A primeira biblioteca verde da América Latina é no Rio

Espaço cultural, que reabrirá em setembro na Avenida Presidente Vargas, no Centro, será abastecido por usina de energia solar, captada por 162 painéis no teto

Cariocas que amam leitura poderão, a partir de setembro, desfrutar de um espaço que os deixará ainda mais conscientes, inclusive do ponto de vista ambiental. Em obras desde 2008, a Biblioteca Estadual do Rio de Janeiro, na Avenida Presidente Vargas, no Centro, reabrirá suas portas como o primeiro espaço cultural da América Latina a ser abastecido por uma usina de energia solar, que vai reduzir o consumo do local em 30%.

Estruturada na cobertura do prédio, a usina fotovoltáica tem 162 placas que, através de 6 inversores, transformam a energia do sol em elétrica. Com isso, a biblioteca alcançará um patamar de eficiência energética suficiente para concorrer ao Selo de Ouro do LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental) — a mais alta qualificação para edifícios sustentáveis.

E as iniciativas sustentáveis da biblioteca não param por aí: haverá também captação de água da chuva para o abastecimento de pias automáticas e descargas dos banheiros. Nas salas de leitura, mesas e cadeiras utilizam fibras de garrafas PET em sua confecção e os assentos são revestidos com couro vegetal. O prédio conta, ainda, com um teto verde, ecossistema sustentável que ajuda no resfriamento do ambiente. E nem a edificação passou despercebida, pois o entulho foi direcionado a recicladoras.


O prédio (em 1º plano) fica no coração da cidade. No teto, 162 painéis retangulares vão captar energia do sol | Foto: Divulgação

“Respeitar o Meio Ambiente é uma questão cultural, pois requer consciência, acesso à informação e senso crítico”, afirma Vera Saboya, superintendente de Leitura e Conhecimento. “Por isso, entendemos que a principal biblioteca do Estado deveria se colocar no espaço público de forma que evidenciasse esses valores”, complementa.

A iniciativa é uma parceria entre o Governo do Estado e a Light, através do Programa Rio Capital da Energia, orçado em R$ 585 mil. Segundo a superintendente, o objetivo é que as demais bibliotecas públicas do Rio também sigam o modelo.

Programa educativo e visitas guiadas

Quem visitar o prédio da biblioteca depois de pronto terá uma série de motivos para sair mais informado sobre questões ligadas a sustentabilidade e Meio Ambiente.

A Biblioteca do Estado do Rio está desenvolvendo um Programa de Educação Ambiental destinado ao público, que visa discutir a temática ecológica nas mais diversas plataformas culturais. Para começar, o prédio contará com uma sala de projeção e um auditório que exibirão filmes e peças abordando assuntos da natureza.


Arte: O Dia

Serão oferecidas, ainda, visitas guiadas que detalharão a estrutura sustentável do edifício, além da distribuição de panfletos que ensinam as crianças a se comportarem em prol do Meio Ambiente.

Estado conta com outras instituições sustentáveis

A energia renovável não é exclusividade da Biblioteca estadual. O Programa Rio Capital da Energia possui outras 34 iniciativas como essa, que contam com parcerias do Governo do Estado e empresas privadas, somando R$ 500 milhões em investimentos.

Um dos projetos é o Maracanã Solar, em que placas de captação dos raios serão colocadas na parte de cima do estádio. O sistema ocorre em parceria com a Light e, nos horários de maior incidência de luz, vai gerar uma quantidade de energia capaz de abastecer 200 residências.

Outro projeto será a construção de um prédio com 35 laboratórios na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que visa aumentar a infraestrutura para pesquisas em Tecnologias para Combustíveis Limpos. O esquema terá colaboração da Petrobras.

O Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Rio de Janeiro (Into) não faz parte do Programa, mas já é figura conhecida em sustentabilidade. O prédio conta com painéis solares utilizados para o aquecimento da água de chuveiros, sistema de tratamento de esgoto, reaproveitamento de água pluvial e reciclagem do lixo.

