Incertezas não abalam confiança no mercado de energia solar fotovoltaica, diz EPIA

2011 continuou a ser um ano de crescimento para a energia solar fotovoltaica, com um total de 29,7 GW de sistemas a serem ligados à rede, mais 16,8 GW do que em 2010, estimam dados recentes da Associação Europeia para a Indústria Fotovoltaica, EPIA. Apesar destes números, a associação europeia admite que o setor está passando por um período de incerteza, mas mostra-se confiante relativamente às perspectivas de futuro no médio prazo.

“A indústria fotovoltaica está agora num período de incerteza no curto prazo”, aponta o presidente da EPIA, Winfried Hoffmann, “mas no médio e longo prazo, as perspectivas para a continuação de crescimento estável são boas. Os resultados de 2011 e claro a previsão para os próximos anos mostram que nas condições políticas certas a energia solar fotovoltaica pode continuar o seu progresso em direção à competitividade nos principais mercados elétricos e tornar-se uma fonte energética generalizada”.

No novo relatório “Global Market Outlook for Photovoltaics Until 2016”, publicado pela entidade, a associação relata ainda que, em termos de sistemas instalados, registaram-se 24,7 GW (21,8 GW em 2010). Itália (9,3 GW), Alemanha (7,5 GW) e China (2,2 GW) são os países líderes mundiais, sendo que os dois primeiros correspondem a 60% do crescimento do mercado global em 2011. Já em termos regionais, o mercado europeu concentra grande parte dos sistemas que foram ligados à rede (21,9 GW em 2011, face aos 13,4 GW ligados em 2010).

Atualmente, a energia solar fotovoltaica representa 2% do mix elétrico europeu e 4% do consumo em pico. “O apoio político tem sido crucial para colocar o fotovoltaico no seu caminho para o desenvolvimento, tal como foi crucial para ajudar a desenvolver outras fontes energéticas, como as fósseis ou o nuclear, no passado”, apontou Hoffmann. “Mas agora o fotovoltaico precisa demonstrar que está no caminho para se tornar uma indústria madura, pronta para a próxima etapa do seu desenvolvimento”, acrescentou.

Fonte: Adaptado de Revista Climatização

Uso do sol para aquecimento e arrefecimento cresce 14% em todo o mundo

O mercado do aquecimento e arrefecimento solar mundial cresceu 14% em 2010, registando uma capacidade instalada de cerca de 196GWth, revelam as últimas estatísticas do Solar Heating and Cooling Programme (SHC) da Agência Internacional de Energia (AIE). Os coletores solares forneceram 162TWh de energia solar térmica, evitando a emissão de 53 milhões de toneladas de CO2.

“Com 162TWh produzidos em 2010, o aquecimento e refrigeração solar ocupam o segundo lugar entre as novas renováveis, depois da eólica”, observou Werner Weiss, presidente do SHC AIE. “Enquanto a China continua a liderar em termos de instalações totais, Austrália e Israel acrescentaram mais capacidade per capita do que qualquer outro país”, continuou.

As estatísticas anuais “Solar Heat Worldwide” fornecem informação sobre mais de 55 países, representando mais do que 60% da população mundial e mais de 90% do mercado solar térmico global. A grande maioria da capacidade total em 2010 foi instalada na China (117,6GWth) e na Europa (36,0GWth), o que juntamente representa 78,5% da capacidade total.

A Maior parte dos sistemas existentes (95%) destinam-se apenas a aquecimento de água mas em muitos mercados os sistemas combinados ( água quente + calefação por exemplo) tornam-se cada vez mais frequentes. As aplicações industriais, redes distritais de aquecimento urbano e ar condicionado solar são também aplicações nas quais o solar térmico está crescendo. Ao todo, os sistemas combinados e outras aplicações que não as de aquecimento de água representaram 10% das novas instalações em 2010.

O mercado de novas instalações continua a ser dominado por sistemas de termosifão (89%) do total instalado, comparativamente com os 11% dos sistemas de circulação forçada.

“Frequentemente se esquece que 47% do consumo energético mundial é destinado à geração de aquecimento”, lembra Werner Weiss. “O aquecimento e refrigeração solar oferecem uma fonte de energia térmica renovável e podem ser aplicados em qualquer lugar no mundo. Em muitas regiões, o solar tem sido competitivo ao nível dos custos durante anos. As pessoas usam-no porque funciona e é relativamente barato”, diz.

