Turquia simplifica os procedimentos para instalações solares fotovoltaicas com capacidade inferior a 500 kW

Em muitos países um dos maiores entraves criados pelos governos para o pleno desenvolvimento da energia solar são os processos burocráticos que envolvem desde a construção até operação das usinas solares mas este cenário vem mudando em várias regiões.Por exemplo, na Turquia foi aprovada uma legislação para facilitar os procedimentos para desenvolvedores de projetos solares parar instalações de até 500 quilowatts de energia, de acordo com informações da Bloomberg. Com a mudança na legislação, Ates Ugurel, fundador da associação de indústrias de energia solar da Turquia, prevê um grande crescimento do mercado que fará o país atingir já em 2014 uma potência solar fotovoltaica instalada de 1.100 megawatts frente aos 3 megawatts atuais.

Além de um processo mais simplificado, o país oferece uma tarifa feed-in de $133 por megawatt-hora, tarifa que é 1/3 da grega e metade do que é pago na Itália. Além deste incentivo, os proprietários das plantas solares ainda podem adicionar $67 por megawatt-hora se os componentes foram fabricados no país.

Novas capacitações do IPT são consideradas essenciais para avanço de programa nacional de certificação de sistema de aquecimento solar

Uma reunião estratégica para o segmento de sistemas de aquecimento de água com coletores solares foi realizada no dia 16 de fevereiro no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para mobilizar a indústria e discutir propostas em torno das novas diretrizes de certificação de conformidade e qualidade que deverão ser adotadas na fabricação desses sistemas.

Danielle Assafin Vieira, analista executiva de metrologia e qualidade do Inmetro, explica as mudanças que vão ocorrer com as novas regulamentações

A mudança permitirá que o consumidor adquira produtos (coletores solares e reservatório térmico acoplado) com mais respaldado técnico. Apesar de já existir o selo de eficiência energética nesse segmento, o novo programa está alterando os requisitos de desempenho para padrões mais elevados e de caráter compulsório.

O encontro teve a participação de 70 pessoas, a maior parte delas representantes da indústria de coletores, e foi articulado pelo IPT com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Eletrobras, Laboratório Green Solar (PUC Minas) e Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).

O foco das apresentações e debates foram as novas regulamentações que estão sob consulta pública, etapa que expira no dia 17 de março deste ano. Esses instrumentos são o Regulamento Técnico de Qualidade (RTQ) para Sistemas e Equipamentos de Aquecimento Solar de Água, que reúne requisitos e normas do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE Solar); e a Portaria Inmetro/MDIC nº 7, que aprova os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para esses sistemas.

Com a consolidação dessas regras, os fabricantes deverão reformular seus produtos, o que representará um salto de qualidade para o setor. O Inmetro nomeará Organismos de Certificação de Produtos (OCPs) para fazer o meio de campo entre a indústria e os laboratórios, que realizarão os ensaios previstos nos novos instrumentos legais. Os OCPs vão monitorar a implantação das regras, bem como prestar consultoria e atestar a capacitação dos laboratórios para realizar ensaios, seguindo um padrão interlaboratorial, como já ocorre em outras atividades da indústria acompanhadas pelo Inmetro.

O selo de eficiência energética que será concedido classificará os aquecedores entre as categorias ‘A’ e ‘E’, seguindo o padrão gráfico que o consumidor já conhece de outros produtos.

O IPT atuará em apoio à indústria realizando os ensaios previstos na nova regulamentação. O Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento (LIP), ligado ao Centro de Tecnologia do Ambiente Construído (Cetac), vem passando por um processo de modernização com investimento de R$ 3,5 milhões, que viabilizou a instalação de um simulador solar em seu campus na Cidade Universitária. O Instituto também desenvolveu instrumentação de campo para testar a eficiência de coletores.

Assim que a Portaria nº 7 entrar em vigor, os fabricantes terão 24 meses para adaptar os produtos às novas exigências e 30 meses para eliminar os estoques antigos. O comércio, por sua vez, terá 36 meses para esgotar seus estoques com os componentes antigos.

