Minas terá leilão para matriz fotovoltaica

Justamente no momento em que o país enfrenta grandes dificuldades para manter o abastecimento de energia, Minas Gerais busca uma alternativa regional. O Estado será o segundo do Brasil a realizar um leilão estadual de energia dedicado à matriz fotovoltaica. As regras do certame, que ocorrerá neste ano, serão anunciadas em breve, conforme antecipou o subsecretário de Estado de Política Mineral e Energética, Paulo Sérgio Machado Ribeiro.

A ideia é ampliar a capacidade nacional de geração, uma vez que o insumo produzido no Estado será adicionado à rede de transmissão do país. E, ao mesmo tempo, estimular a cadeia local e atrair novos fornecedores de equipamentos e placas fotovoltaicas. Qualquer empresa poderá participar do leilão, sendo que a única limitação é que o parque gerador esteja instalado no Estado. “Vamos, ao mesmo tempo, reduzir os riscos de apagão e ajudar os fornecedores a permanecerem no Estado, com preços competitivos”, afirma Ribeiro.

A estimativa do secretário é que os preços do insumo gerado pelo novo parque, que se formará graças ao leilão, sejam mais competitivos do que os negociados atualmente. Algumas empresas já estão sendo convidadas para participar da licitação, mas os detalhes ainda serão publicados em edital. Após a realização dessa concorrência, o governo pretende realizar leilões voltados para a geração de outros tipos de energia alternativa.

Esse será o segundo leilão estadual de energia do país. A primeira iniciativa aconteceu em Pernambuco, em 27 de dezembro do ano passado. Foram contratados seis projetos de empresas provenientes da Alemanha, Itália, China, Espanha e Brasil, com um montante de geração de 122 megawatts.

Mais caro – Porém, em Pernambuco os preços da energia negociada ficaram mais altos do que os dos últimos leilões do governo federal. No certame estadual, o valor médio ficou em R$ 228,63 o megawatt (MW). Nos leilões federais ele havia ficado em R$ 126 o MW no A-3 e a R$ 122 no A-5. Foi necessário fixar um teto mais alto no leilão estadual para que os empreendimentos fossem viabilizados. Para não penalizar os consumidores, foi criado um fundo, por meio do Programa Pernambuco Sustentável, para que fosse cobrado dos compradores do insumo a média de R$ 164 o MW.

O diretor da CMU Comercializadora de Energia, Walter Luiz de Oliveira Fróes, acredita que a iniciativa será positiva para o Estado. “Todo trabalho para desenvolver fontes alternativas nesse cenário atual é bem-vindo. O que é preciso trabalhar é a questão dos preços, que estão altos. Mas, na medida em que for produzido em larga escala barateia”, afirma. O especialista explica que em Pernambuco o governo se comprometeu a comprar todo o estoque de energia para tornar o certame mais atraente para os investidores.

Em Minas Gerais, caso seja seguido o mesmo modelo, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) poderia servir de instrumento para essa aquisição, uma vez que ela possui estrutura de distribuição do insumo. Procurada pela reportagem, a Renova, braço da Cemig de energia renovável, não confirmou a participação da empresa no leilão estadual. O leilão faz parte de uma iniciativa mais ampla do governo de Minas, que criou o Programa Mineiro de Energias Renováveis para estimular essa cadeia.

Fonte:http://www.diariodocomercio.com.br/

China acelera energia solar e tem como meta 70 GW

A China é o maior emissor de carbono do mundo mas planeja acelerar o desenvolvimento da limpa, disponível e acessível energia solar, visando mais que triplicar sua matriz fotovoltaica instalada atingindo em 2017, 70.000 MW de capacidade instalada. As renováveis ganham mais espaço e o país também planeja ter 150 gigawatts de capacidade instalada de energia eólica até 2017, 11 gigawatts de energia de biomassa e 330 gigawatts de energia hidrelétrica. A Poluição mortal a partir dos combustíveis fósseis obrigou o governo a declarar guerra contra a poluição atmosférica.

A micro e minigeração solar distribuída e a crise do setor elétrico

Por Clarice Ferraz

O setor elétrico brasileiro passa por uma crise severa. Do lado da oferta, a geração distribuída pode dar importante contribuição para mitigar os problemas ligados ao forte crescimento do custo marginal de longo-prazo da geração de eletricidade no País[1] e aos riscos de desabastecimento tão discutidos ultimamente.

