Aquecedor solar em 300 casas deve gerar economia de energia de 30%

Um projeto de eficiência energética deve ajudar a reduzir a conta de luz em 30% para 300 famílias de Rio Claro (SP). Aquecedores solares já foram instalados gratuitamente em casas do Jardim Guanabara e o morador que tiver o sistema instalado em casa vai recorrer menos à energia elétrica. O programa é da empresa Elektro, que administra a distribuição de energia na cidade.

A dona de casa Luciana Oliveira foi uma das contempladas pelo programa e está otimista com a redução. “Vem R$ 90 pra mim todo mês, acho caro, e se puder abaixar seria uma bênção”, comentou. O projeto prevê a instalação de placas que absorvem os raios solares e do sistema que transforma essa energia em aquecimento da água.

O programa é destinado à pessoas que estejam inscritas no Número de Identificação Social (NIS) e que já recebam o benefício da tarifa social. Para o gerente da Elektro em Rio Claro, Eduardo Zornoff, a economia para as famílias pode ser ainda mais significativa, já que o programa prevê outros benefícios. “Também há a troca das lâmpadas incandescentes palas lâmpadas fluorescentes compactas, alguns chuveiros, e a possível troca de refrigeradores por equipamentos mais eficientes”, afirmou.

A primeira etapa será realizada no Jardim Guanabara e, em dois dias, pelo menos 47 residências já foram beneficiadas, mas a meta é chegar a 300 casas em toda a cidade. “É uma forma de melhorar a qualidade de vida e o meio ambiente e cuidando desse bairro que sofre com vulnerabilidade”, disse a secretária de Ação Social Luci Helena Ferreira.

Para o presidente da Associação Moradores do Jardim Guanabara, Edson Locatelli, o programa é uma vitória para as famílias de baixa renda. “As pessoas jamais teriam condições de contratar um serviço particular para instalar o aquecedor solar e de graça algumas pessoas até não acreditam e a gente vê a alegria das pessoas”, comentou.

Fonte:http://g1.globo.com

Manual sobre sistemas fotovoltaicos do Cepel tem nova versão

Com recursos do Ministério de Minas e Energia (MME), o Cepel atualizou Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. O lançamento ocorreu durante o V Congresso Brasileiro de Energia Solar (CBENS), realizado na sede da Chesf, no Recife (PE), no início de abril.

Segundo o Cepel, a nova edição foi completamente revisada, atualizada e ampliada pelo Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (Cresesb/Cepel), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA). Contou, também, com a colaboração de diversos professores e pesquisadores, de outras instituições, com reconhecida competência técnica no tema.

A publicação tem como objetivo promover uma melhor qualificação técnica dos profissionais envolvidos na área. “Com as atuais perspectivas de crescimento da geração distribuída conectada à rede elétrica convencional, particularmente dos sistemas fotovoltaicos, o novo manual foi lançado num momento bastante oportuno”, diz o pesquisador Ary Vaz, gerente da Área de Tecnologias Especiais do Cepel.

Com 529 páginas, o manual traça um histórico do caminho da energia fotovoltaica no Brasil, com exemplos de projetos instalados nos últimos anos. Aborda, também, tecnologias atualmente empregadas, e orienta a elaborar projetos e procedimentos de instalação e manutenção dos equipamentos. Juntamente com informações sobre o uso de sistemas fotovoltaicos conectados à rede, são incluídos tópicos relacionados às normas e regulamentos aplicáveis ao setor, além de aspectos econômicos.

Histórico
O Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos foi uma iniciativa do Grupo de Trabalho de Energia Solar (GTES), criado em 1992 a partir da necessidade de fomentar, discutir e difundir questões ligadas à tecnologia solar fotovoltaica no Brasil. Destinava-se a auxiliar o pessoal técnico envolvido com projetos de sistemas fotovoltaicos, tendo sido concebido para atender à necessidade básica de se ter, à época, literatura sobre o assunto na língua portuguesa e em conformidade com a realidade brasileira.

A versão original da publicação, editada em 1996, foi reproduzida na forma de apostila, tendo sido distribuídos, através de fotocópias, mais de mil exemplares em todo o país. Em 1999, o Cresesb lançou a primeira edição da publicação na forma de livro, com conteúdo revisado e atualizado, cujo enfoque era, prioritariamente, voltado para aplicações de sistemas fotovoltaicos isolados de pequeno porte.

