Com incentivo fiscal, Minas é pioneiro na microgeração

Puxando o ranking dos clientes microgeradores (que geram até 100 KW de potência) e minigeradores (de 100 KW a 1 MW) de energia, com 10 produtores domésticos, segundo a Aneel, Minas Gerais conta, desde agosto, com um importante estímulo para a geração própria de luz. Por meio da Lei n° 20.824, os pequenos geradores passaram a pagar ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a conta de luz apenas no saldo da energia que consomem – isto é, o que se produz e é injetado a mais no sistema para a concessionária não é tributado. A medida é válida por cinco anos e visa compensar os altos investimentos com o equipamento.

“Depois do incentivo fiscal, aumentou o interesse da população pela microgeração de energia. O que o governo tem feito é atrair fábricas de painéis solares com a intenção de reduzir o custo da instalação para micro e minigeração de energia e, até, oferecer estruturas completas de financiamento para a instalação dessas indústrias aqui”, afirma o superintendente de Política Energética da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Guilherme Duarte, que diz ainda que, para as grandes empresas, o estado vem concedendo isenção total de ICMS por dez anos às companhias que construírem parques de energia.

No Rio de Janeiro, as Secretarias de Desenvolvimento Econômico e da Fazenda do Governo do Estado estão avaliando, em conjunto, a possibilidade de conceder isenção de ICMS aos geradores domésticos de energia. O Estado também prevê elaborar um estudo para avaliar o potencial de energia fotovoltaica na capital e em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O projeto está em uma fase prévia de obtenção de imagens de satélite das duas cidades nas quais o levantamento será realizado, por meio do Instituto Pereira Passos e da concessionária Ampla.

Diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone esclarece que, a partir do momento que o consumidor faz a solicitação à concessionária de energia para ser incluído no Sistema de Compensação, a distribuidora tem prazo de 82 dias para responder ao pedido. O diretor alerta que, mesmo produzindo energia, o consumidor terá de pagar a conta de luz, já que os custos com a rede de transmissão e distribuição são divididos entre todos os clientes. “O cidadão também deve saber que o custo da compra do painel fotovoltaico é dele, mas a ligação é feita pela concessionária.

Toda a energia produzida, e não consumida, é injetada na rede e se transforma em créditos que poderão ser usados por um período de 36 meses”, diz.

Fonte:https://www1.fazenda.gov.br

Brazilian state of Pernambuco allocates 123 MW through its first solar auction

The six projects selected through the auction have a power range of 5 to 30 MW and will require a global investment of about $251 million.

Recursos Hidricos e Energeticos (SRHE), the energy agency of the Brazilian state of Pernambuco, selected six PV projects totaling 122.8 MW through its first solar-only energy auction, which was held on Dec. 27, 2013. The six projects have a power range of 5 to 30 MW and will require a global investment of 597 million BRL ($251 million). The auction ended with an average price of 228.6 BRL per MWh – the starting maximum price for the auction was 250 BRL per MWh. SRHE awarded Italian renewable energy developer Enel Green Power contracts to build two 5 MW projects in the municipality of Tacaratu, while the local subsidiary of German renewable energy company Sowitec was awarded a contract to develop a 30 MW project in the municipality of Santa Maria da Boa Vista. Meanwhile, Brazilian companies Kroma Comercializadora de Energia Ltda and Cone Concierge S/A were selected to build a 29.2 MW plant in Flores and a 22.8 MW plant in Cabo de Santo Agostinho, respectively. Chinese-Spanish company Sun Premier Holding Participações Ltda will develop a 29.7 MW PV project in Joaquim Nabuco. In Brazil’s A-3 and A-5 energy auctions held in November and December, respectively, the starting maximum prices for the auctions were 126 BRL and 122 BRL per MWh for all types of projects, respectively. These rates were especially favorable for wind projects, which in the end dominated both auctions. Not a single PV project was selected in either auction.

The main Brazilian electricity associations believe that a reasonable price cap for a solar auction would be between 190 and 200 BRL per MWh.

