Intersolar introduz prêmio de armazenamento de energia elétrica

A feira Intersolar irá conceder um novo prêmio este ano, para uma empresa que opera no setor de armazenamento de energia. O prêmio Armazenamento de Energia Elétrica (EEE ) será concedido a empresa que desenvolver inovações e soluções inovadoras. Além de premiar sistemas de armazenamento, também serão contemplados produtos solares , projetos de energia solar na Europa, projetos de energia solar na América do Norte e projetos de energia solar na Índia. As candidaturas para os prêmios serão aceitas até 28 de março de 2014. A Intersolar 2014 será realizada em Munique, na Alemanha entre 4 e 6 de Junho .

http://www.intersolarglobal.com
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Nova legislação irá regular a geração e autoconsumo de electricidade a partir da tecnologia solar fotovoltaic

A nova legislação que irá regular a geração e autoconsumo de eletricidade a partir da tecnologia solar fotovoltaica deverá “reconhecer a importância dos pequenos produtores numa perspectiva de optimização dos recursos endógenos”, recomenda a APISOLAR. Em comunicado, a Associação Portuguesa da Indústria Solar refere ainda que o regulamento deve “induzir comportamentos de maior eficiência energética e promover a segurança e a modernização do sistema energético nacional”.

As empresas de fotovoltaico aguardam, impacientes, a publicação da legislação que vai regular o autoconsumo, encarado pelo sector como uma das possíveis saídas da situação difícil que enfrenta.

Na sua tomada de posição, a APISOLAR apresenta várias recomendações para o diploma, que entende como uma “evolução natural dos atuais regimes da micro e minigeração”. Nesse sentido, aconselha a que se pondere “a revogação destes regimes num prazo a definir, mas curto, que permita durante essa fase de transição a necessária aquisição de novas competências pelos profissionais do sector”.

A APISOLAR reforça que, “do ponto vista da gestão da rede, um sistema de autoconsumo é equivalente a um comportamento mais eficiente por parte do consumidor” e a aplicação de uma taxa seria discriminatório relativamente a outros procedimentos mais eficientes, como, por exemplo, a aquisição de sistemas solares térmicos ou de lâmpadas de baixo consumo, já que “da sua aquisição resultará também a redução da compra de energia à rede”.

“Esta percepção por parte do consumidor final poderá tornar-se um incentivo à aquisição informal de sistemas de autoconsumo, em particular nos sistemas de dimensão residencial, que naturalmente deverá ser combatida e considerada na elaboração deste diploma”, defende.

Os recentes cortes no valor das tarifas remuneratórias para a micro e mini geração, anunciados em finais de Dezembro, vieram acentuar os receios de que o fotovoltaico seja um investimento cada vez menos atrativo para o cliente final e são vistos pelo sector como um recuo. No entanto, o ministro da Energia, Jorge Moreira da Silva, rejeitou essa acusação ontem em audição na Assembleia da República – “é falso que há retrocesso na remuneração das tarifas à geração solar”, exclamou.

As últimas informações da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) sobre o assunto dizem que o diploma está na sua fase final e que começará a fase de circulação dentro de poucos meses. Incluída está a criação de três novos enquadramentos legais: autoconsumo sem ligação de potência à rede, com ligação de potência à rede e em sistemas isolados da RESP (redes do Sistema Eléctrico de Serviço Público).

Fonte:http://www.edificioseenergia.pt/

IPTU poderá ficar mais barato para residência que utilizar energia renovável

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que tramita na Câmara dos Deputados e prevê alteração no art. 156 da Constituição Federal, pode diminuir o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para as residências que utilizarem energia renovável. A proposta do ex-deputado Plínio Valério visa estabelecer critérios ambientais para a cobrança do imposto, além de desonerar terrenos com vegetação nativa.

A ideia é estabelecer como critérios para diminuir a alíquota do IPTU do imóvel: o reaproveitamento de águas da chuva, o reuso da água servida, o grau de permeabilização do solo e a utilização de energia renovável. Além disso, estabelece ainda a não incidência do IPTU sobre a parcela do terreno em que houver vegetação nativa.

“Buscamos incentivar os municípios a legislar para induzir os cidadãos a construir e comprar imóveis que preservem os recursos hídricos, economizem energia e preservem vegetação”, afirmou o deputado autor da proposta. Hoje em dia, a Constituição utiliza a localização e o uso do imóvel para avaliar o valor do imposto municipal.

