Cientistas utilizam plantas para criarem células fotovoltaicas

As células fotovoltaicas são como folhas: captam a luz do Sol e transformam-na em energia. Um grupo de investigadores do Georgia Institute of Technology e da Purdue University (EUA) desenvolveu uma destas células utilizando substratos naturais derivados de plantas. As células, feitas de nanocristais de celulose (CNC), podem ser recicladas em água quando acabam o seu ciclo de vida. Esta nova tecnologia é apresentada no «Scientific Reports», nova publicação do «Nature Publishing Group».

Os investigadores demonstram que estas células fotovoltaicas orgânicas alcançam uma eficiência de conversão de energia de 2,7 por cento, um valor sem precedentes para células derivadas de matérias-primas renováveis.

Os substratos de CNC são transparentes, permitindo a passagem de luz passe. Esta é, posteriormente, absorvida por uma camada muito fina de um semicondutor orgânico. Durante o processo de reciclagem, as células fotovoltaicas são imersas na água a temperatura ambiente. Em apenas alguns minutos, o substrato de CNC é dissolvido e os maiores componentes da célula podem ser facilmente separados. Os nanomateriais de celulose feitos a partir de madeira são verdes, renováveis e sustentáveis e os substratos têm pouca rugosidade. As próximas etapas da investigação passam por “melhorar a eficiência da conversão de energia acima dos 10 por cento.

Adaptado de http://www.cienciahoje.pt/

Luz solar, eletricidade e desenvolvimento sustentável

De forma pioneira, o estado tem agido para garantir a geração de energias limpas e renováveis, materializando investimentos que se concretizem em indústrias e em empregos.

Importante dizer que essas alternativas, no estado, não se tratam de opções, simplesmente. Em São Paulo alternativas energéticas limpas são objeto de políticas públicas, de ações.

Essas ações visam atingir um compromisso público que consta no Programa Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC ): 69% de fontes limpas em nossa matriz energética, em 2020. Os 55% que temos hoje já nos colocam numa posição de destaque no Brasil, onde ocupamos o primeiro lugar, e no mundo.

Por isso, no próximo dia 3, divulgaremos o estudo que mostra o potencial solar do estado de São Paulo, cuja base foi desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ficamos estimulados com o resultado.

Segundo dados deste estudo, contamos com um potencial a ser instalado da ordem de 9.100 MWp (megawatt pico). A capacidade da usina de Belo Monte é de 11.000 MW.

Trocando em miúdos, a energia gerada por luz solar, em São Paulo, seria capaz de atender 4,6 milhões de residências ou seja, 30% do consumo residencial do estado.

Esse indicador mostra mais uma importante opção energética no estado de São Paulo. Sabemos, contudo, que entre expectativas e realizações cabem ações. No caso da energia solar o principal desafio é o custo da geração.

Embora decrescente nos últimos dois anos (o custo era de R$350 MWh em 2011), o custo atual da energia solar é de R$150/ R$160. O da energia eólica está por volta de R$100.

Portanto, se o mérito do estudo é mostrar que temos um potencial capaz de justificar empreendimentos solares, enquanto estado nosso compromisso é fazer com que essa energia seja, efetivamente, aproveitada. Contamos com centros de pesquisa de ponta (o Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP é um exemplo), profissionais qualificados e empresas que vêm trabalhando no desenvolvimento de tecnologias para diminuir os custos com a geração de energia solar.

A proximidade com o mercado consumidor, o que reduz fortemente investimentos com infraestrutura de distribuição e ampliação da rede, é outra vantagem importante, além de políticas públicas compatíveis com o desenvolvimento do setor, como redução dos tributos, fazendo de São Paulo um polo para a expansão da energia solar.

Hoje já temos, no estado, um empreendimento que materializa nossa expectativa: a usina Tanquinho, inaugurada em novembro passado pela CPFL Renováveis. Localizada em Campinas, a planta conta com 13.700 m2 de área coberta com painéis fotovoltaicos e é apontada como o maior empreendimento solar do Brasil, com capacidade para produzir até 1,6 gigawatts hora por ano, o equivalente para atender ao consumo médio de 607 famílias.

O sol, que em São Paulo tem permitido o desenvolvimento de uma diversidade enorme de culturas agrícolas, pode, aliado ao desenvolvimento tecnológico, gerar, também, energia elétrica.

José Aníbal é economista e secretário de energia do estado de São Paulo
Fonte:http://brasileconomico.ig.com.br/

Energia solar foi a mais instalada na Europa em 2012

Em 2012, cerca de 17.000 MW de energia solar fotovoltaica foram instalados na União Europeia (UE), de acordo com dados compilados pela Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica (EPIA). Esse volume colocou a tecnologia solar como a fonte primária de energia mais instalada na Europa no ano de 2012, como mostra o gráfico a seguir.

