Alfredo Sirkis – O desafio solar

O Brasil conta com insolação privilegiada e com abundante disponibilidade de silício de boa qualidade, mas ficamos vergonhosamente para trás

Em menos de dois anos a China tornou-se líder no mercado de energia solar. Em 2010, passou a dominar 50% dele, e estima-se que até o final deste ano possa chegar a 65%.

As consequências dessa investida foram particularmente sentidas nos EUA, com a falência de fabricantes de painéis solares, como a Solyndra, da Califórnia, que recebera subsídios do governo federal muito criticados pelos republicanos que defendem interesses de empresas de petróleo e térmicas à carvão.

A queda média nos preço de painéis solares foi de 42% desde 2010. Na China, o quilowatt solar ainda custa o dobro, mas as curvas estão convergindo rapidamente na medida em que o preço do solar cai e o carvão -que a China já começa a importar- sobe de preço.

Visitei duas fábricas solares chinesas. A Shanghai Solar e a Yngli, perto de Pequim. A primeira pertence à empresa aeroespacial chinesa, e seu forte é pesquisa e inovação. Produz modelos diferentes de fotovoltaicas poli e monocristalinas.

Já a Yngli, a segunda maior da China, controla praticamente todo o ciclo fotovoltaico: das pedras de silício recém-mineradas aos blocos compactos que refina, purifica e retalha para células. Logo, com seus robôs, a uma velocidade alucinante, monta-as em painéis. A Yngli é totalmente privada e comandada “manu miliatri” por Miao Lian Sheng, peculiar capitão de indústria, amigo do presidente Hu Jintao.

Em 2008, a empresa produzia menos de 20 megawatts/hora em painéis; sua produção está programada para chegar a 1,7 gigawatts/hora, neste ano, e a 2,7, em 2012.

Vem investindo em maior rendimento e vida útil das fotovoltaicas, bem como no armazenamento de energia solar. Apostam no “Flyweel”, um cilindro com dispositivo de rotação em altíssima velocidade que substitui as baterias, ponto vulnerável das instalações solares atuais.

O Brasil tem uma insolação privilegiada e abundante disponibilidade de silício de boa qualidade, mas ficou deitado em berço esplêndido enquanto Alemanha, Espanha, EUA e China investiam e competiam. Ficamos vergonhosamente para trás. Não há mais tempo para reinventar a pólvora e nos tornarmos competitivos em painéis. Precisamos encontrar outros nichos.

Também não cabe adotarmos as tarifas “feed-in”, que remuneram o solar até quatro vezes mais que o preço da energia convencional. Temos tarifas elétricas muito caras, mas também recursos de pesquisa e desenvolvimento nas concessionárias que podem subsidiar o solar numa primeira fase.

Precisamos dispor de redes “inteligentes”, capazes de receber a produção solar de telhados e fachadas, medi-la e abatê-la da conta de luz do consumidor. As concessionárias deverão ter que comprar pelo mesmo preço que lhe vendem.

Precisamos estimular o solar em prédios públicos, equipamentos e edificações de apoio à Copa do Mundo, aos Jogos Olímpicos e, combinado com o aquecimento solar da água, em programas de habitação.

O solar brilha à nossa porta. Vamos deixar que entre?

ALFREDO SIRKIS, 60, é escritor, jornalista e deputado federal (PV-RJ).

Fonte:http://sergyovitro.blogspot.com

Instituto Ideal assina convênio para estudar uso da energia solar no litoral do Uruguai

O Instituto Ideal assinou um convênio com a Intendência de Maldonado, no Uruguai, e o Centro de Formación para la Integración Regional (CEFIR) para estudar a utilização de energia solar no abastecimento energético da principal zona turística costeira do Uruguai.

O estudo, que será realizado a partir do próximo ano, irá analisar as condições de atendimento atuais da região e propor soluções para integrar a geração solar com o melhor custo benefício. A assinatura do convênio foi realizada na última semana de novembro.

O litoral da intendência de Maldonado, onde está por exemplo a cidade de Punta Del Leste, recebe grande fluxo de turistas no verão, aumentando a demanda energética por um período curto do ano. Essa energia atualmente vem de usinas térmicas movidas à óleo.

“A região possui uma alta insolação no verão. Por isso, seria um casamento perfeito incluir a energia solar na matriz dessa região”, afirma o presidente do Instituto Ideal, Mauro Passos.

O Uruguai possui ainda a vantagem de já ter uma legislação que permite injetar a energia direto na rede de distribuição, com o proprietário recebendo pela energia gerada. “Uma ideia seria, por exemplo, criar uma tarifa prêmio de verão”, explica Passos.

Fonte:http://www.revistafator.com.br

Chamadas de trabalhos para a Conferência Gleisdorf SOLAR 2012


De 12 a 14 de setembro de 2012 AEE – Instituto de Tecnologias Sustentáveis ​​(AEE INTEC) está organizando em sua décima edição a conferência internacional “Gleisdorf SOLAR” em cooperação com a cidade de Gleisdorf e STEWEAG Feistritzwerke GmbH.