A PEC terá sua admissibilidade analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovada, será analisada por uma comissão especial a ser criada. Depois, deverá ser votada em dois turnos pelo Plenário.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Google quer 100% de energia renováveis

A Google continua a sua estratégia de ter, a médio prazo, 100% de toda a sua energia fornecida por fontes renováveis. O último capítulo nesta epopeia foi um acordo recente com a empresa eólica sueca Eolus Vind, que fornecerá energia de 29 turbinas localizadas no sul da Suécia, num total de 59 megawatts nos próximos dez anos.
As quintas estão localizadas em locais diferentes, para diminuir os riscos de quebra no fornecimento de electricidade, e serão activadas em 2015.

No final do ano passado, explica o Business Week, o Google anunciou um investimento de €55 milhões (R$ 180 milhões) numa quinta eólica de 182 megawatts no Texas, Estado Unidos, que deverá arrancar no final do ano. Toda a energia gerada aqui será utilizada pelo gigante da tecnologia de informação.

“Estamos sempre à procura de formas de aumentar a quantidade de energia renovável que usamos”, explicou o director-geral de infra-estruturas do Google, François Sterin, que nos últimos anos tem passado muito do seu tempo a pesquisar o tema das renováveis.

O Google já gastou mais de €730 milhões (R$ 2,4 mil milhões) em investimentos na energia eólica e solar, num total de 2 gigawatts gerados – o suficiente para electrificar 500 mil casas norte-americanas durante um ano.
Em Agosto, 33% da energia utilizada pelo Google vinha de fontes renováveis, mas a gigante norte-americana ainda não tem uma data para o final deste projecto sustentável.

Fonte:http://greensavers.sapo.pt/

Setor de energia solar gera 10 empregos a cada hora

10 novos postos de trabalho gerados a cada hora.
142 mil empregos.
13.000 MW de capacidade instalada
Dezenas de bilhões de dólares injetados na economia
Estes são os representativos números do mercado americano de energia solar.

Uma das importantes vantagens da energia solar em todo o mundo é que ela gera mais empregos por unidade de energia que qualquer outra fonte de energia o que fortalece o desenvolvimento de programas de incentivo por parte dos governos federais, estaduais e municipais.

Nos Estados Unidos, a indústria solar EUA empregou 142.698 pessoas em Novembro de 2013, de acordo com um novo relatório da Solar Foundation, uma organização sem fins lucrativos e que financia a pesquisa e educação no tema. Segundo o documento, o país adicionou 23.682 empregos solares entre setembro de 2012 e novembro de 2013, representando um crescimento de 19,9% no emprego. Durante o período coberto pelo relatório, o emprego solar cresceu , 10 vezes mais rápido do que a taxa de emprego cuja média nacional é de 1,9%. Durante o período do censo, 1 em cada 142 novos postos de trabalho nos EUA foi criado pelo setor de energia solar. Os instaladores solares foram os trabalhadores que mais contribuíram, com crescimento de 22%. O relatório prevê que os empregos solares nos EUA vão crescer 15,6% ao longo dos próximos 12 meses , o que representa a adição de cerca de 22.240 novos trabalhadores solares. O censo constatou que 45% de todas as empresas solares dos EUA planeja adicionar empregos solares no próximo ano.


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Ponte solar em Londres vai suprir metade da energia da estação de trem

Existem diversas pontes em todo o mundo, não é verdade? É quase impossível imaginar uma grande cidade desprovida de, ao menos, uma dessas construções, que têm como principal característica a ligação de duas regiões distintas. Mas que tal uma ponte que, além de desempenhar sua função básica, ainda gera energia solar?

Depois de quase cinco anos, Londres concluiu na quarta-feira, 22 de janeiro, a instalação de 4,400 painéis fotovoltaicos na ponte Blackfriars, sobre o Rio Tâmisa, cartão postal da capital inglesa. A energia gerada vai suprir metade do consumo da estação ferroviária London Blackfriars.

Maior ponte solar do mundo, superando a passarela Kurilpa, na Austrália, e o Solar Tunnel, na Bélgica, a Blackfriars conta com seis mil metros quadrados de teto solar, capazes de produzir 900 mil kWh por ano.

