NOVOTEL Morumbi economiza 80% com soluções para aquecimento de água

A Jelly Fish, divisão de aquecimento de água da Indústrias Tosi, um grupo com mais de 50 anos de história no mercado de HVAC-R Brasileiro, trouxe ganhos à unidade Novotel Morumbi, um hotel do grupo Accor, com suas soluções para aquecimento de água. O complexo conta com 190 quartos e está localizada em um dos centros comerciais de São Paulo, próximo ao novo cartão postal da cidade: a Ponta Estaiada.

O hotel utilizava originalmente uma estrutura baseada em aquecedores a gás GLP, popularmente tida como uma solução de baixo consumo energético. Entretanto, o custo ainda era alto e a administração identificou a possibilidade de reduzir este montante. Além disso, o hotel buscava uma forma de utilizar energia renovável. A Jelly Fish então apresentou algumas de suas soluções alternativas a essa forma de aquecimento de água.

O sistema apresentado era híbrido, composto por coletores solares e bombas de calor. Os coletores utilizam energia solar para o preaquecimento da água, que posteriormente é enviada a reservatórios. Quando utilizada pelos usuários, a mesma passa por bombas de calor que caso seja necessário aquecem-na dessa forma. A maior parte da energia usada para o aquecimento é proveniente do sol, o que conseqüentemente reduz o consumo de energia elétrica.

Foram instalados 93 painéis solares cobrindo uma área de 149m², que abastecem a um reservatório de 12 mil litros de água e 5 bombas de calor, além de um sistema CLP para controle de demanda. Entre redução de gastos de energia, água e gás, foi gerada uma economia de 80% ao hotel. Com foco em sustentabilidade e consciência ecologia, outro benefício foi a redução de emissões de CO². Mais de 14 mil quilos do gás deixaram de ser produzidos por ano graças ao abandono do GLP.

A instalação foi feita em 90 dias, e o novo sistema atende às necessidade de uma média de cinco mil hóspedes por mês além de 123 colaboradores. O consumo de gás se reduziu em 65% e as economias foram logo notadas pela administração do complexo.

O Novotel Morumbi foi capaz de fazer essa transição sem trazer impactos aos hóspedes, mantendo um excepcional nível de serviço. Ao mesmo tempo, modernizou sua estrutura de forma a se alinhas com as novas expectativas quanto à sustentabilidade e consciência ecológica graças à tecnologia utilizada.

Fonte:http://www.brasilturis.com.br/

Designer alemão cria impressora 3D movida a energia solar

O alemão Markus Kayser criou, projetou e construiu uma máquina que utiliza painéis fotovoltaicos para alimentar um computador e o funcionamento eletromecânico de uma impressora 3D. A invenção foi chamada de “Solar-Sinter”.

A cabeça da impressora possui uma lente que concentra a luz solar de uma lente maior Fresnel, em um tabuleiro de areia. Este feixe focado atinge temperaturas de mais de 1400°C, capaz de derreter a areia e formar um vidro ou objeto de cerâmica. Mesmo sendo bastante diferente das impressoras tradicionais, a ideia não é inteiramente nova.

O primeiro teste foi realizado em 2011, no deserto marroquino. A máquina foi concluída em meados de maio e no final do mês foi levada ao deserto do Saara, perto de Siwa, no Egito, por um período de teste de duas semanas. A máquina e os resultados desses primeiros experimentos representam os primeiros passos significativos no sentido de prever o grande potencial de uma nova ferramenta de produção movido a energia solar.

Kayser deu os primeiros passos no sentido de tornar este sonho possível. Ele é bacharel em Design 3D pela Universidade Metropolitana de Londres e mestre em Design de Produtos no Royal College of Art, Londres.

Em entrevista ao site Green Prophet ele falou sobre as mudanças que gostaria de ver na maneira pela qual os produtos são manufaturados e consumidos. Ele explica que seu projeto questiona a produção atual de uma forma positiva e que gostaria de ver mudanças na forma como a energia é utilizada. Neste caso, significa usar o imenso poder do sol de uma forma mais direta do que apenas a conversão em eletricidade.

