Curso de Microgeração Solar acontece em BH nos dias 23 e 30 de Novembro.

A Academia Solar volta a oferecer em BH o inovador curso de introdução ao projeto de sistemas de microgeração solar. Desta vez o curso acontecerá em dois finais de semana nos dias 23 e 30 de Novembro. A organização do curso é realizada pelo Studio Equinócio e pela FotoEnergy, empresas parceiras e pioneiras no desenvolvimento do mercado de energia solar fotovoltaica em Minas Gerais.

O curso de microgeração já acontece pela segunda vez na capital mineira e bons motivos não faltam para os profissionais e estudantes participarem do curso:

Ao final de 2012 o mundo atingiu a marca de mais de 100 GW de potência instalada de energia solar fotovoltaica e o Brasil está apenas iniciando o seu mercado mas com um potencial no setor residencial de 90GW.
Ao final de 2012 o mundo atingiu a marca de 385 milhões de metros quadrados de coletores solares térmicos instalados e o Brasil atingiu 8,5 milhões de metros quadros de coletores, instalando 1,1 milhões de m2 somente em 2012.

Visita Técnica na instalação
Os alunos do curso ainda farão uma visita técnica à micro usina solar fotovoltaica instalada nas dependências da FUMEC.

Mais informações sobre o curso e inscrições podem ser realizadas pelos seguintes e-mails

STUDIO EQUINÓCIO
Fone: (31) 9197-0346 (VIVO) (31) 8308-9623 (TIM)
camila@studioequinocio.com.br | Skype: camila-downey
Consulte os descontos para grupos e participe deste inovador modelo de negócios no Brasil.
FOTOENERGY
Fone: (31) 3657-4915 ou (31) 8764-8584 (Vivo)
contato@fotoenergy.com.br | Skype: frederico.milward

MUNICÍPIO DE TUBARÃO TERÁ NOVA USINA FOTOVOLTAICA EM 2014

Uma nova usina fotovoltaica será construída na cidade de Tubarão (SC) e deve gerar 3 MWp a partir do primeiro trimestre de 2014. O projeto é uma iniciativa conjunta da catarinense Tractebel Energia; do grupo de pesquisa fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e 12 empresas parceiras. No total, o projeto demandará R$ 56,3 milhões, ocupará 10 hectares e terá 19 mil painéis fotovoltaicos, posicionados no lugar de uma das bacias de cinzas do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, hoje desativadas.

A parceria inclui também mais oito módulos de avaliação de 70 kWp, em diferentes regiões do Brasil. Cada módulo e a usina testarão sete diferentes tecnologias fotovoltaicas para identificar quais são as mais eficientes, conforme cada condição climática.

Segundo o presidente da Tractebel, Manoel Zaroni, o intuito é avaliar o potencial de geração solar no Brasil e a sua complementaridade com outras fontes de energia, como hidrelétrica, termelétrica e eólica.

A fim de envolver o público, a Tractebel está realizando uma campanha pelo site www.tractebelenergia.com.br/usinasolar para as pessoas escolherem o nome da usina.

Fonte:http://www.petronoticias.com.br/

Banco Mundial vai apoiar smart cities em países emergentes

O Banco Mundial vai lançar uma nova iniciativa global para a eficiência energética nas cidades. O programa chama-se “City Energy Efficiency Transformation Initiative” (CEETI), com a duração de três anos, e vai ter como objectivo o aumento do investimento em eficiência energética nas cidades dos países em desenvolvimento. Mais detalhes serão conhecidos no lançamento do programa, agendado para um dos eventos paralelos que antecede o congresso mundial Smart City Expo World, em Barcelona.

De 19 a 21 de Novembro, a cidade catalã recebe vários representantes mundiais na exposição e congresso dedicada às cidades do futuro. O lançamento do CEETI vai acontecer durante a conferência CitiSense, organizada pelo Banco Mundial. Em discussão vão estar temas como a eficiência energética, tecnologia e inovação como impulsionadores de transformação para as cidades dos países emergentes.

Aproveitando a ocasião, o Banco Mundial vai também apresentar o seu quadro desenvolvimento para as smart cities em economias emergentes. Neste enquadramento, as cidades são encaradas como ecossistemas, cujos governos, universidades, sectores privados e cidadãos interagem e trabalham conjuntamente para co-criar e proporcionar serviços da cidade e onde a tecnologia é vista como um factor que permite esta interacção através da inovação. Esta abordagem reforça o poder dos cidadãos para resolver os problemas da sua cidade e para ajudar as administrações a alcançar mais com menos.
Para além da exposição e congresso principais e do CitiSense, o Smart City Expo World vai incluir mais de 20 eventos paralelos. O programa pode ser consultado aqui.

