:

Atitude Sustentável: Qual o objetivo da WWF com o relatório “Além de grandes hidroelétricas: Políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil”?
Carlos Rittl: Nós queremos contribuir para o debate sobre energia no Brasil, sobre nossa matriz de eletricidade e sustentabilidade. O fato de nossa matriz de eletricidade ser predominantemente renovável não significa que ela seja sustentável. Grandes projetos hidrelétricos, como as usinas em construção e projetadas para a Amazônia, provocam grandes impactos socioambientais. Energia nuclear é cara e perigosa. O carvão mineral gera impactos desde sua exploração até o uso final para geração de energia, em emissões de gases de efeito estufa. Temos alternativas a nosso dispor, um grande potencial subaproveitado de energia eólica, energia de biomassa de cana-de-açúcar, de pequenas centrais hidrelétricas e de energia solar fotovoltaica. Se houver planejamento adequado, resultante de um zoneamento robusto, com definição de áreas cujo potencial será aproveitado e outras que serão preservadas devido aos riscos socioambientais na implementação de projetos a partir daquelas fontes, poderemos atender uma parte significativa da demanda por eletricidade do país a partir destas fontes de menor impacto. E elas fontes podem deixar de ser apenas alternativas. Nosso estudo oferece caminhos ao alcance dos tomadores de decisão para aumentar o uso destas fontes no país e mostra que o Brasil só tem a se beneficiar se nosso Governo decidir fazê-lo.

Atitude Sustentável: De que maneiras as políticas públicas podem interferir na produção das fontes renováveis alternativas de energia?
Carlos Rittl: Políticas públicas são fundamentais para a mudança do contexto atual de nossa matriz elétrica. As experiências de outros países, como Alemanha, Espanha, dentre vários outros, mostram que políticas positivas bem estruturadas trazem resultados positivos não só do ponto de vista ambiental, mas também econômico e social. No Brasil, o poder público tem papel crítico na definição do futuro desta matriz. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, tem dentre suas responsabilidades a execução de estudos para o planejamento da expansão do setor elétrico, tanto no que se refere à geração de energia quando à transmissão, e de estudos de viabilidade técnico-econômica de empreendimentos. Havendo decisão política por parte do Governo Federal, da Presidência da República, em favor do maior aproveitamento do potencial ocioso das fontes chamadas de alternativas, através da definição de políticas de incentivo, fomento, o direcionamento de subsídios positivos a estas fontes, e definição de metas ambiciosas para sua expansão, podemos revolucionar a matriz elétrica do país.

Atitude Sustentável: Quais podem ser os possíveis impactos do uso de energias alternativas?
Carlos Rittl: Um bom planejamento, aliado a um zoneamento adequado, conforme mencionei anteriormente, nos trarão inúmeros benefícios. A diversificação de fontes de energia contribui para a segurança energética do país, para atender as nossas demandas de eletricidade sem riscos. Podemos também eliminar de nossos planos para expansão da geração de energia elétrica fontes sujas e perigosas, como a energia nuclear e à base de carvão mineral. Podemos reduzir a expectativa de aproveitamento de gás natural, outro combustível fóssil, para gerar eletricidade. Os resultados seriam a redução de impactos, riscos e de emissões futuras de gases de efeito estufa. Podemos reduzir significativamente a pressão sobre a Amazônia, seus recursos hídricos, as florestas e populações humanas em áreas sujeitas à construção de grandes empreendimentos hidrelétricos. Seriam passos significativos para termos uma matriz elétrica, além de predominantemente renovável, sustentável. Mas há mais efeitos positivos. O fomento a estas fontes provocaria o desenvolvimento de suas cadeias produtivas, o que gera novos empregos e pode contribuir para o desenvolvimento de tecnologia no país, o que é altamente estratégico em tempos de busca pela sustentabilidade e pelo desenvolvimento econômico baseado em baixas emissões de carbono. Teríamos muito a ganhar com a decisão de ampliarmos a participação destas fontes em nossa matriz elétrica.

