Governo de Minas divulga imagens de perspectiva do novo Mineirão

… cobertura de células fotovoltáicas, capazes de captar energia solar e transformá-las em energia elétrica. Essas placas terão potência de 1,6 megawatt, o suficiente para atender a 1.200 residências de médio porte

Três novos croquis e 24 novas perspectivas do Mineirão mostram como ficará o estádio depois da conclusão das obras de modernização, em 21 de dezembro de 2012. As imagens mostram o complexo Mineirão-Mineirinho vistos à distância, de onde se pode perceber a proximidade da Lagoa da Pampulha e também da mata da UFMG.

“Cuidamos de cada detalhe para que o torcedor tenha uma idéia muito próxima de como ficará o Mineirão depois da reinauguração”, afirma Bruno Campos, diretor do BCMF Arquitetos, contratado pela Minas Arena para elaborar o projeto executivo da reforma do Mineirão.
As perspectivas também dão uma boa noção da dimensão da esplanada no entorno do estádio. Serão 80 mil m2, um espaço para 65 mil pessoas que transformará o Mineirão em uma arena multiuso, podendo ser palco de eventos de diversas modalidades esportivas, culturais, lazer e religiosas.

“Segurança e conforto são prioridades para nós, e a esplanada garante que a entrada e a saída do estádio sejam feitas sem aglomerações, com tranquilidade”, ressalta Ricardo Barra, diretor-presidente da Minas Arena, concessionária do Mineirão.

Há ainda imagens internas da nova arena que mostram os 64 mil lugares com 100% de visibilidade. Essas perspectivas mostram também a cobertura de células fotovoltáicas, capazes de captar energia solar e transformá-las em energia elétrica. Essas placas terão potência de 1,6 megawatt, o suficiente para atender a 1.200 residências de médio porte.

O novo Mineirão terá tribuna central com capacidade para 2.867 jornalistas, mil mesas de trabalho equipadas com monitores e telefones, além de 390 lugares para comentaristas. Haverá ainda sala de conferência, área para entrevistas e estúdios de transmissão.
Quando for reinaugurada, a nova arena contará com área de quase 11 mil m2 para 80 camarotes, além de um restaurante panorâmico e lounges, 7.000 m2 para comércio e estacionamento com 2.521 vagas para carros, sendo 1.534 vagas cobertas e 987 descobertas.

2012 será o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos

A Assembléia Geral das Nações Unidas declarou 2012 como o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos. A iniciativa pretende conscientizar as populações para a eficiência energética e para a necessidade de se aumentar o acesso à energia renovável, em todo o mundo. A energia solar e a energia eólica são dois exemplos. 2011 que está prestes a terminar e foi o Ano Internacional das Florestas.
De acordo com as Nações Unidas, cerca de 1,4 bilhão de pessoas não têm acesso a fontes energéticas modernas. Três bilhões dependem de recursos da biomassa tradicional (derivados recentes de organismos vivos utilizados como combustíveis), como o carvão, para assegurarem atividades essenciais do seu dia-a-dia: preparação dos alimentos e aquecimento.

Os serviços de energia influenciam fortemente a produtividade, a saúde, a educação, a segurança alimentar e os serviços de comunicação. A falta de acesso à energia limpa e barata é uma barreira para o desenvolvimento socioeconômico e humano, advertem os peritos na matéria. A energia sustentável é também um aspecto destacado pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, nomeadamente no que diz respeito à sustentabilidade ambiental. Em 2012, líderes internacionais vão reunir-se, no Rio de Janeiro, Brasil, para o Rio+20, Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável.

No portal do projeto ainda é possível conferir o calendário de eventos que a ONU está preparando para a celebração do Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.

http://www.sustainableenergyforall.org/events

A 3ª revolução industrial e a economia solar

Da última vez em que o economista americano Jeremy Rifkin ficou badalado na imprensa mundial, foi apresentado como “inimigo da ciência”. (As aspas são da revista “Time”.) Na virada do século, a briga dele era contra transgênicos. Hoje, ele é um dos principais estrategistas da política energética da União Européia. Em seu novo livro, propõe uma idéia radical: o mundo está a poucos passos de iniciar uma nova revolução industrial. A internet está no centro dela. Mas ainda falta um detalhe para o processo se concretizar.

