Primeira conferência internacional de calor e frio solar para edifícios e indústrias em 2012

De 9 a 11 de Julho de 2012, San Francisco nos Estados Unidos vai sediar a 1a Conferência Internacional de calor e frio solar para edificações e indústrias- SHC 2012. A conferência científica é organizada pela Agência Internacional de Energia – IEA SHC, que coordena os avanços das pesquisas sobre as tecnologias solares térmicas.

A SHC 2012 é a primeira de uma nova série de conferências científicas anuais para tratar da energia solar térmica”, explica o coordenador da IEA SHC, Werner Weiss. “Convidamos todos os cientistas e investigadores, bem como especialistas de mercado e políticas para apresentar e discutir seus trabalhos. ”

Enquanto apenas 19% do uso mundial de energia é eletricidade, este setor geralmente atrai a atenção do público. Cabe lembrar entretanto que 53% de toda a energia consumida é destinada para gerar calor e frio. A SHC 2012 coloca os holofotes sobre a tecnologia que mais cresce nesse setor – a energia solartérmica.

A capacidade mundial de coletores solares já atingiu a marca 200 GWth e os números estão crescendo em vários países ao redor do mundo. O calor solar é utilizado para vários usos finais, desde a a prepação de água quente, calefação de edifícios, calor para processos industriais, alimentação de sistemas distritais de água quente e ainda para sistemas de ar condicionado e refrigeração, dentre outras possibilidades.

A SHC 2012 oferece uma plataforma única para discutir os últimos avanços em sistemas de aquecimento e refrigeração solares. A conferência tem lugar na mesma semana em que acontecerá a Intersolar America do Norte ,permitindo aos visitantes assistir a ambos os eventos.

Informações adicionais:
Site da Conferência: www.shc2012.orgIEA SHC website: www.iea-shc.org

Geração solar em fase de definição

A energia solar recebeu um golpe duro nos Estados Unidos nos últimos dias com o anúncio sucessivo de três fabricantes de painéis fotovoltaicos pedindo concordata. A crise econômica global e a forte agressividade chinesa estão por trás da insolvência. Contudo, longe de ser um sinal pessimista, analistas garantem que o mercado americano continua robusto, que o setor segue crescendo no mundo e que, mais do que nunca, o Brasil deveria investir em energia solar.

De 2009 até hoje, os preços dos painéis solares no mundo caíram 40%, puxados pelo vertiginoso aumento na capacidade de produção da China, diz o americano Christopher Flavin, especialista em energias renováveis. Empresas emergentes de alta tecnologia, mas pouco capitalizadas como a Evergreen Solar, a SpectraWatt e a Solyndra não aguentaram a pressão. “Elas planejavam baixar seus preços, mas não nesta escala, onde não conseguiriam competir”, diz Flavin, presidente emérito do Worldwatch Institute, instituto internacional de pesquisa em energia sediado em Washington.

A primeira a anunciar a insolvência, no meio de agosto, foi a Evergreen Solar, empresa de Massachusetts de início promissor e 130 funcionários. Segundo noticiou na ocasião a agência Bloomberg, a empresa culpou, de um lado, a concorrência chinesa, formada por uma indústria alimentada por fortes subsídios governamentais, e do outro, a falta de políticas que estimulem a adoção de energias limpas nos Estados Unidos. A empresa anunciou, porém, que a unidade em Wuhan, na China, continuará funcionando. “No meu entendimento, eles estão mexendo a operação e se mudando para a China”, arrisca Ralph Cavanagh, co-diretor do programa de energia da Natural Resources Defense Council (NRDC), uma das maiores ONGs dos Estados Unidos.

No fim de agosto foi a vez da SpectraWatt, de Nova York, a jogar a toalha. De novo o mesmo filme: “Os fabricantes nos EUA estão sob forte pressão provocada pelas empresas emergentes chinesas, que recebem considerável apoio financeiro do governo”, disse o porta-voz da SpectraWatt. “Este apoio, acoplado aos baixos custos de produção chineses criaram uma vantagem competitiva que os tornou líderes em preço.”

