Suíça instala 160 MW de energia solar em 2012

Conforme estimativas preliminares levantadas junto à Swissolar, associação de energia solar da Suíça o país adicionou à sua matriz 160 MW (megawatts) de painéis solares fotovoltaicos, um aumento de 160% em relação ao ano anterior. Com este crescimento, o país atingiu uma capacidade acumulada em 360 MW. Segundo outra associação, a SolarSuperState , neste ritmo de crescimento o país será 100% renovável em 2017. A mesma associação desenvolve um ranking mundial de energia solar e a Suíça ocupa a 15a ( décima quinta) posição com 27 W per capita. O Brasil com todo seu potencial solar, ainda ocupa a posição 195 com menos de 1 W per capita. O país líder é a Alemanha com 301W per capita, seguida do Vaticano com 267 W per capita e Itália com 210 W per capita.

Minas Gerais na rota da energia solar

O governador Antonio Anastasia presidiu nesta terça-feira, 5 de feverero, no Palácio Tiradentes, a solenidade de lançamento do Atlas Solarimétrico de Minas Gerais, um dos mais importantes trabalhos desenvolvidos pela Cemig no campo energético. O objetivo é mapear o potencial energético e identificar os melhores sítios para estimular a atração e implantação de empreendimentos solares no Estado.

Este projeto é parte dos esforços do Governo de Minas para o aumento da participação da energia renovável na matriz energética mineira, em especial as alternativas solar e eólica. Foram investidos no Atlas Solarimétrico R$ 2,85 milhões. O trabalho resultou em cinco novas estações climatológicas nos municípios de Diamantina, Jaíba, Paracatu, Sete Lagoas e Uberlândia.

“Estamos apresentando um atlas que vai permitir não só que a parte técnica da Cemig, os nossos professores, as estações que estão sendo instaladas pelo Estado, fazer a pesquisa detalhada desse potencial energético, mas, o mais importante, para termos a atratividade de empreendimentos que tenham o sol como fonte energética E empresas que vão construir e melhorar a tecnologia, para transformar a luz do sol em energia”, destacou o governador.

De acordo com Anastasia, o lançamento do Atlas é mais um passo importante para consolidar o perfil de Minas como centro de produção de energia limpa no país. “Com nossa capacidade hidrelétrica, que é conhecida, com as nossas centrais hidrelétricas, com o gás, com as pequenas centrais, com a eólica, com a solar, com a biomassa, Minas Gerais tem, portanto, um perfil de energias alternativas extremamente atraentes e queremos estimular isso. Nos últimos meses, temos discutido no Brasil o tema da energia, que é fundamental, porque energia significa vida, a força motriz que vai desenvolver o Brasil e, mais do que isso, que nos dá o nosso dia a dia, a nossa vida”, completou.

Insumo para empreendimentos – Os dados provenientes das estações climatológicas, em seus primeiros dois anos de operação, serão reunidos e agrupados aos já existentes no atlas, com a finalidade de mapear mais pormenorizadamente o potencial solarimétrico de Minas. Além disso, servirão para obter a radiação direta incidente no Estado, insumo fundamental para o projeto de usinas solares. Essas informações mais detalhadas serão consolidadas no segundo volume do Atlas Solarimétrico, a ser lançado no final do projeto, dentro de 24 meses.

De acordo com o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, a empresa está se propondo a viabilizar os projetos de ligação entre esses parques solares e as linhas de distribuição mais próximas. “Queremos dotar o Estado de uma infraestrutura que se viabilize não só dentro de Minas Gerais, como dentro de nosso país. E acredito que essa ideia se torna progressivamente competitiva, inclusive com condições de ser viabilizado em residências”, afirmou.

O Governo do Estado participará ainda disponibilizando financiamentos por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e incentivos dos fundos estaduais e investindo em pesquisas por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Participaram da solenidade o vice-governador Alberto Pinto Coelho; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado; e o presidente do Sistema Fecomércio e Sebrae Minas, Lázaro Luiz Gonzaga, além de secretários e dirigentes de órgãos do Estado.