Atitude Sustentável: Fora do país, o conceito de “autoprodução” já é mais difundido, e não só em empresas, mas em áreas residenciais também. Essa pode ser uma saída no Brasil também?
Carlos Rittl: A geração distribuída de pequeno porte é, sim, parte da solução para atender a demanda por eletricidade, contribuindo para a redução de impactos na geração de energia elétrica. Vários países, como Alemanha, Reino Unido, Israel, Canadá possuem regulamentação para a microgeração distribuída, incluindo a possibilidade de comercialização da energia excedente gerada, por exemplo, por painéis de células fotovoltaicas em telhados de prédios residenciais. No Brasil, somente agora, em 2012, o Governo Federal, através de resolução normativa (No. 482/2012) da ANEEL, definiu regras para acesso de microgeração distribuída à rede de energia elétrica. Os consumidores serão capazes de abater de sua conta de luz a energia local gerada, excedente a seu consumo. Mas ainda há muito espaço para evoluirmos. Viabilizar a comercialização da energia elétrica excedente pode tornar o investimento em microgeração mais atrativo. Isto só será possível através de políticas públicas (no nível Federal e também no âmbito dos Estados, que podem reduzir impostos), regras claras e incentivos positivos para a produção de tecnologia, equipamentos e para o próprio investimento na instalação e operação dos equipamentos. Havendo vontade e decisão política, podemos ter milhões de brasileiros se beneficiando de sistemas de microgeração distribuída. Ganham os indivíduos, a sociedade, os Governos, o país. Todos ganham.

Potencial em números

Veja as estimativas dos resultados da adoção de energias alternativas no Brasil:

Em termos comparativos, somente a energia eólica já apresentava, em 2001, um potencial de geração de energia elétrica de 143 milhões de kW. Passados 11 anos, estima-se, em 2012, um potencial de 300 milhões de kW de energia gerada pelo vento. Esse total é superior ao dobro da capacidade total instalada no Brasil, que é de mais de 114 milhões de kW, considerando-se todas as fontes geradoras.

Pensando-se no potencial de geração da energia solar, se o lago de Itaipu fosse coberto hoje com painéis fotovoltaicos, a geração ao ano seria de 183 TWh, que é o dobro de toda a energia que aquela usina produziu só em 2011 (92,24 TWh).

Outra fonte com potencial subaproveitado é a biomassa com uso de cana-de- açúcar. De 440 usinas desse tipo em atividade no Brasil, só 100 delas produzem eletricidade. O potencial de geração de eletricidade estimado só para esta fonte era de 14 milhões de kW em 2009.

Fonte:http://www.abeeolica.org.br

Arena Pernambuco terá usina solar

A Arena Pernambuco terá uma usina solar que gerará 1MW de potência instalada, o equivalente ao consumo médio de seis mil pessoas. A tecnologia consiste em painéis solares fotovoltaicos, que convertem a energia da luz do sol em elétrica. Segundo a Odebrecht, empresa que está por trás da obra, a expectativa é que o sistema entre em funcionamento no primeiro semestre de 2013. O custo previsto é de R$ 13 milhões.

Para Fernando Chein, diretor de geração da Odebrecht Energia, o projeto da Arena Pernambuco contribui com o desenvolvimento da energia solar no País, uma fonte com grande potencial de aliar sustentabilidade na matriz energética brasileira. Após implantada, a empresa ficará responsável por sua operação.

A instalação da usina solar faz parte de um Projeto Estratégico de Pesquisa e Desenvolvimento – “Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira”, lançado em agosto de 2011 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que será realizado pelas concessionárias do Grupo Neoenergia (Celpe, Coelba e Cosern) e a Odebrecht Energia, com investimento total de R$ 24,5 milhões.

Atualmente, o estádio tem 51,64% de avanço, com 70% da estrutura de concreto executada, 62% das arquibancadas concluídas e 84% de sistema viário e estacionamentos. No momento, o canteiro de obras está tocando a montagem das arquibancadas e pré-montagem da estrutura da cobertura.

