Catamarã solar inicia sua campanha em Março

Em Maio de 2012, o catamarã Turanor Planet Solar completou a primeira viagem marítima realizada com energia solar em todo o mundo e iniciou sua nova campanha em 2013 no ultimo dia 18 de Março em Mônaco.

O barco, que funciona exclusivamente com energia solar, passou por manutenção e melhorias nos últimos 6 meses principalmente em seu sistema de propulsão e irá viajar em 2013 para as regiões mais setentrionais do Atlântico pela primeira vez.

Saiba mais
http://www.planetsolar.org

Capacidade de energia solar na Índia ultrapassa 1,5 GW

A Índia atingiu a marca de 1.447 MW de capacidade de energia solar fotovoltaica conectada à rede no final de Fevereiro de 2013, de acordo com as últimas estatísticas do Ministério indiano de Energias Novas e Renováveis (MNRE). 210 MW de energia solar conectada à rede foram adicionados à matriz em fevereiro e o país pretende adicionar mais 300 MW conectados à rede no atual ano fiscal, que termina 31 de março. Os números também revelam que a Índia tem 108 MW de potência instalada em sistemas isolados desconectados da rede.

Carro abastecido com energia solar é divulgado na Índia

A montadora Mahindra apresentou, nesta semana, um carro sem emissão de poluentes, o chamado e2o, em Nova Delhi, Índia. O veículo, que custa 596 mil rúpias (R$ 21,8 mil, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 18 de março de 2013), pode ser carregado com energia solar e não tem previsão para chegar ao Brasil.

O carro é visto como uma solução para a mobilidade urbana, sem precisar se preocupar com a poluição do meio ambiente. O e2o é automático e consegue rodar 100 km com uma carga de energia de cinco horas.

Tecnologia
Segundo a montadora, o motorista pode controlar o carro com o smartphone. Por exemplo, com um aplicativo é possível bloquear o carro, enviando um comando de bloqueio, ou então acionar o ar condicionado remotamente.

Além disso, 10 computadores de bordo fornecem um feedback real de todas as funções do carro, com direito a uma verificação diária dos sistemas vitais e envio de alertas caso tenha algo errado. O automóvel também conta com um display de 6 polegadas com GPS, rádio, DVD, Bluetooth e entrada para iPod, além de retrovisores elétricos, entrada sem chave e botão start/stop.

Simulador Solar e a Cartilha “Como faço para ter eletricidade solar em minha casa, serão lançados dia 26 de Março em São Paulo

O Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas da América Latina (Ideal) lança, no dia 26 de março, em São Paulo, o Simulador Solar e a Cartilha “Como faço para ter eletricidade solar em minha casa?”. Segundo a entidade, as ferramentas foram criadas com o objetivo de aproximar o público em geral dessa tecnologia.

Um dos motivadores foi a publicação da Resolução nº. 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que dá sinal verde para qualquer pessoa gerar sua própria eletricidade e injetar o excedente na rede, quando dentro das normas estabelecidas pela referida resolução e da distribuidora.

Os produtos foram desenvolvidos pelo Instituto Ideal com apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW).

Já a cartilha tem ainda o apoio institucional da Aneel, Associação Brasileira de Energia Solar (ABENS), International Solar Energy Society (ISES), Escritório regional de Ciência para a América Latina e o Caribe da UNESCO e o Grupo Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O evento de lançamento das duas ferramentas contará com a participação de Mauro Passos, presidente do Instituto Ideal; Ricardo Rüther, diretor do Ideal e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); professor Roberto Zilles, do IEE/USP; Paula Scheidt, gerente de projetos do Instituto Ideal; Johannes Kissel, coordenador de energias renováveis da GIZ; Ramses Bermudez, responsável pelo desenvolvimento do simulador. Os organizadores também aguardam a confirmação da presença de Carlos Alberto C. Mattar, superintendente de Regulação da Distribuição da Aneel.

Fonte:http://www.ambienteenergia.com.br/

País exporta quartzo, mas não domina a tecnologia da luz solar

Mesmo ensolarado por natureza, o Brasil enfrenta um problema crônico para expandir a produção de energia solar: os equipamentos são importados, com alto custo, o que torna a eletricidade gerada cara demais. Como o país é o maior fornecedor mundial da matéria-prima para a fabricação dos painéis solares – o quartzo –, bastaria que o processo de construção dos aparelhos fosse nacional para que o barateamento dos custos servisse de incentivo à ampliação do uso de uma energia renovável ambientalmente menos impactante. A Itaipu Binacional, referência em geração hidrelétrica, está prestes a abrir um novo flanco, garantindo condições para que a matriz energética no Brasil seja ainda mais limpa.

