Não é só a Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) que aposta no sol intenso do Nordeste para a geração de energia. A companhia assinou um Termo de Cooperação com empresas germânicas para o desenvolvimento da tecnologia heliotérmica CSP (Concetrating Solar Power) na região. A medida é resultado de uma nova forma de financiamento do governo alemão, interessada em tecnologias protetoras do clima global. A Chesf também já firmou um pacto com o Banco Alemão de Desenvolvimento (kfW) e com a Agência Alemã de Cooperação Técnica (GIZ).
Segundo o presidente da companhia, João Bosco, “a Chesf vislumbra a tecnologia CSP como uma opção de geração de eletricidade”. Além disso, Bosco informou que o KfW e a GIZ darão assistência à Chesf para atingir os objetivos do pacto.
Jürgen Kern, diretor do KfW no Brasil, afirmou que inicialmente haverá um estudo de viabilidade para a construção de uma usina heliotérmica de demonstração, de potência nominal de 30 MW e 50 MW. O investimento inicial do KfW será de € 370 mil, mais ou menos R$ 1 milhão, para um estudo de viabilidade de 18 meses. Segundo Pedro Bezerra, gerente do Departamento de Tecnologia de Desenvolvimento de Alternativas de Geração (DTG), o início das obras deverá ser em meados de 2014.
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