Capacidade solar fotovoltaica instalada da França chega a pouco menos de 4.000 MW em 2012

Novos dados divulgados pela Comissão Francesa Geral de Desenvolvimento Sustentável (CGDD) mostraram que a capacidade solar fotovoltaica instalada na França atingiu 3.923 MW até 30 de Setembro de 2012.

O país adicionou à sua matriz 241 MW no terceiro trimestre de 2012, mostrando um aumento de 34% em comparação com o mesmo período de 2011.O CGDD informou que quase 1.000 MW da nova capacidade solar do país foram adicionados ao longo dos primeiros nove meses do ano e com isto a França chegou a um total de 25.529 novas instalações solares fotovoltaicas com 18.063 dessas instalações com capacidade menor ou igual a 3 kW de potência.

Módulos fotovoltaicos sob medida serão produzidos no país

A fabricação de módulos fotovoltaicos (usados para a produção de energia elétrica) customizados deve começar no Brasil a partir do ano que vem, fruto de uma iniciativa do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), braço do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em Campinas (SP). Um dos objetivos é atender o mercado de módulos integrados à edificação. Nestas aplicações, eles podem ser usados para substituir telhas, vidros, fachadas e brises. Segundo o coordenador do projeto, Homero Schneider, o produto passa a ser um material multifuncional. “Além de produzir energia elétrica, cumpre uma função na construção”, afirma.

O principal diferencial desseso s módulos sob medida é o apelo estético, pois as células podem ser dispostas de maneira a formar padrões específicos. A desvantagem é que são mais caros e menos eficientes do ponto de vista energético. “Em geral, este mercado é pequeno em comparação com o dos módulos padrões”, diz. É mais significativo em países onde existe uma legislação específica, como na França, por exemplo, na qual 50% da demanda é atendida por este tipo de módulo.

A unidade produtora do CTI está sendo financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos ( Finep), e deve começar a operar no primeiro semestre de 2013, com capacidade para produzir até 600 KW em módulos por ano. Além de atender encomendas de clientes da construção civil e arquitetos, a planta será dedicada a pesquisas de materiais e processos na área de energia solar.

A energia fotovoltaica no Brasil ainda é incipiente, mas o potencial é promissor. Neste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) criou uma regulamentação que permite às empresas e residências gerar sua própria energia. As distribuidoras têm até o final deste ano para se adequar e publicar as normas técnicas relacionadas ao novo sistema.

Até o momento, o mercado de módulos fotovoltaicos conta apenas com opções “de prateleira”, produzidas em larga escala, mase Schneider acredita que, assim como acontece em outros países, o setor terá um crescimento significativo.

Alemanha adicionou 611 MW de solar fotovoltaica em Outubro

A Alemanha registrou uma adição de 611 MW de capacidade solar fotovoltaica (PV) em Outubro de 2012, segundo a entidade de administração das redes de energia do país (http://www.bundesnetzagentur.de). Isso é consideravelmente menos do que os 980 MW adicionados em Setembro, mas mais do que os 485 MW registrado em Outubro do ano passado.

Nos primeiros 10 meses de 2012, 6,83 GW de nova capacidade solar fotovoltaica PV foi registrada na Alemanha, elevando o país capacidade instalada total de mais de 31,6 GW. Para efeito de comparação, cerca de 4 GW de nova capacidade PV foi registrada nos primeiros 10 meses de 2011.

Adaptado de : Resumo Photon/ http://www.bundesnetzagentur.de

Projeto na Espanha usa energia solar integrada à arquitetura

Uma construção de frente para o mar na cidade de Barcelona, na Espanha, é um exemplo de como é possível fazer um projeto arquitetônico que amplie a utilização de energias alternativas.

Conhecida como Pavilhão Endesa ou Solar House 2.0, a estrutura angulada permite o suporte de uma série de painéis fotovoltaicos, fornecendo energia limpa para uso no espaço. Além disso, a construção foi feita em apenas um mês, com as peças pré-fabricadas e aumentando a eficiência de produção do espaço.

Segundo informações da Ensesa o edifício é capaz de gerar quase 100 kWh de energia elétrica com os painéis solares, enquanto que o consumo médio diário é de apenas 20kWh.