Considerando, entretanto, o constante interesse na aquisição desta publicação, bem como a grande evolução da tecnologia fotovoltaica no período de 1999 a 2014 e a crescente utilização de sistemas fotovoltaicos conectados à rede no Brasil, o Cresesb dedicou-se, mais uma vez, a reformular o documento.

Manual_de_Engenharia_FV_2014

Capacidade instalada de energia solar fotovoltaica chega a 13 MW no Brasil

Os números do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil ainda são inexpressivos principalmente quando comparados a outros países do mundo que se empenharam em criar políticas efetivas para fomentar o setor ainda nascendo no país.Apesar do grande número de projetos fotovoltaicos de grande porte anunciados no Brasil ao longo dos últimos dois anos, o país atingiu uma capacidade fotovoltaica instalada acumulada de apenas 13,28 MW (89 projetos) conforme dados publicados pela ANEEL em Abril de 2014 , do total de sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil somente 9,28 MW estão em operação enquanto os 4,0 MW restantes aguardam autorização regulatória para operar. Em relação aos números de 2012 a capacidade instalada no Brasil mais que duplicou.

‘Frente por uma nova Política Energética’.

O Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, sediado em Brasília, conta com a participação das pastorais sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a adesão de diversos movimentos sociais e com uma rede de entidades que enfrentam questões ligadas à produção e uso de energia. Está dando os primeiros passos para formar uma ‘Frente por uma nova Política Energética’.

Essa Frente defende uma política governamental alternativa que aposte no gradativo e crescente uso de fontes energéticas renováveis, tais como a energia solar, a eólica (provinda dos ventos), biomassa e biocombustíveis. A energia alternativa iria passo a passo, por decisão política, investimentos e aprimoramento tecnológico, substituindo as fontes tradicionais, como é o caso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás), que geram elevada emissão de carbono na atmosfera e que, por sua vez, provocam efeito estufa.

Também a política de construção de grandes hidrelétricas vem sendo questionada por movimentos sociais, devido aos impactos ambientais e humanos, ao atingir e desabrigar populações ribeirinhas e grupos tradicionais, como os indígenas.

Outro questionamento recai sobre a política de manutenção e aumento da produção de energia nuclear, hoje propalada pelos seus defensores como energia limpa, barata e segura, mas que, comprovadamente, representa grave ameaça à vida dos seres humanos.

Em agosto, o Fórum promove um seminário intitulado Energia para que, para quem e como?, seguido de uma campanha de mobilização social em favor de mudanças na política energética e na defesa de fontes alternativas menos poluentes. A produção de energia solar e a eólica precisa ser ampliada e descentralizada, com a implantação de painéis solares (fotovoltaicos) nos telhados das casas, edifícios públicos, etc.

A defesa dos direitos sociais dos pobres e do direito ambiental do Planeta Terra requer novas, criativas e mais ousadas soluções, advindas de decisões e escolhas políticas que visem maior equilíbrio climático, diante do preocupante fenômeno do aquecimento global, causador das mudanças climáticas.

O fórum, as frentes, as pastorais sociais, e aqui se alinha a Pastoral da Ecologia da Diocese de Mogi, apostam na educação ambiental como valioso instrumento para difundir informações, fomentar consciência crítica e incentivar práticas de cidadania, de acordo com os ensinamentos da doutrina social da Igreja e as orientações do Papa Francisco. Eis uma temática sobre a qual a sociedade brasileira precisa refletir e se aprofundar no conhecimento.

Fonte:http://odiariodemogi.inf.br/

Solar Impulse 2: Sucessor do avião solar recordista dará a volta ao mundo usando apenas energia solar em 2015

O Solar Impulse 2, sucessor do avião 100% solar recordista, dará a volta ao mundo usando apenas energia solar em 2015, anunciou a dupla de empreendedores formada por Bertrand Piccard e André Borschberg na apresentação da aeronave, que teve lugar na Suíça na passada quarta-feira.