Adaptado de Climatização

Mercado solar térmico espanhol volta a cair em 2011

As estatísticas de mercado da associação da indústria solar térmica espanhola, ASIT, mostram que o mercado caiu 21% durante o ano que passou. No total, em 2011, foram instalados em Espanha 275.590m2 de colectores solares (193MWth). Esta foi a terceira descida consecutiva do mercado (-14% em 2009 e -14% em 2010). A indústria aguarda agora pela implementação das medidas previstas pelo novo Plano para as Energias Renováveis (PER), aprovado em finais de 2011, entre elas a introdução de um mecanismo de incentivos ao calor renovável.

A estratégia prevê que o incentivo ICAREN, que funcionará em forma de tarifa remuneratória paga às empresas de serviços de energia pelo calor renovável gerado, comece a funcionar já este ano, e sejam postas em prática outras medidas do plano. Debaixo destes pressupostos, a ASIT “esperava” este ano “romper com a tendência e iniciar um caminho de crescimento sustentável debaixo das novas medidas reconhecidas no novo PER e no novo mecanismo de incentivo ICAREN”. No entanto, como confessa o secretário-geral da ASIT, Pascual Polo, por agora, são ainda muitas as incertezas: “hoje, lamentável e incompreensivelmente, não sabemos o que podemos esperar. Teremos ou não PER? E se sim, será este que está aprovado ou vai ser revisto? Se vai ser revisto, de acordo com que critérios?”.

Face a este cenário de uma queda mais acentuada nas novas instalações, o responsável explica que esta é uma “situação que está, sem dúvida, intimamente ligada, através do Código Técnico da Edificação (CTE), com a queda ‘espetacular’ de atividade sofrida pelo setor da construção de novas habitações, mas para a qual tem também contribuído a resposta fraca do governo em implementar medidas alternativas e o próprio PER 2011-2020”.

Desde 2005, a ASIT tem defendido a introdução de um novo quadro regulatório que “incentive a produção energética e a redução de emissões de CO2, que gere confiança nos investidores pela sua estabilidade e segurança, criando um enquadramento estável, a longo prazo, para os grandes utilizadores, produtores e promotores de energia térmica, instaladores e fabricantes de energia solar térmica, entidades bancárias e a Administração”.

A resposta a este apelo surgiu recentemente com a aprovação do novo PER espanhol, que prevê a introdução do mecanismo de incentivo ao calor renovável (ICAREN), a definição de sistemas de inspecção e controlo do cumprimento do CTE no que se refere às etapas das instalações solares térmicas, ao dimensionamento das instalações e também às excepções previstas. O Plano inclui também, entre outras, a obrigação de incorporar sistemas de monitorização e gestão remota nas instalações e uma revisão no CTE, de forma a aumentar a contribuição das energias renováveis para efeitos de aquecimento e refrigeração no setor da construção.

Regulamentação da microgeração distribuída tem de ser detalhada

Aprimorar a legislação e a regulamentação da microgeração foi o tema consesual do primeiro painel do 3º Microgerar em Brasília. Apesar da regulamentação da Aneel ser bem vinda, ainda é preciso melhorar alguns detalhes para efetivamente incentivar a implementação da microgeração distribuída.

Cícero Bley, superintendente de energias renováveis de Itaipu, alertou que os padrões e normas para integração do pequenos geradores não pode ficar apenas nas mãos das distribuídoras, tradicionalmente contra a microgeração.

“Temos 240 dias para que os interessados se mobilizem e participem do processo”, disse Bley. “A regulamentação Aneel é um exemplo de política pública na área e Brasil entrou no clube dos países que fazem micogeração distrbuídas”.

Para ele, fabricantes de equipamentos, entidades sociais e potenciais micorgeradores precisam se organizar para colocar suas questões para aprimorar a regulamentação. Um dos principais pontos é diferenciar os microgeradores dos grandes e médios geradores.

“A lógica do microgerador não é a mesma da dos grande geradores”, lembrou o deputado Pedro Uczai (PT/SC) que está propondo uma legislação inceitvar a energia solar no país. “Ele não está preocupado se leva dois a três anos a mais para amortizar o investimento. Ele está olhando para a sua sustentabilidade e para o longo prazo”.

Fábio Rosa, presidente da Renove, que organizou o evento, propôs a criação de um Fórum Permanente da Microgeração Distrbuída para discutir esta questão. Ele tinha falado antes e chamado atenção ao potencial de democratização de acesso à energia que a microgeração permite.

