Votuporanga terá maior usina de energia fotovoltaica do Brasil

Uma parceria entre a Prefeitura de Votuporanga, o Governo do Estado de São Paulo, a SG Par / North Shopping e a Solatio Energia está viabilizando a instalação da maior usina de energia solar fotovoltaica do Brasil no município.

Recentemente, em audiência com o secretário de Estado de Energia, José Aníbal, as partes fecharam o acordo e assinaram um termo de compromisso que garante o empreendimento.

O acordo prevê que o Governo do Estado isente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da produção de energia solar – tornando o preço de mercado competitivo –, que Prefeitura viabilize uma área de 14 hectares; a Solatio Energia desenvolva o projeto e viabilize o empreendimento, enquanto a SG Par garante a compra de energia de fonte renovável para abastecer o North Shopping Votuporanga.

“Estamos a alguns anos trabalhando para viabilizar esse projeto e, enfim, conseguimos, graças a essa parceria de ‘quatro mãos’. É um momento extremamente oportuno, já que o Brasil enfrenta dificuldades com a produção de energia. É preciso que os governos incentivem energias alternativas, como é o caso da solar, e aumente a produção, como o Governo do Estado fez neste caso. É uma energia limpa, de fonte renovável, que não agride o meio ambiente”, afirma o prefeito Junior Marão.

A audiência contou com a participação do prefeito Junior Marão, do deputado estadual Carlão Pignatari, do empresário Sérgio Gomes, da SGPar, do subsecretário de Energias Renováveis Milton Flávio e de diretores da Solatio Energia. No próximo mês, um novo encontro deverá ser agendado, desta vez com o governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, para a assinatura oficial do acordo.

Ao todo devem ser investidos cerca de R$ 32,5 milhões. A usina, de 6,5 megawatts de potência, poderá produzir 11.000 MWh/ano, o que poderia abastecer 4,5 mil casas residências, segundo a média nacional. Ao passar a utilizar a energia solar, o North Shopping Votuporanga deixará de gerar 3 mil toneladas de CO2 por ano, o que equivale a plantar 18.000 árvores por ano ou remover cerca de 550 veículos das ruas.

“Com certeza é uma conquista muito grande, pois coloca Votuporanga como referência, não só regional, como também para todo o Estado. Além disso, a produção de energia irá interferir positivamente no índice de participação do ICMS. Com isso, teremos mais recursos para investir em melhorias para nossa população” explica Marão.

De acordo com informações dos diretores da Solatio Energia, a iniciativa da SGPar/North Shopping de utilizar energia solar, que é fonte renovável inesgotável, é exemplo a ser seguido por outras empresas do Brasil. Além disso, com o incentivo do Governo do Estado, a energia tem um custo 20% menor que o da concessionária.

SOLAR

Assim como a eólica e a do mar, a energia solar se caracteriza como inesgotável e é considerada uma alternativa energética muito promissora para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental. No caso de Votuporanga, a usina será fotovoltaica, processo de aproveitamento da energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica.

Conforme dados do Instituto Vitae Civilis, o Brasil, por sua localização e extensão territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade. Apesar disso, possui poucos equipamentos de conversão de energia solar em outros tipos de energia.

Fonte:http://www.regiaonoroeste.com/

SOLAR-PAR diz que investirá R$ 250 milhões em instalação de indústria em T.O.

TEÓFILO OTONI – A Solar-Par S/A, holding especializada no segmento de energia fotovoltaica, vai investir R$ 250 milhões na construção de uma fábrica destinada à produção de lingotes, wafers de silício cristalino, células e módulos fotovoltaicos em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri). O plano da empresa, além de produzir esses equipamentos, é de verticalizar a cadeia produtiva, chegando à geração de energia e locação de sistemas.

O projeto da Solar-Par está bem mais adiantado do que os da espanhola Solaria e da australiana Sky Solar, noticiados nos últimos dias com exclusividade pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, que também pretendem investir no segmento de energia solar no Norte de Minas. A holding deve dar entrada ao processo de licenciamento ambiental em janeiro do ano que vem e o start up da planta está previsto para o início de 2015.