Há poucos dias foi a Solyndra, da Califórnia, com receita de US$ 140 milhões em 2010, a assumir as dificuldades e demitir 1.100 funcionários. Foi um susto não só para o mercado. Há um ano, a empresa recebeu US$ 535 milhões em empréstimos garantidos pelo Departamento de Energia do governo federal. Em maio de 2010 o presidente Barack Obama visitou instalações da Solyndra, um dos ícones do movimento de investir em tecnologias verdes e gerar empregos. Os republicanos aproveitaram a deixa e criticaram o governo, acusando-o de emprestar recursos a empresas pouco eficientes.

Cavanagh diz que as críticas são injustas, que o episódio ganhou peso político e que a Solyndra quebrou porque fez uma aposta errada: criou uma tecnologia para painéis solares não baseada em placas de silício acreditando que os preços do silício continuariam altos. “Mas os preços caíram em função da demanda global e o produto deles ficou pouco atraente”, diz. Ele lembra que turbulências no setor são recorrentes porque os subsídios expiram e as políticas de governo são voláteis. O impacto desta quebradeira, opina, tem sido usado politicamente contra Obama.

O maior empréstimo dado pelo Departamento de Energia a empresas de tecnologia verde foi de US$ 1,9 bilhão. “As críticas não procedem. A empresa respondia por parte muito pequena do portfólio de empréstimos”, disse ao Valor. Para Cavanagh, o mercado dos EUA é “robusto e está expandindo rápido”. Sua previsão é que, em 2013, a indústria de painéis solares no mundo tenha capacidade instalada de 100 mil megawatts (MW), mais do que a capacidade de energia nuclear dos EUA. Em 2010, diz, o mundo tinha capacidade para produzir 40 mil MW de energia solar e os EUA tinham cerca de 3 mil MW. Em 2011 a cifra global deverá ser de 60 mil MW.

Pelos dados de Flavin, o mercado de energia solar dobrou em 2010, nos EUA, mas ainda é tímido, representando 5% do mercado mundial. O mercado global, na mesma ocasião, registrou um crescimento de 132%. “O pequeno mercado dos EUA é resultado de uma política relativamente fraca”, diz ele, lembrando que vários outros países têm o mesmo problema. O mercado é dominado por poucos países com fortes políticas para o setor, como a Alemanha, a Itália e República Tcheca. “O mercado europeu continua crescendo, mas em ritmo menor em função da crise”, explica. Em sua opinião, os EUA não precisariam dar ajuda direta à indústria, mas deveriam estimular mais o mercado. “As forças de mercado podem ser cruéis e destruir grandes companhias.”

Mas se a queda de preços é ruim para os fabricantes, é boa para os consumidores, lembra Cavanagh. Ele diz que o Brasil pode se beneficiar da baixa de preços e investir no setor, já que é um país solar. Flavin concorda. “Esta é uma tremenda oportunidade para o Brasil ampliar sua matriz energética solar”, recomenda. “A boa performance da economia brasileira está atraindo empresas chinesas e europeias que querem investir no Brasil.”

A indústria mundial “olha com atenção para novos mercados como o brasileiro, pois precisa escoar sua capacidade de produção crescente frente a margens de retorno decrescentes”, diz Ricardo Rüther, professor da Universidade Federal de Santa Catarina. “Ao mesmo tempo, no Brasil, o custo da energia convencional continua em tendência de alta e já se vislumbra a viabilidade econômica da geração fotovoltaica em diversas regiões do país”, continua Rüther, também diretor técnico do IDEAL, instituto que trabalha no desenvolvimento de renováveis na América Latina. Este é o momento, sugere, para que o Brasil formule “políticas públicas bem pensadas, para incorporar esta tecnologia de forma progressiva e sustentável na matriz energética nacional.”

Fonte:http://www.valor.com.br/

Distrito de Floriano ganha 136 novas casas com aquecimento solar

O distrito de Floriano, em Maringá, ganhou, nesta sexta-feira (9), 136 novas residências. Elas estão localizadas no Conjunto Habitacional Gonsalo Vieira dos Santos. Cinco casas são destinadas a portadores de necessidades especiais.

As casas possuem 36 metros quadrados, dois quartos e aquecimento solar. O bairro é todo pavimentado e sinalizado. Foram beneficiadas famílias com renda até três salários mínimos, inscritas nos programas habitacionais do município e que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida.