“Vamos sair da situação do mercado monopolizado de energia para um mercado democratizado com mais oportunidades de trabnalho e acesso à energia, um bem essencial para o desnevolvimento”, explicou.

Já Fernado Rodrigues, diretor de desenvolvimento de negócios da GE, expôs alguma experiências de como redes inteligentes são complementares à microgeração. Ele mencionou um projeto piloto da Celpe (a concessionária em Pernambuco) para desenvolver uma pequena rede inteligente em Fernando de Noronha que equilibrará a demanda com a capacidade de microgeração das ilhas para reduzir a demanda de diesel, hoje a principal fonte de energia no local.

Para Robert Niederkofler, CEO da produtora de micoegradores éólicos Ropatec, que abrirá uma unidade no Brasil nos pŕoximos meses, o problema da diferenciação entre o microgerador e os outros geradores, é enfrentado também na Europa com exigência de custos máximos de instalação.

Armando Silva Filho, superintendente da Aneel, detalhou a regulamentação da microgeração mostrando como ela funcionará.

“É uma regulamentação que poprtege o pequeno”, disse. “E ele não precisa esperar 240 dias para solicitar ligação da sua produção de energia à rede”.

Fonte:http://revistasustentabilidade.com.br

MPX Tauá Energia Solar renova por 2 anos Licença de Instalação

A MPX Tauá Energia Solar tem mais dois anos para a instalação da nova estrutura de placas fotovoltaicas e demais equipamentos que lhe permitirão ampliar a capacidade de geração da usina, do atual um MW (Megawatt) de energia solar para cinco MW, e expandir o empreendimento. A Licença de Instalação (LI) da MPX Tauá, referente à implantação de mais quatro MW, foi renovada este mês pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), com validade até 5 de março de 2014.

A liberação da nova LI foi confirmada na tarde de ontem, pelo técnico em Licenciamento da Semace, Alexandre Pinto. A renovação da LI dará fôlego novo à MPX Tauá para continuar com o projeto de expansão da usina no Sertão Central cearense, onde gera atualmente um MW, energia suficiente para abastecer 1.500 moradias populares.

Segundo a assessoria de imprensa da MPX Tauá Energia Solar, a ampliação da usina ainda está em fase de projetos de engenharia, sem data para ser iniciado. A área que irá ocupar e o número de placas fotovoltaicas que serão utilizadas também ainda estão em estudo.

3ª fase

Entretanto, informa Alexandre Pinto, um novo estudo, desta vez o Eia-Rima, já se encontra em análise na instituição para concessão da Licença de Instalação para geração de mais 45 MW, completando 50 MW, que são o total da capacidade instalada anunciado pela empresa para a usina de Tauá.

Pinto explica que após a análise do EIA/Rima, os estudos serão submetidos à discussão em audiência pública, por 45 dias, após o que segue para votação e consequente aprovação pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema).

Fonte:http://diariodonordeste.globo.com/

Eclipse ao vivo do Monte Fujiama utilizando energia solar

A Panasonic Corporation, usando sua tecnologia de solução de energia, lançou o desafio de transmitir para o mundo, ao vivo pela internet, o “ECLIPSE AO VIVO DO MONTE FUJIAMA utilizando ENERGIA SOLAR”. Devido às espessas nuvens que cercam a área do Monte Fuji ,o desejo de fazer uma filmagem nítida do eclipse solar não foi cumprido.

A transmissão ao vivo do eclipse solar foi realizada misturando a filmagem ao vivo do Eclipse Solar em Wakayama. Toda a eletricidade usada pelo equipamento para a filmagem ao vivo foi alimentada com energia gerada pelo sol usando os painéis solares HIT da Panasonic e, em seguida, gerada tanto pelas baterias recarregáveis de longa duração como pelas portáteis.

Mais de 200.000 espectadores de 142 países apreciaram as cenas de escalada do Monte Fuji e a transmissão ao vivo do eclipse solar através nosso site especial e do Ustream.

Abaixo você pode ver um vídeo sobre a experiência

Geração distribuída no Brasil: 30 mil MW até 2020

Da Agência Ambiente Energia – Os sistemas de geração distribuída acrescentarão 30 mil MW de capacidade instalada à matriz energética até 2020. Segundo a Cogen, cerca de 10 mil MW desse total serão provenientes da biomassa e 7,5 mil MW de energia solar. Os dados foram apresentados vice-presidente executivo da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Carlos Roberto Silvestrin, em debate com empresários na Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

Na ocasião, Silvestrin afirmou que há potencial para a exploração da geração distribuída por diversas fontes, como solar, gás natural, cogeração, biomassa, mas que algumas condições ainda precisam de aperfeiçoamentos regulatórios e de procedimentos financeiros e tarifários para induzir os investimentos.