Conforme o presidente da empresa, Tersandro Milagres, a escolha de Teófilo Otoni para abrigar a unidade aconteceu em função da localização do município, próxima ao Espírito Santo, Estado no qual a Solar-Par também construirá uma fábrica. Além da questão logística, a cidade encontra-se dentro da área de influência da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o que facilita a concessão de incentivos fiscais.

Milagres também destacou a importância do empenho da Prefeitura de Teófilo Otoni, que doou um terreno de 100 mil metros quadrados para a construção da planta, além do fato de o município estar no Vale do Mucuri. “Queríamos que o empreendimento estivesse em local que fizesse a diferença.  gratificante saber que estamos privilegiando uma região carente de bons projetos e que será um polo de inovação tecnológica do setor solar em Minas Gerais”, afirmou.

A companhia prevê que durante as obras de implantação da unidade sejam gerados 250 empregos diretos e outros 440 após o início das operações. Além disso, a planta também terá um centro de pesquisas que demandará aporte de R$ 12 milhões. O faturamento anual previsto para a indústria é da ordem de R$ 250 milhões.

A unidade fabril terá capacidade produtiva anual de 380 mil módulos fotovoltaicos, o que equivale a 95 megawatts (MW), o suficiente para atender 1,9 mil residências por ano. Além desses equipamentos, a planta produzirá cerca de 26 milhões de células fotovoltaicas e o mesmo volume de wafers de silício, suprindo a demanda da empresa a atendendo o mercado.
Além das plantas mineira e capixaba, a Solar-Par também construirá uma unidade em Mato Grosso do Sul e pretende atender o mercado de células e módulos fotovoltaicos de alta qualidade no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país. Para isso, a empresa vai usar tecnologia alemã, suíça e francesa. “Tentamos reunir as tecnologias mais avançadas no mundo no processo de fabricação desses insumos”, destacou. (Diário do Comércio – Minas Gerais – 9/11/2013)

Fonte:http://www.diariodeteofilootoni.com.br/

Usina solar inicia geração na Bahia

A usina fotovoltaica Sol Moradas Salitre e Rodeadouro de 2,1MW recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a geração comercial. A planta da Brasil Solair está localizada no município de Juazeiro, Estado da Bahia e beneficiará mil famílias de dois residenciais do Programa Minha Casa Minha Vida.

A usina faz parte de um projeto iniciado em outubro de 2012, quando a empresa assinou um acordo de cooperação financeira com o Fundo Socioambiental Caixa e juntas iniciaram o projeto de geração de renda e energia na região.

Dentro desse escopo, está prevista a instalação de sistemas de microgeração de energia solar e eólica, nos telhados e nas áreas comuns dos residenciais. A autorização da agência reguladora consta em despacho publicado no Diário Oficial da União (D.O.U) desta quarta-feira (12/2).

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Aquecimento e refrigeração solar em consulta pública

A revisão do documento referência para a Investigação e Inovação em Aquecimento e Arrefecimento Solar, desenvolvido pela European Technology Platform on Renewable Heating and Cooling (RHC-Platform), está em consulta pública até ao próximo dia 28 de Fevereiro. Toda a indústria do solar térmico está convidada a enviar pareceres de aconselhamento e partilha de conhecimentos sobre os objectivos em matéria de tecnologias e programas de investigação expressos naquele documento.
“Convidamos a indústria a apoiar formalmente este quadro referência. Este suporte é crucial para que o documento ganhe um forte reconhecimento dos decisores políticos ao nível nacional e europeu”, apelou Gerhard Stryi-Hipp, presidente da RHC-platform.

Este guião tecnológico centra-se em três soluções principais em matéria de solar térmico, que assentam em desafios societais, para 2020, como as aplicações industriais, oportunidades de modernização e sector da nova construção, e, ainda, os NZEBs (edifícios com necessidades quase nulas de energia).

“As soluções propostas neste roteiro irão desempenhar um papel importante na competitividade futura do sector e ajudarão a situar o solar térmico entre as principais opções de renováveis para aquecimento e arrefecimento no mercado”, afirmou o responsável.