O designer afirma que gostaria de desenvolver um material capaz de substituir o concreto, como um material de construção. “Penso que há uma lógica base, que é a de que a luz solar está ‘alimentando’ a terra como um todo e que esta energia pode também ser utilizada para fabricar produtos ou até mesmo edifícios.”

A produção de concreto libera grandes quantidades de CO2, consome combustíveis fósseis e exige grandes quantidades de água. O “Solar-Sinter” não.

O protótipo não foi desenvolvido para produção em massa, mas tem como objetivo inspirar as indústrias a olharem nesta direção. Para o criador do projeto, a máquina tem um grande potencial na arquitetura e infraestrutura sanitária.

No momento Kayser está sendo patrocinado por uma grande fabricante de cerâmica (KOHLER), interessada ​​no processo de como eles veem o seu potencial para a fabricação futura. “Eu acho que é um pequeno começo na participação da indústria de realmente começar a pensar nessa direção”, explicou.

Quando o questionaram sobre como a impressão 3D pode alterar a relação entre consumidores, fabricantes e meio ambiente, o alemão disse: “A impressão 3D está se movendo em duas direções: impressoras de mesa e impressoras para customização de produtos em massa. Acho que ambas terão um grande impacto em como os produtos são consumidos, bem como na fabricação. Se, por exemplo, eu posso modificar um produto para as minhas necessidades pessoais antes de comprá-lo, isso pode ter um impacto sobre a maneira como sinto o produto e sua usabilidade e eu poderia pensar duas vezes antes de jogá-lo fora uma vez que eu era parte de sua criação. E isso poderia levar a um menor consumo.”

Fonte:http://www.ciclovivo.com.br/

La guerra de la termosolar en Espana

El consejero delegado de Iberdrola, José Ignacio Sánchez Galán, aprovechó ayer la presentación de resultados de su compañía para volver a lanzar una dura andanada contra la energía solar termoeléctrica, que, a juicio de este ejecutivo, es una de las grandes responsables del déficit de tarifa en España. Protermosolar ha contestado hoy a Galán.

La guerra no es nueva. Como tampoco lo son sus dos principales contendientes: Iberdrola y Protermosolar. La multinacional española, cuyo actor principal es Galán, lleva ya muchos meses atacando a la termosolar. Y la patronal del sector, presidida por el catedrático de Termodinámica de la Universidad de Sevilla Valeriano Ruiz, lleva también otros tantos contragolpeando. Las cosas han ido tan lejos que, hace apenas tres meses, Protermosolar decidía expulsar de su asociación a Iberdrola, que llevaba integrada en ella desde sus orígenes. ¿Motivo? El mismo que hoy nos ocupa: las declaraciones de un Galán que no ve en la termosolar sino taras.

Pues bien, ayer, el ejecutivo de Iberdrola volvió a las andadas –y a las andanadas–, tal y como recoge hoy toda la prensa diaria, y hoy, hace apenas unas horas, la patronal del sector ha difundido un comunicado de respuesta. ¿Que qué dice? Pues, entre otras cosas dice que “la verdadera solución del déficit no está en las renovables, y mucho menos en la termosolar, sino en la excesiva retribución de hidráulicas y nucleares que reciben las grandes empresas eléctricas de nuestro país, las cuales cada vez ganan más dinero a costa de todos los consumidores”. Tres de cada cuatro kilovatios que produce Iberdrola en régimen general salen de sus saltos hidroeléctricos o de sus centrales nucleares. Por cierto, Iberdrola anunció ayer que ha obtenido un beneficio neto en 2011 de 2.805 millones de euros (la multinacional española solo tiene una central termosolar, en Puertollano, de 50 MW). En España hay actualmente 1.154 MW termosolares en operación y unos 1.300 en construcción o promoción. Reproducimos a continuación, literalmente, el comunicado de Protermosolar.