O livro se chama “The Third Industrial Revolution” – A terceira revolução industrial. Segundo Rifkin, revoluções industriais ocorrem a partir do encontro de duas inovações tecnológicas. Uma é uma nova ferramenta de comunicação. A outra, uma solução energética mais eficiente do que o que havia antes. O resultado deste encontro é uma mudança profunda na economia, na sociedade, na política.

A primeira ocorreu no século XIX. Energia a vapor começou a mover gente mais rápido por navios e trens. E a impressão usando linotipo e rotativas permitiu a publicação mais rápida de jornais, livros, revistas. Comida fresca e outros produtos começaram a chegar mais rápido. Nasceram as escolas públicas e o estado de bem estar social. Repentinamente, era possível ao Estado botar um livro na mão de cada aluno.
A segunda é do século XX. Rádio e televisão de um lado, energia elétrica distribuída e motor a combustão do outro. Unidas, estas inovações criaram o mercado de amplo consumo e, com isso, países de classe média no Primeiro Mundo. Ficou incrivelmente mais barato distribuir produtos por todo canto, assim como a produção barateou.

Revoluções industriais têm algumas características em comum, diz Rifkin. Uma delas é o controle sobre tempo e espaço. Fica mais fácil e rápido levar gente ou coisas a lugares. Assim como fica mais fácil circular ideias. O resultado destes fenômenos é que as sociedades ficam complexas e sofisticam seus processos de inovação.

No caso das duas primeiras revoluções industriais, ele continua, há outras características comuns. Foram centralizadoras e não é difícil entender o porquê. É que custaram caro. O tipo de infraestrutura exigida saiu por uma fortuna em ambos os casos. Eram caros os trens como eram caras as rotativas. E ainda mais caro saíram as redes de energia elétrica e as emissoras de TV.

Os complexos industriais nascidos neste contexto se concentraram em algumas regiões para ter acesso à infraestrutura. Exigiram bancos grandes e fortes para seu financiamento. Assim como foi necessário um aparato militar de peso para garantir acesso a energia – seja no desenvolvimento da nuclear, seja no fornecimento do petróleo. E, com tanta concentração de poder na indústria, no setor financeiro e nas forças armadas, não surpreende que um governo central forte também tenha acompanhado o processo.

Onde atingiram seu potencial máximo, as duas revoluções industriais geraram riqueza. Mas há um limite. Agora, segundo o economista, a segunda, ancorada pesadamente em combustíveis fósseis, está entrando em colapso. Conforme a indústria neste modelo se espalha por todo o mundo e novas sociedades enriquecem, limites são atingidos mais e mais rápido. Entra em crise o setor financeiro, entram em crise a política, os governos. E o planeta.

A nova tecnologia de comunicação já está aí. Ela é diferente de todas as anteriores: não é centralizada, é distribuída. Hoje, dois bilhões de pessoas em todo o mundo têm acesso a publicar vídeos, fotos e textos simultaneamente na rede. É verdade que há cinco bilhões de excluídos. Mas dois bilhões é mais do que jamais foi possível. Um número inimaginável alcançado em apenas 15 anos.

Falta, evidentemente, uma nova solução energética. Não é um problema simples de resolver mas, se o economista estiver certo, ele será resolvido nos próximos anos e décadas. Parece muito. Perante a História, é pouco. E o mundo mudará radicalmente. Na União Europeia, já seguem sua cartilha investindo no futuro enquanto o passado entra em colapso.