Segundo as pesquisas de mercado da Abrava realizadas em 2011, o mercado de sistemas coletores no País deve ter um crescimento de 20% ao ano nos próximos quatro anos, seguindo a tendência de expansão da economia brasileira. As perspectivas de um mercado promissor atraem inclusive a atenção de novas empresas, como a alemã Bosh, que pretende entrar nesse segmento, instalando uma fábrica no País.

Província chinesa tem plano ambicioso para indústria de energia solar fotovoltaica

As usinas de geração elétrica fotovoltaica na Província de Qinghai, noroeste da China, agora contam com uma capacidade instalada total de mais de mil megawatts (MW), segundo dados divulgados recentemente, que mostram o fortalecimento do status da província como principal base de energia solar do país.
Apenas no ano passado, a província aprovou 42 projetos fotoelétricos, dos quais 40 foram concluídos, com uma capacidade total de 953 MW, disse Yu Xiaoming, chefe do Departamento Provincial de Energia, à Xinhua nesta sexta-feira.

“Junto com os dois projetos concluídos em 2010, a capacidade instalada total chegou a 1.003 MW”, disse Yu, acrescentando que essas usinas geram cerca de 1,8 bilhão de quilowatts-hora de eletricidade por ano.

“Em comparação com as centrais termoelétricas a carvão, os projetos fotovoltaicos poupam 500 mil toneladas de carvão padrão por ano, e evitam a emissão de poeira, dióxido de enxofre e dióxido de carbono em 6.900, 5.700 e 1,54 milhão de toneladas, respectivamente”, explicou.

A província tem abundantes recursos solares, com uma radiação anual média de 5.800 a 7.400 megajoules por metro quadrado. Na bacia Qaidam, esse número chega a 6.800 megajoules.

“Na próxima década, a província planeja expandir sua capacidade de geração de energia fotovoltaica para 4 mil MW”, disse Yu, “até então, a energia solar representará até 15% do total do consumo energético da região”, finalizou.

(por Agência Xinhua)

Ucrânia atinge 500MW de energia solar fotovoltaica até o final de 2012

A capacidade instalada de energia solar fotovoltaica na Ucrânia deverá atingir a casa dos 500 MW até o final de 2012, segundo dados divulgados pela associação da Ucrânia responsável pelo setor de energias renováveis. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, os números da associação revelam que cerca de 200 MW de capacidade fotovoltaica foram instalados no país no ano de 2011. Dentro do pacote de incentivos à tecnologia solar, a nação oferece uma tarifa feed-in, que fixa um preço de 46 centavos de euro por um quilowatt-hora desde Abril de 2009 e são fixadas até 2030.


Foto:Activ Solar GmbH’s solar power station is seen here in Perova in Crimea, Ukraine.

Indústria solar italiana reuniu-se para debater setor

Nos últimos dias 23 e 24 de Fevereiro, os principais atores do mercado solar italiano reuniram-se em Roma para a Conferenza dell’Industria Solare – Italia 2012 (CIS-IT 2012). O setor solar térmico esteve em destaque, na sequência da publicação do decreto-lei 28/2011, em Março do ano passado, que definiu a criação de um programa de incentivos para o calor renovável.

O encontro, organizado pela Solarpraxis em colaboração com a Ambiente Italia, centrou-se três tópicos: incentivos; regulamentações regionais e a implementação do decreto-lei 28/2011; e o uso da energia solar térmica em redes de aquecimento urbano.

Segundo dados da European Solar Thermal Industry Federation (ESTIF), em 2010, o mercado italiano de energia solar térmica assegurou a sua posição como segundo maior na Europa, alcançando os 490.000 m2 de nova área instalada. Porém, em 2011, de acordo com a indústria, as vendas deverão ter registado uma queda entre os 5 e 15%.