La solución al déficit de tarifa no radica en el 1% del sector eléctrico que supone la termosolar

Iberdrola, tras anunciar un beneficio neto de casi tres mil millones de euros, manifiesta sin rubor que el problema del déficit de tarifa se debe al sector termosolar. El déficit de tarifa es la diferencia entre lo que cuesta generar y distribuir electricidad y lo que pagan los consumidores. Los ingresos de Iberdrola suponen un porcentaje muy elevado de esa tarta, mientras que toda la termosolar no supone ni un uno por ciento de la misma y supondrá en 2013 tan sólo un 3%. Por tanto, para arreglar ese problema sería más eficaz mirar a cómo bajar las partidas que cobra Iberdrola y exigirle las que tiene pendiente de devolución.

Iberdrola dice que las plantas termosolares tienen una rentabilidad enorme. Nos sorprende que el señor Sánchez Galán se atreva a hacer esa afirmación cuando tiene una planta termosolar en Puertollano que él sabe perfectamente está teniendo una rentabilidad muy inferior. ¿Es que el señor Sánchez Galán no conoce los números de su propia planta? Protermosolar le reta a que haga públicos sus propios datos. Protermosolar ha entregado al Ministerio de Industria, Energía y Turismo unas precisas estimaciones sobre el coste que supondrán las centrales termosolares en los próximos años, que son del orden de la mitad de lo que las grandes empresas eléctricas están difundiendo en todos los medios de comunicación para confundir a la opinión pública.

La verdadera solución del déficit no está en las renovables, y mucho menos en la termosolar, sino en la excesiva retribución de hidráulicas y nucleares que reciben las grandes empresas eléctricas de nuestro país, las cuales cada vez ganan más dinero a costa de todos los consumidores y luego les echan la culpa del precio de la electricidad a todos, incluido el Gobierno cuando no hace lo que ellas quieren.La liquidación de los CTC’s y de los derechos gratuitos de emisión que han recibido esas mismas empresas podrían reducir el déficit acumulado considerablemente.

No entendemos la obsesión del señor Sánchez Galán contra la termosolar. No podemos pensar que la frustración por haber querido ser el líder de este sector en el 2009 y por el estrepitoso fracaso cosechado o por las batallas, en gran medida personales, que está librando, puedan llevarle a perjudicar con su posición a regiones como Extremadura, Andalucía y Castilla-La Mancha y a una gran cantidad de empresas nacionales que estaban subsistiendo en estos momentos de crisis gracias a las instalaciones de energías renovables.

Estamos seguros de que el Gobierno no seguirá sus recomendaciones de cercenar el liderazgo y desarrollo de la industria termosolar nacional, que sólo con una reforzada posición en nuestro país podrá aprovechar el floreciente mercado a nivel mundial que se está abriendo. El Gobierno no puede dejar pasar esta oportunidad histórica para nuestra tecnología por defender los balances de unas pocas empresas con enormes beneficios.

Fonte:http://www.energias-renovables.com

MPX espera autorização da Semace para ampliar licença da usina solar de Tauá

23 de fevereiro de 2012 – A MPX solicitou à Secretaria do Meio Ambiente do Cerá (Semace) a ampliação da licença da usina solar de Tauá para 50 megawatts (MW). A empresa colocou a unidade em operação em 2011 com 1 MW na primeira fase e anunciou a expansão para 2 MW em parceria com a GE. Apesar do início do licenciamento, a expansão para 50 MW depende da implantação de um mecanismo de contratação que viabilize o investimento no projeto. O governo federal já estuda um leilão para energia solar e o Ceará está em processo de estruturação do Fundo de Incentivo em Energia Solar ( Fies).

Com seis meses de operação comercial, a usina já gerou 808,369 MWh. Esta usina é a pioneira do gênero conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), tem capacidade instalada de 1 MW, suficiente para abastecer cerca de 1.500 famílias.

(Redação – www.ultimoinstante.com.br)

Estação de esqui na Suíça constrói elevador movido a energia solar

A estação de esqui Tenna, na Suíça, foi uma das primeiras no mundo a investir em elevadores movidos a energia solar. O teleférico usado para levar os visitantes ao topo da montanha foi equipado com placas fotovoltaicas e agora funciona como uma pequena usina solar.

