Eventos – Studio Equinócio confirma participação no All About Energy 2011 em Fortaleza

O All About Energy consolida-se como o maior evento de energias renováveis do Brasil, pois além de ter como co-realizador o Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Infraestrutura – SEINFRA e da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará – ADECE, o evento conta com a participação das maiores empresas do mundo atuantes no setor de energias renováveis, governos, instituições públicas e privadas.

Em sua 6ª edição, a realizar-se no período de 05 a 08 de julho de 2011, o All About Energy irá aprofundar o debate dos seguintes temas: financiamento, política tributária e incentivos, mercado de comercialização e contratos, logística e competitividade, sustentabilidade, economia de carbono, eficiência energética, novas tecnologias, Smart Grid e Geração Distribuída.

No painel de energia solar térmica, o Studio Equinócio representado pelo seu diretor, Carlos Faria Café, falará do tema políticas públicas para a energia solar no Brasil e no Mundo, abordando um tema relevante para o desenvolvimento da tecnologia e da consciência das lideranças políticas na elaboração de legislações que incentivem o uso das tecnologias solares na vida dos cidadãos do planeta.

O evento contará com uma extensa programação como por exemplo, visita técnica a Usina Solar Fotovoltaica de Tauá, cursos de energia solar, energia eólica, rodadas de negócios, etc.

Empregos solares – Nanoselect busca CEO para atividades no Rio de Janeiro

A empresa NanoSelect está buscando um CEO para atuar no Rio de Janeiro. A NanoSelect é uma empresa de base tecnológica de superfícies seletivas que visa fornecer soluções em energia limpa utilizando a nanotecnologia. Superfícies seletivas são uma nova tecnologia capaz de gerar energia térmica e elétrica de forma renovável, com alta eficiência e baixo custo e sem prejudicar o ambiente.

Sediada na cidade do Rio de Janeiro a Nanoselect foi fundada por pesquisadores da UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2008.

Para mais informações, acesse o site www.nanoselect.com.br e envie mensagem para Marta Moraes marta@nanoselect.com.br

Clique no link abaixo para fazer o download dos detalhes do emprego solar oferecido.
contrataçao de CEO

Usina solar gerará 700 MW em deserto do Arizona

Uma usina solar com capacidade para gerar 700 MW começou a ser construída em Mesquite, deserto do Arizona, EUA. Novidade desta usina é que ela deverá usar muito pouco ou praticamente nenhuma água. A Sempra Energy, responsável pela operação da usina, avalia em US$ 500 milhões o custo da primeira fase que deverá estar concluída em 2013, com capacidade para gerar 150 MW. O Departamento de Energia dos EUA concedeu garantias condicionadas de US$ 359 milhões para o projeto.

Os painéis de policristalino serão fornecidos pela Suntech Solar, considerada a maior fabricante mundial deste tipo de painel, com capacidade de produção de 1 GW e que possui uma planta a apenas 50 quilômetros de distância do projeto. A Suntech também possui fábricas na China e no Japão.

Embora a Suntech esteja associada a um grande número de projetos de energia solar em todo o mundo, incluindo um de grande visibilidade para a cidade de Masdar, nos Emirados Árabes Unidos, este projeto do Arizona será o maior. Cada painel gerará 280 watts, obrigando a instalação e interligação de mais de 500.000 deles.

Usinas de energia solar de grande capacidade têm utilizado concentradores solares (como refletores parabólicos, também chamados heliostats) para direcionar a energia solar através de tubos de água para produzir vapor, funcionando como uma turbina a vapor. Por exemplo, o projeto da Abengoa, previsto para entrar em operação em 2013, gerando 250 MW no deserto de Mojave, na Califórnia, usará concentradores solares para aquecer água, produzir vapor e acionar as turbinas.
A vantagem da geração solar sem água (waterless) é que as usinas podem ser instaladas em lugares secos, como desertos, onde há muita terra imprestável para fins agrícolas. Também o deslocamento de assentamentos humanos é mínimo, além da vantagem natural da luz do sol abundante. No entanto, nesses locais a água é escassa. Qualquer tecnologia que minimize ou evite o uso da água é extremamente bem-vinda.

A comunidade global de engenharia deverá observar o projeto da Sempra com grande interesse para ver se a tecnologia “waterless” terá bom desempenho, constituindo-se na melhor alternativa em futuros projetos de energia solar

ASIF apresenta relatório anual da energia solar fotovoltaica na Espanha

A Associação da Indústria Fotovoltaica (ASIF) apresentou hoje o seu Relatório Anual de 2011, intitulado Para o crescimento da energia fotovoltaica na Espanha, em alusão aos dramáticos altos e baixos vividos pelo mercado como resultado de mudanças regulatórias nos últimos quatro anos. Um dos principais resultados dessas flutuações vem fazendo com que o setor fotovoltaico espanhol se desloque cada vez mais aos mercados estrangeiros, que crescem muito vertiginosamente.