APISOLAR promove Dias Europeus do Sol

A APISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria Solar vai ser a responsável em Portugal pela coordenação dos Dias Europeus do Sol, que se assinalam entre 1 e 6 de Maio. Esta é a quinta vez que a APISOLAR colabora neste projecto, que visa sensibilizar e promover a utilização da energia solar junto em cada Estado-Membro da União Europeia. A iniciativa é comparticipada pela Comissão Europeia no âmbito do Programa Energia Inteligente Europa (EIE) e conta, ao nível europeu, com a organização da European Solar Thermal Industry Federation (ESTIF) e European Photovoltaic Industry Association (EPIA).

Durante os Dias Europeus do Sol, a APISOLAR quer envolver o maior número de entidades em mais de 130 eventos a realizar por todo o país. Qualquer organização poderá promover um evento solar, tendo de inscrevê-lo junto da APISOLAR, que fará a promoção do evento e da instituição no website www.diaseuropeusdosol.apisolar.pt e a disponibilizará de kits de comunicação para a realização do mesmo.

Em 2011, a quarta edição dos Dias Europeus do Sol decorreu entre 1 e 15 de Maio e contou com a participação de cerca de 500 mil pessoas presentes em iniciativas por toda a Europa. Ao todo, de acordo com os organizadores europeus, realizaram-se mais de oito mil eventos, em 18 países, com o objectivo de demonstrar que a energia solar é uma fonte energética alternativa viável.

UNEF propone a la CNE una completa catarsis para el sistema eléctrico español

Catarsis en griego moderno significa limpieza y depuración, y eso, catarsis, es lo que el sector solar fotovoltaico ha recomendado aplicar a la Comisión Nacional de la Energía (CNE) dentro de la consulta pública que este organismo regulador está realizando a los distintos agentes sectoriales sobre posibles medidas de ajuste en el sector eléctrico.

Unión Española Fotovoltaica (UNEF), la federación que agrupa a las cuatro asociaciones fotovoltaicas españolas, cree que las líneas centrales de esa necesaria catarsis deben aplicarse de forma equitativa, simultánea y por partida doble.

En primer lugar, recomienda acabar con el oligopolio en generación, distribución y comercialización de electricidad, una concentración que ha venido agravándose en los últimos quince años y que contraviene el sistema abierto, transparente y de libre competencia reconocido en la vigente Ley 54/1997, del Sector Eléctrico.

En segundo término, plantea repartir equitativamente el recorte de costes entre las distintas tecnologías, y aplicar a la vez una batería de doce medidas esenciales, para impulsar la modernización y eficiencia del sistema, con las que se podría conseguir un ahorro superior a los 11.600 millones de euros.

Entre las posibles medidas de ahorro, UNEF incluye el céntimo verde, liquidar las plusvalías obtenidas por los Costes de Transmisión a la Competencia (CTC), establecer un sistema de costes reconocidos a las distintas actividades de generación eléctrica, y asignar a las renovables los retornos por asignación de derechos de emisión de dióxido de carbono.

Aconseja también atenuar el ‘sobreaseguramiento’ de suministro, y que la tarifa a los consumidores finales (TUR) se determine por el promedio real inmediatamente anterior, y no por el actual régimen de subastas, que encarece artificialmente los costes. Según UNEF, la simple aplicación de las medidas antedichas permitiría resolver el actual déficit de tarifa sin que toda la carga recayese en los consumidores.
Por otra parte, la federación recomienda impulsar el autoconsumo familiar o local fotovoltaico, con el que cada consumidor puede autogenerar una parte significativa de su consumo eléctrico, exportar a la red la energía sobrante y recibir de las eléctricas el soporte nocturno o complementario que necesite. A medio plazo, la escalada de ahorro del autoconsumo resulta imparable, y acrecienta su valor por cuanto otorga a los consumidores cierta capacidad de interlocución en materia de electricidad

Opacidad contraria a la libre competencia

Para la federación fotovoltaica, el sistema eléctrico español está distorsionado por la capacidad de los cinco grandes grupos eléctricos de influir significativamente en la determinación del precio mayorista de la electricidad y de los peajes regulados del sistema eléctrico. Ese pentapolio ha conseguido reforzarse a pesar de que la Ley 54/1997 estableció la obligación de que las entidades mercantiles separasen sus actividades de generación, distribución y comercialización.

