Concurso internacional de desenho para crianças tem como tema a energia solar

A Agência Austríaca de Energia (AEA, Áustria), em parceria com a Universidade Politécnica de Madrid (UPM, Espanha), a ADENE – Agência para a Energia (Portugal) e o Centro para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (CRES, Grécia), organizam um interessante concurso de desenho sobre energia solar inserido no 10ACTION, um projeto financiado pela Comissão Européia, através do programa “Energia Inteligente – Europa”.

São convidados a participar todas as crianças de escolas do ensino primário com idades entre os 5 e 10 anos. As sessões de entrega dos prêmios e as exposições nacionais terão lugar entre Março e Maio de 2012. Todos os vencedores nacionais serão expostos em Setembro de 2012, durante o Solar Decathlon Europe, em Madrid.

Bahia licencia projeto fotovoltaico em Xique-Xique

A Bahia começa a desenvolver seus projetos de energia solar. No último fim de semana, o Diário Oficial do estado publicou a licença do projeto do grupo Enel Green Power, em Xique-Xique, no semi-árido baiano, com capacidade de produzir 5 MW de energia através de painéis fotovoltaicos (solares). Comparativamente, no Ceará a usina MPX, que já em operação, tem capacidade para 1 MW.

A Enel já possui investimentos em energia eólica na Bahia, onde está implantando cinco parques de energia movida pelo vento com potência instalada de 146,4 MW, nos municípios de Igaporã e Morro do Chapéu.

Com a licença ambiental, o projeto aguarda a realização de leilão para energia solar, que será promovido pelo Governo Federal. “O governo da Bahia atua junto à esfera federal para que esta fonte possa ser introduzida na matriz elétrica brasileira. O projeto de Xique-Xique junta-se à usina do Estádio Governador Roberto Santos (Pituaçu), que está em construção e será o primeiro estádio solar do país”, diz James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração (SICM).

Segundo dados da SICM, outras empresas de energia solar prospectam na Bahia e apontam para mais de 1 GW de projetos em análise no estado.

“O potencial solar baiano é um dos maiores do Brasil e, assim como a energia eólica, podem trazer importantes ganhos para o estado devido às regiões de maior incidência solar se encontrar em zonas que precisam de investimentos e oportunidades”, explica Rafael Valverde, Secretário Executivo da Câmara de Energia da SICM.

De olho nesse potencial, a Bahia já possui indústrias e empresas especializadas em equipamentos solar em processo de implantação. Dentre elas, destacam-se o grupo Viv (Portugal), Agnys (Brasil), Gehrlicher Ecoluz (Alemanha-Brasil) e Donauer (Alemanha).

Luanda- Ministério da Energia e Águas vai instalar 142 sistemas solares fotovoltaicos

Luanda – Cento e quarenta e dois sistemas solares fotovoltaicos isolados, num total de 534,6 kilovolts, serão instalados em várias localidades rurais do país pelo Ministério da Energia e Águas, segundo informou hoje, sexta-feira, em Luanda, a directora nacional de energia renováveis, Sandra Cristóvão.

Sandra Cristóvão, que apresentou o tema “Energia Renovavéis” no workshop sobre Tecnologias Ambientais, promovido pelo Ministério do Ambiente, referiu que serão ainda instalados 230 postes de iluminação pública em 30 localidade rurais já identificadas.

Com esta aposta, adiantou, o sector quer contribuir para a melhoria de condições de educação e saúde das populações.

Os sistemas solares fotovoltaicos serão instalados em 36 escolas, 29 postos médicos, nove policiais, em 10 jangos comunitários e 48 residências administrativas.

Sandra Cristóvão disse ainda que está em curso a implementação de 132 sistemas solares isolados e 230 postos de iluminação pública.

Estes sistemas, cuja fase final está prevista para o primeiro trimestre deste ano, estão a ser implementados nas províncias do Bié, Cunene, Huíla, Kuando Kubango, Lunda Norte, Malanje, Moxico e Zaire.

Obama: “Subsidiámos as petrolíferas durante um século. É o tempo suficiente”

O presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu o “desenvolvimento responsável” das reservas de petróleo e gás natural do País e um investimento cada vez maior nas energias renováveis.

“Não temos de escolher entre o nosso ambiente e a nossa economia. Estou a dar ordens à minha administração para desenvolver energia limpa suficiente para alimentar três milhões de casas”, explicou Obama na última terça-feira, durante o discurso de Estado da Nação.

O líder norte-americano disse que iria incentivar os fabricantes de energias renováveis para fazerem upgrades aos seus produtos e lançar o maior investimento sustentável de sempre no exército dos Estados Unidos. Segundo Obama, o Departamento de Defesa norte-americano prepara-se para fazer um dos maiores compromissos de sempre em prol das energias limpas. Só a marinha norte-americana vai investir o suficiente para gerar energia para 250 mil habitações por ano.

