Projeto de Célio Moreira (PSDB-MG) incentiva uso de energia solar

Um dos aspectos que colocam o Brasil como grande potência mundial é a abundância dos recursos naturais. Ainda assim, o uso de energia limpa, como a gerada pelo sol e pelo vento, por exemplo, é pouco aproveitado. Pensando exatamente em otimizar esse segmento, o deputado estadual Célio Moreira (PSDB-MG) criou um projeto de lei que determina a participação do estado no incentivo do consumo de energia solar.

De acordo com o parlamentar, a ideia é um grande passo para o desenvolvimento sustentável em âmbito estadual. Um balanço na área de energia, elaborado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), aponta que fontes energéticas poluentes, incluindo petróleo, lenha, carvão mineral e derivados, somam 80% do total. Energia solar não aparece nas estatísticas.

O PL 376/2011 estabelece a criação de uma política pública de incentivo. Dessa maneira, o executivo estadual arcaria com os custos de instalação da estrutura para tal, seguindo normas de atuação definidas por um conselho deliberativo. O grupo será composto por representantes de secretarias e de órgãos estaduais. A partir daí, serão decididos como e onde esse tipo de energia será instalado.

“Além da grande economia nos gastos familiares com energia elétrica, o uso generalizado dessa tecnologia para aquecimento de água em residências, hospitais, hotéis, indústrias e demais estabelecimentos trará outros benefícios ambientais e econômicos para a sociedade”, afirma Moreira.

A matéria já foi analisada, em primeiro o turno, pelas comissões de Constituição e Justiça, de Minas e Energia e de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia. Atualmente encontra-se pronta para a ordem do dia do plenário, para ser votada.

“Vejo muitos benefícios nesse PL. Com ele, só para citar alguns, podemos reduzir emissão de gases que causam o efeito estufa e diminuir a pressão para construção de novas usinas hidrelétricas, evitando mais desequilíbrio na natureza e as consequentes remoções de famílias atingidas”, destaca o deputado.

“Há um impacto econômico também. Caso seja aprovado, haverá geração de novos empregos em função do crescimento dos setores de produção, de comercialização e de instalação de aquecedores solares”, conclui.

Fonte:http://radioitaperunafm.com/

Governo do Distrito Federal brasileiro estuda experiência portuguesa em energias renováveis

Brasília – O Governo do Distrito Federal do Brasil está a estudar a experiência portuguesa na área das energias renováveis com o objectivo de vir a instalar um parque tecnológico em Brasília para desenvolver o sector fotovoltaico.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SEAE) do Distrito Federal informou quarta-feira que recebeu o presidente da Câmara Municipal de Moura e o presidente da empresa Lógica Energia, gestora do Parque Tecnológico da cidade.

Durante a reunião, foi determinada a instalação de um grupo de trabalho que irá estudar a transferência de tecnologia fotovoltaica da cidade portuguesa de Moura para o Distrito Federal, segundo a SEAE.

Também participaram no encontro a Câmara de Comércio Brasil-Portugal em Brasília e a Companhia Energética de Brasília.

De acordo com o Governo do Distrito Federal, a construção do parque tecnológico deixará a população protegida de interrupções de energia.

Actualmente, a maior central fotovoltaica do mundo com seguidores (dispositivos que acompanham a trajectória solar) está situada na freguesia alentejana de Amareleja, no concelho de Moura.

A SEAE realçou que Brasília também apresenta vantagens para o uso desse tipo de energia, dado que é uma das regiões com maior incidência de radiação solar do mundo.

Barco solar desperta em alunos interesse por novas tecnologias

Com o modelo que conhecemos aqui podemos produzir outras coisas. Se fizermos uma réplica da invenção que nos demonstraram e colocarmos um computador para gerar movimentos, eles poderiam ser conduzidos por programação específica. É possível produzir até robôs, diz Davi Gomes Milanês, de apenas 11 anos, que já faz planos sobre sua carreira profissional. Quero ser um cientista na área da medicina, afirma o jovem visitante da 9º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília..

