Aprovada lei que oferece incentivos à implantação de energia solar para famílias de baixa renda

Assembléia da Califórnia aprova lei para estender programas de incentivos para instalação de painéis solares para famílias de baixa renda
 

A Assembleia da Califórnia aprovou um projeto de lei que estenderá dois programas que oferecem descontos para as famílias de baixa renda fazerem a aquisição de seus sistemas de energia solar em toda a Califórnia. Lançados em 2009, o “Single-Family Affordable Solar Homes (SASH) and Multi-Family Affordable Solar Housing Programs (MASH)” forneceram descontos para milhares de famílias de baixa renda e conjuntos habitacionais em todo o estado para que gerassem sua energia elétrica através do Sol. Ao mesmo tempo, esses programas também criaram oportunidades de formação e qualificação profissional para pessoas de baixa renda. Os dois programas que deveriam se encerrar em 2016, no entanto de acordo com o novo projeto de lei, se estenderão até 2021. A meta do novo programa é ofertar cerca de 50 MW a um orçamento de $ 108 milhões. O orçamento foi reduzido à metada do primeiro, tornando o programa mais eficiente, aproveitando as sólidas parcerias público-privadas e devido à redução dos custos da tecnologia solar fotovoltaica.

Adaptado de PHOTON

Pesquisadores mineiros desenvolvem novos métodos de captação de energia solar

Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), uma equipe de pesquisadores de Belo Horizonte desenvolveu uma tecnologia que transforma pedaços de plástico transparente, fino e flexível em painéis de energia solar. A novidade representa uma pequena revolução na forma de gerar energia limpa a partir da luz do sol. Assista a reportagem ao final da matéria.

Em vez das grandes e pesadas placas de silício, que precisam ser instaladas sobre telhados ou em grandes áreas de terra, o plástico pode simplesmente ser aplicado em janelas ou fachadas de edifícios, convertendo a luz recebida em eletricidade. A iniciativa foi idealizada pela CSEM Brasil, instituição criada em 2007, na capital mineira.

Os chamados plásticos solares são feitos com células fotovoltaicas orgânicas, um material à base de polímeros e plástico que pode, segundo os pesquisadores envolvidos no projeto, movimentar bilhões de dólares nos próximos anos em todo o mundo só com a fabricação da nova geração dos painéis solares.

Apenas três centros na Europa e nos Estados Unidos voltados à chamada eletrônica orgânica impressa chegaram ao estágio de produzir esse tipo de painel em filme plástico. No exterior, já foram feitos alguns testes comerciais e o produto está prestes a entrar no mercado, mas os processos de cada centro de pesquisa são guardados a sete chaves.

A eletrônica orgânica tem algumas aplicações já conhecidas, como baterias, telas e memórias, mas a equipe do CSEM Brasil concentrou-se em painéis solares. As possibilidades de uso do novo painel solar de plástico são inúmeras. Vão desde revestir prédios, aeroportos, estádios e capotas de carro até deixar milhares de pedaços de plástico boiando nas águas de usinas hidrelétricas.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9Vr4miWL27w

Fonte:http://www.agrosoft.org.br/

Projeto de Lei de Wilder incentiva uso de energia solar

O Brasil, que ocupa o 7º lugar no ranking de consumo de energia entre os 20 países de maiores rendas, precisa buscar outras fontes para a implementação da matriz energética. Diante disso, o senador goiano Wilder Morais apresentou recentemente o Projeto de Lei 167/2012, que tem o objetivo de estimular o uso da energia solar. O parlamentar salienta que “essa busca de outras fontes energéticas tem sido o caminho percorrido por inúmeros países desenvolvidos, que visam diminuir as emissões de gases de efeito estufa e também ampliar a oferta de energia elétrica no País, recorrendo a tecnologias mais limpas e eficientes.” Para Wilder, o Brasil precisa elevar o percentual de exploração das fontes alternativas renováveis de geração de energia que possui.

Esse argumento do senador é amparado em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo os quais as fontes renováveis alternativas de geração de energia, que são eólica, biomassa, solar e pequenas hidrelétricas (PCHs), representam apenas 5% de toda a capacidade instalada de geração de eletricidade. Os 95% estão relacionados às fontes tradicionais: grande e médias usinas hidrelétricas, energia nuclear e termelétricas movidas a gás natural, óleo diesel ou carvão mineral.