O Atlas – O Atlas, parte integrante do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D Cemig-Aneel, vem sendo executado pelo Centro de Capacitação, Treinamento e Cultura Terra Verde, com participação do Climatempo, da PUC-Minas, da Universidade Federal de Pernambuco e da Superintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig.

Os dados preliminares desse trabalho são promissores, apontando índices de radiação solar de 5,5 a 6,5 kWh/ m²/dia em mais de metade da área do Estado, caracterizando sua adequação à implantação de empreendimentos solares. O material oferece informações solarimétricas para todos os municípios mineiros, um ranking de regiões de maior potencial, subsídios para pesquisa e desenvolvimento tecnológico, assim como implantações de empreendimentos solares.

PV GRID: projeto europeu integra energia fotovoltaica em redes de distribuição elétrica

Mais de 20 parceiros integram um programa à escala europeia para identificar soluções para uma maior integração da energia solar fotovoltaica na Europa, particularmente ao nível da distribuição. O novo projeto PV GRID tem a duração de dois anos, terminando em outubro de 2014. O projeto é financiado pelo programa europeu European Commission’s Intelligent Energy for Europe. O PV GRID pretende contribuir para a superação de desafios reguladores e normativos, ligados à integração de uma maior quota de energia fotovoltaica no sistema de distribuição europeu. O Consórcio PV LEGAL identificou a integração dos sistemas fotovoltaicos na rede como uma das principais barreiras ao franco desenvolvimento do setor na Europa. Recentemente surgiu uma situação completamente nova em alguns países europeus, onde as redes de distribuição têm que lidar com quotas muito altas de geração fotovoltaica, levando a novos desafios técnicos, económicos e administrativos. O projeto PV GRID sucede-se ao projeto PV LEGAL, concluído em fevereiro de 2012. O PV LEGAL, um projeto de referência do Intelligent Energy Programme, foi bem-sucedido na eliminação da carga administrativa na instalação de sistemas fotovoltaicos na Europa. O PV GRID é um projeto criado pelo mesmo consórcio, assenta na cooperação com o PV LEGAL, visando a eliminação de barreiras relacionadas com a rede, que surgiram em consequência da implementação célere da tecnologia fotovoltaica na Europa.

O Consórcio PV GRID inclui ainda outros intervenientes de maior âmbito do setor da distribuição elétrica, de forma a abranger questões específicas da gestão da rede de distribuição e sua regulação. O projeto é coordenado pela German Solar Industry Association (BSW-Solar) e integra mais 13 associações nacionais da indústria fotovoltaica; a European Photovoltaic Industry Association (EPIA); 3 Operadores do Sistema de Distribuição (DSOs); a eclareon Management Consultants; o European Distributed Energy Resources Laboratories e. V;. e COMILLAS Pontifical University. O trabalho do PV GRID estará disponível a partir de agora em www.pvgrid.eu. O projeto PV GRID é um esforço conjunto dos parceiros seguintes: Coordenador: The German Solar Industry Association (BSW-Solar); European Photovoltaic Industry Association (EPIA); eclareon Management Consultants; 13 associações nacionais da indústria fotovoltaica: UNEF, APESF, Assosolare, BPVA, CZEPHO, Enerplan, Helapco, Holland Solar, PTPV, PV Austria, EDORA, SVENSK SOLENERGI, SAPI; DERlab (European Distributed Energy Resources Laboratories e. V.); Operadores do Sistema de Distribuição: ENEL Distribuzione (Itália), RWE Deutschland AG (Alemanha) e Lumen International (República Checa) e COMILLAS Pontifical University.

Energia Solar – Empresa mineira é pioneira em minigeração no país

Energia solar abastece 80% da demanda energética da PGM Sistemas de Uberlândia; empresa vende excedente de energia gerada à Cemig

A PGM Sistemas se tornou conhecida no mercado como a empresa de softwares verdes voltados a empreendimentos de pequeno e médio portes. O telhado do prédio de três andares de sua sede em Uberlândia (MG) justifica o diferencial. Nele há 28 placas captadoras de energia solar, que depois de transformada em elétrica abastece 80% das necessidades energéticas da empresa.

