Google cria fundo de US$75 mi para energia solar residencial

O Google afirmou nesta terça-feira que fará uma parceria com a empresa Clean Power Finance (CPF) com o intuito de criar um fundo de US$ 75 milhões para financiar projetos residenciais de energia solar.

O investimento do Google é um voto de confiança para o software da Clean Power Finance, que permite a instaladores de painéis solares oferecer financiamento para proprietários residenciais. O financiamento vai permitir que até 3 mil proprietários que não querem fazer um investimento inicial grande em um sistema solar tenham painéis instalados em seus telhados, disseram as companhias em comunicado conjunto.

“Muitos instaladores que não tiveram a possibilidade de ter esse tipo de financiamento poderão oferecê-lo, o que os ajudará a aumentar significativamente os seus negócios”, disse Rick Needham, diretor de Operações de Negócios Verdes do Google. “É também uma plataforma que pode trazer outros financiadores”.

Aumentar a disponibilidade de financiamento para clientes de energia solar também deve ajudar a reduzir o custo da transição para esse tipo de energia, de acordo com Nat Kreamer, presidente-executivo da CPF. Kreamer também ajudou a fundar a SunRun, que permite que os proprietários de imóveis ofereçam leasing de painéis solares.

Fonte:http://tecnologia.terra.com.br/

Atenas inaugura maior parque de energia solar do mundo em aeroporto

O aeroporto internacional de Atenas conta a partir desta quarta-feira com o maior parque fotovoltaico do mundo instalado em um aeroporto, abastecendo 9% da energia que consome.

O Ministro da Energia, Giorgos Papaconstantinou, manifestou seu imenso prazer ao inaugurar uma obra que deve produzir 11 milhões de quilowatts/hora (Kwh) em sua máxima capacidade.

“A obra dá um impulso à economia grega em momentos de grandes dificuldades, quando o povo grego deve fazer muitos sacrifícios para garantir sua própria existência, para que não se veja na necessidade de continuar pedindo ajuda”, disse o ministro.

Com 28.740 painéis solares distribuídos em uma área de 160 mil metros quadrados, o sistema fotovoltaico custou 20 milhões de euros. Seu efeito no meio ambiente se traduz em uma redução das emissões de gás carbônico de 10 mil toneladas por ano durante os próximos 25 anos, uma eficácia que equivale ao trabalho de purificação proporcionado por 1,5 milhões de árvores.

A Grécia apresentou um ambicioso projeto focado em transformar o país em uma das maiores potências da Europa na geração de energia solar, com o objetivo de atrair 20 bilhões de euros em investimento nos próximos anos e gerar milhares de postos de trabalho.
“Helios”, como está sendo chamada a iniciativa, pretende multiplicar a produção de energia solar do país dos atuais 206 megawatts (MW) produzidos em 2010 a 2,2 gigawatts (GW) até 2020, e 10 GW até 2050.

Fonte:http://noticias.terra.com.br/

Abinee propõe PDE 2020 com 2GW de energia solar

O Grupo Setorial de Sistemas Fotovoltaicos da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) propôs à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que o Plano Decenal de Energia (PDE) 2020, versão que será publicada de forma definitiva ainda neste ano, contemple a fonte solar com 2 mil MW instalados para o final da década.

“Temos potencial para chegar em 2mil MW. A questão é estabelecer um ponto de equilíbrio entre as políticas e as necessidades do país”, afirmou o presidente do grupo, Leônidas Andrade, que cobra o planejamento do governo enquanto celebra a marca de 98 empresas já associadas à Abinee buscando alavancar a fonte na matriz nacional.

A expectativa do trabalho realizado pelo setor, levado ao público durante evento em São Paulo é que já em 2011 o Brasil tenha 5MW solares instalados. Até agora, porém, a única planta que já é realidade é a Tauá (1MW), da MPX Energia, instalada no Ceará e que anunciou recentemente um acordo com a GE para dobrar a capacidade de geração até o ano que vem.

Os outros projetos citados por Andrade são da Eletrosul (projeto Megawatt Solar, de 1MW, em instalações a serem realizadas em Florianópolis-SC, mas ainda em fase de licitação internacional) e da Cemig (planta de 3MW em Sete Lagoas-MG), unidades geradoras experimentais que ainda não estão em operação.