“Algumas tecnologias não saem do papel, e outras empresas vão à falência. Mas não vou fugir da minha promessa de energia limpa… não vou ceder a indústria solar, eólica ou das baterias à China ou Alemanha pela simples razão de que não fazemos o mesmo compromisso aqui”, continuou Obama.

“Subsidiámos as petrolíferas durante um século. É o tempo suficiente”, continuou Obama, que revelou que já era tempo de acabar com os incentivos financeiros – dinheiro dos contribuintes – à indústria petrolífera.

Veja as principais conclusões do Huffington Post ao discurso de Obama (em inglês).

Como sempre, Obama realçou também a importância de os Estados Unidos dependerem menos do petróleo estrangeiro. “No ano passados dependemos menos do petróleo estrangeiro do que em qualquer altura dos últimos 16 anos. Mas temos apenas 2% das reservas de petróleo do mundo, por isso o petróleo não é suficiente. Este País precisa de todas as estratégias de que falei para desenvolver todas as fontes de energia disponíveis na América – uma estratégia que é mais limpa, barata e que cria novos empregos”, concluiu Obama.

Publicado em 27 de January de 2012. Tags: Alterações Climáticas, discurso do Estado da Nação, energia, obama

Instituto Português de Energia Solar quer mais atenção do Governo

O Instituto Português de Energia Solar (IPES), esta terça-feira criado em Évora, reclama maior atenção do Governo para o sector que, das energias renováveis, é o que tem “maior potencial de utilização”.

“Nós temos, de facto, uma situação privilegiada nesta área do solar e temos competências. O solar vai desenvolver-se no mundo inteiro e há uma oportunidade excelente para o país”, frisou Manuel Collares Pereira, director do IPES.

O responsável realçou que, no que toca às energias renováveis, aquela que “tem maior potencial de utilização” é a energia solar, mas é também aquela, “infelizmente, que ainda não estamos a explorar a fundo”.

A energia solar não tem “a importância” que o país, no passado, já atribuiu “à hídrica e à eólica”, continuou, defendendo que “há alguma atenção” por parte do Governo relativamente a este potencial energético, “mas pode haver muito mais”.

“É preciso ajudar o Governo a definir uma política energética que dê espaço para estas tecnologias” da energia solar, defendeu Manuel Collares Pereira, pelo que o IPES pretende propor ao Governo ideias concretas que, na prática, impulsionem essa indústria.

O Instituto Português de Energia Solar, cuja escritura pública de constituição foi hoje assinada, é liderado pela Universidade de Évora, que possui 27 por cento do capital inicial, que ronda os 60 mil euros.

O organismo integra mais 19 associados fundadores, entre instituições de investigação científica e empresas ligadas à área, mas está disponível para agregar todas as entidades nacionais que estejam interessadas.

O director do instituto frisou que, através desta parceria, a ideia é fomentar “novos produtos, novas maneiras de explorar tecnologia que existe, eventualmente, até novas tecnologias e provocar oportunidades para haver demonstrações tecnológicas”.

A energia solar tem inúmeras aplicações, para além do fotovoltaico, realçou, exemplificando que pode ser utilizada para aquecimento e climatização na indústria ou para fazer combustíveis, o que tem impacto nos transportes, mas isso exige “mais investigação”, que o IPES quer estimular.

“Existem muitas competências nesta área no país e é bom poder juntá-las e potenciar uma indústria que seja capaz de exportar, quer conhecimentos, quer tecnologia, quer mesmo equipamentos”, concluiu.

Espanha- Moratoria al sentido común

El Gobierno ha perpetrado el disparate que muchos nos temíamos desde hace tiempo pero no queríamos acabar de creernos: una moratoria al desarrollo de las energías renovables en nuestro país. Los argumentos en contra de este “gravísimo error histórico” (Fundación Renovables) son bien conocidos de los lectores de esta revista que lleva más de diez años peleando en dirección contraria a la nefasta medida adoptada en Consejo de Ministros el viernes 27 de enero y por tanto no voy a abundar en ellos salvo para concluir que es sencillamente una moratoria al sentido común en términos de política energética, en términos de política industrial, en términos de política medioambiental, en términos de política de empleo y, finalmente, en términos estratégicos en un mundo abocado a la independencia energética de las naciones. Como señalaba al principio, lo veíamos venir y, lamentablemente, no hemos podido (a lo peor no hemos sabido) evitarlo.