O empreendimento uberlandense é considerado pioneiro na implantação de sistema de energia fotovoltaica no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do país e, também, por estar ligado à rede de transmissão da companhia de energia elétrica local (Cemig). Utilizar energia solar é uma das práticas sustentáveis mais recomendadas por estudiosos e especialistas em sustentabilidade, pois se trata de fonte limpa e renovável.

A PGM Sistemas está no mercado há 20 anos, possui 1,2 mil clientes e 60 colaboradores. O foco da empresa são os pequenos e médios empreendimentos. Os softwares verdes desenvolvidos são customizados e destinados a lojas de autopeças, materiais de construção, produtos agropecuários, bares e restaurantes, confecções, etc.

“Preferimos ter mil pequenos negócios como clientes do que cinco grandes empresas. Esse nicho de mercado é muito receptivo e estável”, afirma Vítor Arantes Moura, diretor administrativo da PGM. A empresa cresceu 25% em 2012. A meta para este ano é aumentar faturamento, estrutura e clientela em 30%, segundo Vítor.

A implantação do sistema de energia solar levou a PGM Sistemas a se inscrever no Prêmio Sebrae MG de Práticas Sustentáveis, no ano passado. A empresa disputou com dezenas de empreendimentos mineiros e foi um dos seis destaques finais da premiação.

O prêmio gerou ganho de imagem e credibilidade para a PGM, diz o empresário. “Obtivemos muita divulgação e nos tornamos referência para outras empresas. Esse é nosso objetivo: ser referência em sustentabilidade para o mercado”, salienta. Receber visitas interessadas em conhecer o sistema de energia fotovoltaica entrou na rotina do empreendimento.

Investimento solar

A decisão de implantar o sistema de energia fotovoltaica coube ao fundador da PGM Sistemas, Gilberto Santos de Moura, pai de Vítor, advogado, analista de sistemas e defensor da sustentabilidade. As obras para a instalação do sistema duraram nove meses (de janeiro a outubro/2012) e foram investidos R$ 90 mil. As 28 placas são norte-americanas e têm durabilidade de 25 anos. O inversor é norueguês. O retorno do investimento se dará em nove anos, calcula Vítor.

“Usamos 80% de energia solar e 20% de energia elétrica. Nos finais de semana, quando nosso consumo é zero, cada kilowatt gerado é vendido à Cemig. Somos uma minigeradora de energia”, informa orgulhoso. A opção por não armazenar o excedente em baterias se deve a preocupação com os possíveis impactos ambientais, esclarece o empresário.

Apesar da tecnologia solar, a empresa não descuida da eficiência energética.“ Não é porque a energia vem do sol, que se pode gastar e desperdiçar à vontade”, enfatiza. Há recados como “apague a luz ao sair da sala”, entre outros, espalhados por todo o prédio.

Outras atitudes sustentáveis são praticadas pela PGM Sistemas, tais como doação de computadores usados para escolas e creches, coleta seletiva de resíduos, cursos para comunidades carentes, entre outros. “Sustentabilidade ainda não atrai novos negócios, mas com o tempo e a conscientização do mercado passará a ser realmente um grande diferencial”, prevê o empresário. (www.pgm.com.br)

Cohidro agrega à piscicultura o uso da energia solar

Os piscicultores atendidos pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), continuam aumentando sua produção ano a ano. Mas além de poderem contar com o farto potencial hídrico oferecido nos perímetros irrigados, para produzir peixe em cativeiro, também tem o apoio da Empresa para a instalação de kits de energia solar, em locais aonde a rede elétrica convencional não chega. Em 2012 foram instalados 14 novos sistemas que captam a força da luz sol, que proporcionam a iluminação nas casas e instalações dos aquicultores, além dos sistemas de bombeamento de água, em vilas de pescadores artesanais.

Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Aquicultura e Pesca da Cohidro, Francisco Machado Farias, em 2012, os projetos de piscicultura instalados nas unidades da Cohidro, continuaram progredindo, como vem acontecendo desde sua implantação. “Em relação ao ano de 2011, houve um aumento de 7,86% na produção, atingindo a marca de 458 toneladas de peixes, oferecendo ao mercado variedades como a tilápia, o tambaqui e o curimatã-pacu (xira)”, informa.

No reservatório que abastece os irrigantes do Perímetro Irrigado Jacarecica II, no município de Areia Branca, está concentrada a maior produção aquícola, onde três associações de pescadores produziram no último ano 178 toneladas de peixes. “São 150 tanques-rede instalados na represa, zelados por 12 produtores, que foram capacitados pela Cohidro e recebem a visitação periódica dos nossos técnicos, acompanhando e orientando a produção”, revela o agrônomo Farias, sobre as comunidades, que através da criação de peixe, geram renda para o sustento de 60 pessoas.

Outra produção em tanques-rede que merece destaque é a da Associação de Criadores de Peixes da Barragem de Campo do Brito (Aspebrito), que produziu, em 2012, 118 toneladas no Perímetro Irrigado da Ribeira. “Lá são 12 famílias ligadas à Aspebrito, que possuem 100 tanques-rede. Contam com a estrutura de uma mini unidade de beneficiamento do peixe, assim como fábrica de telas metálicas, para manutenção de tanques-rede, para uso próprio e venda a outras associações”, esclarece o gerente de aquicultura da Cohidro.

No município de Neópolis, 22 piscicultores do povoado Colônia 8 de Julho, comunidade às margens do Rio São Francisco, exploram a aquicultura em viveiros escavados no solo, projeto implantado também pela Cohidro. Aproveitando da água de uma nascente localizada na Colônia, produziram no último ano 116 toneladas de peixe. “145 pessoas são beneficiadas pelo projeto, a maior população atendida pela Companhia, no ramo da piscicultura. Os tanques são abastecidos por canais artificiais que vem da nascente, por meio da gravidade”, informa Francisco Farias.

Comercialização

Segundo o presidente da Companhia, Mardoqueu Bodano, a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (Seagri), através da Cohidro, a Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) e o Sebrae, se empenham em fornecer meios de comercialização da produção aos piscicultores em feiras livres ou no fornecimento do pescado diretamente à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“A aquicultura tem um grande potencial de mercado dentro e fora de nosso Estado. Utilizamos da mesma água que gera alimentos através da irrigação, para proporcionar renda a estas famílias e fornecer alimento nutritivo, fresco e de boa procedência à mesa dos sergipanos”, enfatiza Mardoqueu Bodano, sobre a atuação do Governo Estadual através da Cohidro, atendendo 51 piscicultores que tiram o sustento familiar de 260 tanques-rede instalados nos lagos dos perímetros e de mais outros 51 viveiros de peixes.

Energia Solar

Hoje são 22 kits de energia solar instalados em comunidades de pescadores artesanais e de aquicultures no Estado, equipamentos doados pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em convênio firmado com a Cohidro. “Em 2012, além das 14 novas unidades de captação de energia solar instaladas, também fizemos a manutenção em todos os kits, onde tivemos que substituir ao todo 14 baterias estacionárias”, menciona o agrônomo Farias.

João Quintiliano da Fonseca Neto, diretor de Irrigação e Desenvolvimento Agrícola da Companhia, elucida que os pescadores de comunidades ribeirinhas, ou aquicultores instalados nos perímetros da Cohidro, através de suas associações solicitam os kits por requerimento à Empresa. “Aqui analisamos as necessidades e prioridades destas comunidades a serem supridas pela energia solar. Feito isso, os kits são instalados em regime de comodato por tempo indeterminado, mas que poderão ser reaproveitados por outros criadores ou pescadores, caso o beneficiado abandone o local ou passe a contar com o fornecimento de energia elétrica convencional”, explica.