A arquitetura permite um melhor arranjo bioclimático pois durante o verão, as saliências formam uma barreira quando o Sol percorre um caminho mais alto no céu mas durante o inverno quando o Sol percorre um caminho mais baixo no céu permite que os raios do sol penetrem diretamente a edificação fornecendo além da luz , calor para manter o ambiente confortável.

O espaço foi desenhado pelo Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha e teve apoio da companhia de energia Endesa.

CPFL inaugura maior usina de energia solar do País

A CPFL Energia inaugurou nesta terça-feira a maior usina de energia solar do País, em Campinas, São Paulo. A Usina Tanquinho é a primeira de energia solar do Estado de São Paulo e fica na Subestação de Tanquinho, de uma das distribuidoras do Grupo CPFL. A expectativa é de que a usina gere aproximadamente 1,6 GWh/ano – o suficiente para abastecer mensalmente 657 clientes com um consumo médio de 200 KWh/mês.

De acordo com a CPFL, o projeto de energia limpa no Estado de São Paulo foi aprovado em dezembro de 2011 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e teve investimentos de R$ 13,8 milhões em pesquisas e desenvolvimento. A CPFL Renováveis será responsável pela gestão e operação da Usina de Tanquinhos.

“A demanda de energia solar ainda é incipiente no Brasil, mas deverá se consolidar nos próximos dois anos”, afirma Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia, em nota. A CPFL Energia, que investe anualmente cerca de R$ 32 milhões em pesquisa e desenvolvimento, afirmou que está desenvolvendo outros três projetos cooperados de geração de energia solar.

Fonte:http://economia.terra.com.br

Energia solar e terceira revolução industrial é tema de palestra em Brasília

A terceira revolução industrial emergente será organizada em torno de energias renováveis distribuídas encontradas em toda parte: sol,vento, biomassa, geotermia e ondas. Estas energias dispersas serão coletadas em milhões de locais e então reunidas e compartilhadas com os outros por meio de redes de energia inteligentes e esta natureza distribuída das energias renováveis precisa ser colaborativa em vez de contar com mecanismos hierárquicos de controle e comando. Isto obviamente demanda um modelo organizacional que se multiplica a partir dele e a terceira revolução industrial mais distribuída e colaborativa, por sua vez, leva invariavelmente a uma partilha mais distribuída da riqueza gerada.

Como a energia solar faz parte desta revolução é um dos tópicos que será apresentado na palestra organizada pelo Crea Jovem em parceira com a Academia Solar do Studio Equinócio. Participe.

Curso de energia solar em Brasília mostra como dimensionar e integrar painéis solares térmicos e fotovoltaicos às edificações

Organizado pela Academia Solar SE em parceria com o Sintec-DF, Brasília sediará entre os dias 5 e 7 de Dezembro curso de projetos de sistemas de energia solar.

Um dos principais objetivos do curso oferecido é mostrar e oferecer ferramentas para fomentar uma arquitetura de alta qualidade em edifícios que integram sistemas de energia solar, bem como a melhoria das qualificações dos arquitetos, suas comunicações e interações com os engenheiros, fabricantes de equipamentos e clientes. As exigências e aceitação dos consumidores por projetos e construções mais sustentáveis com menores custos operacionais e as novas legislações brasileiras de microgeração irão acelerar a penetração no mercado das tecnologias solares nas edificações. O benefício global será um aumento do uso de energia solar em edifícios, reduzindo a demanda de energia não renovável e emissões de gases de efeito estufa.


Foto:http://www.ecofriend.com/

Os participantes do curso aprenderão a dimensionar sistemas de aquecimento solar de água e sistemas de energia solar fotovoltaica para produção de energia elétrica. A partir de agora se torna ainda mais importante assegurar espaço e qualidade arquitetônica para combinar a produção de calor e de eletricidade na arquitetura das edificações usando as tecnologias solares que serão apresentadas em detalhe no curso. Associado à esta inserção arquitetônica, as energias e recursos solares ainda são importante critério para certificação energética das edificações.