A cidade paranaense de Foz do Iguaçu e o distrito paraguaio de Hernandárias estão a caminho de se tornarem um polo de sustentabilidade, oferecendo soluções na busca da pegada zero de carbono. O projeto intitulado “Silício Verde” é ambicioso e está na fase de avaliação da viabilidade econômica.

O superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Júnior, reconhece que a fabricação de painéis solares não é um processo simples – ou alguém já teria feito no Brasil. “São seis fases. Cada uma delas altamente tecnificada e complexa”, diz. Mas ele destaca que é possível. Hoje o país exporta, ao ano, 230 mil toneladas de quartzo extraído de jazidas principalmente em Minas Gerais. Em formato de rocha ou apenas com um simplificado processamento, os cristais vão para China, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e Alemanha para a fabricação de painéis fotovoltaicos. “A China produz placa solar com carvão. Ou seja, finge que está fazendo energia limpa”, diz Bley Júnior.

Parceiros

O governo estadual e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) são aliados da Itaipu no projeto Silício Verde. Juntos, estão pagando o projeto de viabilidade econômica. Bley Júnior destaca o fato de o Brasil não agregar valor ao quartzo extraído. “O que sai daqui por R$ 1 volta por R$ 1 mil”, comenta. Além da questão monetária, tem o fator logístico. A rocha viaja até 20 mil quilômetros para depois voltar ao país, passeando por igual distância, em forma de placa solar. Bley Júnior reforça que o uso de energia solar está sendo expandido no mundo e, de dependente de equipamentos importados, o Brasil pode passar a exportador de tecnologia.

Devolução do excedente evita desperdício

Uma decisão preponderante para ajudar a deslanchar a energia solar no Brasil foi tomada recentemente, quando o governo mudou as regras do jogo e passou a aceitar a devolução do excedente gerado de eletricidade – que é “jogado” na rede. Sem essa possibilidade, restava ao sistema fotovoltaico desperdiçar a energia gerada em horários de pico, com muita incidência solar, ou buscar formas de armazenar, em baterias, o que era gerado. “A devolução é a saída para vencer alguns problemas da energia a partir de hidrelétricas, como a logística de distribuição. Com a energia solar, o processo é descentralizado. Ela é usada onde é gerada”, comenta Cícero Bley Júnior, superintendente de Energias Renováveis da Itaipu Binacional.

A energia gerada na hidrelétrica também deve abastecer o sistema de produção fotovoltaica. “Cada quilowatt aplicado pela Itaipu é multiplicado e vai gerar onze vezes mais energia. É um ciclo virtuoso, limpo e renovável”, comenta. A ideia é formar, no entorno da usina, um polo nos mesmos moldes da cadeia automotiva, em que uma série de empresas menores e fornecedoras, que processem vidro e borracha, por exemplo, participem da rede. A estimativa é que o projeto vire realidade concreta, com produção industrial, em quatro anos.

Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/

Mais de 6000 lares no interior do país com energia solar a partir de hoje

Bissau – Mais de seis mil lares no interior da Guiné-Bissau vão ter a partir de hoje (sexta-feira) iluminação solar, num projecto montado por uma organização não-governamental que quer ajudar a erradicar a pobreza e o analfabetismo no país.

Segundo Idrogidro Barbosa, um dos responsáveis da ONG Effective Intervention, o projecto Energia para o Povo, a ser lançado hoje na aldeia de Nhala, no sul da Guiné-Bissau, visa levar a iluminação a 6500 lares em 120 tabancas (aldeias) nas regiões de Quinará e Tombali, zonas onde não há energia eléctrica.

O responsável do projecto explicou à Lusa que a ideia é ajudar a combater a pobreza e o analfabetismo naquelas zonas da Guiné-Bissau, através do recurso à energia solar que irá possibilitar o aumento da frequência escolar das crianças e raparigas, produção de alimentos e ainda dar oportunidade de lazer nas tabancas.

O esquema “é muito simples”, as casas beneficiadas do projecto vão ter um painel solar que acumulará a energia solar durante o dia e o dono da casa indicará aos técnicos do projecto quantas lâmpadas pretende ter, disse Idrogidro Barbosa.

Cada lar beneficiado com a energia do projecto terá que pagar 25 francos CFA (0,038 euros) por dia a um conselho de administração a ser criado pelos habitantes da tabanca, sendo que esse dinheiro será utilizado para construção de outras infraestruturas comunitárias, nomeadamente poços de água ou escolas, indicou Barbosa.