A invenção de Davi surgiu durante a visita ao barco solar em tamanho real, exposto no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília), onde está sendo realizada a semana do Distrito Federal. . O barco solar faz parte do projeto Energia Solar Fotovoltaica Aplicada ao Transporte e a Atividades Produtivas na Amazônia, desenvolvido em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Com capacidade para transportar 22 pessoas e meia tonelada de carga, o barco tem o objetivo de possibilitar a geração de renda para comunidades amazônicas. Antes de ser entregue à comunidade no primeiro trimestre de 2013, o protótipo vai ser submetido a testes finais durante um mês, no Rio de Janeiro (RJ).

Perguntado sobre seu interesse pelo barco, Artur Rodrigues Ribeiro da Silva, 12 anos, também revelou ser bastante criativo. É interessante porque cultura é sempre bom. Desperta o desejo de conhecer mais e produzir novas invenções que os cientistas ainda não fizeram. Ele disse que pretende ser biólogo marinho. Avaliou de forma positiva a postura dos guias durante a visita: eles ensinam bem, são muito profissionais.

Estrutura solar

O projeto Energia Solar Fotovoltaica Aplicada ao Transporte e a Atividades Produtivas na Amazônia conta ainda com outras iniciativas voltadas para a geração de renda da comunidade do Furo do Nazário, beneficiária do protótipo do barco, e localizada em uma ilha próxima a Belém (PA). O barco será responsável pelo escoamento da produção da comunidade, cuja atividade produtiva baseia-se na pesca e na colheita do açaí, comercializados naquela capital.

A estrutura que servirá de base para a implantação de uma oficina comunitária voltada para atividades produtivas de homens e mulheres da comunidade já está sendo construída. No local, serão instaladas máquinas de costura para confecção de roupas e produção de artesanato pelas mulheres e equipamentos de conserto e reparo naval para os homens. A oficina contará com subsistema fixo da tecnologia fotovoltaica para geração de energia elétrica a partir da radiação solar. O sistema é semelhante ao desenvolvido para a unidade fluvial, que conta com um subsistema móvel.

O barco possui um espaço refrigerado para transporte do gelo e dos alimentos, assegurando a qualidade dos produtos que movimentam a economia local, ressalta o pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lucas Nascimento. Por ser um projeto piloto, a comunidade deve ter infraestrutura para que seja bem acompanhado e garanta a geração de renda associada ao desenvolvimento sócio econômico.

Na comunidade será instalado um ponto de recarga para o barco, com um banco de 48 baterias, que garantem autonomia de dois dias mesmo à noite ou durante período de chuva. Seis máquinas de gelo, movidas por tecnologia fotovoltaica, serão instaladas na comunidade. Vão produzir 30 quilos de gelo diariamente. A água utilizada na produção do gelo vai ser tratada por um reator de desinfecção de baixo custo. Produzido com tubo de PVC, o reator foi desenvolvido por alunos da UFSC.

Japão instalou 855 MW de energia solar no primeiro semestre de 2012

O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI) relatou recentemente que entre os meses de Abril e Setembro 2012 foram instalados 885 megawatts energia solar fotovoltaica. Deste total, 583 foram conectados à rede após 1 de Julho, data em que o Japão lançou o seu programa de tarifas incentivadas feed-in. Além destes 885 MW já instalados no atual ano , o Ministério aprovou projetos fotovoltaicos que somam uma capacidade de 1,48 gigawatts. Somente no último mês de Setembro, os projetos solares fotovoltaicos aprovados foram da ordem de de 476 MW sendo 138 MW deles no setor residencial e os outros 338 em edificações não residenciais.