Para lograrlo, los cinco grandes se han servido de la separación nominal entre sociedades de sus respectivos grupos, gracias a lo que actualmente concentran el 70% de la generación, el 90% de la distribución y el 80% de la comercialización de la electricidad en España. A juicio de UNEF, esa concentración vulnera el espíritu de separación de la Ley, que en realidad busca garantizar un sistema abierto, transparente y de libre competencia.

De los 30.000 millones de euros anuales antes de impuestos que componen la factura eléctrica anual total de hogares y empresas, los cinco grandes facturan el 80%, un total de 24.000 millones de euros, de los cuales 5.000 millones se pagan a la distribución y 11.000 millones de euros más a la generación adquirida a sus propios grupos, lo que contradice el espíritu de liberalización emanado de la vigente Ley del Sistema Eléctrico.

Además, una concentración tan desmedida en todos los pasos del sistema les facilita alterar el precio mayorista de la electricidad, por ejemplo empujando al alza los costes reconocidos de las actividades de distribución, o incrementando el coste energético para el consumidor final a través de las subastas CESUR.

Entre 1998 y 2010, las retribuciones a la distribución se han incrementado un 95%, cifra que duplica el alza del IPC en el mismo periodo, aunque los costes reales de infraestructuras y explotaciones para la distribución han crecido muy por debajo del IPC en esos trece años, y además han sido costeados por terceros en una parte muy significativa. Los fotovoltaicos estiman que un tratamiento adecuado de esos activos permitiría ahorrar hasta mil millones de euros al año.

Asimismo, la presencia en las subastas CESUR de empresas demandantes y oferentes de energía pertenecientes a un mismo grupo les ha permitido orientar y alterar el coste energético para el consumidor final, e incrementarlo artificialmente. Sólo entre julio de 2009 y todo 2010, UNEF calcula que el sobrecoste pagado por los consumidores en dichas subastas ascendió a 726 millones de euros, y en 2011 el sobrecoste rondó 300 millones de euros más.

Recorte temporal equitativo de hasta el 5%

Como aportación a la difícil situación del país, UNEF sugiere aplicar a cada coste tecnológico reconocido en el sistema eléctrico una reducción lineal de hasta el 5% anual, que podría mantenerse hasta que el PIB nacional creciese por encima del 2% dos trimestres consecutivos. Ahora bien, para ser recortes verdaderamente equitativos, con antelación deben derogarse las normas retroactivas aplicadas a la fotovoltaica en 2010. Con los recortes propuestos ahora, el ahorro para el sistema oscilaría entre 172 y 860 millones de euros anuales.

12 medidas para impulsar la eficiencia más de 11.600 millones

En sus propuestas a la CNE, la federación de asociaciones fotovoltaicas propone también ampliar las interconexiones con Francia, para exportar a la Unión Europea más recursos renovables españoles, y aplicar el céntimo verde, que gravaría cada litro de combustible derivado del petróleo adquirido, y que proporcionaría unos ingresos anuales superiores a los 400 millones de euros por cada céntimo aplicado.
Plantea asimismo que los beneficiarios reintegren el sobreprecio recibido por los CTC. Se trata de unas retribuciones por valor máximo de 8.663,6 millones de euros creadas para compensar los costes de la transición a un mercado de libre competencia. En realidad, además de la cifra total prevista se han pagado 3.300 millones de euros más, a los que hay que sumar otros 1.200 millones de euros por las plusvalías obtenidas en alguna venta de activos a terceros. UNEF considera que esos 4.600 millones de euros excedentarios deberían ser devueltos ahora al sistema.

Sacar las primas del pool e implantar costes reconocidos

Asimismo, la federación solicita un cambio sustancial en la fijación de costes del sistema, sacando del precio del pool todas aquellas tecnologías que no están en condiciones de determinarlo. Todas seguirían reguladas, pero sin incrementar los costes del sistema, entre ellos las primas a las renovables, que serían sustituidas por retribuciones razonables a integrar en el precio medio de la energía, de acuerdo al desarrollo pasado y la evolución prevista para cada tecnología. A la vez, al acercarse a costes reales de gran hidráulica y nucleares, el mecanismo de casación de ofertas permitiría importantes ahorros, en torno a 2.000 millones de euros anuales.