O projeto Solar Impulse foi lançado em novembro de 2003, tendo o protótipo original sido apresentado em junho de 2009. Os primeiros voos aconteceram em 2010 no espaço aéreo europeu e logo nesse ano a aeronave solar bateu três recordes (máxima altitude, duração e ganho em altura) da Federação Aeronáutica Internacional (FAI), para além fazer História ao tornar-se o primeiro avião alimentado apenas por energia solar a voar durante a noite.

Desde então, o Solar Impulse tem vindo a superar metas aeronáuticas cada vez mais ambiciosas, somando hoje um impressionante total de 8 recordes da FAI. Depois de ter protagonizado o primeiro voo solar intercontinental (2012) e de ter cruzado o continente americano (2013), a equipa do Solar Impulse aspira agora à superação do desafio supremo de dar a volta ao mundo usando apenas energia solar.

Para o conseguir, o modelo do Solar Impulse foi melhorado, dando origem ao Solar Impulse 2. O novo Solar Impulse possui uma envergadura de 72 metros (em vez dos 63,4 metros do primeiro protótipo), sendo as asas revestidas por 17.000 células fotovoltaicas (mais 5.000 que o modelo original) e pesando, no total, 2.300 quilogramas (um aumento de 700 quilogramas em relação ao modelo original).

O Solar Impulse 2 está equipado com quatro motores elétricos e duas baterias de lítio que serão carregadas durante os períodos de voo diurnos e fornecerão energia aos motores durante a noite, permitindo manter o avião no ar nas horas de escuridão.

A viagem de circum-navegação aérea do Solar Impulse 2 deverá durar 5 meses e prevê-se que tenha início em março. No total, o avião passará no ar 500 horas (o equivalente a 20,8 dias), sendo pilotado de forma alternada por Bertrand Piccard e André Borschberg de forma a cobrir uma distância de 35.000 quilómetros em aproximadamente 10 etapas.

Os testes para a aventura das aventuras, cuja superação se pretende que seja a prova suprema do enorme potencial das energias renováveis, começarão em maio/junho próximos.

“Se um avião pode voar noite e dia sem combustível, só com energia solar, ninguém poderá dizer que é impossível fazer o mesmo com os automóveis, o aquecimento, o ar condicionado e os computadores”, defendeu Bertand Piccard durante a apresentação do protótipo original, em 2009.

Fonte:http://naturlink.sapo.pt

Casa civil avalia mini-produção e venda de energia pelos consumidores

O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) encaminhou para análise técnica projeto que permite ao consumidor gerar energia (eólica, solar, etc) em casa e vender o excedente, como ocorre na Alemanha e nos EUA. Segundo o autor da recomendação, o líder do PP, Eduardo da Fonte (PE), cada 30 mil casas com geradores produzem 2,5 gigawatts de potência, suficiente para abastecer cerca de um milhão de pessoas.

Fonte:http://www.diariodopoder.com.br/

Projeto de lei quer que edifícios públicos de Niterói usem energia solar

NITERÓI – Um projeto de lei pode obrigar a prefeitura de Niterói a apostar na sustentabilidade de seus edifícios.
Apresentado na Câmara dos Vereadores na última terça-feira, o documento pede que todos os prédios públicos construídos a partir da aprovação da lei tenham placas fotovoltaicas para captação de energia solar. A lei valeria também para qualquer prédio da prefeitura que passe por reformas estruturantes. No texto do projeto, de autoria do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL), é lembrado que a prefeitura não vai incorrer em custos de forma imediata, porque a lei só vale para novos projetos.

— É uma forma de, aos poucos, garantir uma diversificação na geração de energia em Niterói — afirmou Paulo Eduardo.
O PL 29/2014 já foi enviado à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Antes de ser levado a plenário, passará ainda pela Comissão de Meio Ambiente. Este não é o único projeto do tipo em tramitação na Câmara. Apresentado em 12 de novembro do ano passado, o PL 309/2013 pede a criação de um fundo público para financiamento de painéis solares em Niterói. A iniciativa, que prioriza os empréstimos para compra destes equipamentos por famílias de baixa renda, tem enfrentado entraves regulatórios para sair do papel.