O sucesso da energia fotovoltaica na Europa é recorrente, uma vez que já em 2011 se tornou a tecnologia de geração mais instalada no continente, com um volume total de cerca de 22.000 MW. A crise econômica e as alterações regulamentares de vários países líderes, como a Itália e Alemanha, têm reduzido o mercado mas a energia solar ainda mantém sua força e liderança.

A paridade tarifária da tecnologia solar nos países do Sul da Europa, Espanha, Itália, Portugal, Grécia … – e sua proximidade em outros países do Norte está levando a mudanças nas políticas e no desenvolvimento de sistemas de apoio destinadas à energia solar.

França- publicada rota estratégica para mercado de aquecedores solares

De acordo com uma recente pesquisa realizada pelo IFOP ( Institut français d’opinion publique) levantamento da empresa em Janeiro de 2013, 5% dos franceses possuem um aquecedor solar de água e 4% um sistema combinado capaz de produzir água quente e calefação e 6% usam sistemas solares fotovoltaicos. Além disso, 17% dos entrevistados planejam instalar um aquecedor solar de água e 16% um sistema um sistema combinado. O estudo, que foi encomendado pelo organismo de certificação de empresas de energia renovável, Qualit’ENR, também mostrou uma alta confiança na tecnologia: mais de 80% dos participantes acreditam que a energia solar térmica é uma tecnologia confiável o que a coloca no topo do ranking de confiabilidade entre as renováveis. ( fazer download da pesquisa)

Apesar da imagem positiva da energia solar entre a população, o mercado de energia solar térmica nas casas unifamiliares vem diminuindo há anos, enquanto no setor de habitações multifamiliares tem crescido rapidamente. A convite da ADEME(Agence de l’Environnement et de la Maîtrise de l’Energie) um conjunto de especialistas se uniram para elaborar e publicar uma rota estratégica para a energia solar térmica ( Fazer download do documento em francês).

Webinar – Solar & Utility 2.0

Até o final de 2012, a Europa contava mais de 2,5 milhões de sistemas solares fotovoltaicos. Nos próximos cinco anos, esse número deve dobrar. A penetração maciça da energia solar fotovoltaica é inevitável e já está se tornando uma realidade em várias regiões do planeta. Espera-se que 10 por cento da energia em 2020 seja solar pois a fonte de energia está se tornando mais competitiva, obrigando às empresas de energia a renovar suas estratégias e modelos de negócios e rever seus investimentos na rede. Estes temas serão discutidos no ‘Solar & Utility 2.0, Webinar que acontece em 24 de abril.

Qual é o impacto para a transmissão de energia e empresas de distribuição e como eles podem tirar proveito disso?
Como a rede pode ser capaz de lidar com o aumento da quantidade de eletricidade gerada por energia solar?
Que experiências e soluções já estão disponíveis?

Mais informações e inscrições: http://solar2.eu/

Intersolar Europe 2013 centra-se em calor solar para para processos industriais

A tecnologia solar térmica tem uma vasta gama de aplicações e sua utilização para geração de calor destinado a processos de produção industrial é um dos mercados mais promissores para o futuro próximo. Este será um dos principais temas da Intersolar Europa 2013 que acontece entre os dias 19 e 21 de Junho em Munique.


 
Calor solar de processo é um dos principais mercados em crescimento no campo da tecnologia solar térmica e isto é decorrente do fato de que o 2/3 ( dois terços) do calor usado para fins industriais são classificados como de baixa.Em particular, as empresas que exigem temperaturas de processo de abaixo de 100 °C são susceptíveis de beneficiar de instalações solares térmicas.

Contando com uma vasta gama de aplicações industriais pode-se destacar por exemplo o uso de calor solar de processo para a indústria química, de processamento de alimentos e bebidas e têxteis. O calor de processo é particularmente atraente para os fabricantes para produzir uma grande parte da energia necessária para a fabricação de cerveja, por exemplo.
 
No contexto tecnológico, o armazenamento eficiente de calor está se tornando cada vez mais importante na busca de novas aplicações para a tecnologia térmica solar. Para aumentar a capacidade de sistemas de armazenamento de calor, os fabricantes investido em tecnologias de isolamento – as fibras de poliéster são utilizadas no lugar de espuma de poliuretano para isolar os tanques de armazenamento com uma capacidade de até 1.000 litros. Para tanques com volumes maiores de entre 10 e 100 m3, há uma tendência para a utilização de isolamento a vácuo para reduzir a perda de calor.

A Intersolar Europe 2013 capta as tendências atuais e desenvolvimentos de aquecimento renovável e no Hall B1 da feira há uma área área dedicada para calor renovável que permite que as empresas internacionais apresentem soluções técnicas e conceitos de sistemas para calor de processo , soluções inovadoras de armazenamento e outras tecnologias solares térmicas.