Por otra parte, el sector fotovoltaico advierte de que, en la tecnología eólica y fotovoltaica, las más próximas a alcanzar el punto de equilibrio en costes, los ahorros obtenidos con la moratoria recientemente aprobada por el Ministerio de Industria no compensarán los retornos que dejarán de obtenerse en dichas tecnologías.

En el caso de la fotovoltaica, los ahorros por la moratoria ascenderán a unos 70 millones de euros anuales, pero a la vez supondrá que se dejen de ingresar 35 millones de euros en ahorros de la balanza de pagos, 231 millones de euros más en retornos al Estado y otros 150 millones de euros en IVA no repercutido. Además, debería añadirse al menos unos 120 millones de euros por los subsidios de los cerca de diez mil empleos directos e indirectos destruidos por la moratoria en el sector fotovoltaico.

En Canarias, las compensaciones extrapeninsulares en electricidad tienen un coste anual superior a los 1.000 millones de euros. Por su interés social, en UNEF creen que dichas compensaciones podrían trasladarse a los Presupuestos Generales del Estado, y además abaratarse mediante el fomento de energías renovables como la solar fotovoltaica, en vez de seguir anclados en una generación ordinaria de derivados del petróleo plenamente obsoleta.

Además, los derechos de emisión de gases contaminantes deberán ser efectivamente asignados desde 2013. Desde el momento en que las renovables aumentan el límite de toneladas de dióxido de carbono asignadas, deberían considerarse ingresos para el sector eléctrico, y su valor podría superar los 500 millones de euros anuales.

Garantía y calidad de suministro a precio de mercado

En UNEF creen que las garantías para el suministro existentes en el sistema español están artificiosamente sobredimensionados e irrogan sobrecostes innecesarios al consumidor. Por ejemplo, consideran que el principio de que cada kilovatio renovable exige otro de generación convencional es interesado y está más que obsoleto, y que de los 700 millones pagados por los clientes en 2011, podrían haberse ahorrado más de 400.

Igual sucede, a su juicio, con las compensaciones extrapeninsulares o con los costes por interrumpibilidad. Sólo en 2011, este último servicio ha supuesto un sobrecoste al sistema de 522 millones de euros claramente prescindible

Además, en moratoria nuclear, ayudas al carbón y coeficiente de pérdidas en barras de central, UNEF apunta que, en el entorno actual de crisis, convendría establecer una carencia a la compensación de proyectos nucleares, suprimir por su carácter obsoleto las ayudas a la industria nacional del carbón, y reevaluar por sobredimensionadas las ratios de pérdidas aplicadas a la tarifa eléctrica. Sólo con esas tres medidas el ahorro obtenido podría superar los 2.377 millones de euros.

Fonte:http://unef.es/notas12_07.php

Usina gera mais de 800 MWh no 1º semestre

A energia média mensal produzida pela usina entre julho e dezembro de 2011 é suficiente para acionar cerca de oito mil televisores, 11 mil fornos micro-ondas ou ainda 12 mil ventiladores

A Solar Tauá é a única do gênero no País ligada ao Sistema Integrado e tem capacidade para suprir 1,5 mil famílias

Em apenas seis meses de operação, a usina Solar Tauá, empreendimento da MPX, empresa de energia do Grupo EBX, já gerou um total de 808,369 MWh em energia ativa – aquela relacionada ao funcionamento de equipamentos elétricos e eletrônicos. Só para se ter uma ideia, a energia média mensal produzida pela usina entre julho e dezembro de 2011 é suficiente para acionar cerca de oito mil televisores, 11 mil fornos micro-ondas ou ainda 12 mil ventiladores.