Conforme informado pelo prefeito Thomas Buchli, à imprensa local, a estrutura foi adaptada a partir da necessidade de reformar um antigo elevador. “Quando chegou a hora de restaurar o elevador antigo, pensamos que talvez fosse possível executá-lo com energia solar, uma vez que já temos painéis instalados nos telhados de nossos estábulos.”

A ideia deu certo e o teleférico começou a operar de maneira sustentável há dois meses. Mas, até que o resultado final fosse alcançado, alguns desafios tiveram que ser superados. O primeiro deles era a falta de espaço para a instalação de todos os painéis.

Para acabar com o problema de espaço foi criada uma ponte pênsil, totalmente equipada com painéis solares. A estrutura tem a aparência de “asas” acima do elevador, que possui em média 500 metros de comprimento. As placas acompanham o sol, para garantir aproveitamento total da energia. Assim, a neve também não fica armazenada na superfície, bloqueando os raios solares.


Nos dias mais ensolarados o teleférico é capaz de produzir o dobro da energia necessária para o seu consumo. Durante a temporada ele chega a carregar 800 esquiadores por hora. Porém, durante a baixa temporada, ele funciona apenas como uma mini usina solar.

Os custos da obra foram considerados caros, aproximadamente US$ 1,5 milhões. Porém, em longo prazo os benefícios podem ser bem grandes, já que a tecnologia permite a produção de 90 mil quilowatts-hora por ano. Com informações da Discovery.

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br

Bosch traz opções de tecnologias sustentáveis na Feicon 2012

Linha de coletores solares residenciais e comerciais possuem classificação A do Inmetro.Martelete mais potente garante rapidez e segurança ao usuário .

Durante a 20ª Feicon, que ocorre de 27 a 31 de março no Anhembi, em São Paulo, a Bosch apresentará suas soluções voltadas à busca de maior eficiência energética e ferramentas que trazem mais produtividade ao canteiro de obra. Os visitantes poderão conferir duas novas linhas de coletores solares, o Solar 4000 e 5000, e o martelete de 2 kg – menor e mais leve, esse produto tem a potência que garante o máximo de produtividade nas operações de perfuração e cinzelamento.

A linha Solar 4000 de coletores solares é voltada para os segmentos residencial e comercial, que acaba de receber a classificação e nergética “A” nos ensaios de eficiência do Inmetro. Já a linha Solar 5000 foi recém desenvolvida na Alemanha e apresenta produtos especialmente formatados para processos que demandam alta performance e eficiência.

Oferecer soluções sustentáveis para o aquecimento de água por meio da energia solar, potencializando seu uso junto às indústrias, comércios e residências é um dos objetivos da Bosch. “Cada m2 de coletor solar evita a emissão anual de 1.000 quilos de CO2 na atmosfera, permitindo aos usuários uma economia na conta de energia, além de participar ativamente na redução das emissões dos gases de efeito estufa na atmosfera”, diz Rafael Campos, gerente da divisão de Termotecnologia da Robert Bosch América Latina.

Outra novidade da empresa para a Feicon é um aquecedor de água a gás de sete litros e meio, exaustão forçada (o aquecedor com exaustor interno que força a saída dos gases provenientes da queima por meio da chaminé) para atender principalmente a re sidências e edifícios com apartamentos contendo uma única ducha. O produto tem um funcionamento mais econômico e é indicado para famílias pequenas.

Nova ferramenta mais potente e segura – Na linha de ferramentas elétricas a Bosch leva para a Feicon o GBH 2-24 D, um martelete na categoria de 2 kg. Ainda mais potente, esse produto tem 800 Watts, com força de impacto de 2,7J, que garante o máximo de produtividade nas operações de perfuração e cinzelamento. Ou seja, mais rapidez durante o trabalho.

Com um motor mais robusto, o GBH 2-24 D garante cerca de 75 mil perfurações ao longo da sua vida. Além disso, o novo martelete possui controle de velocidade variável, que facilita o inicio da perfuração e permite o ajuste da velocidade de acordo com sua aplicação.