Fonte: http://sergyovitro.blogspot.com/

Instalações solares forneceram quase 3 por cento da eletricidade consumida na Espanha em 2011

De acordo com o operador da rede espanhola, as instalações solares fotovoltaicas (PV) forneceram 2,9 por cento da eletricidade consumida na Espanha no ano de 2011, enquanto as usinas solares térmicas de concentração, 0,6 por cento. No geral, as fontes de energia renováveis representaram 32,8 por cento da eletricidade gerada no país. Mais de 4 GW solares fotovoltaicos e cerca de 1 GW de energia solar térmica de concentração foram instalados na Espanha no quarto trimestre de 2011.

Sistema de ar condicionado solar é uma das tecnologias solares térmicas mais promissoras para região Sul da Europa

O sistema de frio solar desenvolvido no Centro de Pesquisa Casaccia- ENEA, na Itália utiliza uma das tecnologias solares térmicas mais promissoras, e pode se tornar uma referência de eficiência energética para o clima na região central e sul da Europa e bacia do Mediterrâneo. O clima quente com grande disponibilidade de insolação permite que haja uma economia de energia primária cerca de 50%. A tecnologia do frio solar tornou-se atraente a ser conduzida por coletores solares térmicos que atingem temperaturas compatíveis com as tecnologias de refrigeração disponíveis associada ao fato de serem utilizados fluidos refrigerantes que não criam problemas para o meio ambiente.

O sistema instalado no centro de pesquisa italiano consiste principalmente de um campo de coletores solares com uma área de captação de 100 m2 que pode desenvolver uma potência variando de 13,9 kW no inverno a 56,6 kW no verão, dois tanques de armazenamento de fluido de transferência de calor, um tanque de água fria de consumo, uma máquina de absorção ( Yazaki) de simples estágio de 70 kW alimentada por água quente a 88 ° C, uma torre de resfriamento e uma caldeira que compensa os períodos de menor radiação solar.

Para o bom funcionamento, um sistema de controle (SIEMENS-Desigo) monitora os principais parâmetros de operação do campo solar (temperatura da água produzida a partir do Sol de campo, a temperatura dos tanques de armazenagem de líquidos, temperatura da água da máquina de refrigeração por absorção) e atua sobre as bombas de circulação dos sistemas, interface, bem como com a unidade de refrigeração por compressão e caldeiras para controlar a potência do mesmo.

Para dimensionamento do sistema foram realizadas simulações dinâmicas e os resultados de estudos de simulação dinâmica do prédio realizados com o software TRNSYS mostraram que a carga de refrigeração máxima é de cerca de 59 kW, enquanto que a carga de aquecimento é cerca de 64 kW.

Sem subsídios e incentivos espera-se um tempo de retorno do sistema de frio solar térmico de 10 anos.

Fonte: http://www.eoi.es/

Três centrais fotovoltaicas no Algarve produzirão energia para 26 mil pessoas

Em Setembro de 2012 o Algarve terá três centrais de energia solar, com 142 mil painéis e capacidade de produzir energia para 26 mil pessoas, disse à Lusa fonte da empresa responsável pela construção e manutenção das centrais.

Instaladas nos concelhos de Silves, Albufeira e Loulé, as centrais ocuparão cerca de 65 hectares e serão as primeiras centrais algarvias a recolher energia solar com base em energia solar foto voltaica para consumo público, informou Elsa Ferreira, da Martifer Solar.

As centrais cuja produção energética se baseia em tecnologia solar fotovoltaica de concentração – terão capacidade para produzir 30 mil megawats (MW), o suficiente para o consumo de uma cidade algarvia de média dimensão, como Loulé.

«Estas centrais serão fundamentais, sobretudo nos períodos de maiores picos de consumo, que ocorrem no verão», sublinhou Elsa Ferreira.

O estudo sobre o impacto ambiental da central de Albufeira, situado na freguesia de Ferreiras, vai estar em consulta pública, de 3 a 30 de Janeiro de 2012, disse à Lusa fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, adiantando que se trata do único dos três projectos algarvios a carecer de tal estudo ambiental, devido à classificação da zona em que será instalado.