Um dos kits de energia solar instalados, segundo o técnico em eletricidade da Cohidro, Claudinier Rodrigues, foi nas instalações da Associação de Aquicultures, Pescadores e Artesãos do Estado de Sergipe (Acripa), em Areia Branca. “O kit instalado visa à iluminação junto ao lago do Perímetro Jacarecia II, para a vigilância e trabalho noturno nos tanques-rede. Cada Kit gera 800 watts de potência, capaz de suportar 5 lâmpadas de 15 watts durante a noite. Eletricidade que é capitada pelo painel solar e armazenada em baterias de 115 ampéres”, complementa.

“Os kits de iluminação são compostos por placas solares, controlador, inversor e baterias. Para kits de bombeamento, não são utilizadas as baterias e inversores e entra a bomba submersa, que pode ser instalada em poços tubulares de seis polegadas”, explica Claudinier, sobre os equipamentos que devido ao seu alto custo, alguns deles importados, inviabilizam a sua aquisição por parte das famílias, motivo pelo qual as empresas públicas atuam, proporcionando ao homem do campo o mesmo acesso às tecnologias que a população urbana.

O Povoado Cabeço, em Brejo Grande, sobrevive da pesca artesanal na região do Delta do Rio São Francisco. Distante da sede do município, onde só é possível chegar pela navegação, não tem acesso à rede elétrica convencional. Os moradores da vila de pescadores já contavam com a iluminação residencial fornecida pelos kits instalados pela Cohidro, agora tem o fornecimento de água extraída de um poço pela energia solar. Duas outras famílias, nos povoados Brejão e Cajuípe, no mesmo município, também tiveram seus kits de bombeamento instalados.

“No Cabeço, são 12 famílias que agora contam com o fornecimento de água que funciona, enquanto há luz do dia, abastecendo um reservatório de 5 mil litros também instalado pela Cohidro. Os moradores não acreditavam que somente a energia solar seria capaz de suprir o reservatório, mas conseguimos, em dois dias, encher a caixa por completo”, comemora Francisco Farias, revelando o potencial e a autonomia gerada pelo sistema.

Carapitanga e Brejão, povoados também em Brejo Grande, agora tem quatro famílias que tiveram kits iluminação residencial instalados em suas casas. Já no município de Pacatuba, no Povoado Garatuba, são sete famílias que receberam seus kits. “A energia solar vai até lugares onde o progresso e suas linhas condutoras de eletricidade não podem chegar, devido às dificuldades geográficas. Ela proporciona o mínimo de conforto, tirando estas pessoas da escuridão e também lhes dá meio de subsistência, pela água potável. Isso favorece a permanência do homem no campo, na terra que lhes provêm o sustento, logo, seguros das incertezas geradas pelo êxodo rural”, conclui o presidente Mardoqueu.

Fonte:http://www.faxaju.com.br/

Gerar energia solar em casa pode ser um bom negócio

Você já pensou em receber a conta de luz no fim do mês e não ter de pagar nada pela energia usada durante o mês? Melhor: já imaginou ter crédito com as companhias de energia? Pois as medidas adotadas pela Aneel na resolução 482, publicada no ano passado, são um grande passo para que isso aconteça. De acordo com as novas regras, além da regulamentação da produção de energia solar no país, há agora o sistema de compensação de créditos a favor do consumidor, o que viabiliza economicamente os sistemas de energia solar.

“É algo bastante simples. Toda energia gerada durante o dia pelo sistema de eletricidade solar será usada pelos eletrodomésticos e demais equipamentos que estão consumindo energia naquele momento. Mas se houver excedente de energia, esta quantidade será exportada para a rede da distribuidora, que retornará a energia em forma de crédito na conta do consumidor”, explica Jonas Gazoli, diretor da empresa Eudora Solar.

O crédito pode ser usado por 36 meses, inclusive em outras instalações do próprio consumidor, sendo usada durante a noite ou em dias de chuva, por exemplo, quando o sistema solar não está produzindo energia na ausência do astro-rei.

“Esse sistema permite que o consumidor tenha contabilizada a geração de energia mesmo quando não estiver usando. Na prática, ele se torna um produtor de energia em alguns momentos do dia, quando o consumo é baixo ou não há consumo”, diz Marcelo Gradella Villalva, pesquisador e professor da Unesp.