Responsável pela operação da estação, a empresa First Capital Connect visa dois objetivos: cortar os custos da conta de luz e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 511 toneladas por ano, o equivalente a cerca de 89 mil viagens de carros.

Viagem sustentável

“Os trens elétricos já são a forma mais ecológica de transporte público – este telhado dá aos nossos passageiros uma viagem ainda mais sustentável”, destacou David Statham, diretor da First Capital Connect, ao portal Business Green. “O telhado solar também se tornou um marco da nossa estação, visível por quilômetros ao longo do Rio Tamisa”, completou.

A empresa responsável pela instalação dos painéis foi a londrina Solarcentury. Já os módulos solares de alta eficiência utilizados foram fabricados pela Panasonic.

A estação ficou mais arejada e com melhor iluminação natural, além de também passar a contar com sistema de captação de água da chuva.

Fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org/

China bate recorde mundial de instalação de energia solar

Em 2013, a China adicionou 12 GW em projetos fotovoltaicos, quase a capacidade solar instalada dos EUA. Nunca um país instalou mais de 8GW em um único ano


Central de geração de energia solar na China

O dragão chinês está faminto por energia solar. Em 2013, a China bateu recorde mundial de instalação de projetos fotovoltaicos, que somaram 12 gigawatts (GW). Isso é quase a capacidade solar total instalada dos Estados Unidos.

Com os novos projetos, o mercado solar chinês superou o da Alemanha, que seguia intrépida na liderança no setor. No ano passado, a capacidade instalada na China mais que triplicou, saltando dos 3.6 GW, de 2012, para 15.6 GW.

O desempenho do país respondeu por 28% das instalações mundiais no ano passado, que somou 39 GW. Para 2014, a China planeja instalar mais 14 GW.

Graças ao desempenho do mercado chinês, as empresas geradoras de energia estatais do país, a China Power Investment Corporation , China Three Gorges e China Huadian Corporação, tornaram-se as maiores proprietárias do mundo de bens solares.

Mais surpresas

Em março, a Bnef deve soltar o levantamento consolidado sobre a expansão da energia solar em 2013. É possível que o desempenho chinês surpreenda ainda mais.

Segundo os analistas, os desenvolvedores do país correram para completar os projetos no fim de 2013, antes da expiração de um incentivo público que dava 1 iuene para cada quilowatt-hour. Essa corrida deve ter adicionado 2 GW extras que não foram incluídos nos 12 GW totais.

Segundo a Bnef, os projetos de energia solar da China estão fortemente concentrados em suas províncias ocidentais, nas regiões ensolarados de Gansu (com 24% de todas as instalações de 2013), Xinjiang (18%) e Qinghai (17%).

Fonte:http://exame.abril.com.br/

Região MENA com investimentos superiores a 36 mil milhões em energia solar

O investimento em energia eléctrica solar no Médio Oriente e Norte de África (MENA) poderá ultrapassar os 50 mil milhões de dólares (cerca de 36,8 mil milhões de euros) em 2020, de acordo com o relatório Mena Solar Energy Report 2014 – publicado pela MEED Insight em parceria com a Associação da Indústria Solar do Médio Oriente (MESIA, nas siglas em inglês).

Segundo as projeções, a nova capacidade instalada de energia solar nesta região tem um potencial de crescimento de até 15.000 MW, até ao final da década, através de um investimento direto em projetos – excluindo investimentos de distribuição e transmissão.

“O mercado com maior potencial é, de longe, a região da Arábia Saudita, onde se prevê a instalação de 23.900MW de energias renováveis”, explicou Ed James, presidente da MEED Insight, acrescentando que “a maioria (da capacidade instalada) se vai dividir entre projetos de centrais solares de concentração e de solar fotovoltaico”.

Também Marrocos, Egipto e Argélia estão a planear a instalação de, pelo menos, 1.500MW, 1.800MW e 3.000MW em energia solar, respectivamente. No entanto, o quadro regulamentar e as condições para atrair investimento são pontos a ter em conta, uma vez que, “atualmente, falta uma abordagem coesiva para o desenvolvimento da indústria de energia renováveis”.

“Os governos devem fornecer os incentivos financeiros e regulamentares necessários, como tarifas feed-in, net metering e redução de impostos”, apontou Ed James, também autor do relatório.

De um ponto de vista global, prevê-se a instalação de 37.000MW através de projetos de energia solar, eólica e hidroeléctrica.