Pelo modelo desenhado no projeto da bancada do PSOL, os moradores assinariam um termo de compromisso que permitiria a instalação de placas fotovoltaicas em suas casas, sem custo. Em troca, a economia de energia, que normalmente iria para o abatimento das contas do usuário, seria revertida para o fundo, como forma de financiar a instalação de outros painéis.
— Isso esbarrou nas regulações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Os créditos, em sua forma atual, só têm valor para as distribuidoras. Temos uma posição diferente, que vai ser ainda objeto de discussão, para fazer estes créditos valerem para financiamento — explicou Paulo Eduardo.

No Morro dos Macacos, um galpão comunitário já se beneficia do abatimento na conta de luz. No local, foram instaladas 20 placas fotovoltaicas.

Lei de 2011 prevê reúso de águas cinzas

Desde julho de 2011, vigora na cidade uma lei que obriga todas as novas construções adequarem seus projetos ao reúso das águas cinzas. Pela legislação, a água utilizada nos chuveiros, banheiras, lavatórios de banheiros, tanques e máquinas de lavar tem que ser reaproveitadas para uso não nobres, como descarga sanitária e lavagem de pisos.
Na ocasião, a medida repercutiu, e o Congresso Nacional chegou a cogitar torná-la obrigatória em todo país. Em janeiro de 2012, o projeto de Niterói foi escolhido pelo prêmio Greevana Greenbest, que seleciona as iniciativas públicas voltadas para a sustentabilidade, como um dos dez melhores do Brasil.

Fonte:http://oglobo.globo.com/

Equipamentos voltados à produção de energia renovável não terão mais ICMS

Governo do Estado estimula a geração de energia a partir de fontes limpas

Os bens e equipamentos destinados à produção de energia por meio de fonte renováveis, tais como energia elétrica ou térmica a partir de gás, biogás ou biometano (de origem do lixo), solar fotovoltaica (energia solar), resíduos sólidos urbanos, biomassa resultante da industrialização e de resíduos da cana-de-açúcar, deixarão de pagar ICMS no Estado de São Paulo.

Os decretos foram assinados nesta quinta, 27, pelo governador Geraldo Alckmin. A medida visa a intensificar o desenvolvimento do setor energético e ampliar a participação de energia limpa e renovável. O Plano Paulista de Energia pretende saltar dos atuais 55,5% para 69% de participação das fontes renováveis em 2020.

O Plano Paulista de Energia pretende saltar dos atuais 55,5% para 69% de participação das fontes renováveis em 2020

Os bens e equipamentos destinados à produção de energia através de fonte renováveis não pagarão ICMS no Estado de São Paulo

“Todos os equipamentos, todos os investimentos e tudo que se referir a bens de capital não pagarão o ICMS ou terão o crédito do ICMS devolvido. É um estímulo importante”, disse Alckmin. O governador explicou ainda que “a energia eólica não está incluída aqui hoje porque já fizemos [decreto semelhante]”.

O estímulo à energia renovável também é apresentado como plano para capacitação de profissionais técnicos. “Estamos trazendo as três universidades, a USP, a Unesp e a Unicamp, para, junto com o Centro Paula Souza capacitar os nossos professores para termos disciplinas voltadas às energias renováveis”, anunciou Alckmin. As Etecs e Fatecs já devem receber estes cursos a partir do segundo semestre.

Energia solar no Palácio dos Bandeirantes

Outro decreto assinado nesta quinta-feira foi o do Projeto de Eficiência Energética (PEE) do Palácio dos Bandeirantes, que contempla a implantação de usina fotovoltaica e modernização de sistemas de iluminação. O objetivo é aumentar o desempenho energético das instalações do local, em especial no horário de maior demanda. A economia de energia com a implantação do projeto será de cerca de 638 MWh/ano.

Fonte:http://saopaulo.sp.gov.br/

Solar terá leilão exclusivo neste ano

Durante o 1º Fórum Nacional de Infraestrutura que acontece em Brasília o MME- Ministério das Minas e Energia anunciou que promoverá um leilão de reserva exclusivo para fonte fotovoltaica.

O evento que pretende propor soluções concretas para os principais gargalos de infraestrutura do Brasil é um marco importante para a energia solar que é uma forma de geração que entra rapidamente em operação ( desde a construção até a geração real de energia elétrica).