Câmara de Estarreja quer produzir energia fotovoltaica em antiga lixeira

O antigo aterro sanitário do Fojo, com uma área superior a seis hectares, vai ser arrendado pela Câmara de Estarreja para a instalação de painéis fotovoltaicos, anunciou esta segunda-feira a autarquia.

“Na antiga lixeira deverá nascer uma zona dedicada à energia renovável, ao mesmo tempo que a autarquia torna rentável uma área de dimensão considerável que estava economicamente desaproveitada”, explica uma nota da Câmara de Estarreja.

O projecto foi discutido na última reunião de câmara, tendo o executivo decidido realizar uma hasta pública para o arrendamento do terreno a privados, com a condição de ter, em exclusivo, essa utilização.

A autarquia conta assim rentabilizar o antigo aterro sanitário do Fojo, na freguesia de Avanca, passando a receber o valor da renda que será paga pelo produtor privado que vai instalar e explorar os painéis solares.

A sessão de lançamento do arrendamento, em hasta pública com carta fechada, está marcada para 11 de Outubro.

A estrutura de deposição de resíduos sólidos urbanos, uma lixeira depois convertida em aterro controlado, funcionou entre 1985 e 1998, ano em que foi encerrada pela ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, no âmbito do Sistema Multimunicipal do Litoral Centro.

Fonte:http://www.publico.pt/

Aquecedores solares é tema prioritário na India

A Índia é um dos mais dinâmicos mercados de aquecedores solares em todo o mundo. Com a crescente demanda de energia por todo país e a grande disponibilidade de luz solar durante todo o ano, a energia solar térmica tem local de destaque no governo.

Ao final de Janeiro de 2012 a India acumulava uma área de coletores solares da ordem de 4.980.000 m² ( 3486 MWth) e somente em 2011 foram instalados 1,01 milhões de m². Planos nacionais tem como meta chegar a um total de 7.000.000 m2 até março de 2013 e tudo indica que a meta será atingida já que a mais recente publicação sobre o mercado apontou para um total de 5.730.000 m² instalados até o final de julho de 2012.

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Empresários brasileiros do setor solar esperavam mais do PDE 2021

Em contrapartida, empresas estrangeiras preparam o terreno esperando a tecnologia deslanchar
Por Fabíola Binas

Apesar de mencionar que a energia solar pode se tornar competitiva ao longo dos próximos anos, o Plano Decenal de Energia (2021), colocado em consulta pública, frustou a expectativa de quem atua para acelerar a inserção da fonte no Brasil. “Esperávamos que ele propusesse ações mais efetivas para inserção da solar na matriz”, comentou o diretor do grupo setorial de energia fotovoltaica da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Leônidas Andrade.

Para o especialista esperar que a solar se torne completamente competitiva para adotá-la em maior escala, pode “condenar o País a ser importador dos equipamentos que compõem o setor fotovoltaico”, analisou. Ele disse que o momento de fomentar a fonte seria “agora”, uma vez que o desenvolvimento de uma cadeia produtiva não ocorre instantaneamente, pois a curva de aprendizagem requer mais tempo.

Andrade lembrou que o grupo setorial chegou a contribuir com a ideia para o PDE 2020, no sentido de que o governo poderia, por exemplo, estabelecer uma meta de 2GW até 2020. “Achamos que seria interessante”, colocou ao acrescentar que mesmo que essa capacidade corresponda a apenas 1,5% da matriz dentro de oito anos, seria suficiente para viabilizar o desenvolvimento de uma cadeia produtiva. O diretor acha que somente a aprovação da microgeração de energia, não é suficiente para estimular a indústria solar por aqui. Hoje, o Brasil tem cerca de 24MW em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P& D).

O Grupo de Trabalho fotovoltaico da Abinee reúne 150 empresas interessadas no estímulo à produção nacional de equipamentos fotovoltaicos, e que acreditam na necessidade de um estímulo governamental. “Isso só será possível caso a demanda seja provocada com projetos desenvolvidos aqui no Brasil”, ressaltou o executivo ao citar que, anos atrás, a energia eólica não era competitiva, tendo se tornado mais barata, após os incentivos. “O setor fotovoltaico também espera que essa atenção seja dada a ele”, expôs.

O representante do setor solar diz que o grupo pretende buscar uma interação cada vez maior com os agentes públicos, para provar que é possível implantar a solar a médio prazo. “Os preços estão caindo em todo o mundo e já houve um melhora significativa por aqui”, afirmou Andrade. O PDE cita que caso a tendência se confirme, a solar poderia ser inserida através da geração distribuída e concentrada em centrais solares, sem dizer quando alternativa poderá ocorrer.