Outro grande diferencial do GBH 2-24 D é oferecer ao operador da máquina a possibilidade de trabalhar com mais conforto, devido ao baixo índice de vibrações e empunhadeira principal com revestime nto emborrachado, que garantem um trabalho seguro e sem fadiga. Além disso, o martelete conta com o sistema de embreagem de segurança, que evita que fortes torques de reação machuquem o operador em caso de travamento da broca durante a perfuração. [www.bosch.com.br ou pelo SAC: 0800-7045446 ].

Feicon 2012 – 20º Salão Internacional da Construção , de 27 a 31 de março de 2012 ,das 10 às 19 horas ,no Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo.

O Grupo Bosch é um líder mundial no fornecimento de tecnologia e serviços. De acordo com números preliminares, em 2011 seus cerca de 300.000 colaboradores contribuíram para gerar um faturamento de 51,4 bilhões de euros nos setores de tecnologia automotiva, tecnologia industrial, bens de consumo e tecnologia de construção. O Grupo Bosch é composto pela Robert Bosch GmbH e suas mais de 350 subsidiárias e empresas regionais presentes em mais de 60 países. Incluindo os representantes de vendas e serviços, a Bosch está presente em aproximadamente 150 países. Esta rede mundial de desenvolvimento, produção e distribuição é a base para continuidade do crescimento. Em 2011, a Bosch investiu cerca de 4 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento, e solicitou registro de cerca de 4.100 patentes em todo o mundo. Com seus produtos e serviços, a Bosch oferece soluções úteis e inova doras para melhorar a qualidade de vida das pessoas. [www.bosch.com, www.bosch-press.com].

No Brasil, o grupo Bosch está presente desde 1954 e atualmente emprega cerca de 11 mil colaboradores. Em 2010, o grupo registrou no país um faturamento líquido de R$ 4,5 bilhões com a oferta de produtos e serviços automotivos para montadoras e para o mercado de reposição, ferramentas elétricas, sistemas de segurança, termotecnologia, máquinas de embalagem e máquinas industriais. [ www.bosch.com.br ]

Casa popular estimula indústria solar no Brasil

Se a presidente Dilma Rousseff desbloquear as verbas de seu principal programa habitacional, o Brasil colocará em prática o maior programa de aquecimento solar para moradias populares da América Latina. Embora ainda seja nanico no mercado mundial de energia solar para aquecimento de água, o País poderá ampliar em 240% a área instalada com painéis solares até 2014, para pouco mais de 21 milhões de metros quadrados. A liderança brasileira na América Latina seria ainda mais acentuada, deixando muito para trás o segundo país, o México, com área de 6,24 milhões de metros quadrados, um quarto de nosso parque solar, de acordo com o Departamento Nacional de Aquecimento Solar, da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Dasol/Abrava).

Dos 2 milhões de moradias a serem construídas entre 2011 e 2014, 860 mil deverão conter obrigatoriamente sistemas de aquecimento solar. No total, está prevista a instalação de 15 milhões de metros quadrados de coletores solares nos telhados das casas de famílias que ganham até três salários mínimos. O desafio é grande, tendo em vista que apenas 40 mil residências da primeira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida foram entregues com painéis solares – o requisito não era compulsório. O principal argumento para o uso de aquecimento solar em moradias de baixa renda é o benefício econômico e ambiental de equipamentos como o chuveiro elétrico, que responde por 28% do consumo de energia.

“A perspectiva de colocar aquecedor solar em 860 mil residências permite à tecnologia que ganhe escala, além de reduzir em cerca de R$ 1,5 bilhão o montante de investimentos na expansão do parque gerador e distribuidor de energia elétrica”, calcula o urbanista Eduardo Baldacci, que faz parte do GT Solar, grupo responsável pela definição de critérios de instalação dos coletores solares nas casas do programa habitacional de Dilma. O urbanista Baldacci também destaca o componente social do programa. “A economia na conta de luz das famílias de baixa renda é palpável. Chega a 40% em alguns casos.”