Fonte:http://edificioseenergia.pt/

MG poderá ter indústria para transformar luz solar em energia elétrica

Minas Gerais poderá ter a primeira unidade industrial nacional de produção de placas e células fotovoltaicas. As tratativas foram intensificadas com a presença de autoridades, empresários e técnicos durante visita à França. O vice-governador do Estado, Alberto Pinto Coelho, compõe comitiva formada por autoridades e empresários que, desde segunda-feira (4), cumpre extensa agenda na Região de Rhõne-Alpes, internacionalmente reconhecida pela produção de conhecimento na área de energia renovável, microeletrônica e nanotecnologia.

O vice-governador destacou que a viagem à França, além de ampliar o conhecimento no setor de energias renováveis, marca e intensifica as relações econômicas do Estado de Minas Gerais com aquele país. “Saímos daqui com a expectativa de ser instalada em Minas uma unidade industrial, com transformação de tecnologia, que irá fabricar placas e células fotovoltaicas. A fábrica será, ainda, capaz de beneficiar silício. Este será um enorme salto para a economia mineira”, enfatizou Alberto Pinto Coelho.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, que integra a comitiva, caso o investimento se concretize, Minas Gerais entrará na condição de protagonismo nessa área. “Eu diria que esta viagem é definitiva. A participação do Governo de Minas e do governo federal tem sido fundamental. E, agora, nesta viagem à França, as presenças do vice-governador Alberto Pinto Coelho, do ministro Fernando Pimentel e de representantes do BNDES, BDMG, Cemig e CPFL, assim como outros, são importantes para dar ainda mais segurança aos investidores e aumentar as expectativas de que Minas será pioneira neste tipo de indústria no Brasil”, afirmou Andrade.

Visitas a centros de referência

Durante três dias, autoridades mineiras e nacionais, empresários e técnicos visitam centros de pesquisas, inovação e laboratórios de energia renovável nas cidades de Chamberry e Grenoble, como o Instituto Nacional de Energia Solar (INES), centro de referência no domínio da energia solar e primeiro instituto para este fim na França. Os trabalhos desenvolvidos no instituto abrangem a inovação em tecnologias de energia solar, armazenamento de energia, mobilidade solar e edifícios energeticamente eficientes.

A comitiva brasileira também visitou o Laboratório de Inovação para tecnologias de novas energias e nanomateriais (Liten) e o Laboratório de Eletrônica e Tecnologia da Informação (Leti). O primeiro trabalha para apoiar os esforços da França na diversificação da sua matriz energética através do uso mais eficiente das energias renováveis. Dessa forma, o laboratório atende às necessidades energéticas de transportes e habitação, auxiliando as empresas francesas no ganho de vantagens competitivas no mercado. Já o segundo foca sua atividade em micro e nanotecnologias e suas aplicações, sistemas e componentes de comunicação sem fio, biologia e saúde, imagem e Micro-Nano Systems (MNS).

O grupo se reuniu, ainda, com a empresa ECM Technologies, que atua com engenharia na indústria automotiva, aeronáutica, tratamento térmico comercial, indústrias eletrônica e fotovoltaica, e com a empresa CEIS, consultoria em estratégia e gestão de risco com foco na área de energia.

Energias de Minas

Minas Gerais caminha para se consolidar como centro de referência na produção de energia limpa no país, com o Programa Mineiro de Energia Renovável – Energias de Minas. Lançada em agosto deste ano, a iniciativa cria incentivos para estimular a implantação de novos empreendimentos no setor e, com isso, aumentar a participação de energias renováveis na matriz energética mineira. O Energias de Minas integra a estratégia do Governo de Minas de atrair investimentos para a chamada Nova Economia.

Pelo decreto que instituiu o programa, os empreendimentos de energia gerada a partir das fontes solar, eólica, biomassas, biogás e hídrica proveniente de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) deverão ter condições diferenciadas. Entre outros incentivos, o decreto prevê tratamento tributário diferenciado para a produção, em Minas, de componentes e ferramentais utilizados na geração de energia renovável (painéis solares, geradores e aerogeradores eólicos, inversores etc).