Fonte: PHOTON-http://www.photon.info/newsletter/document/83315.pdf

Eletrosul aposta em energia solar

Empresa do grupo Eletrobrás com maior participação em fontes alternativas de energia, a Eletrosul prepara-se para inaugurar, em março de 2014, projeto inédito de geração de energia solar em sua sede, localizada em Florianópolis (SC). Com painéis solares instalados no teto do edifício e nos estacionamentos, a central terá potência de 1 megawatt (MW), suficiente para abastecer 570 residências. Segundo o presidente da companhia, Eurides Mescolotto, a ideia é preparar a empresa, hoje uma das maiores geradoras eólicas do país, para entrar definitivamente neste mercado.

“A energia solar ainda é mais cara, mas já está vindo. Imagino que, daqui a dois anos, será bem competitiva”, diz o executivo. Este ano, pela primeira vez, parques fotovoltaicos se habilitaram para participar de um leilão de energia do governo. Mas ainda não foram bem sucedidos. Por enquanto, a energia gerada na sede da Eletrosul será vendida em parceria com a distribuidora estadual Celesc e para grandes clientes com interesse em associar sua imagem às energias limpas. Mescolotto, no entanto, vê boas perspectivas em um futuro próximo.

“Obviamente, temos muito interesse em entrar na fonte, por isso fizemos esse protótipo, para nosso pessoal aprender. Temos vários medidores distribuídos por aí, avaliando o potencial, principalmente na região sul”, comenta o executivo. Além disso, a empresa tem uma parceria com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) no desenvolvimento de tecnologia para a fabricação de painéis fotovoltaicos. “Na Alemanha, por exemplo, a energia solar é competitiva, porque maioria das fábricas estão lá.”

Completando 45 anos este mês, a Eletrosul foi a única empresa do grupo Eletrobras dilapidada pelo Programa Nacional de Desestatização (PND). Em 1998, teve a área de geração vendida para o grupo belga Suez e viveu até 2003 sem poder investir. Com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as estatais foram retiradas do PND e retomaram a capacidade de investimento, com o objetivo de ampliar a segurança no fornecimento de energia após o racionamento de 2001. Os primeiros projetos foram usinas de hidrelétricas oferecidas em leilões ou pequenas centrais hidrelétricas na região sul.

Embora mantenha aportes em grandes projetos estruturantes, como as usinas do Rio Madeira, a empresa tem focado em fontes alternativas, notadamente, parques eólicos. “Nosso pessoal não ficou parado e um grupo se especializou em estudar a questão dos ventos, principalmente no sul. Fizemos um primeiro mapa eólico do Rio Grande do Sul. E foi interessante, porque depois a eólica começou a ganhar força”, recorda Mescolotto. No primeiro leilão, em 2009, a empresa incluiu um projeto em Santana do Livramento (RS), sua estreia neste segmento.

Hoje,a empresa tem participação em 46 projetos eólicos no sul, com potência total de 782,5 MW, investimento total de R$ 3,5 bilhões. Destes, 15 projetos foram incluídos no último leilão A-3 (que contrata energia para início de operação em três anos) do governo, com uma contribuição de 215,5 MW com a capacidade instalada da companhia. O foco geográfico hoje é o extremo sul do país, região que Mescolotto chama de “Itaipu dos ventos”. Mas a companhia começa a olhar para áreas no Nordeste, onde hoje está concentrada a maior parte dos projetos desta fonte energética. Com todos os projetos em curso, a empresa prevê chegar a 2016 com 2 gigawatts (GW) em ativos de geração de eletricidade.

Fonte:http://economia.ig.com.br/

Desfile de barcos solares na Holanda promove uso de energias alternativas

Os canais de Amsterdã completam 400 anos com uma grande e importante novidade: os barcos agora podem navegar sem combustível fóssil mas sim utilizando a forma de energia mais limpa e abundante disponível: o Sol. Para comemorar a data, foi realizado um incrivel desfile de barcos solares.O evento faz parte do projeto “Canais Verdes”, criado pelo astronauta holandês Wubbo Ockels. O objetivo é chamar a atenção para as mudanças climáticas e promover o uso da energia solar e eólica.

Através de placas solares, os barcos geram sua própria energia que precisam para navegar e mantêm os canais limpos. Veja o vídeo e curta a iniciativa.