Fonte:http://odia.ig.com.br/
Mais informações: www.metasolar.com.br

Selo Solar também para microgeradores fotovoltaicos

Visando abranger as recentes alterações normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre micro ou minigeradores, o Instituto Ideal decidiu ampliar as regras de obtenção do Selo Solar. A partir de hoje, a certificação poderá ser obtida por proprietários de edificações ou pequenos empresários que tenham ao menos 50% do consumo de eletricidade proveniente de fonte solar.

Antes da mudança, o recebimento do Selo estava condicionado ao consumo de uma quantidade mínima pré-estabelecida de eletricidade solar que, para consumidores residenciais ou pequenos comércios, por exemplo, era de 50 MWh por ano. Essa regra deixa de fora muitas pessoas ou empresas que planejam instalar pequenos geradores para participar do sistema de compensação de energia previsto na nova RN (Resolução Normativa) da Aneel. A RN 482/2012 tem incentivado novos projetos de autoprodução energética porque reduz as barreiras para a conexão à rede elétrica.

“O Selo Solar foi lançado antes da publicação dessa resolução, por isso, ele foi criado pensando mais no mercado livre de energia e não prevíamos casos como o que estão aparecendo hoje no Instituto Ideal. Algumas empresas instalam sistemas fotovoltaicos que chegam a gerar 100% da sua demanda energética, porém não conseguem receber o Selo Solar porque a quantidade de eletricidade gerada fica abaixo dos 50MW anuais exigidos”, explica a gerente de projetos do Instituto Ideal, Paula Scheidt.

O Selo Solar foi criado para dar forma a algo que não se vê, a eletricidade. Consumi-la a partir do sol é uma atitude inovadora, porém adotada por poucas empresas no Brasil. A ideia da certificação é que as construções que já apostam na energia do futuro possam ser reconhecidas pelos consumidores.

Desenvolvido pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América Latina (Ideal) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Selo tem o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).

Se você é empresário e deseja mais informações sobre a documentação necessária, visite o site www.selosolar.com.br e tenha acesso ao novoregulamento.

Por que usar eletricidade solar? – A energia elétrica pode ser obtida a partir de diferentes fontes energéticas, algumas com maior impacto ambiental e outras com menor. O uso das chamadas fontes alternativas de energia representa um baixo impacto ambiental direto, que é o caso de usinas eólicas, sistemas a biogás e usinas solares.

Com a maior parte do seu território situado na zona tropical, o Brasil é um dos países com maior incidência de irradiação solar do mundo. Segundo o Atlas de Irradiação Solar do Brasil, diariamente incide entre 4,5 kWh/m2 a 6,3 kWh/m2 no país. Isto significa que o lugar mais ensolarado da Alemanha, um dos líderes mundiais no mercado fotovoltaico, recebe 40% menos radiação solar que o lugar menos ensolarado do Brasil.

Utilizar a energia solar para a obtenção de eletricidade é uma forma de reduzir as emissões de gases do efeito estufa e, em muitos casos, outros impactos ambientais ligados à construção de empreendimentos energéticos.

Fonte: Instituto Ideal

México: um magnífico resort na praia movido a energia solar

Escondido na Isla de Navidad, no México, está o rústico resort movido a energia solar CocoCabañas, com quartos feitos de bambu a apenas alguns passos da praia Coconut. O empreendimento de sonho consegue, de forma totalmente ecológica, ter iluminação, água quente e ventoinhas refrescantes movidas a energia solar.

O CocoCabañas assemelha-se mais a um lugar íntimo onde estar em contato com a natureza do que a um grande e luxuoso hotel. Aqui, os hóspedes deparam-se com um verdadeiro refúgio composto por confortáveis cabanas, amplas redes para descanso, iguarias frescas da propriedade e uma pitoresca praia isolada que parece cena de um filme.