Como é mais comum as pessoas não estarem em casa durante o dia, o sistema de compensação faz com que, no final do mês, toda a energia produzida seja descontada na conta de luz, resultando em uma economia que pode chegar a 100%.

VÁLIDA PARA TODO MUNDO
A medida é tão favorável que até mesmo universidades estão fazendo uso de eletricidade solar visando a redução nos gastos.

É o caso, por exemplo, da Fumec BH (MG), que agora conta com o sistema implantado pelo engenheiro e professor da instituição Virgilio Medeiros.

“Como sou professor da disciplina energia solar, fiz com que o projeto fotovoltaico tivesse a participação dos alunos e do corpo técnico da escola para desenvolvimento de competências dentro da faculdade”, conta.

Mas se você gostou da ideia, não desanime, pois essa também é uma ótima medida para residências. “Já que toda energia gerada pelos painéis solares deixa de ser buscada na concessionária local de energia, o sistema fotovoltaico gera uma economia imediata na conta de energia elétrica”, salienta Luis Felipe Lima, proprietário da empresa Minha Casa Solar.

A conclusão é que energia solar, além de limpa por não consumir recursos naturais, é um bom negócio.

“Nossa tarifa de energia é cara e os reajustes são anuais por causa da inflação. Apesar de o governo estar tentando baixá-las, ela vai continuar custando caro. Assim, quando você instala um sistema solar fotovoltaico, na verdade está comprando antecipadamente a energia elétrica que vai consumir durante os próximos 30 anos”, afirma Marcelo Villalva, da Unesp.

Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/

Projeto do pré-sal brasileiro está entre os dez mais 'sujos' do mundo, aponta relatório

A exploração do pré-sal irá contribuir com a emissão de 330 milhões de toneladas de CO2 por ano até 2020

O projeto brasileiro de exploração do pré-sal, óleo descoberto nas camadas profundas do oceano, foi classificado como a nona iniciativa mais suja do planeta. A informação é do relatório Point of no Return (Caminho sem Volta), lançado na terça-feira, 22 de janeiro, pelo Greenpeace Internacional.

O documento, que identifica os 14 projetos de energia considerados insustentáveis, aponta que as iniciativas podem oferecer cerca de 300 bilhões de toneladas de novas emissões de CO2 à atmosfera, até 2050. A quantidade será proveniente da extração, produção e da queima de 49 bilhões de toneladas de carvão, 29 trilhões de metros cúbicos de gás natural e 260 bilhões de barris de petróleo.

Exploração do pré-sal irá contribuir com a emissão de 330 milhões de toneladas de CO2 por ano, até 2020.
Segundo o Greenpeace, a exploração do pré-sal irá contribuir com a emissão de 330 milhões de toneladas de CO2 por ano, até 2020. “Com um potencial abundante de geração renovável como eólica, solar e biomassa, o Brasil perde a chance de inovar e deixaria de se posicionar como uma das economias mais sustentáveis e limpas do planeta”, afirmou Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

Entre os maiores projetos de energias sujas listados no relatório estão: a exploração de carvão na China e na Austrália, Estados Unidos e Indonésia, a exploração não convencional de petróleo nas areias betuminosas do Canadá, no Ártico, no Iraque, no Golfo do México e no Cazaquistão. Além disso, também consta na lista a produção de gás natural na África e no Mar Cáspio.

Conheça a lista acessando aqui.

Fonte: Portal EcoD

Energia solar pode chegar para "iluminar" o mundo

A energia solar poderá, afinal, vir a ser suficiente para abastecer de eletricidade todo o planeta. Apesar da preocupação dos especialistas em relação ao espaço que os painéis solares ocupariam a nível mundial para produzir a energia necessária, um novo relatório concluiu que, mesmo que toda a eletricidade fosse gerada por intermédio de alternativas limpas e renováveis, “só uma pequena parte do total da Terra seria ocupada”.