A construção da central solar de Ferreiras, com uma capacidade de produção de 6 MW, deverá estar concluída no final do primeiro semestre de 2012, sendo promovida pela empresa Singular Sky, detida pelo BNP Paribas.

Com uma área ocupada de cerca de 41.400 metros quadrados, a central de Ferreiras evitará a emissão de 2367,9 toneladas de dióxido de carbono (CO2) comparativamente à que resultaria da queima de gás natural e de 4.305,4 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

Produz o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica – face a dados de 2009, os últimos disponíveis – de 5.346 habitantes na região do Algarve.

A central de Silves, situada próximo da localidade de Avalades, também deverá estar concluída em 30 de junho de 2012, sendo a maior das três unidades, com 14 mil KW de produção prevista.

Também promovida pela Solid Sky, e com uma área destinada ao projecto de 412.520 metros quadrados, evitará a emissão de 5.417,2 toneladas de CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 9.849 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central de Silves produzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 12.227 habitantes na região do Algarve.

A central de Loulé, com conclusão prevista para Setembro de 2012, é promovida pela empresa Sol Cativante, SA e ocupará uma área de 350 mil metros quadrados.

Evita a emissão de 3.771,6 toneladas CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 6.857,6 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central reduzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 8.513 habitantes do Algarve.

As três centrais, lançadas num concurso público da Direcção Geral de Energia e Geologia em Outubro de 2010, têm concepção, desenvolvimento, construção, operação e Manutenção a cargo da empresa Martifer Solar, SA.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

Aquecedores solares dominam os telhados no Chipre

Embora a China seja líder em números absolutos no mercado mundial de aquecedores solares de água e Israel seja reconhecido como o pioneiro em sua utilização e inserção de sua obrigatoriedade no seu código de obras há mais de 30 anos é a República de Chipre que tem a distinção de ser o líder mundial de aquecedores solares per capita. Israel já atingiu a taxa de 0,56 metros quadrados de coletores solares por pessoa enquanto o Chipre tem uma porcentagem ainda maior com 0,79 metros quadrados por pessoa.


Foto:http://www.johnsun-solar.com.cy

Na América do Norte, por outro lado, os EUA apresentam apenas 0,01 metros quadrados instalados por pessoa.

2 milhões de alemães já tem o aquecimento de água desta forma e na Áustria, 15% da população utiliza aquecimento solar de água, enquanto na Espanha há uma lei nacional exigindo que todos os edifícios novos ou renovados tenham aquecimento solar instalado.

Se trata de aprovação de leis, como a Espanha e vários outros locais do mundo fizeram, ou simplesmente um desejo de utilizar uma fonte de energia infinita, mais limpa e mais barata, aquecimento solar de água está definitivamente em ascensão em todo o planeta.

Vídeo – Seguindo o sol em todo o país.

O Solar Generation Road Trip-EUA está acompanhando em primeira mão como energia solar e sua nova geração está trabalhando a favor do país, desde os os desenvolvedores do projeto, fabricantes, instaladores e, claro, os clientes – as pessoas que estão utilizando a energia solar de vários formas para residências, empresas e edifícios públicos. Curta o vídeo.

Eventos – EnerGen LatAm- Rio de Janeiro

30 de Janeiro a 01 de Fevereiro de 2012 | Rio de Janeiro


A segunda edição do EnerGen LatAm tem a missão de colocar o mercado de geração de energia latino-americano em contato com a totalidade de sua matriz energética. Somente aqui você encontrará o alto escalão da geração, engenharia e construção dos mercados eólico, solar, hidrelétrico e termelétrico ao lado do governo e dos mais destacados líderes executivos da América Latina. Com um caráter único e inovador, o EnerGen LatAm 2012 permitirá ao participante um contato específico e dedicado à vários nichos da geração energética regional, sem perder o foco nos comparativos de preço, tecnologia e investimento das demais fontes de geração de energia do continente.
http://www.energenlatam.com.br/2012/energem/home/