O evento cresceu em reputação nos últimos anos e atrai um considerável interesse de todo o mundo. Cerca de 400 participantes de pelo menos 20 nações são esperados para participar da conferência.

Prazo para os resumos: 24 de fevereiro de 2012

Para mais informações:http://www.aee-intec-events.org/gs2012/index.php?option=com_content&view=article&id=33&Itemid=22&lang=en

Paraná- Projeto prevê que prédios públicos utilizem aquecimento solar e captação de água de chuva

O projeto de lei nº 342/11, tornando obrigatória a instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar e aproveitamento de águas de chuva na construção ou reforma de prédios públicos, foi aprovado nesta segunda-feira (12), em terceira discussão. A proposição é de autoria dos deputados Luiz Accorsi (PSDB) e Rasca Rodrigues (PV).

Conforme os autores, “a utilização de energia solar apresenta grandes vantagens tanto econômicas quanto ambientais, por tratar-se de uma fonte limpa e inesgotável que se delineia cada dia mais como uma das grandes soluções energéticas para o planeta”.

Entendem os parlamentares que a utilização da água da chuva para regar hortas e jardins, fazer a lavagem do prédio, dar a descarga de privadas, entre outras utilidades, “se reveste de importância econômica e ambiental”.

No projeto de lei eles estabelecem que “todo edital de licitação para obras de construção ou reforma de prédio público trará expressamente a obrigatoriedade da instalação de sistema de aquecimento de água por energia solar e aproveitamento de águas de chuva na edificação”.

A proposição precisa ainda ser submetida à votação em redação final, porque recebeu emenda na Comissão de Ecologia e Meio Ambiente (em forma de substitutivo geral). Só após o cumprimento desse trâmite legal e regimental é que o projeto poderá ser encaminhado para sanção (ou veto) do Governo do Estado

Fonte:http://www.alep.pr.gov.br

Espuma Basotect® da BASF contribui para o melhor aproveitamento da energia solar

A espuma melamínica Basotect® da BASF está sendo utilizada como isolante em coletores solares planos da Heliodyne, uma das maiores e mais antigas fabricantes de coletores solares dos Estados Unidos. Ao longo dos últimos 30 anos, a linha Gobi de coletores solares planos da Heliodyne vem sendo continuamente refinada e otimizada.

A Heliodyne escolheu peças isolantes feitas de Basotect® personalizadas pela empresa Polymer Technologies, fabricante de compostos térmicos e acústicos, entre outros materiais de espuma, tais como isolamentos para superfícies de coletores. A espuma da BASF apresenta excelente capacidade de isolamento, além de alta resistência à temperatura a longo-prazo.

Isolamento altamente eficiente e termicamente estável

Coletores solares planos utilizam energia solar para produzir água quente para edifícios comerciais e residenciais. A água ou o fluido resultante da transferência de calor é aquecida à medida que passa pelos painéis projetados para coletar calor do sol. Um aspecto essencial do projeto do coletor é o isolamento térmico utilizado para reter o calor no coletor. Coletores solares estagnados, o que significa que o líquido não está fluindo pelo coletor, podem atingir altas temperaturas. Basotect® pode resistir a essas temperaturas, ao contrário de outras espumas poliméricas de material isolante, que normalmente começam a se degradar em temperaturas baixas.

“A nova linha Gobi de coletores tem o mais fino perfil disponível nos Estados Unidos. Isso melhora a estética dos coletores e os torna mais fáceis de transportar e instalar”, explica Ole Pilgaard, Presidente e CEO da Heliodyne. “No entanto, com uma estrutura menor, nós só tínhamos espaço para uma camada muito eficiente e termicamente estável de isolamento. Basotect® não só manteve a eficiência da linha de produtos, mas também melhorou o desempenho geral do coletor”, finaliza.

Leve, flexível e livre de fibras

Além disso, Basotect® oferece outros benefícios para coletores solares da Heliodyne. Por causa da leveza, flexibilidade e composição da espuma, que é livre de fibras, é mais fácil de armazenar e montar se compararmos com outros materiais de isolamento. Enquanto outros materiais podem liberar gases em altas temperaturas, Basotect® praticamente não libera substâncias que poderiam bloquear a radiação solar. O material da BASF também pode ser facilmente moldado. A empresa Polymer Technologies é capaz de fabricar peças personalizadas para se encaixar perfeitamente durante a montagem.

Heliodyne utiliza Basotect® em três diferentes tamanhos de coletores planos para que o design ideal possa ser alcançado tanto para clientes residenciais quanto para comerciais. Os painéis foram testados e certificados pela Solar Ratings e pela Corporação de Certificação (Certification Corporation – SRCC).

Produto versátil

Graças à combinação de diversas propriedades de Basotect® – ser resistente à temperatura, retardante de chamas, leve, elástico, absorvente de som e isolante térmico –, a espuma também é adequada para o isolamento acústico e térmico de edifícios, veículos e trens.