Os empreendimentos poderão contar ainda com linhas de financiamento de longo prazo oferecidas pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Outro ponto relevante é o apoio à pesquisa e à capacitação técnica para o atendimento à demanda.

Investimentos privados

A expectativa é que o Programa Energias de Minas viabilize investimentos de empresas da cadeia produtiva do setor interessadas em se instalar em Minas. Várias delas já manifestaram interesse ao Governo de Minas em investir no estado.

A Lei nº 20.824, de 31 de julho de 2013, prevê a desoneração do ICMS para vários equipamentos destinados à geração desse tipo de energia elétrica, bem como isenção total do ICMS relativo ao fornecimento da energia gerada pelo prazo de dez anos, contado da data de início da operação da usina geradora, com recomposição anual, gradual e proporcional, nos cinco anos seguintes, de modo que a carga tributária original somente se restabeleça a partir do décimo sexto ano. Também há previsão de benefício fiscal para o microgerador e o minigerador de energia elétrica.

Além de ambientalmente correto, o incentivo à energia renovável contribui ainda para a geração distribuída de energia elétrica, forma em que a produção ocorre de maneira descentralizada, próximo aos centros de consumo e com menores impactos ambientais e menores perdas nos sistemas de transmissão.

Em 2010, o Atlas Eólico do estado identificou um potencial estimado em 40 GigaWatts (GW) em Minas, sendo que os pontos mais propícios estão localizados na região Norte e no Triângulo Mineiro. Neste ano, a companhia lançou um Atlas Solarimétrico, que aponta os locais mais promissores para instalação de usinas de energia solar no Triângulo Mineiro, no Noroeste e no Norte de Minas. Já está em fase final de elaboração mapa que irá identificar o potencial do Estado na geração de energia por meio das biomassas.

O desenvolvimento do Programa Mineiro de Energia Renovável – Energias de Minas conta com as participações das secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sede), de Fazenda (SEF), de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), deDesenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Sedvan), do Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e das concessionárias de distribuição de energia elétrica.

Fonte: Agência Minas

Governo promoverá leilão para estimular energia solar

O governo do Estado fará um leilão no dia 14 de fevereiro de 2014 para comercializar energia produzida por usinas solares. É a primeira vez que esse tipo de energia é comercializada no Estado. O edital para a realização do evento foi publicado na última sexta-feira no Diário Oficial de Pernambuco. Será o primeiro leilão realizado no País para comercializar apenas energia solar.

A iniciativa faz parte do Programa de Sustentabilidade da Atividade Produtiva do Estado de Pernambuco (PE Sustentável) e é uma estratégia da administração estadual para atrair a implantação de usinas que gerem a energia a partir do sol e também trazer os fabricantes de equipamentos usados nessas plantas.
O JC procurou o secretário executivo da secretaria estadual de Recursos Hídricos e Energéticos, Eduardo Azevedo, que estava em Berlim e não atendeu à reportagem .

O Estado vai fazer a coordenação na venda da energia que será fabricada e comprada por empresas privadas. É alto o potencial de geração de Pernambuco, principalmente no Semiárido.
A energia comercializada no futuro leilão deverá ser entregue ao comprador a partir de 1° de maio de 2015. Esse prazo pode ser prorrogado por um ano, dependendo das circunstâncias de implantação do empreendimento. A venda acontecerá por um prazo de 20 anos.

Ainda de acordo com o edital, os interessados em vender energia solar no leilão deverão cadastrar os seus projeto até as 12 horas do dia 03 de fevereiro de 2014. O cadastro deverá ocorrer no site (www.energia.pe.gov.br)
O edital também não trouxe o preço da venda do megawatt, unidade que mede a energia, mas já informou que o valor da compra será reajustado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O governo ainda está definindo uma forma de dar algum incentivo tanto para quem vai gerar energia solar como aqueles que vão produzir equipamentos.
Atualmente, a energia gerada pelo sol não é fabricada nem comercializada em larga escala, porque é cara, comparando com as outras fontes. Segundo técnicos do setor, há uma tendência que esse tipo de produção de energia fique mais barata, caso se instalem no País os fabricantes dos equipamentos usados nas usinas solares. Ocorreu algo parecido com a energia eólica, considerada cara há cinco anos. Hoje, o seu preço está próximo a da energia gerada pelas novas hidrelétricas.