Adaptado de Photon

Quarta edição do Concurso Eco_Lógicas ganha adesão de novos países

O eco-Lógicas, Concurso de Monografias sobre Energias Renováveis e Eficiência Energética, promovido pelo Instituto IDEAL e seus parceiros, chega na sua quarta edição. Além dos países do Mercosul, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, esse ano incorporamos a Bolívia e o Chile. Podem se inscrever estudantes de pós-graduação regularmente matriculados nas instituições de ensino superior dos seis países participantes. A data final para a entrega dos trabalhos é 15 de março de 2013. A Comissão Julgadora terá até o dia 15 de abril de 2013 para selecionar o melhor trabalho por país. Os finalistas de cada país, além de concorrer a um prêmio de 20 mil dólares terão seus trabalhos publicados em CD-Room e no livro eco-Lógicas 2012. O professor orientador do trabalho vencedor também receberá um prêmio de 10 mil dólares como incentivo a pesquisa. A premiação será realizada em Florianópolis na segunda quinzena de maio.

O intuito do concurso é motivar a realização e a divulgação de pesquisas sobre os temas ligados às energias renováveis e eficiência energética em instituições públicas ou privadas. Haverá uma pré-seleção dos melhores trabalhos, e ao final, será premiada uma única monografia, com a melhor qualidade temática, escrita e bibliográfica, que efetivamente possa dar significativa contribuição para a sociedade.

O Eco_Lógicas tem o apoio do Centro de Formação para Integração Regional (CEFIR), da Associação de Universidades del Grupo Montevideo (AUGM), da Universidade Católica do Uruguai, do Escritório Regional de Ciência da Unesco para a América Latina e Caribe, do Parlamento do Mercosul, da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC). O concurso conta com patrocínio da Tractebel, Itaipu e Petrobrás. O regulamento está disponível no site: WWW.institutoideal.org

Israel poderá reduzir incentivos às usinas solares fotovoltaicas de médio e grande porte

Autoridades administrativas de Israel propuseram uma redução nas tarifas de incentivo “feed-in’ destinadas as usinas solares fotovoltaicas de médio e grande porte: para as médias o valor do incentivo passaria de U$0,26 para U$ 0,13 por kWh e para as grandes de U$ 0,25 para U$0,16 por kWh. Segundo a Associação de Energia Renovável de Israel as reduções dos incentivos se devem à queda nos preços de módulos solares fotovoltaicos. A decisão definitiva deve ser anunciada em uma conferência internacional sobre energia renovável que será realizada em Eilat no dia 27 de novembro. Segundo a associação, a capacidade fotovoltaica acumulada em Israel chegou a 250 MW e considerando o meta estabelecida para 997 MW ao longo dos próximos 3 anos – ainda existem em torno de 750 MW a serem construídos.

Adaptado de PHOTON

Energia solar térmica pelo lado social

A EDP Escelsa, distribuidora de energia elétrica do Grupo EDP no Brasil, em parceria com o Governo do Estado e com a Agência de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo (Aspe), ampliou o projeto “Boa Energia Solar”. Com isso, 218 residências de um conjunto habitacional no bairro Eldorado, na Serra, receberam a instalação de painéis solares para aquecimento de água, permitindo, assim, a substituição dos chuveiros elétricos existentes por outros mais eficientes.

O Boa Energia Solar faz parte do Programa de Eficiência Energética da Distribuidora e promove o uso eficiente e racional da energia elétrica.

Em uma iniciativa inédita, a EDP Escelsa, em julho deste ano, inaugurou a implantação do programa Boa Energia Solar nos bairros Serra Dourada I, II e III, também no município da Serra.

As residências recebem, gratuitamente, a instalação de painéis solares para o aquecimento da água, reservatório térmico para armazenamento, misturadores de água quente e fria para regular a temperatura até que a água fique agradável ao banho, substituição das lâmpadas ineficientes por outras fluorescentes compactas com Selo PROCEL “A” de eficiência energética, além de orientações de técnicos capacitados sobre a perfeita utilização dos equipamentos.

O sistema a ser implantado pela EDP Escelsa garante que a luz do sol será suficiente para aquecer a água do banho em cerca de 80% dos dias do ano. Nos poucos dias em que não houver energia solar, o chuveiro elétrico poderá ser utilizado, mantendo a temperatura da água ideal para um banho confortável.