Embora as Cabañas sejam artesanais, todas estão equipadas com ventoinhas de teto solares, projetadas para captar os ventos exteriores e refrescar naturalmente o interior dos quartos.

A praia alberga tartarugas marinhas em vias de extinção que aí depositam os seus ovos durante o Inverno. Os hóspedes do resort podem também ver os golfinhos e as baleias ou pedir emprestada uma bicicleta e passear nas plantações locais de banana e manga.

O sofisticado sistema de energia solar fotovoltaica do resort fornece energia suficiente para todas as luzes, ventoinhas, frigoríficos, bombas de poços, bomba da piscina, sistemas de entretenimento, computadores, equipamentos de comunicação, máquinas de lavar, secadores e tomadas existentes. Há também um gerador de 12 kW no local destinado à energia para casos de emergência.

O CocoCabañas é um verdadeiro refúgio ecológico capaz de proporcionar aos visitantes uma experiência relaxante na praia, longe do stress da vida quotidiana.

IBM participa em projecto de criação de sistema fotovoltaico mais eficiente e barato

Os cientistas dos Laboratórios da IBM em Zurique, Suíça, anunciam hoje, data em que se celebra o Dia Mundial da Terra, uma parceria com outras entidades para o desenvolvimento de um sistema fotovoltaico mais acessível e capaz de concentrar em si, em média, o poder de 2000 sóis, com uma eficiência que permitirá absorver e converter 80 por cento da radiação em energia útil.

Este sistema pode ser construído em qualquer lugar do Planeta para oferecer energia sustentável, água potável e ar fresco, a um custo três vezes menor do que os sistemas actuais.

O projecto, a três anos, terá um custo total de 2,4 milhões de dólares, valor este que foi concedido pela Comissão para a Tecnologia e Inovação, na Suíça, a uma equipa de investigação composta por cientistas da IBM Research, da Airlight Energy (fornecedor de tecnologia solar), da ETH Zurich (formação na área das energias renováveis) e do Instituto de Micro e Nanotecnologia (MNT) para desenvolver um Sistema de Alta Concentração Fotovoltaica e Térmica (HCPVT) mais económico.

Com base num estudo realizado pela European Solar Thermal Electricity Association (ESTELA) e pela Greenpeace Internacional, seriam necessários apenas 2 por cento da área total do deserto do Saara para fornecer a eletricidade necessária ao mundo inteiro (Concentrating Solar Power: Outlook 2009). No entanto, as tecnologias de energia solar actualmente existentes no mercado são ainda demasiado caras e lentas para o conseguirem.

O protótipo do sistema HCPVT utiliza um grande dispositivo parabólico, composto por múltiplos espelhos, que consegue posicionar-se mediante o melhor ângulo de acordo com a posição do Sol. Uma vez alinhado, os raios do Sol reflectem nos espelhos para vários receptores, conseguindo converter 200-250 watts de energia, em média, ao longo de um dia típico de oito horas numa região que habitualmente recebe Sol.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt/

Evento- Enersolar acontece em Julho em São Paulo

A segunda edição da EnerSolar + Brasil | Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar, acontece de 17 a 19 de julho de 2013, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, reunindo segmentos de energia eólica, fotovoltáica, biocombustíveis e biomassa. A Enersolar+Brasil, tem origem na feira Enersolar+ (Milão/ Itália), do setor de energias renováveis. A iniciativa de trazer a Enersolar +Brasil ao país é do Grupo Cipa Fiera Milano e Artenergy Publishing e surgiu da necessidade de um evento internacional na América Latina, para preencher uma lacuna de falta de feiras de energias renováveis.

Com 250 expositores nacionais e internacionais, o objetivo da feira é promover novas tecnologias e mostrar as oportunidades que o´Brasil tem, observando seu grande potencial de uso de energias renováveis.