No próximo dia 16 de Setembro serão entregues os conjuntos Irajá e Albino Meneguetti, no distrito de Iguatemi. O Conjunto Residencial Irajá tem 108 apartamentos com 43 metros quadrados, com quatro unidades destinados a portadores de necessidades especiais. Os apartamentos serão entregues com chuveiro, pia na cozinha e tanque de lavar roupas e o investimento foi de R$ 5.129.285,95.

Todos os blocos são servidos com sistema de aquecimento solar para água e churrasqueiras, e as áreas comuns possuem sensor de presença para acionar a iluminação, além de luzes de emergência nas escadas.

O Conjunto Albino Meneguetti tem 172 casas com 36 metros quadrados, seis unidades para deficientes. Todas as unidades são equipadas com sistema de aquecimento solar, chuveiros e pias de cozinha.

O investimento neste conjunto foi de R$ 7.537.139,46. Os dois conjuntos de Iguatemi também são do programa Minha Casa, Minha Vida, e destinados a famílias com renda até três salários mínimos.

Adaptado de http://maringa.odiario.com/

Ilha de Corvo vai aquecer água com energia solar

Ainda este ano, os moradores do Corvo vão poder aquecer a sua água através de coletores solares, painéis termodinâmicos ou bombas de calor. A iniciativa de substituir os aquecedores a gás tradicionais foi da própria autarquia local e não terá qualquer custo para as famílias.

A Câmara Municipal da Ilha do Corvo vai oferecer aos habitantes da ilha, gratuitamente, novos equipamentos que funcionam com energias renováveis e que vão substituir os velhos aquecedores num esforço de poupar o ambiente e diminuir a conta das famílias com o gás fóssil.

Atualmente a ilha do arquipélago açoriano é ainda completamente dependente do exterior para se abastecer suas necessidades de combustíveis. Além dos custos que isso acarreta, é um processo pouco eficiente no inverno, pois as condições meteorológicas dificultam o transporte do gás, gasóleo e gasolina por via marítima.

No total vão ser montados 154 sistemas de aquecimento solar nas casas dos cerca de 400 habitantes. “A instalação dos equipamentos que vão substituir os esquentadores a gás será gratuita. As pessoas não têm que pagar mais nada por isso”, garantiu Manuel Rita.

O projeto custou um total de 700 mil euros e apenas quatro famílias não quiseram aderir.

Com a mudança espera-se que o Corvo se torne uma ilha mais autónoma energeticamente.

Adaptado de :http://www.boasnoticias.pt/

Sharp pretende investir em energia solar no Brasil

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, recebeu o presidente da japonesa Sharp, Mikio Katayama, para tratar da participação da empresa no mercado de energia solar no Brasil.

Segundo Mercadante, a companhia asiática tem intenção de investir em unidades produtivas voltadas para o segmento de geração solar por avaliar que os preços são competitivos no País. A Sharp, que visitou o Brasil na terça-feira (6/9) tem instalações que envolvem a tecnologia solar desde 1966.

No Brasil, seguem as discussões pela implantação de uma política que viabilize uma expansão da fonte na matriz nacional. Os preços, porém, estão em geral acima dos praticados em outras formas de geração. Mesmo assim, alguns projetos vão começando a sair do papel: também na terça, a Aneel registrou o recebimento de pedidos de outorga de três usinas solares fotovoltaicas, cada uma com 30MW, sendo duas no Tocantins e uma no Mato Grosso.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Aneel recebe projetos de usinas solares no Tocantins e no Mato Grosso

Três plantas pedem outorga à agência; empreendimentos somam 90MW em potência instalada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou nesta terça-feira (6/9) o recebimento de pedidos de outorga para três usinas solares fotovoltaicas e seus sistemas de transmissão de interesse restrito. Seriam duas plantas no Estado do Tocantins e uma no Mato Grosso, cada uma com 30MW de potência, totalizando 90MW de capacidade instalada.

Tocantins receberia as usinas de Colinas e Araguaína, nos municípios de mesmo nome, que seriam instaladas pelas empresas Equatorial Serviços Administrativos e Tropical Serviços Administrativos. No Mato Grosso, está prevista a planta de Confresa, também em cidade de mesmo nome, a ser construída pela Barcelona Serviços Administrativos.