Fonte: Fonte: Jornal do Commercio (PE)/RECIFE

Energia solar na Arena Fonte Nova dá para abastecer 625 casas ao ano

O que o Maracanã, a Arena Pernambuco, o Mineirão e a Itaipava Arena Fonte Nova têm em comum? Além de serem palcos da Copa do Mundo do próximo ano, esses estádios escolheram o sol como uma de suas fontes de energia. Assim como já aconteceu com as outras três arenas, uma usina solar será implantada na Fonte Nova, no ano que vem, com capacidade para gerar 750 MWh por ano, o equivalente ao consumo médio de 3 mil brasileiros ou ao que é necessário para abastecer 625 residências baianas. O investimento é fruto de um convênio entre a Coelba e a Fonte Nova Negócios e Participações.

A energia gerada será toda utilizada pela Itaipava Arena Fonte Nova, que terá o consumo reduzido em 10%. Além da redução nos custos, a instalação da usina traz benefícios ao meio ambiente, já que os recursos são renováveis e não poluentes. O investimento no desenvolvimento de novas tecnologias e o estímulo à utilização de energia solar estão entre os objetivos a serem alcançados com a implantação da usina no estádio.

“Preciso fomentar o mercado. Se a gente não começar a usar, essa energia não vai baratear. Para a Itaipava Arena Fonte Nova, o retorno não é um valor muito grande, 10% não é uma economia grande, mas em compensação estamos fazendo a difusão dessa geração de energia”, ressalta Ana Christina Mascarenhas, assessora de eficiência energética da Coelba, empresa do Grupo Neoenergia.

“O papel da distribuidora é fomentar para baratear o custo e essa fonte começar a ser usada. Vamos ter que trilhar um caminho para chegar lá, mas é uma questão de tempo. Hoje a energia solar nao é viável. Se você quiser botar na sua casa, você pode, mas a energia que a Coelba te fornece é mais barata do que a que você vai gerar. É caro porque as placas não são fabricadas no Brasil e nem nenhum material necessário. A tecnologia não chegou aqui, mas nós estamos fazendo”, conta Ana Christina.

Segundo a assessora da Coelba, o preço já está caindo. “Uma lâmpada fluorescente compacta custava R$ 30. Hoje, sai por R$ 3. Por quê? Porque todo mundo começou a usar e a comprar em massa”, exemplifica.

Com capacidade para 50 mil pessoas, a Itaipava Arena Fonte Nova tem aproximadamente 116 mil m² de terreno e 90 mil m² dedicados à arena multiuso. A usina solar terá 500 kWp de potência instalada. As obras estão previstas para começar em janeiro e devem ser finalizadas até dezembro de 2014. “Gostaríamos de fazer metade antes da Copa do Mundo, mas estamos bem no início. Só que alguma coisa a gente vai tentar usar na Copa”, sinaliza Ana Christina Mascarenhas. O investimento da instalação é de cerca de
R$ 5,5 milhões e faz parte de projeto estratégico de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Pioneiro
Apesar de não estar entre os estádios que vão sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, o Estádio de Pituaçu aparece como destaque. Ele foi o primeiro com energia solar da América Latina. Inaugurada em abril do ano passado, com um investimento de R$ 5,5 milhões, a usina da praça esportiva já produziu 600 megawatts/hora (MWh) ao ano, energia necessária para abastecer 540 residências baianas com consumo médio. Uma economia de R$ 161 mil por ano.

O estádio, que abrigou os treinos das seleções brasileira e nigeriana em Salvador durante a Copa das Confederações deste ano, é autossuficiente, ou seja, gera toda a energia necessária para o seu funcionamento. A energia excedente, em torno de 22,8 MWh/mês, é usada para abastecer o consumo da sede da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), localizada no Centro Administrativo da Bahia. O órgão já economizou R$ 44 mil na conta de energia elétrica. “Pituaçu nunca mais pagou conta de energia”, comemora Ana Christina.

Quem quiser conhecer na prática um pouco mais sobre energia solar pode visitar o Centro de Visitação Pituaçu Solar, inaugurado no dia 13. Cerca de R$ 400 mil foram investidos pela Coelba na implantação e operação do centro, que tem o objetivo de difundir conceitos de eficiência energética e energias renováveis, mostrando tecnologias utilizadas para o uso da energia solar.