A indústria de aquecedores solares reclama da morosidade do programa. “Embora expressivo, ele foi pouco operacionalizado em 2011, o que exigirá do governo esforço redobrado para compensar o tempo perdido”, preconiza Marcelo Mesquita, gestor do Dasol. Segundo ele, a demora foi causada pela transição entre Lula e Dilma. O Ministério das Cidades não esclareceu à reportagem os motivos do atraso. “Mesmo com esse atraso, acreditamos na viabilidade do programa. A indústria nacional tem capacidade para atender ao aumento substancial da demanda, uma vez que recentemente realizou investimentos”, tranquiliza Mesquita, sem fornecer detalhes sobre os aportes das empresas.

Hoje, diz ele, a indústria opera com capacidade ociosa, em apenas um turno diário, o que abre margem para adicionar mais dois turnos. O investimento total previsto na fase 2 do Minha Casa, Minha Vida é de R$ 125,7 bilhões. Dos 2 milhões de moradias que o governo pretende entregar, só 354 mil unidades foram contratadas, segundo balanço divulgado em dezembro pela presidente Dilma. Ou seja, menos de 18% do total.

Para driblar o atraso do programa, secretarias estaduais de habitação estão se aliando ao governo federal. Um exemplo disso é a agência de fomento à habitação Casa Paulista, criada em setembro de 2011 pela Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo com o objetivo de ampliar a oferta de moradias e a captação de recursos para esse fim. Um dos meios é utilizar recursos do Minha Casa, Minha Vida.

Segundo Reinaldo Iapequino, subsecretário da Casa Paulista, as 150 mil moradias a serem construídas entre 2012 e 2015 deverão incorporar sistemas de aquecimento solar e outras tecnologias verdes, a exemplo do que já vem sendo feito pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU).

Além disso, a parceria buscará compartilhar tecnologias de construção verde com os gestores do programa federal. Na avaliação de Marcos Casado, gerente-técnico do Green Building Council Brasil, o uso de tecnologias verdes ainda é tímido no programa. Isso se deve, em parte, ao mito de que adotar padrões de construção verde “custa caro”.

“Quando os primeiros empreendimentos foram inaugurados, falava-se em custo adicional de 30% em relação a um projeto sem tecnologias sustentáveis. Era o preço do aprendizado”, lembra Casado. Hoje, afirma, é possível construir adotando tais tecnologias gastando cerca de 5% a mais no projeto. “Mas o investimento também tem retorno financeiro rápido, uma vez que diminuem gastos com água, energia e manutenção.”

Fonte:http://pagina22.com.br/

BirdLife lança um documento para promover as energias renováveis ​​na UE

O relatório, elaborado pela BirdLife International, intitulado “Energia e Natureza, uma proposta real para a Europa” inclui critérios e recomendações para Espanha e 14 outros países da UE apontando para a necessidade de alcançar, como questão de urgência, um compromisso político e econômico entre as energias renováveis e a biodiversidade ​​a longo prazo.

“Os governos europeus e, especialmente, espanhóis, deve dar um salto qualitativo no planejamento e instalação de energia renovável para enfrentar os desafios impostos pelas alterações climáticas, a dependência de energia e perda de biodiversidade”, aponta a BirdLife em um comunicado. Para este fim, este relatório propõe as seguintes medidas:

• compromisso político e econômico urgente de energias renováveis ​​no longo prazo.
• Integração da biodiversidade como uma questão transversal da política energética.
• A estruturação de uma gestão estratégica que indica a instalação correta das energias renováveis ​​no ambiente natural.
• Foco na pesquisa e desenvolvimento para promover a energia sustentável.

Três graus de risco

Para fazer estas recomendações, a BirdLife International analisou os impactos das diferentes tecnologias renováveis, classificadas em três grupos de acordo com seu grau de risco para a vida selvagem.

Na categoria de menos impacto sobre a biodiversidade incluem-se ações de conservação de energia e tecnologias de energia solar em áreas urbanas. De risco médio tecnologias, tais como biomassa, eólica ou solar de concentração, exigem uma implementação cuidadosa, enquanto outras tecnologias de alto risco, tais como novos reservatórios de hidrelétricas e os biocombustíveis líquidos não devem constituir uma parte significativa dos planos União Europeia, de acordo com a organização de conservação.

Para fazer o download do documento clique aqui.