Para llegar a esta moratoria han coincidido varios factores entre los cuales yo quiero destacar cuatro. En primer lugar hay que señalar al responsable de la política energética del anterior Gobierno, Miguel Sebastián (con la parte alícuota de responsabilidad del presidente del Gobierno y del partido que le apoyaba), por haber sembrado el terreno para este resultado con su discurso, con sus campañas de desprestigio, con sus contradicciones, con su errática política en el BOE.

Por su parte el Partido Popular se ha aferrado al dogma de los que identifican las renovables con el “zapaterismo” como argumento suficiente para descalificarlas y, lo que es peor, se ha cerrado en banda al diálogo con los que han –hemos- intentado acercarnos para explicar la realidad de las renovables que no son en ningún caso el “capricho” de una ideología sino la conclusión de la lógica en el terreno energético. Su imperdonable silencio en la campaña electoral era todo un discurso que adquiere ahora todo su significado.

Pero si este paso atrás, esta “patada al futuro”, tuviera un único instigador ese sería el sector que ha puesto desde hace dos años toda la carne en el asador, toda su artillería -que es mucha- para parar las renovables en beneficio de las tecnologías del pasado en las que han realizado apuestas estratégicas erróneas y que ahora tenemos que pagar todos. Ellos han defendido sus intereses particulares -con una ausencia de visión de futuro absoluta- frente al interés general y, lamentablemente, los que tenían que velar por éste no han hecho lo propio.

Pero la principal responsabilidad, al menos la que más me preocupa, quizás está de nuestro lado, de los que creemos que el cambio de modelo energético es necesario, es posible y además es una oportunidad para nuestra economía pero que, en muchos casos, estamos convencidos que va a llegar por si solo, sin que hagamos los esfuerzos necesarios para derribar las barreras que existen. La responsabilidad es –sí, también– de las empresas que hacen negocio con estas energías renovables pero ignoran que es imprescindible convencer a la sociedad de su necesidad, de sus beneficios, de su oportunidad.

Hace veinte meses cuando la ofensiva antirenovable ya se había desatado en todos los frentes algunos dimos el paso de organizarnos para movilizarnos desde la ciudadanía con la creación de la Fundación Renovables. Constatábamos entonces que las renovables estaban perdiendo la batalla de la opinión pública y que era necesario hacer llegar a la sociedad otra visión del conjunto de la energía. Lo hemos intentado interviniendo con todos nuestros medios en el debate energético y hemos logrado convertirnos en un referente. No ha sido suficiente el esfuerzo. Nos hubiera gustado tener un mayor respaldo para poder llegar con más medios a la opinión pública.

La moratoria aprobada por el Gobierno nos ratifica en que hoy es más necesaria que nunca esta movilización ciudadana por el cambio de modelo energético. Os convocamos desde la Fundación Renovables a acompañarnos en la tarea.

ARGENTINA – Instalar sistemas solares termicos para brindar agua caliente a vivi

Para los pobladores del barrio La Perla, en la localidad bonaerense de Moreno, el sol se convirtió en un aliado desde el mismo momento en que allí fueron instalados 33 Sistemas Solares Térmicos (SST) para calentar el agua que utilizan.

La instalación se realizó en el marco del Proyecto 100, un ambicioso plan que tiene como objetivo la instalación del primer barrio energéticamente eficiente de la Argentina.

El principal impulsor del proyecto es el Foro de Vivienda Social y Eficiencia Energética (FOVISEE), una fundación sin fines de lucro que cuenta con el apoyo de Edenor, la Embajada de Alemania, el Municipio de Moreno, el Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTI), la Facultad de Arquitectura y Urbanismo de la UBA y la Universidad Tecnológica Nacional (UTN).

María Fernanda Miguel, coordinadora del proyecto del FOVISEE, explicó a Télam que el barrio La Perla no posee gas natural y allí las familias suelen recurrir a calefones eléctricos, que tienen una capacidad aproximada de 10 litros y son muy costosos en términos de energía eléctrica. O, cuando no tienen calefones, calientan en ollas el agua con gas de garrafa y con eso se bañan.

Los Sistemas Solares Térmicos recientemente instalados sirven básicamente para calentar el agua que las familias utilizan en su vivienda, fundamentalmente para bañarse y en la cocina, aseguró Miguel.

El sistema consiste en un colector solar, que es una caja metálica que se coloca sobre el techo de la vivienda y que funciona en base a energía solar térmica. El sol calienta una pantalla que permite transferir el calor al agua que circula hacia un tanque de almacenamiento, afirmó la coordinadora del Proyecto.

Este último es un dispositivo que tiene la función de conservar el agua caliente producida en el colector. Al estar muy bien aislado y preparado para soportar todo tipo de condiciones ambientales, puede almacenar el agua caliente por más tiempo, incluso de un día para el otro. De allí que no se producen mayores inconvenientes durante la noche o si algún día no hay sol, indicó Miguel.