Em geral, o mercado cresceu 132% , instalando 16.700 MW. Entre os países líderes, há vários membros da União Europeia, onde a energia solar fotovoltaica apresentou números expressivos: Alemanha (7.408 MW), Itália (2.321 MW), República Checa (1.490 MW), França ( 719 MW) e Bélgica (424 MW) foram as mais vigorosas.

Outras regiões do globo têm experimentado um crescimento muito significativo, como na Austrália que quadruplicou seu mercado (de 79 MW para 320 MW) e China dobrou (a partir de 228 MW a 520 MW), bem como o Japão (483 MW a 990 MW), EUA UU (de 447 MW para 878 MW) e Canadá (de 62 MW para 105 MW). A tendência para os próximos anos é claramente ascendente nos mercados desses e de outros como a Índia e México, onde as políticas para promover a tecnologia solar começam a dar os primeiros frutos.

Para ler o relatório na integra clique aqui e faça o download.

Valor da energia solar é cerca de 10 vezes mais que o seu custo

O valor monetário da energia solar poderia ser tanto quanto 10 vezes o seu custo, de acordo com um artigo publicado recentemente pelo pesquisador John Farrell. Este valor monetário até 10 vezes superior ao seu valor energético ocorre graças à sua capacidade de reduzir a demanda de pico no sistema de transmissão e distribuição, proteção contra aumentos e flutuações de preços de combustíveis e energéticos não renováveis e esgotáveis, melhoria da rede de energia, segurança ambiental e energética e geração massiva de empregos verdes. Todas estas variáveis são extremamente valiosas e não são quando muito declaradas, avaliadas corretamente no planejamento energético e criação de programas de incentivo à energia solar.

Um novo relatório publicado pelas University of Albany, George Washington University and Clean Power Research, intitulado “Geração de Energia Solar nos EUA: muito caro, ou uma Barbada?” afirma que os resultados para o caso do estado de New York, por exemplo, sugerem que a instalação da energia solar ajuda aos contribuintes a economizarem entre 15 e 40 centavos de dólar por quilowatt-hora.

Para Farrel, A energia solar não é o método menos dispendioso de entrega de eletricidade limpa para a rede, mas seu valor para a rede e para a sociedade é muito maior do que seu custo de produção de energia. Políticas federais e estaduais em relação à política solar deve se concentrar em premiar esse valor e incentivar a difusão da energia solar distribuída.

Segundo Farrel, nenhum preço praticado no mercado refletem o valor da geração solar distribuída na redução da demanda de pico, aliviando a pressão sobre infra-estrutura de rede, ou evitar perdas na rede por exemplo e este valor em geral muitas das vezes fica sem ser recompensado. Perversamente, a política federal, frequentemente, fornece incentivos desnecessários à transmissão de alta tensão para reforçar a rede, quando sistemas distribuídos de energia solar podem fornecer grande parte sob o mesmo preço mas com muito mais valor energético agregado.

Palavra final: O Valor da energia solar

É claro que o real valor da grande quantidade de energia solar disponível e aproveitável é perdido através das análises tradicionais e severamente ultrapassadas. A maioria de nós reconhece isso e com certerza em nossa luz como cidadãos sensatos percebemos a energia solar como mais sustentável ​​do que as fontes de energia tradicionais. O objetivo deste artigo e de vários outros que pretendemos publicar é começar a levar a sociedade a quantificação desse valor para que possamos chegar a um acordo melhor com o governo e a sociedade sobre os investimentos que podemos fazer na energia solar apesar de sua aparente lacuna de preços com as energias convencionais. O mais importante é ter em mente que a sociedade ganha de volta todo o investimento que é feito na energia solar ( o que não acontece nas outra fontes na sua maioria) e ainda ganha isto em um mundo mais saudável, mais sustentável, economicamente mais próxima da desejável economia ecológica, socialmente justa e mais importante intrinsicamente segura e inesgotável.

Clique no link para baixar o relatório.

http://energyselfreliantstates.org.

Conferência vai tratar da economia ecológica

Economista vai chamar a atenção para a insustentabilidade do sistema.

Mostrar que o debate sobre os grandes desafios da economia dos anos 2000 passa pela necessidade de superação da pobreza, mas sem esquecer os princípios da sustentabilidade socioambiental. Esse será o tema central da conferência

Bases ecológicas da sociedade e da economia que será proferida pelo economista Clóvis Cavalcanti, durante a 63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada de 10 a 15 de julho de 2011, na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO).

Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e atualmente pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, do Recife, Cavalcanti tem se dedicado nos últimos anos à chamada economia ecológica. Para os seguidores dessa corrente de pensamento, a economia nada mais é do que um subsistema do sistema ecológico. Nesse sentido, Cavalcanti observa que não existe sociedade sem natureza, mas existe natureza sem sociedade. Por isso, em sua conferência, ele vai chamar a atenção para a insustentabilidade do sistema industrial moderno, que segue a regra de extrair-produzir-descartar.

De acordo com ele, a ciência moderna é reducionista. “Ela ampliou e levou o conhecimento para muitas e distintas direções, mas nos privou de ideias sobre como formular e resolver problemas que surgem das interações entre os seres humanos e o mundo natural”, explica. “De que forma o comportamento humano se conecta com mudanças nos ciclos hidrológicos, de nutrientes e de carbono? Quais são as formas de retro-alimentação entre os sistemas social e natural, e como tais formas influenciam os serviços que recebemos dos ecossistemas? A economia ecológica, como campo de estudo, tenta responder a essas questões.”

Em sua conferência, Cavalcanti vai apresentar os princípios e instrumentos relativos à ligação entre meio ambiente e a economia. “Com esse propósito, vou introduzir no debate a dimensão biológica (ou dimensão da vida), além de uma visão do papel das leis da natureza, na percepção da realidade econômica e social, com as implicações que daí decorrem diante dos processos humanos”, adianta. “Isso é necessário, principalmente para que se possam conceber regras e ferramentas de uma proposta científica, que contribua para a realização consciente do desenvolvimento sustentável – ou seja, progresso humano sem sacrifício irreparável dos ecossistemas.”

Para Cavalcanti, a sociedade moderna está em rota de colisão com a natureza. Por isso, é preciso respeitar as taxas de regeneração da produção de recursos naturais (ciclo hidrológico, por exemplo) e de assimilação de dejetos (gás carbônico, por exemplo) dos ecossistemas. De acordo com ele o desenvolvimento sustentável deve consistir em promover a arte da vida e é, antes de tudo, de dimensão qualitativa. “Esses temas são centrais para o pensamento ecológico-econômico desenvolvido pela Sociedade Internacional de Economia Ecológica, da qual faço parte, e de sua componente brasileira, a Eco-Eco, de qual sou diretor”, diz. “Essas são algumas das questões que vou abordar durante minha participação na reunião da SBPC.”

Eskom pretende instalar um milhão de aquecedores solares de água na África do Sul em 2015

A empresa de energia Sul-Africana, Eskom, anunciou um plano para instalar um milhão aquecedores solares de água até 2015 em um movimento que promete ser uma grande iniciativa verde para a nação arco-íris. O aquecimento de água responde entre 30 e 50% da demanda de eletricidade das residências e o uso de aquecedores solares faz sentido nesta nação de Sol tão abundante.

A Eskom fornece eletricidade gratuita para as familias mais necessitadas há muitos anos. No entanto, este uso da eletricidade livre tem sido limitado ao uso de iluminação. Estas famílias, portanto, usam aquecedores a querosene que causam a poluição do ar e riscos de incêndios e queimaduras graves. Diante deste cenário a Eskom vai oferecer gratuitamente um sistema de aquecimento solar com capacidade de 110 de armazenamento de água para essas famílias.

Mesmo para as famílias que não se qualificam dentro do programa de eletricidade livre, a Eskom oferece rebates de até 120% do custo do aquecedor. O usuário tem que registrar-se para ter direito ao rebate e instalar um aquecedor solar aprovado pela Eskom, que já qualificou cerca de 80 fornecedores após testes realizados em seus laboratórios para a aferição da qualidade, eficiência e segurança.

Isso deve ajudar a compensar algumas das preocupações que cercam a construção das insustentáveis usinas a carvão para atender às necessidades de energia da nação. A África do Sul também tem assumido outros projetos de energia solar, incluindo um enorme projeto de usinas solares que está sendo construído em fases e cuja capacidade total prevista é de 5GW. O primeiro 1GW solar está previsto para se conectar à rede de energia do país em 2012.

Campinas ganha loja-conceito de aquecedores solares

DCI Online- A Heliotek, especializada na fabricação de aquecedores solares para banho, aquecedores solares para piscina e bombas de calor para aquecimento de piscina, com sede em Barueri, na grande São Paulo, acaba de inaugurar uma loja-conceito no Brasil, instalada em Campinas (SP), integrando um projeto piloto que servirá de modelo para investidores e revendedores que estão de olho em adotar nova forma de atendimento a consumidores.