Entusiasmo

Mesmo tendo consciência de que o mercado fotovoltaico no Brasil está em fase inicial de desenvolvimento, empresas estrangeiras preparam o terreno para quando a tecnologia solar deslanchar. A Solarplaza, por exemplo, acaba de trazer uma missão de executivos ao País. “Todos estão convencidos de que o Brasil pode começar lentamente, mas que irá se tornar um mercado importante”, falou Edwin Koot, CEO da Solarplaza.

Ele contou que já foram realizadas reuniões de negócios, e que podem resultar em novas empresas e parcerias no futuro, com novas abordagens de mercado e lançamentos de produtos no mercado local. “Não era esparado que os negócios fossem assinados em uma primeira visita”, ponderou. Para o CEO, este primeiro contato da empresa, no sentido de construir relacionamentos, despertou o interesse das empresas brasileiras em ter informações atualizadas do mercado global.

Koot analisa que a missão foi bem sucedida, fazendo com que a Solarplaza retorne no próximo ano. De acordo com o executivo, mundialmente o mercado surpreendeu a indústria fotovoltaica, com o desenvolvimento acelerado que desencadeou em rápidas quedas de preços.

fonte: http://www.jornaldaenergia.com.br/

CPFL diz que prazo para adaptação à microgeração é apertado

Para distribuidora, desafio comercial é maior do que o técnico; cronograma, porém, deve ser cumprido pela empresa
Por Fabíola Binas, de São Paulo (SP)

A CPFL Energia entende que o prazo que as distribuidoras receberam para se adaptar às regras estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação à microgeração de energia por consumidores é bastante curto frente aos desafios da tecnologia. Em abril deste ano, o órgão regulador deu 240 dias – aproximadamente oito meses – para que as concessionárias deixassem seus sistemas comerciais e técnicos prontos para receber essa microgeração.

“O desafio técnico é menor, sendo o lado comercial da microgeração mais complexo para o processo de implantação”, argumentou Vinicius Teixeira, diretor de Inovação e Transformação da CPFL Energia. Ele acrescentou, porém, que a companhia está confiante no desenvolvimento dos processos, mesmo com o cronograma “apertado”.

Durante participação na Solar Energy Conference, nesta quinta-feira (20/9), o diretor da CPFL destacou que a empresa tem investido em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento na área solar, na busca de alternativas tecnológicas para desenvolver a fonte no Brasil.

Ele revelou que a CPFL deve inaugurar um projeto solar ainda em novembro deste ano, na comemoração de 100 anos da companhia no Brasil. “Estamos trabalhamos na microgeração, mas também estamos nos preparando para quem sabe participar de leilões fotovoltaicos no futuro”, finalizou.

Para o especialista em inovação da AES Eletropaulo Sunny Jonathan, o desenvolvimento de projetos de P&D é o melhor caminho para preparar a entrada da fonte solar no mercado brasileiro. “Antes da publicação da regulamentação pela Aneel, vínhamos trabalhando em um projeto de P&D”, afirmou, ao acrescentar que a companhia tem se preocupado em adquirir conhecimento para operar, medir e comercializar a energia proveniente da fonte solar.

Jonathan frisou que a AES segue com um planejamento estratégico sustentável na área de energia renovável. O técnico, inclusive, faz parte do grupo da empresa que desenvolve um projeto para a implantação de uma usina fotovoltaica no futuro estádio do Corinthians em Itaquera, que tem como investidor a Odebrecht Energia.

fonte: http://www.jornaldaenergia.com.br

Sharp apresenta painel solar para ser instalado em sacadas e janelas

A Sharp anunciou o lançamento de um painel solar projetado para ser instalado em janelas e sacadas. Além de oferecer uma solução de energia limpa, ele também proporciona uma sensação incomum de privacidade: quem está do lado de dentro dos apartamentos enxerga perfeitamente o lado de fora, mas o mesmo não ocorre do exterior para o interior.

O painel semitransparente tem uma eficiência de conversão de energia solar de 6,8%, com uma potência máxima de 95 watts. A taxa é baixa em comparação ao padrão de rendimento energético alcançado nos dias de hoje, que varia de 10% a 20%. No entanto, a opção de integração à arquitetura usando as janelas pode ser mais viável em alguns casos do que os painéis solares comuns.

A novidade mede aproximadamente 1,3 metros de largura, 0,9 metro de altura e tem um perfil superfino, de apenas 0,9 centímetros. Segundo a empresa, o painel, feito principalmente de vidro laminado infundido com células fotovoltaicas, também atua como uma barreira de calor.

O lançamento acontece dia 1 de Outubro, no Japão. Para os demais países, ainda não há previsão de data, nem de preço.