Outras usinas
“Pituaçu foi a primeira usina e as pessoas começaram a ter curiosidade, queriam conhecer, então resolvemos fazer esse centro, pois queríamos que as pessoas pudessem conhecer o centro de uma forma didática”, conta Ana Christina Mascarenhas. Além das de Pituaçu e Itaipava Arena Fonte Nova, o Grupo Neoenergia é responsável por outras três usinas de energia solar no Brasil, duas em Fernando de Noronha e outra instalada na Arena Pernambuco, que será inaugurada em novembro.

Fonte:http://www.correio24horas.com.br/

Pirelli E Ministério Do Meio Ambiente Italiano Apresentam O Primeiro Equipamento Solar Do Mundo Para A Produção De Vapor Em Uma Fábrica

A Pirelli e o Ministério do Meio Ambiente italiano, com a colaboração do Fórum das Américas, apresentaram hoje um projeto para a implantação, na fábrica da Pirelli de Feira de Santana, na Bahia, do primeiro equipamento solar de grande dimensão no mundo para a produção direta de vapor a uma temperatura média para utilização no ciclo de produção de uma fábrica.

A realização deste projeto é resultado do acordo de colaboração assinado em janeiro de 2012 pelo Ministério italiano e pela Pirelli com o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono, que faz parte da cooperação ambiental entre a Itália e o Brasil, consolidada em junho de 2012 com o acordo assinado pelo Ministro do Meio Ambiente italiano e pelo Ministro de Minas e Energia brasileiro.

Participaram do evento o Diretor Geral para o Desenvolvimento Sustentável, Clima e Energia do Ministério italiano, Corrado Clini, o Cônsul-Geral da Itália em São Paulo, Mauro Marsili, o Diretor da Agência ICE de São Paulo, Federico Balmas, o presidente da Pirelli da América do Sul, Paolo Dal Pino, e o presidente do Fórum das Américas, Mario Garnero.

Participaram da realização do projeto o Politécnico de Milão, universidade parceira da Pirelli em pesquisa e que será responsável pelos estudos preliminares do projeto, e o Grupo Angelantoni, que fornecerá a tecnologia exclusiva do solar termodinâmico de concentração desenvolvido na Itália com a contribuição do Ministério do Meio Ambiente.

Com base nos acordos de colaboração com o Ministério italiano do Meio Ambiente, a Agência italiana de Comércio Exterior (ICE) e a organização não-governamental brasileira Fórum das Américas garantirão o monitoramento do projeto.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO PROJETO

O equipamento solar será conectado diretamente às linhas de vapor utilizadas para a produção de pneus e o campo dos coletores solares terá uma superfície espelhada de aproximadamente 2.400 m2 dentro da área da fábrica de Feira de Santana.

A potência de pico do equipamento poderá chegar a 1,4 MW térmicos, garantindo uma cota de armazenagem térmica do ciclo de produção regular da fábrica.

Com esse projeto piloto estima-se uma redução de 2.000 toneladas de CO2 em emissões em cinco anos, evitando a combustão de gás natural.

O monitoramento e a análise pontual das condições climáticas locais, a gestão da fase de funcionamento inicial diário e a distribuição não uniforme da radiação no campo dos coletores são os principais aspectos que serão observados e aprofundados durante o experimento.

A experiência acumulada nas fases do projeto, na realização, na operação e no monitoramento desse equipamento lançará as bases para a utilização mais ampla do equipamento solar de concentração no setor industrial, contribuindo para a redução dos custos de investimento e para o aumento da eficiência do equipamento.

Segundo a “Technology Roadmap for Solar Heating and Cooling”, recentemente publicada pela IEA (Agência Internacional de Energia), a energia solar térmica em processos industriais ( Solar heat for industrial Processes – SHIP) ainda é pouco desenvolvida, mas conta com um enorme potencial: em 2050, será certamente possível cobrir, com essa tecnologia, 20% do consumo final de calor de baixa temperatura (< 120 °C), para um total de 3.200 GWth (4.570 milhões de m2) de coletores solares (no final de 2011, foram instalados no mundo aproximadamente 200 GWth). Em relação à quota de calor de temperatura média (100 °C – 400 °C), a sua estimativa pelo Task 33 - SHCP do IEA equivale a 27 % das necessidades totais de energia térmica do setor industrial. Trata-se majoritariamente de calor sob a forma de vapor, o fluído mais difundido no âmbito industrial. Ele é quase totalmente produzido por meio de caldeiras, normalmente alimentadas por gás natural, GPL, óleo diesel ou óleo combustível. Fonte:http://www.segs.com.br/

Centro Escolar vai produzir energia com o Sol

O Centro Escolar de Ourique vai produzir energia, através de um sistema de minigeração de produção de eletricidade a partir da energia solar e usando painéis fotovoltaicos, para “baixar os custos” relacionados com a fatura energética.

