Fontes eólica e solar lideram inscrições no leilão de novembro

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou, nesta quinta-feira (5), que 784 projetos, com total de 19.413 megawatts (MW) de capacidade instalada, foram cadastrados para o leilão de energia A-3 (de empreendimentos para entrega em três anos), previsto para acontecer em 18 de novembro. As fontes eólica e solar lideraram as inscrições para a concorrência.

“O resultado do cadastramento reflete o aquecimento do mercado de energia eólica no Brasil”, disse a EPE em nota. Foram 629 parques geradores eólicos, com uma oferta de 15.042 MW inscritos na EPE.

Além disso, o documento enfatizou que pela primeira vez participando dos leilões públicos de energia promovidos pelo governo federal, a geração solar totalizou 109 projetos do tipo fotovoltaico, somando potência instalada de 2.729 MW e dez empreendimentos do tipo heliotérmico (o chamado termossolar), com 290 MW.

Completam a lista de inscrições: 1 projeto de hidrelétrica, 16 de pequenas centrais hidrelétricas, 2 de termelétricas a biogás, 15 de termelétricas a biomassa e 2 de termelétricas a gás natural.

Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, afirmou, que o número expressivo de projetos solares inscritos na licitação mostra o grande interesse por parte dos investidores nesta fonte.

“Com a queda que vem se verificando nos preços dos painéis fotovoltaicos, a geração solar tende a ganhar espaço na matriz elétrica brasileira”, afirmou Tolmasquim, em nota.

Tolmasquim também frisou que a grande oferta de projetos eólicos “garante, desde já, o sucesso do leilão, em razão dos preços competitivos dos últimos certames”

Fonte:http://g1.globo.com/

Conduzir o PV Net Balance Argentina

A regulação dos sistemas de subsistência está se tornando cada vez mais força importante na América Latina. Na Argentina, a Província de Chubut aprova o Bill de saldo líquido de incentivar a integração da matriz energética renovável.
Vários deputados apresentaram, na província de Chubut, na Argentina, o Bill para disponibilizar aos usuários de instalações de energias renováveis ​​em habitações para injetar energia excedente gerada para a rede. As condições propostas no texto visam a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, sem fins comerciais, sistemas de distribuição eléctrica na província eo sistema de compensação elétrica no âmbito do Programa de Medição Net chamada Power na província Chubut. Segundo o texto do projeto de lei, a implementação do saldo líquido, mais atractivo para investir em fontes renováveis, para estabelecer um programa que requer distribuidoras de energia elétrica de interface com os clientes para instalar tais equipamentos. O texto destaca a importância de tomar essas medidas para a integração das energias renováveis ​​nos estados desde o saldo líquido já é regulamentada em quarenta estados e fronteiras de países como Canadá, Japão e Alemanha.

O projeto de lei destaca três razões pelas quais regulam o consumo e saldo líquido. Em primeiro lugar, porque os cidadãos recebem o benefício financeiro da produção de energia renovável e pode ser pago para o excesso injetado, contribuindo para aumentar a energia renovável na matriz. Em segundo lugar, o saldo líquido reduz os custos, economia de energia e meios de eficiência para os cidadãos em terceiro lugar, é uma solução simples e barata para incentivar a mudança para novo modelo de energia, com o uso de energias renováveis, o ambiente e os benefícios economia.

Usuários de sistemas fotovoltaicos de consumo, será chamado de “auto-geração renovável”, segundo o texto do projeto de lei: “A potência ativa injetada por um período renovável de auto-geração sob o artigo anterior é posteriormente compensado pela energia potência ativa desse mesmo consumidor no prazo de até 36 meses. ” reguladoras texto afirma que “os resultados líquidos de medição em benefício para o cliente, pois promove o uso de energia limpa e acessível, recebe compensação por excesso de eletricidade gerado e só paga a eletricidade líquida que fornece a distribuidora de energia elétrica. É também um incentivo para economizar energia, porque quanto maior for o excesso de energia gerada e não utilizado “, maior é o crédito ou pagamento irá receber o cliente. Ele acrescenta que “salva distribuidora de energia elétrica, porque quando os clientes produzir eletricidade durante os períodos de pico, aliviar a carga de seu sistema de transmissão e distribuição. Gabinete do Departamento de Energia, assim, reduziu suas despesas operacionais por receber energia a um custo menor do que o custo de produção e aumenta a sua reserva “.

Fonte:http://www.suelosolar.es/

Democratização energética

Os recentes apagões no Nordeste colocaram novamente em xeque a segurança da matriz energética brasileira. Para tentar compensar as falhas, o secretario-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, anunciou na tarde de ontem o ligamento de térmicas a carvão, num total de mil megawatts (MW). Segundo o secretário, essa medida permite reduzir a transmissão de energia de outras regiões para o Nordeste.