A ideia, acrescentou Idrogidro Barbosa, é incentivar a população à auto-gestão dos recursos da comunidade, responsabilização colectiva, e ainda desencorajar o uso de velas, lanternas a pilha ou candeeiros a petróleo.

“A iluminação solar permite às crianças estudarem à noite, depois do trabalho no campo durante o dia, ajuda as mulheres nas suas tarefas domésticas ao amanhecer ou à noite, melhora a convivência social e a saúde, e ainda aumenta a produtividade na tabanca em todos os domínios”, notou Barbosa.

Paralelamente a este projeto de energia solar nas casas dos habitantes de Quinará e Tombali a Effective Intervention tem em curso um projeto de alfabetização de crianças das duas regiões, visando que todas crianças daquelas zonas remotas da Guiné-Bissau possam completar, pelo menos, o primeiro ciclo.

Já entre 2007 a 2010 a ONG, que conta com uma assistência técnica de voluntários oriundos do Reino Unido e Portugal, levou a cabo em várias aldeias do interior do país iniciativas na área de saúde pública visando ensinar práticas para a redução da mortalidade materno-infantil.

http://www.portalangop.co.ao

Fotovoltaico: Tarifas atrativas levam mercado japonês a crescer 120%

De costas voltadas a energia nuclear, o Japão prepara-se para apostar fortemente na energia solar fotovoltaica, com uma das tarifas remuneratórias mais atrativas do mundo e prevendo-se um crescimento de 120% em 2013. As previsões constam do relatório “O mercado fotovoltaico no Japão”, da IMS Research (agora parte da IHS, Inc.).

Durante este ano, espera-se que sejam instalados 5 GW de potência, o que fará do Japão o segundo maior mercado em termos mundiais, ultrapassando a Alemanha e os Estados Unidos. Só no primeiro trimestre, a capacidade instalada deverá ultrapassar o 1GW.

Atualmente, a tarifa remuneratória em vigor é de ¥42 por kWh, o equivalente a 0,34 Euros/kWh*. “É de longe a tarifa feed-in (FiT) mais atrativa globalmente, sendo até demasiado generosa, o que pode conduzir a um sobreaquecimento do mercado”, considera Ash Sharma, director de pesquisa no sector solar da IHS.

Neste cenário, as instalações residenciais estão a ser uma das plataformas de salvação de muitas empresas japonesas, cuja competitividade a nível internacional é muito reduzida, mas que podem assim vender módulos e inversores solares com margens de lucro elevadas, que, segundo a IHS, chegam a atingir o dobro do preço praticado na Alemanha.

No que se refere aos grandes projetos (com capacidades superiores a 2 MW), estes são também apontados como um forte impulsionador do mercado. No entanto, espera-se que seja por pouco tempo e que o número de grandes instalações caia em 2013, uma vez que a lista de projetos aprovados está já completa.

A IHS destaca ainda como importante o segmento de mercado das instalações em edifícios de serviços, cuja procura é também significativa devido aos elevados preços da eletricidade, quebras no aprovisionamento para edifícios comerciais e as regulamentações simples que facilitam as instalações entre 10-50 kW.

Adaptado de http://edificioseenergia.pt

A rentabilidade solar – Parte 1

A máxima de realizar o progresso da energia solar , sem demoras nem limitações deve prevalecer sobre todas as considerações econômicas. Toda demora implicará em um custo social superior ao custo da implantação das energias e matérias primas solares. Quanto mais rapidamente estas substituírem as fósseis, maior será a economia para a sociedade e menos os orçamentos terão de custear, ameaçados por custos cada vez mais altos em termos de reparação de catástrofes fósseis, sejam por danos causados por furações, inundações ou guerras energéticas, sejam por gastos crescentes devido à eliminação dos resíduos ou devido ao custo da crescente burocracia ambiental. Quase todos os danos ecológicos são atribuídos à transformação de energias e matérias primas fósseis e ao uso da energia nuclear. Quanto mais investir-se hoje no progresso dos recursos solares, menores serão as hipotecas para o futuro. Quanto mais adia-se esta mudança, mais caro será, uma vez que os custos derivados do uso dos recursos fósseis aumentam de forma exponencial.

Em vez de adotar esta forma de cálculo, a sociedade moderna, tão dada ao desperdício em muitos aspectos, tem se transformado em um bando mercantilista no que diz respeito aos preços de energia. Na questão decisiva e estimulante de como conseguir abastecimento energético compatível com o meio ambiente, estima-se com mesquinha arrogância quanto pode-se permitir ou não à humanidade. A maioria dos líderes políticos e econômicos agem como se os pensamentos da sociedade fossem ou tivessem de ser comparáveis à uma planilha. A energia necessária para a sobrevivência não tem de custar mais do que a da decadência. Tais critérios colocam em evidência uma alarmante auto-humilhação moral e mostram, por sua vez, uma descarada autoelevação sobre as vítimas presentes e futuras de um sistema energético destrutivo.