O relatório “Solar PV Atlas” foi desenvolvido pelo WWF em parceria com as empresas First Solar, 3TIER e Fresh Generation. De acordo com o documento, dado a conhecer este mês, só menos de um 1% de todo o território do planeta seria necessário para satisfazer a procura total estimada de eletricidade em 2050 se toda a energia fosse proveniente do Sol.

Os analistas basearam-se em experiências realizadas em seis países e uma região – Indonésia, Madagáscar, México, Marrocos, África do Sul, Turquia e o estado indiano de Madhya Pradesh -, caraterizados por diferentes tipos de geografia, demografia, clima, economia e estrutura política.

Em comunicado, o WWF explica que todos estes locais “recebem níveis médios diferentes mas de boa qualidade de luz solar” e “todos mostram um vasto potencial para a aplicação em larga escala de painéis solares, uma tecnologia que está atualmente bem estabelecida, que é confiável e que está disponível para comercialização”.

Segundo o relatório, esta tecnologia, desde que a sua implementação seja bem planeada, não entra em conflito com os objetivos de conservação da Natureza, pelo que “nenhum país deve ter de escolher entre a adoção da energia solar ou o espaço para os humanos e o mundo natural”.

Energias renováveis e proteção ambiental podem avançar juntas

“A investigação descobriu que as plantas de produção de energia solar fornecem benefícios consideráveis a nível ambiental, incluindo a redução da pegada de carbono”, além de diminuir também as emissões de gases com efeito de estufa e metais pesados e o consumo de água”, explica Lettemieke Mulder, vice-presidente para a sustentabilidade da First Solar.

Além disso, o novo relatório suporta a ambição do WWF de alcançar um total de 100% de utilização de energias renováveis até 2050. “Estamos ativamente a promover o investimento e a adoção de medidas na área das energias renováveis para fazer com que isto aconteça”, garante Jean-Philippe Denruyter, gestor de políticas nesta área do WWF.

De acordo com os especialistas, o documento em causa é a prova de que a proteção ambiental e a utilização das energias renováveis podem avançar em paralelo, pelo que se justifica trabalhar para a implementação, em larga escala, de plantas para produção de energia solar “bem localizadas e operadas de forma responsável”.

Clique AQUI para aceder ao relatório completo (em inglês).

Fonte:http://boasnoticias.clix.pt

Bulgária planeja redução das barreiras burocráticas para sistemas solares fotovoltaicos residenciais

O primeiro ministro búlgaro Boyko Borissov anunciou que planeja reduzir os obstáculos burocráticos para a instalação de sistemas solares fotovoltaicos com potências inferiores a 200 kW. De acordo com a associação de energia fotovoltaica (BPVA), estão sendo estabelecidas ações para apoiar o desenvolvimento da energia solar residencial no país e e uma das ações mais importantes passa pela simplificação do processo de autorização para instalação dos painéis solares nas residencias do país- que hoje demora incríveis 40 a 60 semanas reduzindo para 6-8 semanas. Os inúmeros procedimentos complicados preliminarmente criados puxam para trás as empresas do segmento solar.


Foto:http://www.bpva.org/bg/articles/article1975.html

Bélgica- Bruxelas chega a 10 MW de energia solar no final de 2012

A belíssima região de Bruxelas, capital da Bélgica atingiu uma capacidade solar fotovoltaica instalada de 10,3 MW no final de 2012 segundo dados divulgados pela BRUGEL ( BRU ssels G az EL ectricité), entidade reguladora do setor de gás e eletricidade da região. Os 2.328 sistemas solares fotovoltaicos instalados na área têm uma capacidade média de 4,4 kW. Com a introdução em Julho de 2011 de uma esquema de incentivos associado à um certificado verde levaram a região que no final da primeira metade de 2011 tinha apenas 0,4 MW de potência solar instalada a mais de 1,4 MW ao final do ano.

Na Bélgica há três sistemas de incentivos diferentes para a energia solar fotovoltaica atendendo às suas três macro-regiões – Flandres, Valônia e Bruxelas. Flandres superou 2 GW de capacidade solar fotovoltaica no final de 2012, enquanto a Valônia tinha 238 MW no final de 2011.

Adaptado de Photon