“Dos 14 países analisados neste relatório, o total de capacidade de geração de eletricidade instalada chegou aos 260.000MW”, avançou James. “Deste número, a capacidade solar instalada, excluindo elementos térmicos em mecanismos de ciclo combinado com integração solar, manteve-se nos 271 MW” e as energias renováveis, incluindo hídrica e eólicas, representaram 16.600MW – mais de 6% do total – sendo a maioria proveniente “de centrais hidroelétricas com a capacidade de 15.205MW, enquanto a energia eólica contribuiu com 1.129MW”.

Segundo os dados avançados, a contribuição da energia solar para o mix energético na região vai mudar significativamente nos próximos sete anos graças ao reforço do apoio governamental às energias renováveis, à medida que a procura de eletricidade cresce.

O Mena Solar Energy Report faz uma avaliação completa e ampla do do crescimento do mercado de energia solar na região do Médio Oriente e Norte de África, sendo aconselhado aos profissionais envolvidos nesta indústria.

Fonte:http://edificioseenergia.pt/

Leilão específico para energia de fonte solar pode ser realizado até 2017

EPE projeta investimentos de R$ 123,4 bilhões em geração e transmissão ao longo de quatro anos

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estuda realizar, até 2017, um leilão exclusivo para compra de energia gerada a partir de fonte solar. Para o quadriênio de 2014 a 2017, a EPE projeta a instalação de 2.000 megawatts (MW) de capacidade de geração solar, o que representaria investimentos de R$ 10 bilhões. Para o período, a estimativa é de que sejam investidos R$ 102,4 bilhões em geração no Brasil (incluindo a solar), com acréscimo de 27.575 MW de capacidade instalada. “Já estamos considerando que, ou a energia solar vai ser competitiva nesse horizonte, ou vai haver um leilão específico.Não está descartado”, diz Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, ressaltando que o leilão exclusivo para a fonte solar ainda não está decidido. Somados, os investimentos em geração e transmissão alcançam o patamar de R$ 123,4 bilhões entre este ano e 2017, segundo estimativa da Empresa de Pesquisa Energética. No segmento de geração hidrelétrica, a previsão é de que sejam leiloados 12.165 MW no quadriênio.

Se tudo correr conforme o planejado, em 2014 serão oferecidas as usinas de Itaocara (145 MW), Davinópolis (74 MW), Telêmaco Barbosa (109 MW) e São Luiz do Tapajós (6.133 MW), embora Tolmasquim admita que “será um grande desafio leiloar até o fim do ano” este último empreendimento. A documentação relacionada à usina de São Luiz do Tapajós—hidrelétrica a cargo de um consórcio liderado pela Eletrobras — já foi encaminhada ao IBAMA. Em 2015, a expectativa é de que sejam leiloados outros 525 MW em empreendimentos hidrelétricos, num total de cinco usinas. O esforço para diversificar a matriz energética brasileira implicará— de acordo com os cálculos da EPE — na entrada de 13.810 MW de capacidade instalada proveniente de fontes alternativas (eólica, solar, bioeletricidade e pequenas centrais Hidrelétricas) até o fim de 2017. Os investimentos totais para tirar esses empreendimentos do papel chegam a R$ 55 bilhões no quadriênio. Já o parque brasileiro de geração térmica deverá ganhar mais 1.600 MW no período de 2014 a 2017. “Podem ser térmicas a gás ou a carvão. Vai depender dos custos, do que vai estar disponível”, adianta Tolmasquim.

Com relação aos investimentos em transmissão, o presidente da EPE considera “conservadores” os números projetados pela empresa para os próximos anos — a estimativa é de que até 2017 sejam leiloados 19.658 quilômetros de linhas. “Acho que vai ser mais, porque só para 2014 estão indicados para serem leiloados 13.321 quilômetros”, argumenta. Em 2013, foram instalados 9.875 quilômetros de novas linhas de transmissão. “Botávamos quatro mil quilômetros por ano”, lembra Tolmasquim, acrescentando que o país conta hoje com aproximadamente 110 mil quilômetros de linhas de transmissão. O investimento total estimado para o setor de transmissão entre 2014 e 2017 é de R$ 21 bilhões, montante que inclui, além da rede, os gastos na implantação de subestações.

Fonte:http://www.mma.gov.br/