Sob um custo de aproximadamente R$ 50 milhões, o despacho adicional das térmicas deve durar 15 dias, com fontes de geração provinda da queima de óleo combustível e diesel.

Com maior parte da nossa energia sendo produzida por hidrelétricas, a geração é centralizada e depende de grandes linhas de transmissão percorrendo o país para abastecer as cidades. Além disso, a geração hídrica sofre com a sazonalidade, dependendo de chuvas para a produção de energia. Qualquer problema nas linhas de transmissão ou em época seca, o governo acaba recorrendo às termicas movidas a combustíveis fósseis para garantir a geração.

Essas medidas apenas remediam o problema, já que a matriz brasileira, hoje baseada no binômio hidrelétricas-térmicas, pode ser mais equilibrada com planejamento a longo prazo, aumentando a participação de fontes renováveis. Descentralizar a matriz elétrica, segundo Renata Nitta, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace, “é produzir energia próximo dos centros consumidores, diminuindo a necessidade de grandes linhas de transmissão correndo o país e minimizando a ocorrência de novos apagões como o da última semana”.

As fontes renováveis, em contrapartida, começam a ganhar espaço no cenário brasileiro, e podem ser os pivôs da descentralização energética no Brasil. A energia solar, por exemplo, começa a receber incentivos significativos: A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a resolução normativa 482/2012, que torna os consumidores igualmente produtores de energia, mas ainda faltam incentivos para reduzir o custo destes equipamentos.
A partir de placas solares instaladas na residência, toda energia gerada é abatida da conta de luz. Gerar energia em diferentes domicílios descentraliza a produção energética, garantindo mais segurança e mais luz ao cidadão.

Desnecessário

As térmicas utilizadas para complementar a geração utilizam de combustíveis fósseis como o carvão, óleo combustível, gás e diesel, fontes impactantes ao meio ambiente, com emissões de gases de efeito estufa até vinte vezes maiores que a sistemas fotovoltaicos. O governo erra e apenas tapa o sol com a peneira ao cobrir a instabilidade das hidrelétricas com a produção de térmicas. “Não faz mais sentido investir em energias do passado com tanto potencial em vento, sol e biomassa que o Brasil tem”, defende Renata Nitta, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.

Os últimos leilões de energia já mostram que as renováveis tem competitividade suficiente para aumentarem a participação na produção de energia. Tanto o leilão A-5, onde 647 MW de energia de térmica a biomassa foram comercializados, quanto o leilão A-3, específico para eólica, que garantiu mais 1,5 GW, mostram o potencial real de crescimento de fontes limpas no pais.

As fontes eólica e solar já estão confirmadas para os próximos dois leilões do governo em novembro e dezembro. “As renováveis já são uma realidade para complementar e diversificar a matriz elétrica, além do preço elas são seguras para utilizarmos como fontes de base da nossa geração. Nosso relatório [R]evolução Energética mostra que até 2040 já podemos ter nossa matriz completamente livres de fontes fósseis, basta incentivos adequados e planejamento”, completa Nitta.

Fonte:https://p3-admin.greenpeace.org

Curso- Como “metabolizar” a energia solar fotovoltaica e térmica na arquitetura das edificações? Este é um dos temas do curso de microgeração solar que acontece em Natal no mês de Outubro

A energia solar, nas suas formas ativas ou passivas, é capaz de entregar a uma edificação praticamente todas suas necessidades de energia: aquecimento do ambiente, iluminação, água quente sanitária (AQS), eletricidade, e recentemente também produzir frio para climatização e refrigeração de ambientes.

A Academia Solar oferecerá em parceria com o Sintec-RN e o CREA-RN um curso de microgeração solar: entre os dias 21 e 25 de Outubro, os arquitetos de Natal e região poderão tomar contato mais aprofundado com as tecnologias solares térmicas e fotovoltaicas disponíveis no mercado brasileiro e internacional, como dimensionar e pensar o projeto destas tecnologias separadas ou combinadas nas edificações. ” É muito importante salientar que as diferentes tecnologias solares disponíveis são sempre complementares umas as outras, ao invés de competidoras. Para reduzir ao mínimo o seu consumo de energia, as edificações de baixo consumo energético terão, na maioria dos casos, de usar todas e consequentemente, os arquitetos terão de lidar com as questões de integração arquitetônica que elas trazem” , comenta Carlos Café, engenheiro e instrutor do curso.

Os desafios são mais ou menos complexos, dependendo da maturidade da tecnologia em relação à utilização do edifício.” No curso vamos nos concentrar nas tecnologias ativas, ou seja, energia solar térmica (calor) e na energia solar fotovoltaica(eletricidade) trazendo à construção e seu envelope novos elementos ainda não metabolizados integralmente pela arquitetura”, comenta Café.

“As oportunidades e possibilidades de inserção e combinação das tecnologias solares nas edificações são muito amplas. Além da avaliação tecnológica, faremos uma avaliação técnica, econômica e ambiental da energia solar usando softwares de simulação e projetos reais que desenvolveremos em sala de aula”, finaliza Café.