Depois, numa escala progressiva, a estimativa é que o País tenha 600MW solares em 2015, até chegar aos 2GW em 2020. Para o coordenador geral de fontes alterativas da área de planejamento do Ministério de Minas e Energia, Roberto Meira Junior, o segmento está cobrando isenções e incentivos por parte do governo, mas precisa entender que o Executivo está trabalhando em definições para a entrada da energia solar na matriz nacional, como o tipo de geração, por exemplo, que pode ser centralizada, distribuida ou por meio de leilões.

“As discussões sobre fotovoltaica no governo são de alto nível e envolvem todas as secretarias. São conversas com o Ministério de Ciência e Tecnologia, para ver se teremos engenheiros para trabalhar nisso, com o Ministro da Indústria e Comércio, para entendermos a cadeia produtiva, e a area de energia, para sabermos como está o sistema de transmissão, se ele irá suportar”, analisou Meira. “O portfolio de energias do governo não está fechado para nenhuma fonte”, concluiu.

Adaptado de http://www.jornaldaenergia.com.br/

Cetec implementa poste de iluminação com tecnologia solar fotovoltaica

A Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), instituição de desenvolvimento tecnológico vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), realizou a instalação de um poste de iluminação pública que utiliza energia solar.

O trabalho foi realizado pelo subgrupo de módulos fotovoltaicos do Núcleo de Materiais Solares, do Setor de Materiais Ópticos e Eletrônicos (SDO).

As atividades do grupo iniciaram-se em agosto, com o objetivo de desenvolver estudos e projetos para melhorias de módulos fotovoltaicos.

A primeira proposta foi a instalação de postes de iluminação pública para áreas pouco iluminadas do campus do Cetec como testes de aplicabilidade da tecnologia. O primeiro modelo foi instalado no jardim da entrada principal. A escolha do local aconteceu em virtude da incidência da luz solar, da necessidade de iluminação à noite e pela visibilidade na instituição.

O grupo de trabalho é composto por estudantes de Engenharia de Energia da PUC Minas e tem a liderança do professor Luís Guilherme Monteiro e do coordenador do SDO, o pesquisador José Roberto Branco. O trabalho utilizou um módulo fotovoltaico, dispositivo formado por um conjunto de células fotovoltaicas – responsáveis por converter luz solar em energia elétrica –, já disponível no Cetec.

O poste tem a capacidade de manter a iluminação durante um período de seis horas, além de ter autonomia de dois dias sem incidência de raios solares. Foram utilizadas lâmpadas fluorescentes compactas de 15W . Elas são acionadas automaticamente por um relé fotossensível, que identifica presença ou ausência de luminosidade.

O pesquisador José Roberto Branco destaca a importância do estudo acerca deste tipo de tecnologia. “Sendo o Brasil um dos dez países que mais consomem energia no mundo, só ele e a Rússia tem um uso inexpressivo de energia solar fotovoltaica”, afirma. Branco espera que essas ações do Cetec sirvam de estímulo para jovens empreendedores levarem o potencial desse tipo de energia para realizações no mercado.

A equipe agora planeja as próximas ações a serem desenvolvidas. “Recebemos o pedido de um novo poste. Já temos alguns locais em mente, e vamos decidir junto com a coordenação qual o mais indicado”, afirmou o estudante Luciano Vinti. Ele também explica que a iluminação por apenas seis horas foi uma escolha para manter um baixo custo e que é uma variável fácil de redimensionar.

José Roberto Branco ainda fala sobre outras aplicações da energia solar, como sistemas de carregamento de baterias variadas, a serem implementadas na instituição. “Assim, poderemos ter no Cetec alguns pontos para recarregarmos acumuladores de energia de forma praticamente gratuita”, afirmou. O grupo estuda o uso de módulos fotovoltaicos em aplicações como processos de bombeamento de água e irrigação para comunidades carentes e tratamento de efluentes.