A instalação dos painéis fotovoltaicos para o funcionamento do sistema de minigeração de produção de eletricidade no Centro Escolar de Ourique começou esta semana, indicou hoje o município.

Segundo a autarquia, a instalação do sistema no Centro Escolar, inserida na estratégia ambiental do município, que “aposta na implementação de energias renováveis e limpas nos edifícios municipais”, vai permitir “ganhos ambientais, nomeadamente ao nível das emissões de dióxido de carbono e da redução do consumo de eletricidade convencional”.

Fonte:http://www.regiao-sul.pt/

Apple planeja carregador solar portátil para iPhone e MacBook

A Apple estaria trabalhando na criação de um carregador solar para iPhone e MacBook, segundo uma patente registrada nesta quinta-feira nos Estados Unidos. Segundo o Apple Insider, apesar de já ter outras patentes relacionadas à energia solar, esta seria a primeira vez que Cupertino se aproxima de algo com condições de chegar às mãos do consumidor.

A patente, chamada “Sistema de gerenciamento de energia para aceitar adaptador e energia solar em dispositivos eletrônicos”, descreve um sistema que usa componentes já disponíveis, e não tenta inovar na forma de obtenção da energia. A novidade está em conseguir usar a energia sem precisar de um circuito externo para convertê-la ao aparelho móvel (com conversão DC para DC embutida).

MacBooks e iPhones aceitam apenas voltagens de corrente direta (DC), mas a intenção da Apple é que um adaptador AC para DC possa transferir a energia da placa fotovoltaica para o aparelho. Há também a possibilidade de usar uma placa que gere energia em DC, sendo apenas necessário ajustar a voltagem. Em ambos os casos, o sistema incluiria um sensor de controle SMC.

O sistema, segundo a descrição da Apple na patente, seria capaz de monitorar as energias tradicional, elétrica, ou de fonte solar. A patente concedida hoje foi pedida em 2012, e credita Kisun Lee, Manisha P. Pandya ae nd Shimon Elkayam como os inventores.

Investigador algarvio estuda sistema de ar condicionado solar

Um investigador da Universidade do Algarve (UAlg) está a estudar um desumidificador de ar que permite a utilização da energia solar em sistemas de ar condicionado.

Segundo explicou Celestino Ruivo à agência Lusa, o desumidificador é uma roda higroscópica (ou seja, que absorve a humidade) que funciona como o coração do sistema de tratamento de ar, permitindo arrefecer vários espaços de um edifício.

O sistema permite uma significativa redução dos consumos de energia elétrica, mas o investimento torna-se mais atrativo se for projetado de raiz em conjunção com os sistemas solares de aquecimento de água sanitária e ambiente, sublinhou.
Contudo, para que funcione, é necessário combinar o processo de desumidificação com o processo de arrefecimento evaporativo, acrescentou o investigador, sublinhando que na regeneração da roda pode utilizar-se a energia solar térmica.
De acordo com o professor, que leciona no Instituto Superior de Engenharia da UAlg há 20 anos, estes sistemas são mais adequados aos locais onde os níveis de radiação solar são elevados, no caso da Europa, nos locais mais a sul.

Sublinhando que o consumo de eletricidade dispara durante o verão nas zonas mais quentes, o investigador admitiu que, apesar de já haver sistemas de ar condicionado solar instalados, a tecnologia tem algumas limitações.

Tem de haver sempre uma segunda fonte de energia, seja a eletricidade ou o gás, e o ar condicionado solar nem sempre consegue dar resposta a todas as necessidades do utilizador, explicou.

“No Sul do país é uma aposta mais fiável porque há muitas horas de sol, durante mais dias por ano”, concluiu Celestino Ruivo.

Durante o último verão, o investigador passou dois meses num laboratório da Austrália a estudar uma roda higroscópica composta por sílica gel.

O trabalho foi feito em conjunto com o australiano Mark Goldsworthy, investigador de uma organização ligada à investigação científica e industrial e que em setembro deu uma palestra no Algarve sobre o tema.

Fonte:Diário Digital com Lusa