VoteSolar- Projeto de lei propõe desonerar IPI para incentivar usina solar ou eólica

Tramita na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei (PL) que concede incentivos fiscais à instalação de usinas de produção de energia com a utilização de fontes solar ou eólica. O texto – na forma do PL 5.539/2013 – propõe desonerar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Importação (II) os bens de capital e o material de construção utilizados para a implantação desse tipo de atividade.

Isso, conforme justificativa do PL, da mesma forma que atualmente ocorre no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi) em relação à contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e à Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

“Com essas medidas, esperamos facilitar o desenvolvimento desse modelo de geração de energia, garantindo o desenvolvimentosustentável da nação, a fim de melhorar a qualidade de vida de nossas próximas gerações”, diz o texto do deputado Júlio Campos (DEM-MT). O projeto, de caráter conclusivo, ainda será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Finanças e Tributação – inclusive quanto ao mérito; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Impacto
O IPI compõe o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), juntamente com o Imposto de Renda (IR). As políticas de desonerações do Imposto impactam diretamente nas finanças dos Municípios, principalmente naqueles em que o Fundo é a principal fonte de recursos.

Fonte:http://www.capitalteresina.com.br/

Samsung pode estar trabalhando em smartphones movidos a energia solar

Ao apostar na venda de smartphones com baterias removíveis, a Samsung apresenta uma alternativa a pessoas que não querem depender de tomadas para continuar usando seus aparelhos, bastando acoplar outro acessório para que isso ocorra. Fortalecendo essa filosofia, a empresa pode apostar no lançamento de dispositivos movidos a energia solar em 2014.
O principal motivo para isso não seria tentar fortalecer a imagem da companhia como defensora do meio ambiente, mas sim vencer a Apple. Segundo a ZDNet Korea, a organização da Maçã teria descoberto um método viável de utilizar a recarga a partir de raios solares em seus aparelhos, o que fez com que a companhia sul-coreana corresse para tentar superar sua rival nesse sentido.

O site afirma que, embora a companhia esteja focando seus recursos no desenvolvimento de novos displays, parte do dinheiro destinado a pesquisas será redirecionado para a criação de tecnológicas de recarga a partir de raios solares. Caso a Samsung seja bem-sucedida nesse sentido, podemos estar prestes a testemunhar o começo do fim da era na qual smartphones dificilmente chegam ao final do dia sem precisar de uma conexão urgente com uma fonte de energia.

Fonte:www.boainformacao.com.b

Aquecedores solares produzem calor e frio

O uso de coletores solares para produção de água quente em nossas casas, negócios e indústrias já é uma prática comum, mas pesquisadores da Universidade Carlos III de Madrid apontam que que eles também podem ser usados para fornecer aquecimento (calefação) no inverno e ar condicionado no verão para as edificações. A proposta envolve a incorporação de coletores solares térmicos em um sistema de trigeração solar à base de uma máquina absorção, o que reduziria tanto o gasto de energia e CO2 emissões.

Os engenheiros da Universidade criaram um modelo que faz o melhor uso possível deste sistema, a fim de permitir reduções máximas na despesa de energia e emissões de CO2 . Pedro A. Rodriguez, professor UC3M e autor principal do estudo, explica: “Os regulamentos atuais afirmam que a instalação de coletores solares em edifícios só é obrigatória, a fim de atender a demanda de água quente sanitária , mas poucos escritórios têm ou chuveiros ou cozinhas. Consequentemente, a ideia por trás da nossa proposta é que uma parte da demanda para aquecimento no inverno e ar condicionado no verão também possam ser atendidas com a energia solar térmica. ”

Para criar o modelo, a equipe considerou as necessidades de energia dos edifícios na região de Madrid, assim como-temperaturas de dados climatológicos mensais e radiação solar, que pertence à área. O sistema torna possível fornecer ar condicionado ou aquecimento de acordo com as necessidades diárias específicas de cada aplicação, o que pode variar especialmente na primavera e no outono.

O engenheiro lembra o fato de que a necessidade de energia para aquecimento e ar condicionado em edifícios da Espanha é de crucial importância no contexto de um roteiro europeu cujo objetivo é avançar para um sistema livre de emissões de CO2.