A versão disponibilizada para consulta engloba, por exemplo, contribuições dadas num workshop, realizado no passado mês de Janeiro, na Renewable Energy House, em Bruxelas.

Fonte:http://edificioseenergia.pt/

Capacidade fotovoltaica na Austrália atinge 3.159 MW no final de Janeiro

A Austrália terminou 2013 com cerca de 3,1 GW de sistemas solares fotovoltaicos instalados nos telhados do país.

1.175.998 sistemas solares fotovoltaicos estão instalados nos telhados australianos ao final de 2013 , o que representa 3.159 MW de potência instalada. Os dados foram publicados pelo governo através do “Clean Energy Regulator”. Em janeiro de 2014, 1.566 novas instalações fotovoltaicas já foram registradas.

Fonte:http://ret.cleanenergyregulator.gov.au/

Arena Pantanal recebe 100 placas solares para aquecimento de água

As obras na Arena Pantanal estão 95% concluídas. O estádio, que receberá quatro jogos na Copa do Mundo, finalizou a instalação de 100 coletores solares, que irão garantir o abastecimento de água quente nos vestiários e nos restaurantes dos camarotes.

Com o objetivo de priorizar o meio ambiente, o sistema de aquecimento solar irá gerar significativa economia de energia elétrica. Além disso, o armazenamento de água da chuva para consumo dentro do estádio e o resfriamento do sistema de ar condicionado, irão gerar uma economia de até 10% no consumo anual de energia.

Em 2010, em Londres, o projeto arquitetônico da Arena Pantanal, com destaque para seus recursos ambientais, recebeu a medalha de ouro da categoria empreendimentos públicos da Americas Property Awards, em parceria com a Bloomberg e o Google.

A previsão de inauguração da arena é para a primeira quinzena de março. A partida oficial de abertura deverá ser no dia 2 de abril, entre Mixto-MT e Santos, pela primeira fase da Copa do Brasil.

Fonte:http://esportes.opovo.com.br/

Curso prepara profissionais para o mercado de energia solar no Rio de Janeiro

A Academia Solar promove, com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro – CAU/RJ, o Curso de Projetos de Sistemas de Microgeração de Energia Solar. Com carga horária de 20 horas, o programa será dividido em turmas de manhã e à noite, entre os dias 17 a 21 de fevereiro. O curso visa formar profissionais para atuar e inovar no mercado de geração distribuída no Brasil. As aulas serão ministradas na sede do CAU/RJ.

Mercado em expansão no Brasil, a energia solar para aquecimento de água deve crescer mais de 10% ao ano nos próximos anos. A novidade no curso é a abordagem da energia solar fotovoltaica, que produz energia elétrica a partir da luz do Sol, possibilitando abastecer quase que a totalidade da demanda de energia de uma residência ou mesmo de um comércio ou indústria. “No nosso cursos avaliamos as tecnologias disponíveis no mercado, como dimensionar e simular o desempenho técnico e econômico de um sistema utilizando ferramentas computacionais e quais documentos e metodologias de projeto podem ser utilizadas para inserir a energia solar no planejamento das edificações e das cidades, comenta Carlos Café, instrutor da Academia Solar.

As inscrições podem ser feitas pela internet, clicando aqui. O valor do curso para empresas e profissionais é R$ 600. Profissionais registrados no CAU e estudantes pagam R$ 450. Para mais informações, o interessado pode entrar em contato pelo e-mail camila@studioequinocio.com.br ou pelos telefones (21) 9611-4801 e (31) 8308-9623.

Sobre a Academia Solar

A Academia Solar é uma iniciativa pioneira no Brasil liderada pelas empresas Studio Equinócio, MetaSolar e Agência Renova, especializadas em diferentes etapas de consultoria, projeto, instalação, manutenção e comissionamento de usinas solares fotovoltaicas e térmicas.

Nos últimos 5 anos, mais de 2 mil pessoas passaram pelos cursos organizados ou ministrados pelo grupo, que oferece cursos em dezenas de cidades do Brasil, Uruguai, Argentina e em plataforma online para a Organização Latino-Americana de Desenvolvimento de Energia – OLADE.