Fonte:http://www.farolcomunitario.com.br/

Casa que produz própria energia é quase 100% autossuficiente

Os lares norte-americanos são responsáveis por 23% do consumo de energia do país, e também somam 18% das emissões de carbono. Gastos com sistemas de aquecimento e condicionamento de ar estão entre os grandes vilões das contas de luz, principalmente em cidades em que a temperatura varia muito, como Chicago. Pois foi lá mesmo que a empresa de arquitetura e design urbano Farr Associates construiu uma casa quase 100% autossuficiente. Com 2,6 mil metros quadrados, o lar chega “muito perto” de gerar toda a energia que utiliza, segundo o arquiteto Jonatahn Boyer, à revista Wired.

No teto da construção, 48 painéis fotovoltaicos são capazes de transformar a luz solar captada em 10 quilowatts de energia elétrica. A parte de cima da casa também tem um telhado com superfície refletiva, que ajuda a direcionar os rios de sol para a placas e aumenta o rendimento delas em até 10%. A energia excedente que não é imediatamente usada é enviada à rede elétrica municipal, e quando os painéis não produzem o suficiente para manter a casa (como no inverno, quando há menos exposição ao sol), ela volta da rede normal, o que evita a necessidade de ter baterias para estocagem, e reduz as perdas na conversão.

O telhado ainda tem quatro painéis solares térmicos de aquecimento de água. Eles são compostos por tubos de vidro transparente, que possuem duas camadas. O espaço entre as duas tem o ar removido, o que gera vácuo e, em consequência, evita perdas de temperatura por condução e convecção. Além disso, permite que o vidro de dentro atinja temperaturas de até 170 graus, o que é usado para aquecer a água utilizada na casa, e também para ajudar o sistema geotérmico de aquecimento.

O sistema é composto por três poços geotermais, localizados 76 metros abaixo do nível do lar, sob o jardim, e por uma bomba elétrica. As estruturas enviam e recebem o líquido usado nos equipamentos de aquecimento e resfriamento do ambiente. No verão, o sistema funciona com troca de calor, deixando a casa mais fresca, com eficiência semelhante a de um ar-condicionado.

No inverno, a água quente sai dos poços e alimenta um sistema de tubos colocado sob o piso da casa. Com isso, o chão chega a uma temperatura de até 16°C. O ar que vem das estruturas geotermais subterrâneas também aquece a casa, que fica com temperaturas entre 16°C e 21°C.

Para diminuir os gastos de energia elétrica com aquecimento e resfriamento, a casa quase 100% autônoma tem paredes compostas de duas camadas de 20,3 centímetros de espessura de concreto, que protegem a parte interna do cômodo do calor que faz do lado de fora. Isso porque o concreto absorve e retém o calor, impedindo que chegue ao interior do lar, enquanto à noite o material lentamente libera o calor e mantém a temperatura estável.

E não são só as paredes que ajudam no controle de temperatura. As janelas da construção usam vidros triplos, que garantem até duas vezes mais resistência térmica do que os vidros temperados regulares. Isso porque permitem a entrada do sol, mas em dias frios demoram mais para deixar o calor sair, mantendo a casa aquecida por mais tempo.

Em termos de economia de água, duas tecnologias são principais na casa. Em cima, o telhado no formato da letra V, capta água da chuva, usada para regar o jardim. Um fonte na parte da frente da casa serve para decorar e para manter a água da cisterna em constante movimento, evitando a proliferação de bactérias. Dentro da construção, o sistema de reuso de água filtra o recurso usado na máquina de lavar e permite que seja tratado e reaproveitado na descarga – com sistema dual flush, que despeja volumes diferentes de água de acordo com o tipo de resíduo.

Outras iniciativas verdes da casa estão nos materiais: a cerca é feita de um compensado de plásticos reciclados com fibras de soja, e a pavimentação do jardim interno usa blocos também reciclados. O balcão da pia da cozinha é de papel reciclado, e o tecido dos móveis também reutiliza materiais.

Fonte:http://tecnologia.terra.com.br/

Siemens aposta em pequenos aproveitamentos solares para seguir modelo alemão

A Siemens, que recentemente anunciou o fim da atuação na área de geração nuclear, está bastante atenta à movimentação em torno da energia solar no Brasil. De acordo com o responsável pela área energética no País, Newton Duarte, a companhia deve focar os pequenos projetos para dar início a um desenvolvimento nos moldes da matriz alemã.