Em paralelo à Enersolar acontece a edição de 2013 do Ecoenergy – Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia que debaterá as alternativas e caminhos para o uso das energias renováveis no Brasil. Trazendo do exterior e do Brasil, importantes autoridades dos diversos setores de energias renováveis, que nos posicionarão com as ultimas políticas, posição do mercado e as ultimas novidades tecnológicas que estão sendo desenvolvidas , no Brasil e nos mercados internacionais.

Visite o site para mais informações: http://www.enersolarbrasil.com.br;

Piauí- Projeto piloto de energia solar será implantado na capital

Atender a demanda energética do Centro Administrativo através de energia solar. Essa é a pretensão do grupo de empresários alemães, que desenvolverão, em Teresina, um projeto piloto de usina solar. A iniciativa foi firmada durante a viagem internacional do governador Wilson Martins e da comitiva piauiense formada por secretários e deputados.

“Na viagem, o governador e nós, da comitiva, buscamos divulgar as potencialidades do Estado e encontrar parceiros para a produção e investimentos. Até o fim do mês uma comitiva alemã vem a Teresina para conhecer o Centro Administrativo e implementar o projeto piloto para produção de energia solar”, explica o secretário Estadual de Mineração e Recursos Renováveis do Piauí, Edson Ferreira.

O secretário acrescenta que o projeto funcionará como uma vitrine para mostrar para os empresários piauienses que a implantação de energia limpa é viável e financeiramente vantajosa.

Além da demanda energética, a viagem também viabilizou outras parcerias. Empresários espanhóis, que fazem parte de uma holding – forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo de empresas – virão ao Piauí até julho para tratar de investimentos na área de mineração, gás natural e energia renovável.

“Hoje, o Brasil, e em especial o Piauí, é uma área que chama à atenção do mundo. Os europeus estão buscando investir nos países emergentes, já que nós temos uma democracia consolidada e históricos de respeito aos contratos”, finaliza o secretário Edson Ferreira.

Fonte:http://www.cidadeverde.com/

Energia limpa exigirá pequenas usinas distribuídas

Um mundo que queira se basear em energia limpa e ambientalmente correta deverá contar com uma série de pequenas usinas geradoras distribuídas, e não mais nas enormes plantas que concentram a geração de eletricidade atualmente.

A conclusão é de um estudo experimental realizado na Alemanha, não através de simulações, mas da interligação de usinas reais.

O conceito foi chamado de “usina virtual” por seus criadores, o Dr. Kurt Rohrig e sua equipe do Instituto de Energia Eólica e Tecnologia de Sistemas Energéticos (IWES, na sigla em inglês).

A usina virtual, chamada RegModHarz (Regenerative Modellregion Harz) já conectou via internet 25 pequenas usinas que, juntas, somam 120 megawatts de potência.

“Cada fonte de energia – seja vento, sol ou biogás – tem seus prós e seus contras. Se conseguirmos combinar habilmente as diferentes características das energias regenerativas, nós poderemos garantir o abastecimento de energia,” disse Rohrig, referindo-se à natureza variável sobretudo das energias eólica e solar.

União faz a força

Para fazer a RegModHarz funcionar, a equipe desenvolveu um plataforma de software que permite que os operadores de pequenas usinas geradoras trabalhem em conjunto como se fossem uma única grande usina.

Como sistema de armazenamento simulado, eles usaram veículos elétricos, que podem guardar energia em suas baterias para vender à noite, quando não estão em uso, e um sistema de bateria de fluxo químico.

O controle central permite reduz as desvantagens da natureza instável das fontes alternativas de energia.

Quando as pequenas usinas operam em conjunto, as diferenças regionais quanto ao vento e à incidência do Sol são balanceadas pela operação de termelétricas a biogás ou valendo-se da energia armazenada.

Os cientistas estão agora utilizando a usina virtual para modelar em detalhes o novo sistema de fornecimento de energia, sobretudo a quantidade e a distribuição das pequenas usinas geradoras, e as potências mínimas com que devem operar.

Outro elemento importante é determinar como a usina virtual atenderá aos padrões da rede de distribuição atual – tensão de 230 volts e frequência de 60 hertz, por exemplo.