Curso de Projetos de Sistemas de Microgeração de Energia Solar

17 a 21 de fevereiro
Turma 1: 9h às 13h e Turma 2: 17h00 às 21h
Sede do CAU/RJ: Rua Evaristo da Veiga, nº 55 – 21º andar, Centro – Rio de Janeiro/RJ (próximo ao metrô Cinelândia)
Empresas e profissionais: R$ 600
Estudantes e profissionais registrados no CAU/RJ: R$ 450


Fonte:http://www.caubr.gov.br/?p=19488

Curso de Microgeração Solar acontecerá no Rio de Janeiro

A Academia Solar está organizando duas turmas de capacitação no tema energia solar e projetos de microgeração. O curso acontecerá entre os dias 17 e 21 de Fevereiro e será realizado com apoio do CAU-Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro. Para facilitar a participação dos profissionais o curso será oferecido em duas turmas, uma pela manha e outra a noite.

Os governos locais e a sociedade interessada estão criando novas abordagens ao planejamento urbano que incorporam energias solares​​, abordagens “inteligentes” para produção de eletricidade e calor de forma descentralizada em conjunto a inovações em mobilidade urbana que integram energias renováveis​​. Crescente número de regiões, cidades, vilas e comunidades estão prevendo “100%” de futuros de energia renovável para si no longo prazo, comenta Camila Downey, coordenadora da Academia Solar.

Nosso curso traz a bagagem de casos de sucesso internacionais mas também instalações já implantadas no Brasil para que seja possível avaliar e entender os principais pontos e diretrizes necessárias para elaboração de projetos, instalação e manutenção de sistemas de microgeração solar fotovoltaica e térmica, comenta Carlos Faria, instrutor do Curso.

¿Por qué da tanto miedo la energía solar fotovoltaica?

Integrado por un grupo de jóvenes físicos e ingenieros, el Observatorio Crítico de la Energía (OCE) se forjó a principios de 2007 con el objetivo de emprender una actividad pública orientada a la “regeneración del sistema democrático”. Según explican en su portal, “los principios fundamentales sobre los que se organiza dicha actividad tienen su origen en una crítica a la insostenibilidad ecológica y económica de nuestra sociedad y a la degradación de la cultura democrática”. El OCE se define, así, como “un foro de discusión y análisis en el que se intenta generar un discurso riguroso e informado para abordar estas cuestiones desde una postura que combine la solvencia del método científico con la conciencia política y social”. Marta Victoria, integrante del OCE y autora de este artículo, reflexiona aquí sobre las campañas político-mediáticas de desprestigio que ha sufrido la fotovoltaica en el último quinquenio y sobre el miedo que la revolución solar está desatando en Unesa, la gran patronal eléctrica española.

¿Por qué da tanto miedo la energía solar fotovoltaica?
La fotovoltaica (FV) da mucho miedo a las grandes empresas eléctricas españolas. Afirmo que les da miedo porque contra ella se han desarrollado algunas de las campañas de desprestigio más elaboradas y persistentes que se recuerdan: ¿quién no ha oído que es una fuente de generación muy cara? ¿Quién no ha escuchado alguna vez que se necesita más energía para fabricar un panel fotovoltaico que la que luego es capaz de generar ese panel a lo largo de su vida útil? ¿O que las centrales fotovoltaicas en España se enriquecieron generando fraudulentamente durante la noche? Por cierto, las tres afirmaciones previas son rotundamente falsas, la demostración de la primera se encuentra unos párrafos más abajo, la segunda y la tercera quedan rebatidas aquí y aquí.