“Com mais essa ação, a EDP Escelsa reforça o seu compromisso de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos seus Clientes, com ações que reduzem a conta de luz e contribuem para a preservação do meio ambiente”, destaca o gestor Executivo da EDP Escelsa, Amadeu Wetler.

Paralelamente às instalações, os moradores contemplados também recebem lâmpadas fluorescentes, compactas e econômicas, em substituição às incandescentes convencionais e orientações sobre o uso eficiente e seguro da energia elétrica.

“A economia média no valor da fatura com a utilização de equipamentos eficientes e por meio do uso dos chuveiros com aquecimento solar pode variar entre 25% a 30%”, informa Wetler.

Além da implementação do programa Boa Energia Solar nos bairros Serra Dourada I, II e III e Eldorado, no município da Serra, a EDP Escelsa está ainda alargando o referido programa para 240 apartamentos de um conjunto habitacional com 15 prédios, no bairro Itanguá, em Cariacica.

Governo francês aumenta incentivos para sistemas fotovoltaicos instalados nos telhados

O Ministério francês da Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia anunciou uma nova tarifa “feed-in” para sistemas solares fotovoltaicos em telhados com “a integração simplificada” e com potência de até 100 kW. A nova tarifa proposta tem um valor de 18,4 cêntimos de euro por kWh, o que representa um aumento de 5,1 %, em comparação com a tarifa atualmente aplicada que é de 17,5 centavos de euro.

Sistemas fotovoltaicos instalados em edifícios com uma integração simplificada, construção de sistemas integrados (BIPV) sistemas para edifícios não-residenciais também receberão um bônus de 10 por cento sobre “dependendo da origem dos componentes dos módulos fotovoltaicos”.

O governo também confirmou uma nova chamada para apresentação de propostas para plantas solares de grande porte com mais de 250 kW até o final de 2012 que priorizem projetos com tecnologias inovadoras que “contribuam para o desenvolvimento da economia local.”

Fonte: resumo PHOTON
http://www.developpement-durable.gouv.fr

Manso Neto: "Fazer solar é mais simples do ponto de vista técnico e ambiental"

O CEO da EDP Renováveis (EDPR). João Manso Neto, falou ao Dinheiro Vivo sobre a nova aposta da empresa: a energia solar. Depois de anos a construir parques eólicos, o novo presidente executivo da Renováveis diz que agora o objetivo é começar a apostar no solar em todos os países onde já estão. Basta que os diferentes quadros regulatórios sejam vantajosos e claro, que haja sol.

A EDPR anunciou na semana passada que estava a construir 39 MW solares na Roménia, mas um jornal local falava que tinham comprado 66 MW…
Nós comprámos esses 39 MW e temos ainda a opção de compra para mais cerca de 20 MW, por isso deve ser daí que surgem os 66 MW.

E qual o investimento nesses 39 MW já em obra?
Não podemos divulgar por questões contratuais.

A aposta no solar veio para ficar?
Nós só faziamos vento, mas entretanto o preço do solar baixou muito e passou a ser vantajoso. Além disso, fazer solar é mais simples do ponto de vista técnico e ambiental.

E o objetivo é fazer parques solares apenas nos mercados onde os quadros regulatórios são melhores?
Podemos fazer solar em todos os mercados onde já estamos, desde que os quadros regulatórios sejam vantajosos e claro, que haja sol. Tal como na liberalização do mercado de gás e eletricidade, também no negócio das renováveis o objetivo é dual.

Quer dizer que podem fazer parques solares, por exemplo, nos EUA onde são grandes nas eólicas?
Claro que podemos fazer solar nos EUA.

E tendo em conta os novos acionistas chineses estão já a preparar algum tipo de parceria nesse sentido?
Como sabe, os chineses são já líderes na construção de paineis solares e por isso estamos, obviamente, a estudar formas de parcerias, mas ainda estamos a trabalhar nisso.

Fonte:http://www.dinheirovivo.pt/