Em seu projeto, Wilder sugere a isenção de alguns tributos, tanto na receita bruta no mercado interno quanto na importação, incidentes sobre os materiais relacionados à conversão de radiação solar em energia elétrica, que são as células solares, que juntas formam os painéis fotovoltaicos ainda não disponíveis na indústria nacional. Essa isenção de tributos, segundo o senador, “representa o fator atrativo, que fará com que as pessoas possam buscar essa alternativa de geração de energia elétrica, estimulando a microgeração e minigeração de energia elétrica no país.”

Fonte:http://www.wildermorais.com.br/

4320 painéis solares são instalados no telhado de empresa de logística

A empresa internacional de Logística DSV Solutions implantou 4.320 painéis solares fotovoltaicos em suas instalações de Bruxelas. Declaradamente um das maiores usinas solares instaladas em um telhado na Bélgica, os painéis solares têm uma capacidade total de 1.036 kilowatts pico (1,03 MW). A usina solar produzirá anualmente 932.000 kWh, o equivalente ao consumo anual de energia de 226 residências e reduzirá em 443 mil toneladas as emissões anuais de CO2 .

Marina e Gabeira criticam política do governo federal.Marina lembrou energia solar e Gabeira criticou indicação do ministro Lobão

Críticas à política do governo federal quanto ao meio ambiente marcaram o segundo encontro do Fronteiras do Pensamento em Porto Alegre, na noite nesta segunda-feira (27). O evento reuniu dois nomes fundamentais para o debate sobre a sustentabilidade. A ex-ministra Marina Silva subiu ao palco da reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ao lado do escritor e jornalista Fernando Gabeira para, lado a lado, discutirem alternativas e reflexões sobre o estilo de vida da sociedade contemporânea.

Como em um possível debate político, que poderá ocorrer em 2014, cada palestrante falou por cerca de 20 minutos. Depois, Gabeira e Marina tiveram direito a fazer uma pergunta ao outro. O público também colaborou com questionamentos. Ambos propuseram mudanças de paradigmas na forma de ver a sociedade e as questões sustentáveis.

“O que está sendo visto claramente é que a infraestrutura não consegue acompanhar o crescimento do número de carros, por exemplo. Nós estamos perdendo a nossa vida no engarrafamento. Mais do que isso: estamos perdendo a nossa produtividade”, pontuou Gabeira especificamente sobre os problemas no trânsito.

Marina nomeou as muitas crises que o planeta, em sua opinião, passa: a social, econômica, política e ética. “É preciso pensar a ideia da sustentabilidade para além do questionamento da maneira inadequada de fazer as coisas, da maneira inadequada de ser. Passamos por uma crise civilizatória”, disse a historiadora. “É necessário repensar o modelo de desenvolvimento. Não se pode pensar apenas no aspecto ambiental, mas também econômico, social, politico, ético e estético. Ecologia e economia não podem estar separadas”, opinou.

O atual Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi alvo de críticas tanto por Gabeira, quanto por Marina. “Nosso ministro de energia é o Lobão. Dali não vai passar nada. É mais um espaço de troca política, de compensações. Obama escolheu um Nobel em física para ser ministro de energia nos Estados Unidos”, comparou Gabeira. Marina lembrou da energia solar: “Não temos um parágrafo sobre energia solar em um país com a maior insolação do planeta. Isso é insustentável”.

Através de uma retomada histórica da responsabilidade ecológica do governo, desde a redemocratização do país, Gabeira se apoiou em decisões ao longo dos anos para desenhar o atual processo sustentável brasileiro. “Existe um retrocesso. A Dilma não tem essa visão clara da questão ambiental. Como ministra da Casa Civil, ela focou em tocar as obras. Depois, quando foi à Dinamarca em um encontro sobre o tema, deu uma entrevista coletiva dizendo que ‘o meio ambiente é um obstáculo ao desenvolvimento mundial’”, dissertou o carioca.