Sobre el autoconsumo
También es una prueba del miedo que produce la fotovoltaica la reciente legislación de autoconsumo, o, mejor dicho, de no-autoconsumo, legislación en la que la influencia de Unesa a la hora de fijar la política energética ha sido más que evidente. La normativa vigente impone el pago de unos peajes excesivos a todo aquel que quiera conectar su sistema fotovoltaico doméstico a la red. Excesivos, porque no gravan solo la energía intercambiada con la red, que funciona a modo de batería, sino que además gravan aquella energía que el sistema instalado produzca y el usuario consuma en ese mismo instante, sin pasar por la red eléctrica. El Ejecutivo impone además medidas retroactivas, como la obligatoriedad de hacerse visible para Red Eléctrica de España, teniendo que instalar para ello un contador con telemedida, y establece multas de hasta varios millones de euros para aquellos que infrinjan la norma. En definitiva, al contrario de lo que está sucediendo en la mayoría de países tanto en Europa como en el resto del mundo, en España se ha publicado una legislación que va, literalmente, a impedir el desarrollo de las instalaciones fotovoltaicas domésticas.

Dos hipótesis plausibles que justifican el miedo a esta fuente de generación eléctrica
La primera hipótesis es sencilla: la fotovoltaica funciona. Por mucha demagogia que se haga sobre el tema, los datos avalan el funcionamiento a un coste razonable de esta fuente de energía junto con considerables ventajas ambientales asociadas. En 2012, ya había instalados en el mundo más de cien gigavatios (100 GW). El precio del panel solar ha descendido vertiginosamente durante la última década hasta situarse muy por debajo de un euro el vatio pico. Precio de referencia para el que la generación doméstica fotovoltaica empieza a ser más barata que la electricidad comprada a la red en muchos países de Europa.

El asunto del coste merece alguna puntualización
Son muchos los expertos y analistas que asocian el bajo precio de los paneles fotovoltaicos en la actualidad a la entrada en el mercado de las compañías chinas. Sus reducidos costes de fabricación, unidos a la capacidad de endeudamiento que les ofrecían sus bancos o el propio gobierno, han conseguido echar del mercado a la mayoría de fabricantes europeos o estadounidenses. Si bien esto es cierto, la pregunta que debemos hacernos es si este fenómeno, la deslocalización de la producción a países con mano de obra más barata y menor control, ha ocurrido exclusivamente en los paneles fotovoltaicos o si, por el contrario, es representativo del sistema económico capitalista y global que impera actualmente.

La película completa
Quiero decir: ¿no ha hundido la fabricación de juguetes chinos a las empresas jugueteras españolas? ¿No es el precio al que se cosen todo tipo de prendas de ropa y calzado tan bajo que resulta imposible competir en coste si se fabrican en España? En opinión de la autora, si nos quedamos con los grandes rasgos, lo único que diferencia el caso fotovoltaico del resto es que todo el proceso -que incluye la investigación y desarrollo del producto en Europa, su traspaso a las industrias europeas, la posterior transferencia a las industrias chinas y, consecuentemente, la quiebra de las europeas- ha sido tan rápido en el caso fotovoltaico que en apenas 10 años se ha completado permitiéndonos observar la “película completa“ en muy poco tiempo.

De injusticia e hipocresía
Por supuesto, a muchas personas nos parece inaceptable esta situación. Queremos que las empresas tecnológicas y los puestos de trabajo asociados a ellas se mantengan en Europa. Queremos que los paneles fotovoltaicos que producen nuestra electricidad (así como nuestra ropa y nuestros ordenadores) sean fabricados en condiciones de trabajo dignas y que respeten el medio ambiente. Pero resulta hipócrita denunciar la terrible injusticia que supone la deslocalización de la producción fotovoltaica a China e ignorar que lo mismo está ocurriendo para el resto de nuestros productos de consumo. Como es posible que, por lo menos durante los próximos años, muchos de los paneles que se instalen en nuestro país hayan sido fabricados en China, creo que también es necesario que nos planteemos si esta importación nos parece mejor o peor que importar combustibles fósiles. Por ejemplo, más del 35% del gas natural que consumimos en España proviene de Argelia.

La FV, cada vez más y más competitiva
Una vez hechas estas salvedades, recuperemos la premisa inicial: los paneles fotovoltaicos son tan baratos hoy que resultan ya totalmente competitivos para generar energía en nuestras casas a un precio que merezca la pena. Y, puesto que el precio de los paneles no va a aumentar (si acaso permanecerá a un valor constante unos años antes de seguir disminuyendo) y puesto que el resto de fuentes energéticas utilizan recursos cada vez más escasos (gas, carbón, uranio) que sí van a aumentar su coste en un futuro, la energía solar fotovoltaica es ya competitiva y lo va a ser cada vez más. Si en 2012, el 2,9% de la generación eléctrica en España fue fotovoltaica, antes o después este porcentaje llegará a los dobles dígitos, siento su techo difícil de pronosticar. Sin embargo, ¿es esto suficiente para explicar el miedo de las empresas eléctricas a la fotovoltaica?