O showroom de 120 m² situado na Avenida Brasil, no bairro Guanabara, em Campinas, demandou investimentos da ordem de R$ 600 mil, incluindo o projeto de arquitetura e de definição do conceito. A nova loja, além de abrigar os produtos produzidos pela Heliotek, conta com um centro de treinamento de mão de obra e cursos para profissionais da área, como arquitetos e engenheiros.

A Heliotek, reconhecida mundialmente pela qualidade de sua linha de produtos e pela preocupação com o meio ambiente, completou este mês 22 anos no mercado. A empresa teve um faturamento no ano passado de R$ 28 milhões em vendas líquidas e tem previsão de faturamento de R$ 36 milhões em 2011. A expectativa de crescimento deste ano deve oscilar entre 28% e 30%, bem acima do mercado, que cresce em média entre 10% e 17% ao ano.

No planejamento estratégico anual da empresa, que é feito sempre no mês de setembro, a Heliotek investiu, desde o ano passado R$ 4,1 milhões: R$ 1,9 milhão na fábrica, com foco na linha de produção, R$ 1,6 milhão no desenvolvimento de novos produtos, que inclui horas de engenharia, e R$ 600 mil no showroom de Campinas.

O sócio diretor da Heliotek Oscar de Mattos disse que a empresa registrou grande crescimento de mercado a partir de 2008, quando foi feita uma joint venture com um grupo europeu chamado Monier, especializado em cobertura de residências e de telhados. “De 2008 para cá tivemos um planejamento financeiro muito forte e estratégico, que possibilitou um maior crescimento da nossa empresa.”

Oscar de Mattos disse que Campinas foi escolhida para abrigar a loja da Heliotek -depois de um estudo de inteligência do mercado -realizado em São Paulo, nas principais capitais brasileiras e em Campinas- por meio do qual foi verificado que o consumidor de Campinas é o mais exigente no que diz respeito a ecologia, enquanto em outras capitais o primeiro apelo do consumidor era economia. “Em Campinas o primeiro apelo era ecologia, e em segundo lugar, qualidade de banho, conforto para o banho e economia; assim, através de reuniões com consumidores que aderiram à nossa marca e as marcas dos concorrentes fizemos um focus group para identificar os anseios deles e vimos que uma série de coisas que o vendedor e o lojista tradicional estão oferecendo ao mercado não é o que o consumidor espera. Ele está querendo muito mais: ele quer uma loja especializada com pessoal altamente capacitado para explicar, disseminar, mostrar, e para que ele veja na loja toda uma linha de produtos de aquecedores solares e de piscinas e produtos complementares e uma entrega de serviços muito grande”, explicou.

Segundo Oscar de Mattos, os dados da pesquisa mostraram o modelo de loja e de atendimento diferenciado que o consumidor de Campinas procura, e ao mesmo tempo, como seria difícil a curto prazo implantar essa nova filosofia de trabalho junto ao canal de revendedores, resolveram implantar essa loja, que servirá de piloto para a implantação de um sistema de licenciamento, em modelo de franquia, que garanta ao cliente a qualidade não só dos produtos, mas também do atendimento e do suporte técnico, para os futuros investidores e empreendedores. A percepção da demanda de clientes cada vez mais interessados em qualidade motivou a formatação da loja-conceito, que deixa de ser apenas um ponto de venda e oferece ao consumidor soluções ecológicas e econômicas de uso de água e energia, com um serviço agregado ao produto e atendimento personalizado de alto padrão.

Experiência

Na loja-conceito da Heliotek, o cliente poderá vivenciar uma experiência real através de um dinâmico e inovador showroom. “A nossa intenção é gerar resultados satisfatórios para que possamos dar início ao processo de licenciamento. A loja perde a característica puramente comercial e se transforma num centro de treinamento. Antes de ter uma loja licenciada da Heliotek, o futuro empreendedor irá acompanhar o trabalho já realizado na loja-modelo, em Campinas, como se fosse um estágio, mesmo”, explica.

Oscar de Mattos disse ainda que a Heliotek quer se aproximar do seu público e que os dados identificados na pesquisa serviram de base para confirmar que seus produtos são sempre idealizados como detentores de qualidade e tecnologia de ponta com o menor impacto ambiental possível, da fabricação ao funcionamento do produto comercializado. Com todo esse potencial identificado em Campinas, a idéia é investir ainda mais nesta região. “Verificamos que existe espaço para outras lojas. Já revendíamos para outras revendas de Campinas. Na cidade tem mais de 10 lojas de aquecimento solar, mas nenhuma loja focada só em aquecedores solares”, diz