O projeto está sendo bancado pelo governo alemão em parceria com diversos institutos de pesquisa, universidades e empresas

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Biblioteca Pública do Rio ganha usina de energia solar

Uma pequena usina geradora de energia solar foi implantada na Biblioteca Pública do Rio, que irá reduzir em 30% o consumo no local. É o primeiro espaço cultural na América Latina a ser abastecido com este tipo de energia.

A usina é composta por 162 placas que absorvem a energia solar, apoiadas em uma estrutura fixada na cobertura da biblioteca, além de seis dispositivos que convertem a energia solar em elétrica para ser usada no sistema interno.

Com a usina, pretende-se garantir eficiência energética à biblioteca, que desde 2008 passa por obras se tornar mais moderna e sustentável. O objetivo é tornar a biblioteca a primeira da América Latina a ganhar o Selo Ouro, a mais alta certificação dada pelo Sistema LEED (sigla em inglês que significa liderança em energia e design ambiental).

Em nota, a Secretaria de Cultura informou que o governo estadual pretende ampliar o programa de bibliotecas sustentáveis. O projeto foi viabilizado pela companhia de energia Ligth, por meio do Programa Rio Capital da Energia, com custo de R$ 585 mil.

Além da usina, outras medidas estão sendo adotadas para transformar a biblioteca em um local sustentável, como instalação de sistemas de reuso de água pluvial, telhado verde e torneiras com fechamento automático.

Veja o vídeo da instalação clicando aqui.

Para AIEA, energia no mundo é tão suja agora quanto há 20 anos

Os avanços para o uso de tecnologias mais limpas para geração de energia estão paralisados, com uma produção hoje tão “suja” quanto era duas décadas atrás, alertou nesta quarta-feira a Agência Internacional de Energia (AIE).
Dois terços das emissões de gases estufa advindos do setor energético e a falta de mudanças deveriam “servir como um sinal de alerta”, afirmou Maria van der Hoeven, diretora-executiva da AIE, durante encontro ministerial sobre Energia Limpa em Nova Délhi.

Ela alertou que com o aumento da energia dos ventos e solar sendo contrabalançado por um uso maior de carvão em países como China e Índia, o mundo precisa agir rápido “para evitar um aquecimento potencialmente catastrófico do planeta”.

“Apesar do falatório dos líderes mundiais e do crescimento das energias renováveis no curso da última década, a unidade média de energia produzida hoje é basicamente tão suja quanto era 20 anos atrás”, afirmou Van der Hoeven.
“A orientação para limpar o sistema energético do mundo emperrou”, acrescentou.

Sediada em Paris, a AIE desenvolveu um Índice de Intensidade de Energia do Setor do Carbono, que indica quanto dióxido de carbono é emitido, em média, para fornecer uma unidade dada de energia, emendou.

O índice para a energia mundial ficou em 2,39 toneladas de dióxido de carbono por tonelada de petróleo equivalente em 1990 e mal se moveu em 2010, permanecendo em 2,37 por tonelada de petróleo equivalente.

Enquanto tem havido investimentos em novas formas de energia limpa, como a solar e a eólica, estes benefícios têm sido contrabalançados pelo uso crescente do carvão por parte das economias emergentes, como China e Índia.

“Nossa análise é um duro lembrete de que o mundo não está no caminho para compreender a vantagem de um sistema energético de baixo carbono – para limitar as elevações a longo prazo da temperatura a dois graus centígrados”, disse a diretora da AIE. “Nós não podemos arcar com outros 20 anos de indiferença”, acrescentou, pedindo uma expansão rápida para as tecnologias de energia de baixo carbono.

Os investimentos em energia limpa caíram ao nível mais baixo em quatro anos em 2012, afirmou Der Hoeven no encontro ministerial, que reuniu 22 países e a União Europeia responsáveis por 80% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Fonte:http://www.em.com.br/