O empresário lembrou que a geração distribuída apresenta grande potencial também por reduzir custos de transmissão a longas distâncias, em especial por que o potencial hidrelétrico remanescente está localizado principalmente na região Norte, longe dos principais centros consumidores.

Segundo Silvestrin, a atenção e o investimento em projetos de geração de energia elétrica distribuída são complementares aos planos e projetos que visam reforçar e ampliar o Sistema Interligado Nacional (SIN). “É importante o mercado e as autoridades darem alguma prioridade à geração distribuída, pois ela pode cumprir uma função complementar fundamental ao sistema elétrico nacional”, disse.

Apple usará energia solar em data center dos EUA

Como reação à campanha do Greenpeace, a Apple afirma que usará somente energia limpa no principal centro de processamento de dados da companhia, no estado norte-americano da Carolina do Norte. A decisão foi divulgada na última quinta-feira (17).

Segundo a empresa, já está em desenvolvimento a construção de duas centrais de energia solar na região de Maiden, Carolina do Norte. Elas fornecerão até 84 milhões de kWh por ano. A Apple usará painéis solares da SunPower, empresa americana referência neste setor, que projeta, fabrica e faz a entrega da tecnologia.

A opção pela energia limpa é uma forma de amenizar a imagem da empresa, após manifestantes do Greenpeace levarem balões para uma loja da Apple em Hong Kong e protestarem contra o fato de a empresa não usar fontes renováveis e limpas em seus servidores de computação na nuvem.

O Greenpeace divulgou um estudo, chamado “Quão limpa é sua nuvem?”, sobre o uso de energia limpa. A pesquisa avaliou a forma como 14 empresas de Tecnologia da Informação lidam com seus mais de 80 centros de armazenamento de dados on-line. O resultado da Apple não foi nada bom e a corporação esteve entre as empresas que receberam notas baixas.

A campanha não acabou, mas o apelo dos ativistas já começa a colher resultados. “O anúncio da Apple é um grande sinal de que a Apple está levando a sério as centenas de milhares de clientes que pediram por uma nuvem abastecida por energias limpas, e não carvão”, afirma o Analista de Tecnologia da Informação do Greenpeace Internacional, Gary Cook.

A mudança, que deve ser realizada até o fim deste ano, representa uma iniciativa para minimizar os problemas ambientais ampliados pela rápida expansão de centrais de servidores. Até o fim de 2012, a empresa também pretende construir uma central de energia de biogás. Com informações do G1.

Fonte:CicloVivo

Energia solar: projeto para Arena Amazônica

Da Agência Ambiente Energia – O diretor de geração, transmissão e operação para a capital da Eletrobras Amazonas Energia, Tarcísio Estefano Rosa, reuniu-se, na última semana, com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Aírton Claudino, para analisar a possibilidade de implantar uma usina fotovoltaica no entorno do complexo do estádio Arena Amazônia. O projeto, com 6 MW de capacidade instalada, será instalado até 2014.


Segundo Claudino, a ideia é aproveitar a Copa do Mundo para incentivar a utilização de energia limpa no estado. Claudino acredita que a parceria com a Eletrobras Amazonas Energia é fundamental para o processo de instalação da usina. De acordo com o secretário, a reunião com a direção da concessionária de energia elétrica do Amazonas foi um passo importante para a viabilidade do projeto.

A Eletrobras Amazonas Energia teria participação de 33% do valor do investimento, que ainda não foi divulgado pela Secretaria de Planejamento. Além disso, a companhia de energia elétrica também será responsável pelo comissionamento e operação da usina fotovoltaica.

O secretário disse que o governo do estado vai procurar outras parcerias com o setor privado para ajudar na execução da obra.“Nosso objetivo nessa reunião foi iniciar o processo que irá possibilitar a implantação da usina fotovoltaica e, a partir desse projeto piloto, conseguir incentivar empresas especializadas na produção das placas fotovoltaicas para que possam vir se instalar no Amazonas”, afirmou Claudino.

A empresa planeja que, até 2014, Manaus esteja sendo toda abastecida por energia menos poluente do que a gerada pelo óleo diesel. Nos próximos dois anos, estão previstos projetos de geração com o uso do gás natural e de hidrelétricas.

fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/