Quando o Japão anunciou suas tarifas feed-in de incentivo para a instalação de sistemas solares fotovoltaicos houve uma preocupação inicial devido ao alto valor do incentivo (em uma comparação com a média internacional) que poderia levar a um mercado oscilante de altos e baixos, mas o mercado japonês continua firme e crescendo.

De acordo com os números oficiais publicados pelo Ministério da Economia , o Japão tinha cerca de 5,6 GW de capacidade fotovoltaica instalada quando as novas tarifas feed-in entraram em vigor em 1 de Julho de 2012. Em 2013, cerca de 1,7 GW solares foram adicionados à matriz mas o mercado explodiu no ano fiscal atual com mais de 5,7 GW instalados até o momento. Na verdade, praticamente a única coisa que os japoneses estão construindo é energia solar fotovoltaica. Apenas para comparar com a energia eólica que se complementa muito bem com a energia fotovoltaica, partindo de 2,6 GW, foram adicionados 63 MW em 2013 e apenas 11 MW eólicos em 2014.

Ainda considerando que parques eólicos levam mais tempo para serem construídos serem construídos, o pipeline atual de projetos revela que o foco distorcido em solar fotovoltaico permanece: dos 33,2 GW aprovados para construção, 31 GW são solares e este desequilíbrio deve receber maior atenção pois deve-se assegurar uma grande participação das fontes renováveis ​​na oferta de energia e portanto eólica e solar devem andar mais próximas.

A necessária, sensata e repentina parada de mais de 50 reatores nucleares do Japão levou a um rápido aumento da dependência dos combustíveis fósseis, que têm de ser importados, mas cada vez mais o Japão está reagindo. A metade da energia nuclear desativada foi substituída pela eficiência energética e a energia solar e a eólica podem e já estão fazendo diferença para começar a cobrir algumas das lacunas. Para lidar com a perda rápida da capacidade de geração, o Japão precisava de soluções rápidas, ágeis e modulares do século 21. Isso significa eficiência energética e de energia limpa e distribuída. Apesar dos grandes obstáculos para a implantação dessas soluções – principalmente devido a uma completa ausência de políticas de energia renovável antes de Fukushima – a energia solar cresceu muito no país, explodindo as previsões anteriores.

Adaptado de http://www.renewablesinternational.net/

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