Para mais informações, acesse www.basotect.com.

Fonte:http://www.basf.com.br/

Ministra faz discurso em Durban na Convenção do Clima


Senhora Presidente,

O desafio imposto pela mudança do clima no Brasil, não se dá de forma isolada. Está estreitamente integrado à política de inclusão social e erradicação da pobreza.

Gostaria de mencionar dois exemplos das políticas integradas que o governo brasileiro esta executando:

No Programa Nacional da Habitação, estão sendo construídas 2 milhões de unidades habitacionais para a população de baixa renda, com aquecimento solar térmico, aproveitando esta fonte de energia limpa e renovável.

Leia o discurso na integra:
http://www.jornaldiadia.com.br/jdd/index.php/temperatura-e-meio-ambiente/78890-ministra-faz-discurso-em-durban-na-convencao-do-clima

Brasil investe em energias limpas, mas também polui

Rio – Dois estudos divulgados durante a 17ª Cúpula da ONU sobre Mudança Climática (COP17), que terminou sexta-feira, levantam dúvidas sobre a política energética do Brasil. Os levantamentos indicaram que o Brasil é, ao mesmo tempo, o quinto país que mais investiu em energias limpas e o sexto maior emissor de gases poluentes do mundo para fins energéticos.

O estudo que indicou a emissão de gases que provocam o efeito estufa foi feito pela consultoria britânica Maplecroft, e não levou em conta as queimadas, tidas como o principal motivo de o Brasil figurar entre os grandes poluidores do mundo. Além do gás carbônico, a pesquisa analisou ainda a emissão de outras substâncias que contribuem para o aumento da temperatura do planeta.

A boa notícia poderia ficar por conta da inclusão do Brasil na lista das nações que mais investem em energia renovável. O relatório, divulgado pela ONU, porém, inclui entre as renováveis as hidrelétricas, criticadas pelos ambientalistas por causa do impacto no momento de sua instalação — vide a polêmica em torno da Usina de Belo Monte .

Segundo a ONU, o Brasil está fazendo avanços significativos no setor das energias renováveis — que não inclui as hidrelétricas — mas ainda deixa de aproveitar seu potencial em energia solar e eólica. Para se ter uma ideia, o País produz menos de 5% do que poderia quando o assunto é aproveitar o vento para fazer energia.

Cortes de emissões: acordo global

Apesar das ressalvas, Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil, não deixa de elogiar a posição política tomada pelo governo do Brasil na COP17.

O País foi um dos principais defensores de acordo global com peso legal sobre metas de cortes de emissões, que inclua inclusive os emergentes.

Também lutou pela aprovação do Fundo Verde para o Clima — que vai ajudar países pobres a se adaptarem às mudanças climáticas. O representante do WWF só acredita que o prazo com o qual o Brasil trabalha — prometeu redução de emissões até 2020 — deveria ser menor: “Acreditamos que o governo poderia estabelecer metas em menor prazo. Vários países não estão no caminho para cumprir as de 2020”.

Lei florestal criticada

O Brasil também foi cobrado durante a conferência em relação à aprovação do Novo Código Florestal, recém-aprovado no Senado e que irrita ambientalistas. Eles consideram que o código, que altera regulamentações de matas em terras particulares, vai aumentar o desmatamento no Brasil.

O Greenpeace aproveitou a conferência na África do Sul para pedir que a presidenta Dilma Rousseff vete a proposta. ‘Dilma para a motosserra’, escreveu a ONG em painel.

“O mundo espera que a presidenta reafirme o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o combate às mudanças climáticas, vetando as mudanças na lei”, acrescentou o diretor iernacional da WWF, Jim Leape.

Fonte:http://odia.ig.com.br/

Vereador Célio Moreira propõe que novas construções tenham aquecimento solar

A Comissão de Legislação, Justiça e Redação já recebeu o projeto de lei do vereador Célio Moreira que obriga a colocação de sistema solar de aquecimento da água em novas construções, públicas e privadas, que são utilizadas para atividades que consumam água quente. Com isso, edifícios que abrigam clubes esportivos, casas de banho e sauna, academias de ginástica e lutas marciais, escolas de esportes, hospitais, casas de repouso, escolas, creches, lavanderias, entre outros que prestam serviço em Uberlândia, deverão adotar a medida. O projeto estabelece incentivos fiscais para estimular a implantação e já seguiu para análise das comissões permanentes da Câmara.

O objetivo da proposta, segundo Célio Moreira, “é aproveitar a energia solar que não gera poluição, além de preservar o meio ambiente e que é muito pouco explorada em nossa cidade”. O vereador lembra que o aquecimento solar se tornou obrigatório em todos os novos prédios públicos de São Paulo, Rio de Janeiro, entre outras dezenas de cidades brasileiras. “Uberlândia deve integrar este rol, dar sua contribuição e fazer parte do progresso tecnológico de desenvolvimento sustentável na renovação natural do ambiente”, justificou.

Fonte:http://celiomoreira.com.br