O requerimento de outorga é necessário para que as empresas responsáveis possam dar início ao licenciamento das plantas, assim como iniciar a consulta, junto ao Operador Nacional do Sistema (ONS) e às distribuidoras, de pontos de acesso para conexão à rede.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Alto indice de satisfação com o aquecimento solar é resultado de pesquisa

Na Alemanha, os consumidores têm testemunhado um nível extraordinariamente elevado de satisfação com os seus sistemas de aquecimento solar: 90 por cento dos proprietários de sistemas solares térmicos estão muito satisfeitos com as suas instalações, enquanto os restantes 10 por cento estão parcialmente satisfeitos.

Nenhum usuário insatisfeito foi registrado no trabalho que é o resultado de uma pequisa realizada pelo Instituto Technomar, especialista em avaliação de mercados. O trabalho foi feito em nome da Asociação de Indústrias Solares da Alemanha (BSW-Solar) e centenas de proprietários foram contatados por telefone entre os meses de Maio e Junho de 2011.

A tecnologia de aquecimento solar quando bem projetada, instalada e principalmente mantida tem condições de durar mais de 20 anos fornecendo grande parte da água quente necessária durante todo o ano, comenta o Engenheiro Carlos Faria, diretor do Studio Equinócio. A empresa vem realizando consultorias e avaliações de várias obras de aquecimento solar em parceria com a Manut Energias, empresa especializada em manutenção de centrais solares de água quente. A ação conjunta das duas empresas que fazem parte do Grupo Sygma Solar, visa garantir que as instalações operem de forma eficiente e econômica e atendam às demandas dos seus usuários por muitos anos. ” Nosso pacote de serviços é inovador no mercado brasileiro pois acompanhamos mensalmente e de forma apurada centenas de instalações de aquecimento solar que hoje temos em nossa carteira de trabalho”, comenta André Ribeiro, diretor da Manut.

Os nossos procedimentos de manutenção e a relação pessoal contínua com nossos clientes e parceiros são fundamentais para nossos objetivos,ou seja, obter os mesmos resultados da pesquisa realizada na Alemanha: um nível extraordinário de satisfação com os sistemas de aquecimento solar, conclui André.

Debate na Conferência da ONU terá ênfase no custo das energias renováveis

Chefes de 193 Estados participarão do encontro, em 2012, no Rio de Janeiro

O debate sobre a redução de custos das fontes de energia renovável terá destaque na Rio+20, conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável que será realizada no Brasil em junho de 2012. Segundo o coordenador executivo do evento, Brice Lalonde, a produção de equipamentos mais baratos, como células de captação solar, deve ter mais importância que as negociações referentes a cortes na emissão de gases causadores de efeito estufa.

“Acredito que vamos nos concentrar no aumento das fontes de energia renovável”, avaliou Lalonde, em visita ao Brasil. “São duas maneiras de atingir o mesmo resultado, mas com um foco mais otimista.”

Os organizadores da cúpula acreditam que a transferência de tecnologia e investimentos internacionais podem facilitar a difusão de energias limpas alternativas, permitindo sua adoção por um número maior de países.

“Precisamos de uma grande coalizão para reduzir o preço da energia renovável”, afirmou o coordenador executivo da conferência. “A maior parte das pessoas acredita que a energia solar apresenta a maior promessa de redução de custos, mas apenas se tivermos incentivos para a criação de um mercado forte.”

Fonte:http://www.primeiraedicao.com.br

Outdoor que usa energia solar e eólica é lançado na Inglaterra


O outdoor utiliza apenas energia solar e eólica, por isso o seu funcionamento depende das condições atmosféricas.
Imagem: Ricoh

O primeiro painel publicitário abastecido por energia eólica e solar da Europa foi instalado em Londres, na Inglaterra, pela empresa japonesa Ricoh Company. São 96 painéis solares e cinco turbinas eólicas individuas gerando energia.

As duas fontes enérgicas são armazenadas e usadas para iluminar o outdoor. De forma que, ele ilumina-se somente quando há energia suficiente recolhida, ou seja, seu funcionamento depende muito das condições atmosféricas.