Adaptado de http://www.techtudo.com.br/

Na Grécia, solar térmico é oportunidade para poupar

A Grécia vive períodos conturbados do ponto de vista financeiro, mas, em 2011, foi um dos poucos mercados solares térmicos europeus e o único do Sul da Europa que cresceu efetivamente: 7,5% na nova área instalada, o que corresponde à instalação de 230.000 m2. De acordo com a ESTIF (European Solar Thermal Industry Federation), este crescimento deve-se ao fato de o mercado grego ser já um mercado maduro, no qual a cultura do solar térmico está enraizada. “Este é um exemplo notável do potencial da energia solar térmica num mercado maduro, onde as pessoas sabem e confiam na tecnologia e encaram-na como uma das opções principais para poupar em combustíveis e eletricidade, em particular, num cenário de custos crescentes e instáveis”, refere o relatório com os dados estatísticos da associação europeia.

“A única explicação é a do aumento de preço da energia convencional e a procura de soluções que diminuam a exposição a tais aumentos”, explica Rafael Ribas, consultor da Climatização para o setor solar térmico. “A Grécia tem a vantagem de ser um mercado solar consolidado (com 4 milhões de m2 instalados contra os nossos 0,8 milhões), pelo que o público tem desde há muitos anos conhecimento destas tecnologias, tendo podido utilizá-las como solução aos seus problemas. É o exemplo de uma determinação inteligente e sem rodeios, especialmente num momento em que cada investimento é olhado e testado sob todos os ângulos. Esperemos que o mesmo suceda em Portugal!”, exclama o especialista.

Fonte:http://www.climatizacao.pt/

Reino Unido- produção de energia solar cresceu quase 900% no segundo trimestre de 2012

De acordo com as últimas estatísticas de energia que são publicadas trimestralmente pelo Ministério britânico de Energia e Mudanças Climáticas (DECC), a eletricidade produzida pela limpa e inesgotável energia solar fotovoltaica (PV) cresceu 861% em relação ao mesmo período do ano de 2011.

A quantidade de eletricidade produzida por sistemas fotovoltaicos cresceu de 0,05 TWh no segundo trimestre de 2011 para 0,47 TWh no segundo trimestre de 2012. Os créditos obtidos através das tarifas feed-in(FIT), que abrangem os sistemas de até 5 MW impulsionou o mercado na Grã-Bretanha. Cerca de 235 MW dos 316 MW adicionados à matriz do Reino Unido no segundo trimestre vieram somente do programa FIT.

O Reino Unido também tem um programa que cria obrigações para uso de energias renováveis apoia projetos principalmente acima de 5 MW.

Até o final de junho de 2012, o Reino Unido tinha 1387 MW de capacidade fotovoltaica instalada. A grande maioria das instalações – 1205 MW – esta localizada na Inglaterra. No final do segundo trimestre, o País de Gales tinha 98 MW de PV, a Escócia 83 MW e Irlanda do Norte apenas 1 MW.

Fonte: Resumo: PHOTON

Taiwan vai apoiar a indústria solar com fundo de 10 bilhões

De acordo com o jornal China Economic News o Fundo Nacional de Desenvolvimento de Taiwan (FDN) vai oferecer $10.000 milhões em empréstimos para fabricantes de equipamentos solares que buscarem expandir seus negócios internacionais. O Ministério de Assuntos Econômicos (MOEA) estima que o fundo irá gerar receita total de NT $ 62.500 milhões (1.649 milhões de euros) e vai criar 6.000 postos de trabalho. De acordo com o artigo, o novo fundo vai permitir que de 5 a 10 produtores locais desenvolvam seus negócios internacionalmente, principalmente na Europa, Japão e EUA. Gintech Energy Corp, Neo Solar Power Corp e Gigastorage Corp já manifestaram interesse no acesso a fundos de crédito.
Fonte: China Economic News Service, Tradução e resumo: PHOTON

Projeto incentiva o uso de energias alternativas

A Câmara analisa proposta que estabelece uma série de incentivos para a produção e a comercialização de energia renovável. O Projeto de Lei 3924/12, do deputado Pedro Uczai (PT-SC), prevê a diminuição da conta paga pelos consumidores que também produzem energia elétrica, incentivos fiscais para as pequenas geradoras de energia hidrelétrica que aumentarem sua produção, estímulos à instalação de sistemas de aquecimento solar em casas e edifícios, aplicação de recurso em pesquisas sobre fontes renováveis, entre outras medidas.

Para Uczai, elevar a eficiência dos empreendimentos é a forma mais barata para aumentar a produção de energia renovável.

Pela proposta, o consumidor produtor de energia elétrica terá um desconto referente ao que aplicar na rede elétrica. Na prática, a energia excedente será comprada pelas distribuidoras por valores que variam de acordo com a modalidade de geração, entre R$ 168 por megawatt-hora para energia eólica a R$ 415 por megawatt-hora para energia solar produzida por instalações em coberturas de edifícios. Se a geração de energia for superior ao consumo, será gerado um crédito a ser abatido em novas contas de energia por um prazo de seis meses.