Segunda hipótesis: al funcionar, la fotovoltaica, permite el cambio social
La característica de la fotovoltaica que asusta a las grandes eléctricas no es su bajo coste sino su modularidad. El hecho de que los consumidores puedan comprar varios paneles y montar una instalación en su tejado que genere tanta electricidad como consumen cambia las reglas del juego. Permite algo tan sencillo, y a la vez tan poderoso, como romper un oligopolio. Y esto les da miedo. Porque, si se aprueba un Real Decreto de autoconsumo razonable y comenzamos a producir electricidad, esta tendrá un precio que compite directamente con el que nos ofrecen las comercializadoras, que está influido por el resultado del mercado mayorista y, en definitiva, por el control que ejercen sobre todo el sistema las grandes empresas eléctricas.

La eólica ha ido perdiendo su potencial de cambio social
Porque, si se instalan centrales fotovoltaicas propiedad de nuevos actores no pertenecientes a Unesa, por ejemplo, consumidores organizados en comunidades de propietarios o cooperativas energéticas, la situación también cambia. A la hora de vender en el mercado mayorista, las centrales fotovoltaicas compiten en coste prácticamente ya con las nucleares y, en unos años, lo harán con el gas. En definitiva, es esta inclusión de nuevos actores lo que realmente preocupa a las grandes eléctricas. Como muestra, se puede citar cómo estas empresas aceptan hoy la energía eólica, que en su día también tuvo costes elevados y problemas técnicos (como la fotovoltaica), pero que, a medida que se ha ido perfeccionando, ha rebajado su coste, sí, pero también ha aumentando el tamaño de los aerogeneradores y de la inversión necesaria y, por ende, ha disminuido su potencial de cambio social.

La ruina fotovoltaica
Los reiterados cambios legislativos retroactivos han obligado a algunas plantas fotovoltaicas, que innovaron e instalaron sus paneles FV a un precio mucho más elevado que los valores citados previamente, a declararse en quiebra. Hace unos meses, leíamos cómo estudiaba el gobierno la posibilidad de que estas plantas en quiebra acabaran en el Sareb, el banco malo creado para absorber los activos inmobiliarios tóxicos. No sería descabellado pensar que, en un futuro próximo, tengamos que contemplar impotentes cómo las mismas compañías eléctricas que han presionado para hundir a las huertas solares las adquieren a precio de saldo y las utilizan para generar energía. Probablemente los beneficios de la fotovoltaica se ensalcen entonces con tanta fuerza como se remarcan ahora sus desventajas.

La cuestión es…
En definitiva, las grandes eléctricas españolas no tienen miedo de la fotovoltaica como tecnología. Tienen miedo a que el cambio que esta puede producir les quite los injustos beneficios que llevan percibiendo desde hace décadas. Por eso, es necesario tener bien claro qué nos estamos jugando como sociedad en estos momentos. La cuestión no es si dentro de unos años un porcentaje considerable de la electricidad en España será generado mediante fotovoltaica. Esto es seguro que va a ocurrir. La cuestión es si las instalaciones FV serán distribuidas y propiedad de los consumidores o si, por el contrario, serán exclusivamente propiedad de las grandes empresas –que se las habrán robado literalmente a las pequeñas empresas y particulares que realizaron todo el trabajo de innovación y se arriesgaron cuando esta tecnología era todavía incipiente- y el esquema del mercado eléctrico permanecerá como el actual. Es decir, la cuestión es si somos capaces de aprovechar la revolución tecnológica que supone la fotovoltaica para generar la revolución social que suponga una democratización de la energía y el final del oligopolio energético. En eso estamos.

Fonte:http://www.energias-renovables.com/