“Vemos uma boa perspectiva no mercado brasileiro, e não em grandes projetos em GW, mas sim em pequenos residenciais e comerciais”, disse o executivo durante evento em São Paulo nesta segunda-feira (26/9). “E nosso propósito, até mundialmente, não é de desenvolver placas solares”, completou.

Segundo Duarte, equipamentos desse tipo são commodities e não valem o desenvolvimento. O especialista compara com uma situação vivida nos anos 1990. “Não podemos cair no que aconteceu com o chip de relógio. Gastamos milhões para desenvolvê-lo e depois vimos que custava meio dólar no mercado internacional”.

Nuclear
Na última semana, a sede alemã da Siemes anunciou que irá abandonar de forma definitiva os negócios na área de energia nuclear. A empresa é responsável por toda a tecnologia das plantas na Alemanha, que recentemente também decidiu por desligar gradativamente seus reatores. No Brasil, as usinas de Angra 1 e 2 também têm equipamentos Siemens.

“Deixaremos de ter envolvimento na construção de centrais nucleares e em seu financiamento. Este capítulo terminou para nós”, cravou o presidente da companhia, Petr Loscher, em entrevista à revista Der Spiegel. A companhia, agora, irá fornecer para térmicas convencionais, após tomar a postura motivada pela “posição clara adotada pela sociedade e os políticos da Alemanha”.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Auditoria e manutenção de sistemas de aquecimento solar garantem maior satisfação dos consumidores

Em Belo Horizonte, conhecida capital solar do Brasil, a consolidação da energia do Sol pode contar com grandes aliados: empresas especializadas na avaliação e manutenção de sistemas de aquecimento solar e sua integração com centrais de água quente e outras tecnologias térmicas. O parceiro ideal tem nome: A Manut Energias (http://www.manutenergias.com.br/), empresa do Grupo Sygma Solar (http://sygmasolar.com.br/), provedor de serviços de alta qualidade em trabalhos associados à energia solar e centrais de água quente.

O processo de trabalho de manutenção inclui na prática um processo simplificado de auditoria das instalações de água quente nas edificações que inclui a coleta de informação, sua posterior análise e avaliação, formulação de opiniões sobre diferentes situações específicas e a informação ao cliente sobre os resultados esperados e obtidos com as melhorias propostas e implantadas.

A construção do conhecimento sobre a auditoria e manutenção vem sendo realizada há mais de 15 anos em parceria com empresas de todo o país, desde fabricantes e fornecedores de equipamentos solares, a gás, bombas hidráulicas, sistemas de comando e controle, tubulações, etc. Hoje a Manut atende mensalmente a mais de 250 edificações e como membros do grupo Sygma Solar estamos ampliando nossa operação atendendo de forma única às demandas de nossos clientes e parceiros, comenta André, diretor da Manut Energias.

O mais importante dos serviços prestados é que além de buscarmos a plena satisfação de nossos clientes onde fazemos todos os esforços para criar uma relação de felicidade e confiança, buscamos sempre compartilhar os erros e acertos com nossos parceiros, ressalta André. Alguns elementos que se ganham na prática do dia a dia da manutenção destes tipos de sistemas são gerados por fruto de muito trabalho e dedicação da equipe da Manut, comenta José Francisco, técnico de referência no desenvolvimento de soluções inovadoras que compõe as atividades da empresa.

Estamos atuando unidos na fase de execução das auditorias em toda edificações que atendemos, coletando e avaliando as informações disponíveis buscando dividir o trabalho em diferentes etapas: técnica, legal (no caso de haver algum tipo de demanda legal como obrigatoriedade do aquecedores solares em novas edificações, programas de certificação e sustentabilidade que exijam tecnologias renováveis, etc) e avaliação econômica e financeira, comenta o Engenheiro Carlos Faria Café, diretor do Studio Equinócio, empresa de engenharia e consultoria, membro do Grupo Sygma Solar.