Se estima que los Sistemas Solares Térmicos suministran entre el 70 y el 80% de las necesidades de agua caliente anuales, por lo que, de todas maneras, igual se recomienda a las familias contar con un sistema adicional que complete la provisión de energía necesaria para tener el agua caliente de consumo los 365 días del año.

Según Miguel, cuando el agua ya no sale del todo caliente, se usa el calefón eléctrico, pero entonces se calienta un agua ya tibia, no fría. Y, gracias a eso, utilizan mucha menos energía eléctrica o gas envasado para calentar, precisó.

Con respecto al equipamiento, explicó que se usan equipos de distinta capacidad, en función del número de habitantes de la vivienda.

La instalación de los equipos es muy sencilla y se realiza en unas pocas horas. Además, tienen una vida útil de aproximadamente 20 años y no requieren mantenimiento, aunque se recomienda revisar las conexiones de entrada y salida una vez al año.

Junto con la instalación de los equipos, los habitantes de la casa reciben capacitación sobre el uso sustentable de la vivienda y se le brindan talleres acerca del uso eficiente de la energía, el uso racional del agua y la gestión sustentable de residuos.

Con la instalación de estos últimos Sistemas Solares Térmicos, el Proyecto 100 avanza a paso firme. En el 2010 -señaló Miguel- hicimos una prueba con diez viviendas en las que se instalaron los colectores solares y se midieron los consumos”.

“Allí descubrimos que las familias logran ahorrar hasta el 50% de la energía con el uso de estos calefones solares. A fines de 2011, se instalaron 23 sistemas más y el próximo paso es instalarlo en 100 viviendas. Pero para ellos necesitamos más sponsors, agregó.

La idea es poder crear el primer barrio energéticamente eficiente y también queremos concientizar y sensibilizar a las autoridades para que esto se pueda instalar en todas las viviendas sociales”, dijo.

Energia solar já atingiu nível de competitividade econômica

“Já é hora de parar de ver a energia solar como a boutique das fontes de energia.”

Na verdade, ela nem mais deveria ser vista como uma fonte alternativa de energia, mas como “uma opção técnica e economicamente viável”.

O recado contundente é do pesquisador Joshua Pearce, da Universidade Queens, no Canadá.

Pearce e seus colegas fizeram o levantamento mais criterioso já realizado até agora dos custos da energia solar.E encontraram números que são muito diferentes dos que vêm sendo adotados na larga maioria dos estudos da área, na maioria das vezes sem critério e sem nenhum questionamento.

Custo da energia solar
“Historicamente, quando comparam a economia da energia solar e das fontes convencionais de energia, as pessoas têm sido muito conservadoras,” diz o pesquisador, citando como “pessoas” os estudiosos que publicaram artigos científicos sobre o assunto.
O grupo de Pearce revisou todos esses estudos, publicados ao longo das últimas décadas, e descobriu que os números usados nas comparações de custos estão errados por uma larga margem.

Para descobrir o custo real da energia fotovoltaica é necessário considerar, além do custo dos painéis solares, os custos de instalação e de manutenção, o custo financeiro do investimento, a vida útil dos painéis e a potência efetiva que eles produzem ao longo do ano.

Coeficientes corretos
O primeiro erro encontrado foi na durabilidade dos painéis solares. “Com base nos últimos estudos de longo prazo, nós devemos fazer nossa análise econômica considerando um ciclo de vida de 30 anos, no mínimo,” afirmou Pearce.

Além disso, a maioria das análises reproduz um dado que afirma que a produtividade dos painéis solares fotovoltaicos cai a uma taxa de 1% ao ano, quando o dado real, com base nos painéis disponíveis hoje no comércio, fica entre 0,1 e 0,2%.

Finalmente, as análises têm largas variações quanto ao custo por watt de eletricidade gerada, que é citado entre US$2 e US$10.”O custo verdadeiro em 2011, para painéis solares disponíveis no mercado mundial, é de US$1,” afirma Pearce, mesmo que os custos dos próprios painéis e da mão-de-obra para instalação variem largamente ao redor do mundo.

Competitiva
O estudo crítico refaz então os cálculos e conclui que a energia solar já está alcançou competitividade em várias partes do mundo.
Segundo os pesquisadores, os painéis solares já podem gerar uma eletricidade que é tão barata – em alguns lugares, mais barata – do que a energia que os consumidores compram hoje das concessionárias.

Isto sem atribuir um valor financeiro para os outros benefícios da energia solar, como a redução da poluição e a queda na emissão de carbono.