O projeto também concede desconto de, pelo menos 50%, nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição para as pequenas centrais hidrelétricas que apresentarem melhoras no uso de seu potencial de geração.

Além de Uczai, assinaram a proposta: Inocêncio Oliveira (PR-PE), Arnaldo Jardim (PPS-SP), Ariosto Holanda (PSB-CE), Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), Jaime Martins (PR-MG), Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP), Mauro Benevides (PMDB-CE), Newton Lima (PT-SP), Teresa Surita (PMDB-RR) e Waldir Maranhão (PP-MA).

Habitação
De acordo com o PL 3924/12, os financiamentos habitacionais que utilizarem recursos do orçamento público, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) deverão prever a instalação de sistema de energia solar.

Além disso, a chamada Reserva Global de Reversão (RGR), composta uma quota paga periodicamente pelas concessionárias e permissionárias, poderá financiar a aquisição de painéis solares para prédios residenciais.

Outra medida prevista é a instalação obrigatória de sistema termossolar de aquecimento de água em imóveis construídos pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Pesquisa e incentivos tributários
O PL 3924/12 ainda destina para investigações sobre fontes alternativas renováveis de energia 30% das verbas recolhidas de concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica para pesquisas em geral.

A proposta também isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os automóveis elétricos e híbridos (que usam energia elétrica e combustíveis fósseis) e suas partes. Além disso, será reduzida em cinco pontos percentuais a alíquota do imposto de renda sobre o rendimento de fundos de investimento em títulos e valores mobiliários emitidos por empresas geradoras de energia alternativa.

Os autores do projeto argumentam que as medidas previstas vão diversificar a matriz energética brasileira, reduzir as emissões de poluentes e aumentar a segurança energética.

Clique aqui para ver o projeto de lei.

Fonte:http://www2.camara.gov.br/

Cemig avalia potencial de geração de energia solar no Jequitinhonha

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) inaugurou em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, nesta quinta-feira (27), uma estação solarimétrica para medição da radiação solar direta e outras grandezas meteorológicas, no campus da Universidade Federal dos Vales dos Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Outras quatro estações já foram instaladas em Jaíba (Norte de Minas), Paracatu (Noroeste), Sete Lagoas (Central) e Uberlândia (Triângulo). As regiões foram selecionadas a partir da primeira parte das pesquisas, que resultaram ainda no primeiro volume do Atlas Solarimétrico de Minas Gerais, já concluído e que será divulgado em breve.

– Os dados coletados nas estações nos próximos dois anos servirão para a verificação e validação das estimativas da radiação solar direta e serão utilizados na elaboração do segundo volume do Atlas Solarimétrico de Minas Gerais, ao final do projeto, explica o superintendente de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig, Alexandre Maia Bueno.

As estações fazem parte do projeto Desenvolver um Sistema para Cálculo do Potencial de Instalação de Usinas Solares Fotovoltaicas e Termoelétricas Solares de Grande Porte, do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Cemig/Aneel, implantado por meio de em convênio estabelecido entre a Cemig e o Centro de Capacitação, Treinamento e Cultura Terra Verde. O projeto conta também com a participação de equipes da PUC Minas e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Além desse projeto, a Cemig, em parceria com a empresa espanhola Solaria, também está implantando a Usina Experimental de Geração Solar Fotovoltaica, em Sete Lagoas. Quando concluída, a usina será a maior do tipo no Brasil, com 3,3 MW de pico em painéis fotovoltaicos, capaz de abastecer até 3.500 residências, além de ser um dos mais bem estruturados centros de pesquisa em sistemas fotovoltaicos do mundo.

Mais dois projetos foram propostos à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para instalação de usinas solares em Minas Gerais. O primeiro, uma parceria da Cemig com a Efficientia, UFMG, Copel e o Grupo TBE, é a construção de uma usina de 500 kW, com um modelo de negócios baseado em contratos de desempenho, utilizando recursos do Programa de Eficiência Energética da Aneel. O outro projeto, proposto por Furnas, será executado pela Companhia Energética Integrada Mineira (CEI), com a instalação de uma usina de 3 MW em condições climáticas extremas, no semiárido de Minas Gerais, e o desenvolvimento de tecnologia nacional de alguns elementos do sistema de geração.

Mineirão Solar

Até o ano que vem o Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, vai estar pronto para gerar energia elétrica a partir da luz do sol. A iniciativa faz parte do programa Minas Solar 2014, da Cemig, que objetiva instalar usinas solares fotovoltaicas, na cobertura de edificações que irão sediar eventos da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo Fifa 2014, a serem realizadas no Brasil. A energia gerada, capaz de atender 1.200 consumidores com consumo médio mensal de 150 kWh, será injetada na rede de distribuição da Cemig, podendo abastecer o próprio Mineirão e ser comercializada com clientes livres.