Faça sua inscrição no curso.
Envie mensagem para academiasolar@studioequinocio.com.br ou camila@studioequinocio.com.br para obter mais informações e como fazer as inscrições.

Banco Europeu de Investimento financia 345 milhões de euros para projeto de energia solar Marrocos

O Banco Europeu de Investimento (BEI) decidiu investir 345 milhões de euros no projeto da estação solar de Ouarzazate, em Marrocos.

Segundo um comunicado do BEI transmitido à imprensa no fim de semana em Bruxelas, este investimento representa a metade do custo total do projeto no qual participam a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), a Cooperação Alemã, bem como MASEN.

O projeto de Ouarzazate visa a instalação de 20 gigawatts de capacidade suplementar de produção de energia de origem renovável até 2020. O projeto deverá atingir a capacidade de 500 megawatts.

O comunicado precisa que o projeto visa transportar a eletricidade produzida não só para os países da margem norte do Mediterrâneo, mas igualmente para o mercado do norte da Europa, em particular a Alemanha, grande consumidor de energia.

A usina solar de Ouarzazate deverá gerar 160 megawatts quando a primeira etapa estiver pronta, o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 300 mil habitantes. Quando a segunda etapa de construção desta planta for construída, ela deverá gerar 500 megawatts. Esta é a primeira de cinco usinas solares que o país planeja construir até 2020 e que, juntas, deverão produzir 2 mil megawatts de energia.

Fundo para solar deverá agregar microgeração

Contando com recursos já garantidos, o Fundo está tendo suas alterações estudadas pela Adece

Criado em 2009, mas ainda sem funcionar, o Fundo de Investimento em Energia Solar (Fies) deverá passar por mudanças em sua legislação para se tornar operacional. Contando com recursos já arrecadados de R$ 10 milhões, o fundo está tendo suas alterações estudadas pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), que deverá agregar a ele instrumentos para incluir o novo mercado que surge com a regulamentação da micro e minigeração de energia.

“O mercado de energias renováveis, em especial o solar, está ainda muito efervescente. Nós só podemos lançar o fundo quando ele for operacional e, para isso, estamos estudando a substituição do marco legal do Fies. O início da micro e minigeração, com as pessoas podendo instalar sistema de energia solar em sua própria residência, irá diminuir a demanda por grandes parques de geração. Todas essas mudanças devem ser analisadas”, avalia o diretor de Atração de Investimentos da Adece, Cláudio Frota.

Legislação

Frota explica que, atualmente, a legislação do fundo incentiva a instalação de usinas de geração solar no Estado. “Mas não chegou a ser feita nenhuma chamada pública para utilização do fundo”, esclarece. As alterações, acredita, deverão incentivar o adensamento da cadeia solar, com a formação de fornecedores de equipamentos para usinas, reforçando as etapas de fabricação, manutenção e geração.

Em abril passado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as regras destinadas a reduzir barreiras para instalação de geração distribuída de pequeno porte. Estão incluídas nestas regras a microgeração, com até 10 quilowatt (kW) de potência, e a minigeração, que vai de 100 kW e 1 megawatt (MW). A norma cria o Sistema de Compensação de Energia, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local.

A norma cria um novo mercado no setor de energias renováveis, já mensurado pelo empresário e consultor Fernando Ximenes. Segundo ele, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) tem um potencial de geração solar, com micro e minigeração, de 20 mil MW, equivalente a 29 térmicas do Pecém. Já na eólica, o potencial é de 2 mil MW.

Além do incentivo que pode vir a ser dado pelo Estado, por meio do Fies, o consultor defende que haja financiamento no sistema financeiro desde o estudo dos projetos nessa área, como para a produção dos equipamentos geradores de energia. Tais financiamentos foram discutidos ontem no fórum Oportunidades de Negócios em Energias Renováveis, ma Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). Banco do Brasil, Caixa e BNDES estiveram presentes e apresentaram suas linhas de crédito. Contudo, ainda não existem linhas para a compra de equipamentos para a instalação de sistemas de geração de pequeno porte.

Recursos

10 milhões de reais é o montante total que já está arrecadado pelo Fundo de Investimento em Energia Solar (Fies), criado no ano de 2009

Fonte:http://diariodonordeste.globo.com