Situada em São Lourenço da Mata, a 19 quilômetros do centro de Recife, a Arena Pernambuco terá capacidade para 46 mil pessoas e está sendo construída em uma área de 52 hectares. O estádio, que será sede da Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014, faz parte de um projeto urbano chamado Cidade da Copa, planejada para ser a primeira Smart City da América Latina.

Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br/

São Sebastião recebe programa Boa Energia Solar

A “EDP” Bandeirante, distribuidora de energia elétrica do Grupo EDP no Brasil, em parceria com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), realiza o evento de lançamento oficial do programa Boa Energia Solar em São Sebastião, que acontece na próxima quinta-feira, dia 30, às 17h30, no bairro de Boiçucanga.

Na ocasião estarão presentes representantes da EDP Bandeirante, Prefeitura de São José dos Campos e CDHU, entre outras autoridades locais.

O evento comemora a chegada do projeto Boa Energia Solar na cidade e traz diversão e reflexão sobre o tema energia para toda a família.

O programa beneficiará mais de 30 famílias de baixa renda de São Sebastião, por meio da implementação de um sistema de aquecimento de água por meio de energia solar nas residências, bem como doação de equipamentos mais eficientes, como chuveiro e lâmpadas econômicas.

IPT inaugura simulador para medir qualidade de coletores solares

No último domingo (26), o Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento (LIP) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) inaugurou um simulador para o suporte no desenvolvimento de produtos e testes que atendam a certificação compulsória de aquecedores de água que utilizam coletores de energia solar. O investimento no equipamento foi de R$ 3,5 milhões.

Com as informações que serão geradas pelo novo aparelho, o IPT pretende melhorar a qualidade da engenharia dos sistemas de aquecimento de água. O simulador vai determinar a eficiência energética de painéis coletores, ao mesmo tempo em que realizará ensaios em sistemas fotovoltaicos para geração de energia e análise de outros equipamentos que são submetidos à influência do sol.

O segmento da construção civil será o principal foco de atuação do equipamento, levando em consideração as aplicações residenciais, comerciais e industriais. De acordo com o IPT, a indústria tem apresentado tendência de crescimento no mercado de todos estes nichos, inclusive na aplicação de soluções para gerar energia fotovoltaica.

O equipamento do IPT, com potência de 50kVA (Quilovoltampere), é composto de uma estrutura móvel de acionamento hidráulico e elétrico com lâmpadas especiais. A sala em que o sistema foi instalado possui oito metros de pé direito e sistema de ar condicionado que mantém a temperatura constante, garantindo a precisão nas leituras.

O sistema pode ser colocado em qualquer plano entre zero e 90 graus, dependendo do estudo desejado. A intensidade das lâmpadas é dimerizada para que sejam estabelecidos diferentes níveis de radiação. Por ser um equipamento automatizado, a configuração de cada estudo pode ser armazenada sem que se corra o risco de perder dados.

O simulador também trabalha com um sistema de aquisição e tratamento de dados feito por meio de softwares e hardwares exclusivos, além de dispor de instrumentos específicos para a gestão da vida útil das lâmpadas.

Fonte:http://www.piniweb.com.br/

Paraíba terá primeira fábrica de painéis solares do País

Até o início do próximo ano, a Paraíba deve contar com a primeira fábrica de painéis fotovoltaicos (solares) no Brasil através do Grupo Brasil Solair que na primeira fase do projeto vai implantar a unidade em uma área superior a dois hectares no Distrito Industrial de Pedras de Fogo com um investimento inicial de R$ 17 milhões e a geração de 74 empregos diretos. Para a concretização do empreendimento, o grupo foi recebido na quarta-feira (22) pelos dirigentes da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), outros gestores do governo e parceiros.

Durante a reunião, coordenada pela presidente da Cinep, Margarete Bezerra Cavalcanti, o grupo fez uma apresentação do projeto que será executado na Paraíba e que vai utilizar tecnologia alemã do grupo Schmid, presente em 23 países e um dos maiores no mundo em solução e tecnologia na cadeia produtiva de energia fotovoltaica, desde o polissilício até os painéis solares.