A manutenção de sistemas de aquecimento solar é fundamental para garantir a sustentabilidade da tecnologia mais limpa e econômica para produzir calor – o Sol. A Manut é seu parceiro ideal em manutenção e o Sol é nosso parceiro por pelo menos mais 5 bilhões de anos.

Angola- Jornada científica trata do tema Energia solar: uma solução para o problema energético nacional

Decorre jornada científica sobre ecossistema

Benguela – Uma jornada científica com o tema “Ecossistema de Benguela, contributo multidisciplinar para uma utilização sustentável” decorre desde hoje, nesta cidade, sob promoção da Universidade Jean Piaget-Pólo de Benguela.

Segundo a moderadora do encontro, Patrícia Araújo, que falava na abertura do evento, as jornadas decorrerão até 29 deste mês, “através de várias ciências incluídas”.

Disse pretenderem com a jornada contribuir na consciencialização e preservação do planeta terra, de modo geral, e em particular da província de Benguela.

Avançou que a universidade Jean Piaget pretende ainda no final das dissertações editar um livro sobre as primeiras jornadas científicas, com vista a perpetuar os ensinamentos e conhecimentos transmitidos pelos prelectores.

Durante o encontro, serão abordados os temas “O deserto avança”, “Para um humanismo ecológico em Benguela”, “A natureza nada faz inutilmente” e “As unidades carbonatadas cretácicas da região do Lobito: caracterização, exploração e o seu impacto para o ambiente”.

“Energia solar: uma solução para o problema energético nacional”, “Ecossistema de Benguela caracterização ecológica do biócoro da Baía-Farta”, “Planificação e programação de refinaria para produção de gasolina” e “Socializar para a ecologia: a construção do paradigma”.

A primeira jornada científica daquela universidade contará com 21 prelectores e seis moderadores, entre portugueses e angolanos, e estão ser apresentadas em dois auditórios, sendo um deles em videoconferência.

A Universidade Jean Piaget-Pólo de Benguela existe há sete anos e controla mais de quatro mil estudantes, em três turnos.

fonte: http://www.portalangop.co.ao/

Rio desonera produção de equipamentos de energia eólica e solar

Rio de Janeiro – A partir desta segunda-feira (26) as indústrias voltadas para a produção de energia eólica e solar (fotovoltaica) terão isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado do Rio de Janeiro. O decreto foi assinado nesta manhã pelo governador Sérgio Cabral. A meta, segundo o secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc, é quadruplicar o uso desse tipo de energia no estado do Rio até 2030.

“A desoneração desses impostos pode representar uma queda de até 25% do custo dos equipamentos. Hoje a maioria dos equipamentos é importada e a ideia é atrair empresas para o Rio. Segundo Minc, o estado está prestes a receber uma unidade fabril de uma empresa chinesa de torres, hélices e turbinas para geração de energia eólica.

Minc explicou que o uso de energias alternativas ainda é muito baixo no país. “O Brasil tem uma base hidrelétrica muito forte e as energias eólica e solar estão muito atrasadas. Há três anos, Portugal, que é do tamanho do Rio, tinha cinco vezes mais energia eólica e solar do que o Brasil.”

Na mesma cerimônia, o governador Sérgio Cabral também assinou o Decreto do Clima, que regulamenta a Política Estadual sobre Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável. O decreto define as metas de redução de emissão de gases e aponta as fontes de recursos financeiros para a implementação das ações propostas.

O governo do Rio pretende reduzir, até 2030, 65% da emissão de gases de efeito estufa e 11 milhões de toneladas de gás carbônico (CO²). Se a redução for alcançada, o número equivale a todas as emissões de CO² do setor de transportes hoje e o dobro de todas as emissões do setor energético, segundo a Secretaria do Ambiente.

A subsecretária estadual de Economia Verde, Suzana Kahn, explicou que São Paulo, que tem um Produto Interno Bruto (PIB) maior que o do Rio, emite menos gases poluentes que o estado fluminense. “São Paulo produz 3,5 toneladas equivalente de carbono por habitante, enquanto o Rio emite 4,5 toneladas. É importante que a economia cresça, mas não precisamos aumentar as emissões de gases poluentes na mesma ordem, e esse é o nosso foco”, explicou a subsecretária.

Fonte: Agência Brasil