A Solar Tauá é única do gênero no Brasil conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), e tem capacidade instalada de 1 MW, suficiente para abastecer cerca de 1.500 famílias. A energia produzida atualmente está sendo negociada através da comercializadora da MPX.

Parceria

De acordo com a MPX, os trabalhos para a ampliação da capacidade da usina solar estão em fase de engenharia de projeto. Com a expansão para 2 MW, que está sendo feita através de uma parceria com a GE, mais 6.900 painéis serão instalados, totalizando 11.580 módulos solares.

O acordo firmado com a GE prevê que a empresa forneça todo o pacote de equipamentos e sistemas de tecnologia fotovoltaica para a ampliação do empreendimento. “Estamos satisfeitos com o desempenho da usina. Acompanhar a operação desse empreendimento, único na América Latina, está sendo uma excelente oportunidade de adquirirmos experiência em energia solar. Queremos avançar com a tecnologia fotovoltaica e continuar expandindo o potencial do Brasil para gerar energia através do sol”, afirma o diretor de Implantação e Operação da MPX, Marcus Temke.

Nova expansão

A Solar Tauá possui autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e licença da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) para expandir sua capacidade até 5 MW. No entanto, a empresa já enviou projeto para ampliação da usina solar em até 50 MW de capacidade à Aneel. A agência informou que o departamento responsável pela triagem dos pedidos ainda não recebeu o documento enviado pela MPX.

No entanto, a assessoria da agência observou que ele pode ainda estar sendo protocolado para, então, ser enviado para a apreciação da superintendência da agência ou para a reunião do conselho.

Negócios da MPX

A MPX é a empresa de energia do Grupo EBX, de Eike Batista, e possui negócios complementares em geração elétrica, mineração de carvão e exploração e produção de gás natural na América do Sul. A empresa tem um amplo portfólio de empreendimentos de geração térmica, que excede 14 GW de capacidade e a posiciona estrategicamente para se tornar uma geradora privada líder. A MPX possui também ativos de classe mundial de carvão de baixo nível de emissões, na Colômbia, e de gás natural, no Maranhão, que irão abastecer as termelétricas da empresa.

No Ceará, a empresa constrói duas usinas termelétricas, a Energia Pecém (720 MW) – em parceria com EDP – e a UTE Pecém II (365 MW), no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Na área de energia solar, a MPX construiu, em Tauá, a primeira usina solar em escala comercial do Brasil, conectada ao SIN, com capacidade inicial de 1 MW e projeto de expansão até 50 MW.

Fonte:http://diariodonordeste.globo.com

Brasil escolhido para receber Dia Mundial do Ambiente (5 de Junho)

O Brasil foi escolhido pelo Programa de Ambiente das Nações Unidas (UNEP) para ser o anfitrião, em 2012, do Dia Mundial do Ambiente. As comemorações decorrerão a 5 de Junho próximo, coincidem com o 40º aniversário do UNEP e, claro, com o Rio+20.

Tendo com o tema “Economia Verde: Isto inclui-o a si?”, o Dia Mundial do Ambiente vai, como é hábito, convidar todos a refletirem sobre a economia verde – e como pode esta passar a fazer parte do nosso dia-a-dia. O UNEP pede a todos para avaliarem como pode a economia verde dar os resultados sociais, económicos e ambientais que os 7 mil milhões de pessoas do Planeta precisam. Ou os 9 mil milhões de 2050.
Curiosamente, o Brasil já tinha sido a sede do Dia Mundial do Ambiente, em 1992 – na véspera da primeira Cimeira da Terra.

“Para celebrar o Dia Mundial do Ambiente no Brasil, em 2012, vamos regressar às raízes do desenvolvimento sustentável contemporâneo, para criarmos um novo caminho que respeite as realidades mas também as oportunidades do novo século”, explicou o secretário-geral adjunto das Nações Unidas e director executivo do UNEP, Achim Steiner.