Segundo a presidente da companhia, a implantação do projeto da Brasil Solair é importante, pois além de gerar emprego e renda na Paraíba, vai contribuir para a diversificação da matriz energética do País.

A Brasil Solair está no mercado brasileiro há cerca de dois anos e é uma empresa de desenvolvimento e aplicações de energias renováveis, com base nas fontes solar e eólica, que acredita na micro e mini-geração distribuídas, por sua eficiência técnica e econômica, e capacidade de gerar melhores resultados e menores custos, se comparada ao processo realizado através do sistema convencional.

A primeira fase de implantação da planta industrial da Brasil Solair na Paraíba será destinada a fabricação de 30 mega watts em painéis por ano, cuja produção inicial será destinada ao mercado brasileiro com atendimento a condomínios, empreendimentos comerciais, entre outros. Já na segunda fase, em parceria com a Schmid, produzirá de forma vertical desde o polissilício até a produção final de painéis solares.

O diretor de Desenvolvimento Econômico da Cinep, Juliano Gorski Antônio, destacou que a importância do projeto está na transferência de tecnologia que se dará com a implantação da unidade na Paraíba. “Esse desdobramento possibilitará acordos de cooperação técnica e intercâmbios institucionais com as universidades paraibanas, além disso, o Estado poderá abrigar toda a cadeia produtiva de energia fotovoltaica”, destacou.

De acordo com Bruno Queiroga, diretor de relações institucionais do grupo, na segunda fase do projeto haverá um investimento de cerca de R$ 200 milhões e gerados aproximadamente 140 postos de trabalho de forma direta. Serão produzidos ainda na Paraíba pela Brasil Solair, equipamentos eletrônicos como medidores inteligentes, concentradores e inversores.

O sistema de energia com painéis fotovoltaicos traz inúmeras vantagens, dentre elas, ao consumidor, redução de até 100% na conta de energia, e para o meio ambiente, isenção de desmatamento das florestas e redução da emissão de gases poluentes.

Ele explicou que a diferença entre o painel fotovoltaico para o painel solar, popularmente conhecido, é que o último é utilizado para o aquecimento de água, onde através da incidência do sol sobre uma chapa de aço, alumínio ou ferro se faz o aquecimento da água, enquanto que o fotovoltaico cuida de transformar fótons em elétrons, que consequentemente será gerado energia elétrica.

Bruno Queiroga destacou que apesar do grupo ter recebido convite de outros Estados para a consolidação do empreendimento, optou pela Paraíba, pois tem posição geográfica privilegiada e qualificação profissional com centros de capacitação de mão de obra como a UFPB e UFCG aliada à política de incentivo do Governo do Estado com a concessão de incentivos fiscais e locacionais pela Cinep, além da desburocratização e celeridade na análise do projeto. “Como o sol nasce primeiro na Paraíba, a indústria fotovoltaica no Brasil também nascerá primeiramente aqui”, lembrou.

Participaram da reunião, na sede da Cinep, a presidente da companhia, Margarete Bezerra Cavalcanti, o diretor de Desenvolvimento Econômico e a diretora de Operações da Cinep, Juliano Gorski Antônio e Eriene Rafael de Sousa Suassuna, o chefe do departamento de Incentivos da companhia, Everaldo Aguiar, o vice presidente da Companhia Docas da Paraíba, Antônio Ricardo de Andrade, o secretário executivo da Receita, Leonilson Lins de Lucena, o assessor de política tributária da Secretaria de Estado da Receita, João Dantas, o diretor do centro de energias alternativas e renováveis da UFPB, Zaqueu Ernesto da Silva, executivos da Brasil Solair, Bruno Queiroga, Márcio Matta, Eduardo Klarnet e Luiz Guedes Pinheiro, além do vice presidente da Schmid, Frank Tinnefeld.

Secom-PB