Quanto às novas tecnologias e à economia criativa, os ministrantes apostam nas pessoas para a transformação. “Eu quero lembrar que o Brasil não é feito só de Brasília, mas de cidades interessantíssimas que estão preocupadas com isso. Escrevi uma vez um livro falando sobre se mudar para perto da natureza, mas hoje aposto nas grandes metrópoles. Elas estão crescendo para dentro, se revitalizando”, explicou Gabeira.

Marina aposta na capacidade das pessoas em mudar seu jeito e a forma como enxergam o consumo. Através da diferenciação do que é o pensamento crítico e cínico, valorizou a capacidade de se conectar como forma de crescimento. “Há um processo em curso de desmaterialização do consumo. Isso pode nos ajudar a mudar. Se criou uma ferramenta criativa, que é capaz de trocar fotos, textos, até fofocas. E se ganha milhões. Nós somos uma cultura do excesso. Precisamos nos reconectar com a falta”, disse.

Possível candidata à Presidência da República, Marina Silva chegou a Porto Alegre ainda no fim de semana, onde reservou tempo para circular nas ruas e arrecadar assinaturas para um novo partido que pretende fundar ainda antes das eleições de 2014. “Sou persistente. Nem otimista, nem pessimista. Estou na corda bamba porque o muro já tem dono. Temos que ser políticos de longos prazos em nossos curtos prazos políticos”, discursou Marina.

Nascida no Acre, filha de seringueiros, a política representou o coração da floresta, enquanto Gabeira levou ao evento o conhecimento de anos no exílio e do primeiro contato com o, então, Movimento Verde da Alemanha. O jornalista é autor de obras diversificadas como “O Que É Isso Companheiro?”.

“O principal combate à corrupção é a transparência. Existe corrupção em todos os setores, não apenas nos licenciamentos ambientais. É impossível dirigir uma cidade não contando com a inteligência coletiva”, completou o escritor.

Fonte:http://www.extralagoas.com.br/

TV Solar

No resumo semanal a Suelo Solar TV comunica aos telespectadores da Internet notícias interessantes relacionadas com a eficiência energética e as energias renováveis. Destaque para a matéria, a verdade sobre o oligopólio do setor elétrico na Espanha.

Fonte: http://www.suelosolar.es/

2GW em 2020 é a meta do novo programa solar da Rússia

Rússia aprova programa de incentivo para a energia solar e tem como meta 2 GW em 2020

O governo russo aprovou um programa de incentivo à energia renovável tem como meta chegar a 6 GW de nova capacidade de energia renovável até 2020, informa a Bloomberg. O programa terá um limite financeiro de 2,7 bilhões de dólares e tem como meta solar, 2 GW de capacidade em 2020. O programa tem entre suas exigências, temas referentes à conteúdo nacional e os projetos serão priorizados com base nesta exigência. O programa será baseado em acordos de compra de energia. O programa irá aumentar a quota das energias renováveis ​​na Rússia a 2,5% até 2020, acima dos 0,8% atuais.

Adaptado de: PHOTON

Concessionárias de energia tem de atender a 1,5% de suas vendas de energia elétrica a partir da energia solar

Portfólio obrigatório de energia solar para concessionárias de energia em Minnesota irá resultar em uma capacidade de 450 MW de geração de energia solar em 2020

O Governador de Minnesota Mark Dayton assinou uma nova legislação que exige que as concessionárias de energia que atendem ao estado devem ofertar em seu portfólio de vendas 1,5% da energia elétrica comercializada no varejo a partir da energia solar. A moderna legislação deverá resultará na instalação de mais de 450 MW de capacidade de energia solar em Minnesota em 2020. O estado tem atualmente cerca de 13 MW de capacidade instalada. O projeto de lei, também estabelece uma meta de obter 10% de sua eletricidade a partir de energia solar até 2030. Além disso, o projeto inclui várias outras novas políticas de apoio à implantação de energia solar em Minnesota, incluindo uma expansão do programa de net-metering que aumenta o tamanho máximo do sistema solar fotovoltaico (de 40 kW para 1 MW). A nova lei também introduz uma bônus de incentivo às instalações que usam módulos produzidos localmente.

Adaptado de:PHOTON