Em 2010, a empresa já havia lançado um painel de publicidade exclusivamente por energia solar na Times Square, em Nova York (EUA). Este ano já instalou mais duas placas, uma solar em Sidney, na Austrália e esta com as duas fontes de energia.

O modelo de Londres, com três metros de altura e doze de largura, foi instalado em uma estrada que liga a capital inglesa ao aeroporto de Heathrow.

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br

A iniciativa faz parte do projeto da empresa em gerar energias alternativas. Ao longo dos anos, várias ações foram introduzidas para que o Grupo Ricoh alcance sua meta de reduzir seu impacto ambiental em 87,5%, em relação aos níveis de 2000, até 2050. Com informações da Ricoh.

Julio Mariano se mostra esperançoso com relação à implantação de novas moradias em São Roque:todas com aquecedores solares

Da assessoria de imprensa da câmara de São Roque

Lançada recentemente, a segunda etapa do Programa Habitacional do Governo Federal para a população de baixa renda, chamado de Minha Casa Minha Vida 2, contará com investimentos de R$ 125,7 bilhões até 2014. Deste valor total, R$ 72,6 bilhões representam subsídios para a aquisição das moradias pela população de baixa renda, enquanto que outros R$ 53,1 bilhões referem-se aos financiamentos. A meta é contratar, num período de quatro anos, dois milhões de unidades habitacionais.

Todas as casas terão energia solar para aquecimento de água. Além disso, as casas terão azulejos em todas as paredes da cozinha e banheiro, e também, piso cerâmico em todos os cômodos. As portas e janelas, por sua vez, serão maiores.Por outro lado o Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida 1, lançado em 2009 com o objetivo de reduzir o déficit habitacional no Brasil, superou a meta de financiar um milhão de moradias e atingiu a marca de 1.005.028 unidades habitacionais em fevereiro deste ano.

Recentemente atendendo a solicitação de nosso Município, o Governo Federal através do Ministério das Cidades, enviou para São Roque R$ 80 mil reais para viabilizar a realização do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) que teve por objetivo elencar o diagnóstico do setor habitacional de nossa cidade.

A Prefeitura por sua vez contratou uma empresa que durante algum tempo percorreu os quatros cantos da Cidade, levantado as informações necessárias para, entre outros pontos, obter a informação do déficit habitacional de São Roque.

Já havia se passado mais de uma década sem investimentos habitacionais no Município. Os últimos investimentos foram em 1996 quando foram construídas as 144 unidades do Parque Primavera, até que em 2009 no bairro Quintas do Teixeira fossem construídas 16 unidades habitacionais para atender as famílias removidas de uma área pública ocupada no Bairro Goianã, conhecida como Olaria da Rita, totalizando em 36 anos (1975 a 2011) a construção de 351 moradias em São Roque, uma média de 10 moradias por ano, o que é muito pouco.

De posse dos resultados obtidos pelo PLHIS, que aponta que atualmente São Roque necessitaria construir 2435 mil moradias para atender o déficit, o Vereador Julio Mariano se surpreender ao ver no relatório final que possuímos áreas vazias e úteis para estas construções em mais de um “milhão de metros quadrados” distribuídas em 23 áreas próximas às áreas urbanas do Município, sendo 13 em São Roque, 2 em Canguera, 3 em Maylasky e 5 em São João Novo.

“O Censo IBGE 2010 apontou para a existência de um total de 29.372 domicílios, entre particulares e coletivos, no Município de São Roque. Do total de domicílios particulares (29.282), 2.062 domicílios estão vagos e não ocupados, o que representa aproximadamente 7,02% dos domicílios de São Roque. Por outro lado temos uma população que necessita de 2435 moradias, o Governo Federal luta para estender este beneficio a população. Já tivemos o Minha Casa Minha Vida 1 e agora o 2, o cavalo já passou arriado por nós uma vez e ninguém montou. Espero que este levantamento seja realmente usado, mesmo que em proporções menores, não importando de que projeto seja, mas que os anseios da população são-roquense sejam atendidos”, finalizou o Vereador do PT, Julio Mariano.

Fonte: http://www.guiasaoroque.com.br