Maiores informações, inscrições antecipadas, programa completo envie um e-mail para : Academiasolar@studioequinocio.com.br ou para camila@studioequinocio.com.br.

Faça suas inscrições também pelo site do SINTEC-RN

Lobão anuncia inclusão de solar no A-5

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou nesta terça-feira (03/09), durante a abertura do Brazil Windpower, no Rio de Janeiro, que a energia solar também será incluída no próximo leilão A-5, previsto para acontecer no dia 13 de dezembro. Lobão explicou que a entrada da fonte no certame vem com o intuito de diversificar as energias renováveis na matriz brasileira.

A energia solar marcará a sua estreia em um leilão regulado no A-3, que está marcado para 18 de novembro. Na ocasião, quando foi anunciada sua inclusão, agentes ouvidos pelo Jornal da Energia afirmavam que a melhor opção para a fonte era a sua inclusão no A-5, por oferecer um período maior para consolidação da indústria de equipamentos para geração solar no Brasil. Este tipo de leilão prevê o início do suprimento em cinco anos.

Além da solar, outra fonte que não estava inicialmente prevista mas também fará parte do A-5 de dezembro é a eólica. O anúncio foi feito na semana passada pelo MME. O resultado considerado positivo pelo mercado do Leilão de Energia de Reserva (LER), realizado em agosto, foi decisivo para a inclusão.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Cemig abre licitação para implantar usina solar em estádio

A Cemig, empresa mineira de energia elétrica, abriu licitação para contratar empresas especializadas na compra e montagem de módulos de geração de energia solar, para instalação no Estádio Joaquim Henrique Nogueira, em Sete Lagoas (MG).

A Cemig pretende instalar uma planta solar fotovoltaica de 50 quilowatts-pico (kWp) na Arena do Jacaré, como é conhecido o estádio, e com capacidade de armazenar 100 kW de energia. Além disso, a empresa vai instalar sistema de geração eólica de 10 kW, entre outras tecnologias de redes inteligentes de energia.

A usina, que deve estar instalada até o início do ano que vem, terá capacidade para atender 30 residências, além de fornecer energia para o estádio, e faz parte do programa Cidades do Futuro, por meio do qual a Cemig testa em Sete Lagoas a implantação de tecnologias de redes inteligentes.

Fonte:http://noticias.r7.com/

Estado anuncia instalação de energia solar fotovoltaica em todos prédios públicos

Seria ótimo que a notícia fosse dada no Brasil, afinal os mais altos impostos pagos no globo é que suportam a máquina governamental e portanto reduzir os custos de energia e ainda dar um exemplo à sociedade deveria estar na cartilha de qualquer governo. Mas a boa notícia e exemplo vem da África do Sul, mais precisamente da província de Gauteng.

O plano divulgado pelo governo é de instalar energia solar fotovoltaica em todos os edifícios de propriedade estatal da província totalizando uma potência de 300 MW.Falando na semana passada,o membro do gabinete de Gauteng para desenvolvimento de infra-estrutura, Qedani Mahlangu disse que o investimento ficou em linha com plano nacional da África do Sul, que visa um aumento na geração de energia renovável. Segundo o órgão do governo, já há uma avaliação preliminar das áreas disponíveis sobre os telhados dos prédios públicos da ordem de 8 milhões de metros quadrados.

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Havaí- Os resultados de três anos de obrigação de uso de aquecedores solares nas edificações

Desde que entrou em vigor em Janeiro de 2012, a política que tornou obrigatório o uso de aquecedores solares nas novas edificações do Havaí levou a um aumento do uso da tecnologia em 75%. Esta é a conclusão a partir das estatísticas publicadas pela Board of the Hawaii Solar Energy Association (HSEA).

Aloha! O Estado do Havaí tem uma agenda ousada de energia – alcançar 70% de energia limpa até 2030. Junto com a redução da dependência dos combustíveis fósseis nas ilhas e aumento de medidas de eficiência, o plano de energia limpa também está contribuindo para o crescimento econômico do Estado.

Leia o artigo completo clicando aqui.

Adaptado de:http://solarthermalworld.org/

SP pode isentar equipamentos de energia solar de ICMS

O governo do Estado de São Paulo pretende isentar do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) todos os equipamentos voltados para a geração de energia solar. A informação é do secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal. “Nossa expectativa é que possamos dar isenção integral de ICMS para a energia solar como já fazemos para as energias eólica e de biomassa”, disse o secretário, durante o seminário “O Aproveitamento da Energia Solar – Painéis Fotovoltaicos”, realizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O problema para o setor de energia solar, de acordo com o secretário, é que os aparelhos são quase todos importados. “Estamos adicionalmente fazendo esforço para estimular a produção destes equipamentos”, disse.

Fonte:http://atarde.uol.com.br/