A discussão sobre o custo das energias renováveis mostra quão longe estamos ainda, nesta questão, da sociedade civilizada que pretendemos ser e que, em outras esferas, já é uma realidade assumida. A ninguém é permitido atirar lixo na via pública; é necessário pagar por sua eliminação, a saber, mais de 200 euros no caso de uma casa para quatro pessoas na Alemanha. Por outro lado, o lixo energético em forma de emissões pode ser emitido, contaminando o ar e o ambiente. Mesmo que as energias renováveis custassem mais do que efetivamente custam, a máxima tem que ser a de pagar este custo sem colocar objeções e mudar as prioridades dos gastos. Este imperativo deve prevalecer sobre todas as demais considerações quanto ao custo das energias renováveis. Aqueles que veem o perigo do uso contínuo dos recursos fósseis e, ao mesmo tempo, defendem o fato que que a prevenção aos danos tem que ser rentável e não deve violar as regras da concorrência em detrimento dos produtores de recursos fósseis, aqueles que argumental e agem deste modo, arruinarão, na primeira metade do século XXI, as condições gerais da vida e , finalmente, colocarão em risco a sua própria existência. A falta de critério com que despacha-se a questão das energias renováveis determinando impertinentemente seu maior custo, é sinal de uma esforçada busca de pretextos para justificar evidentes omissões.

Independentemente da decisão fundamental de que devemos investir no futuro solar e promove-lo em caráter prioritário- antepondo-se à ampliação da rede viária, aos projetos militares, aos subsídios a antigas estruturas ou, em nível particular, à aquisição de veículos caros ou viagens para destinos longínquos, será indispensável, em qualquer caso, otimizar o cálculo dos investimentos solares para obter um máximo aproveitamento com os recursos financeiros empregados. As energias e matérias primas solares tem, por vários motivos,e não só por evitar danos ao meio ambiente, relações de custos diferentes das relações dos recursos fósseis. Contudo, as diversas razões que apresentarmos a favor da grande superioridade potencial dos recursos solares quanto à produtividade, só podem ser refletidas adequadamente no cálculo de rentabilidade se os critérios aplicados na transformação tradicional dos recursos fósseis forem transferidos com alterações para os recursos solares. Enquanto isto não acontecer, os recursos solares permanecerão abaixo de seu valor microeconômico.

Fonte: A economia solar global

Studio Equinócio é responsável pelo projeto do sistema de energia solar da Casa BASF

A empresa química Basf está construindo uma casa com eficiência energética, no bairro Campo Belo, em São Paulo.O escritório de arquitetura Athié Wohnrath é o responsável pelo plano e o Studio Equinócio é o responsável pelo projeto do sistema hibrido que gerará o calor necessário para abastecer a edificação. O parceiro tecnológico do projeto é a Bosch que forneceu um sistema de aquecimento solar de alto desempenho combinado com um sistema de aquecimento a gás com tecnologia de condensação ( Therm800S) onde o calor liberado na combustão é aproveitado para pré-aquecer a água de entrada sendo mais econômico e ecológico, reduzindo em até 30% o consumo de gás e a emissão de CO2 e outros gases. O sistema de aquecimento solar projetado permitirá obter uma economia ( fração solar) de 60% contribuindo para a redução de mais de 8,7 toneladas de CO2 na atmosfera.

A casa modelo terá dois andares e economizará até 70% de energia elétrica, em comparação a uma construção tradicional. As paredes serão feitas com placas de poliestireno expandido, preenchidas por concreto. Na construção, os produtos químicos utilizados aumentam a hidratação do cimento permitindo a redução no uso de água e emissão de CO2. Do lado de fora serão aplicadas tintas que refletem a luz e nas paredes internas tintas contra mofo e maresia.A instalação de vidros especiais garantirá a entrada de luz natural sem que o calor deixe local aquecido demais. Já a água da chuva será utilizada nas descargas de banheiros.

“O projeto traz muitas novidades e tecnologias para o mercado de construção brasileiro e nosso projeto de energia solar combina alta performance, eficiência energética e proteção climática e assegura nosso compromisso com a inovação e desenvolvimento da energia solar no Brasil, comenta o diretor do Studio Equinócio, Carlos Faria Café.