Três semanas depois deste dia, recorde-se, o Brasil recebe o Rio+20, uma cimeira-chave pela sustentabilidade e onde os líderes mundiais irão tentar desenhar um novo futuro sustentável, saindo da teoria e tentando chegar a uma acordo vinculativo. “[O Rio+20] pode ser a locomotiva da mudança. um caminho que pode fazer crescer as economias e gerar empregos decentes sem levar o Planeta a ultrapassar os seus limites”, continuou Achim.

Recorde-se que, na véspera do Rio+20, vai realizar-se na cidade carioca a cerimónia de entrega do Green Project Awards Brasil, um movimento pelo desenvolvimento sustentável lançado originalmente em Portugal, através da GCI, da Agência Portuguesa do Ambiente e Quercus, e que se realiza pela primeira vez no Brasil, com organização do INT (Instituto Nacional de Tecnologia) e GCI. Saiba como pode fazer a sua inscrição.

No ano passado, na Índia, o Dia Mundial do Ambiente chegou a pessoas de 112 nações, que registaram mais de 4.000 actividades no seu site.

Com uma população de 200 milhões de pessoas, o Brasil é o quinto País mais populoso do mundo e tem o quinto maior território – 8,5 milhões de quilómetros quadrados.
“Nos últimos anos, o Brasil tomou vários passos para lidar com assuntos como a desflorestação da Amazónia, através do reforço dos esforços e monitorização de iniciativas pelo Governo”, explica o comunicado do UNEP.

“Estamos muito contentes em sermos os anfitriões desta celebração global pelo ambiente”, explicou a ministra do Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira. “O Dia Mundial do Ambiente será uma grande oportunidade para o Brasil mostrar os aspectos ambientais do desenvolvimento sustentável, no aquecimento para o Rio+20”.

“A direcção contemporânea do desenvolvimento sustentável nasceu no Brasil – em muitos casos, o futuro da sua saúde, maturidade e capacidade para responder aos desafios e oportunidades de um mundo marcadamente diferente será também feito no Brasil, dentro de quatro meses”, concluiu Steiner.

Para já, a organização adianta uma confirmação para 5 de Junho. A Kia vai doar cinco carros, escolhidos pela sua eficiência de combustível, para a UNEP, como parte do desafio pela economia verde que será lançado em Junho.

Alguns dados divulgados pela UNEP.
O Brasil, a China e os Estados Unidos empregam, juntos, 12 milhões de pessoas na área da reciclagem.
O Brasil é líder mundial na produção de etanol sustentável para combustível de veículos, estando a expandir-se para outras áreas renováveis, como as eólicas e sistemas de aquecimento solar.
A recente construção de 500 mil novas casas com sistemas de aquecimento solar, no Brasil, gerou 30 mil novos empregos.

Fonte:http://www.greensavers.pt

Proposta cria programa de incentivo para energia solar

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2952/11, do deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), que institui o Programa de Incentivo ao Aproveitamento da Energia Solar (Prosolar).

O projeto autoriza a União a estabelecer metas nacionais de geração de energia solar para 1% do total da matriz elétrica brasileira nos próximos três anos e de 3% em cinco anos.

O texto também permite que o governo diminua o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de conversores, painéis fotovoltaicos e outros equipamentos do sistema de energia solar até 2016.

Leilões
Segundo a proposta, os leilões de expansão da matriz elétrica por energias renováveis deverão ser anuais e ter discriminado o percentual a ser atendido por fonte solar. Também há exigência de que as concessionárias e permissionárias de energia elétrica adquiram energia solar de centrais com capacidade instalada de até 3 megawatts.

Outra medida prevista pelo projeto é a isenção das tarifas de uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição incidentes na produção e no consumo da energia comercializada por empreendimentos com base em fonte solar. As tarifas serão zeradas por um período de dez anos.

Felipe Bornier afirma que o programa contribuirá para um maior aproveitamento da energia solar e para a diversificação da matriz energética. “O Brasil precisa continuar crescendo e diversificando suas fontes de energia. Esse esforço deve ocorrer por meio da busca de fontes renováveis sem impactos ambientais.”

Tramitação
O projeto tramita apensado ao PL 5733/09, que tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Minas e Energia; de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.