Mais informações em www.intersolar.de.

Projeto prevê semáforos movidos a energia solar e eólica em Maceió

O vereador Silvio Camelo (PV) apresentou um projeto de lei para que os semáforos destinados à sinalização de trânsito em Maceió usem preferencialmente a energia solar ou eólica como fonte de energia. O parecer favorável ao projeto já foi apresentado pela vereadora Silvania Barbosa (PPS) que concordou com a proposta e avaliou que a iniciativa pode ser o primeiro passo rumo à mudança na matriz energética dos órgãos públicos. O projeto aguarda agora votação em plenário.

De acordo com o vereador Silvio Camelo, o município optará, progressivamente, sempre que possível, por fontes de energia limpa, renovável e segura, com especial atenção para o uso da energia solar e dos biocombustíveis. “Os equipamentos serão dotados de células fotovoltaicas para a conversão de raios solares em energia elétrica. A energia será armazenada em baterias próprias para tal finalidade”, afirmou, lembrando que a geração de energia limpa ajuda o meio ambiente.

Segundo o vereador, a opção pela energia solar é indicada, como redução dos custos, pois os semáforos são equipamentos que consomem muita energia, ficam ligados durante todo o dia e parte da noite. E esta opção também seria mais viável em casos de blackout, falta de energia, pois os equipamentos continuariam a funcionar.

O projeto define que tais semáforos deverão ser instalados nas ruas e avenidas onde houver condições técnicas para tal, sendo que os semáforos convencionais, atualmente instalados, deverão ser substituídos progressivamente por semáforos dotados da nova tecnologia, à base de 20% do total existente.

Fonte:http://primeiraedicao.com.br

Eventos- SolarInvest acontece em Abril em São Paulo

O SolarInvest foi criado pela iniciativa “Colóquio Solar” e tem como proposta central a discussão entre investidores e governos na elaboração e manutenção de políticas industriais e energéticas que propiciem o advento da energia solar no Brasil.

Em suas quatro edições anteriores, o encontro foi marcado pelo alto nível de debates, presença maciça dos principais órgãos de fomento e regulação e também dos maiores investidores em equipamentos e geração de energia solar no país.

O evento já trouxe alguns dos maiores especialistas do mundo, que vieram da Espanha, Portugal, Estados Unidos, Itália e Alemanha e trouxeram a vasta experiência na criação de políticas públicas e estratégias empresariais.

O evento acontece nos dias 15 e 16 de Abril em São Paulo no Mercure Grand Hotel Ibirapuera.

Para mais informações acesso o site

Espanha – Solar térmica continuou a cair em 2012

O mercado de energia solar térmica na Espanha voltou a cair em 2012, revelou a ASIT, associação para a indústria solar térmica espanhola, registando uma diminuição de 17% face ao ano anterior. A nova área instalada foi de 229.000 m2(160 MWth), gerando uma facturação do sector de 83 milhões de euros e empregando 4700 pessoas.

Apesar dos resultados negativos, a queda do mercado foi mais acentuada em 2011, quando se registou uma diminuição de 21% na área de colectores instalados (275.590m2).

“Os resultados de 2012 são vítima e consequência lógica da falta de planificação e medidas de reanimação do setor, uma situação que, sem dúvida, está, através do Código Técnico da Edificação, intimamente ligada com a extraordinária queda de atividade sofrida pelo sector da construção de novas casas”, explica a associação.

Para reverter este cenário, o setor continua a apelar a uma ação imediata por parte da administração espanhola. Em finais de 2011, a publicação do Plano para as Energias Renováveis 2011/2020 (PER) trouxe alguma expectativa às empresas, uma vez que estava prevista a introdução de um mecanismo de incentivo ao calor renovável, o ICAREN. O modelo de funcionamento do incentivo era promissor, já que previa o pagamento de uma tarifa remuneratória pelo calor renovável gerado a empresas de serviços de energia. No entanto, segundo explica a ASIT, “a mudança de governo e a conjuntura econômica” levaram a que o programa ficasse parado.

Adaptado de http://edificioseenergia.pt

Apartamentos 100% energia solar serão entregues inaugurando um novo estilo de vida

Com entrega prevista para Maio de 2013 dos 114 apartamentos do complexo Solterra EcoLuxury em Scripps Ranch, os moradores de San Diego terão sua primeira oportunidade de viver em uma comunidade onde toda a energia de que precisam para a vida diária é gerada pelo Sol.

A inovadora proposta desenvolvida pela empresa HG Fenton Company, não só permite que os residentes usufruam do benefício de contas de energia elétrica ” zero” , mas acrescenta conveniências , incluindo garagens que são pré-conectadas para carregamento de veículos eléctricos e sistemas de medição inteligente que lhes permitem facilmente monitorar seu uso de energia.