Associado aos problemas de oferta soma-se o aumento da demanda. A tendência de crescimento da intensidade elétrica dos setores residencial e comercial se confirma. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo cresceu 4,9% em janeiro e 8,6% em fevereiro com relação ao consumo registrado no mesmo período de 2013. Ao olharmos para os setores residencial e comercial observa-se, em fevereiro, avanço do consumo de 13,3% e 16,6%, respectivamente, o que configura a maior expansão nos últimos dez anos (Brasil Energia, 24.04.2014). Tal crescimento provocou o deslocamento do horário pico de consumo que deixou de situar no período entre 18 e 20 horas para o período da tarde, de 14 às 16 horas, horário de calor intenso. É preciso dar atenção especial a esses setores de consumo.

A micro e miniGD no Brasil

A micro e minigeração se adéquam a unidades consumidoras de pequeno porte como residências e unidades comerciais. A Aneel considera que a “micro e minigeração distribuída consistem na produção de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras”.

O Brasil somente regulou a micro e minigeração distribuída conectadas à rede de distribuição há dois anos, a partir da edição da Resolução 482 (abril/2012) da Aneel. Entretanto, pouco foi visto em termos de difusão desses sistemas. Nessa postagem damos importância especial à tecnologia de energia solar fotovoltaica (solar FV), já discutida em uma série de postagens anteriores.

À época da edição da Resolução 482, a tecnologia solar FV, ainda longe de ser competitiva com outras fontes de geração centralizada, já havia alcançado a paridade tarifária com relação às distribuidoras, e diversos agentes clamavam por sua regularização. Acreditava-se que graças às suas vantagens (complementaridade com geração hidrelétrica, inserção urbana, rapidez de instalação, etc.) e, em face dos problemas do setor elétrico, a fonte fosse conhecer um rápido crescimento, ainda não observado.

Após um ano em que conheceu pequeno avanço, a fonte perdeu a paridade tarifária conquistada devido à redução de preços provocada pela MP 579. Contudo, há alguns meses a geração solar fotovoltaica (FV) reconquistou sua competitividade graças à disparada dos preços da eletricidade vendida pelas distribuidoras, assim como à contínua redução dos custos dos sistemas fotovoltaicos. Dessa vez, os ganhos de competitividade deverão ser duradouros.

Diante disso, muitos agentes do setor se interrogam sobre a lentidão da adoção dos sistemas FV. Em dezembro de 2013, o País contava com apenas 131 sistemas de mini e microgeração FV. Para alguns há um problema de insegurança regulatória e, para outros, o intervalo de tempo é considerado normal, pois processos de difusão tecnológica, segundo Rogers (2003), são caracterizados por trajetórias em forma de “S”, largo, começam lentamente e em seguida passam a crescer de maneira exponencial até saturação e estabilização de seu avanço. Nessa dinâmica, o processo de difusão deve passar pelas etapas de conhecimento, persuasão e decisão. Dada a timidez do avanço da inserção da tecnologia no Brasil, podemos assumir que o País se encontra ainda na fase do “conhecimento”.

Pesquisa de opinião realizada pelo Greenpeace e Market Analysis (2013), avaliando o nível de conhecimento da população brasileira sobre micro e minigeração distribuída, traz informações extremamente relevantes que comprovam que o Brasil ainda precisa avançar na disseminação do conhecimento para atingir as etapas seguintes de desenvolvimento e, possivelmente, alcançar a difusão dos sistemas FV. Entre os 806 entrevistados que responderam ao questionário (durante o período de 30/08/2013 a 07/10/2013), apenas 3 em cada 10 afirmam conhecer muito ou alguma coisa sobre o tema, como mostra a figura abaixo.


Figura 1: Resultado de pesquisa de opinião:

O quanto leu ou ouviu falar sobre essa proposta do governode microgeração de energia?
Fonte: Greenpeace e Market Analysis, 2013

Apesar da falta de informação sobre o marco legal em que se insere, em outra pergunta, cerca de 9 em cada 10 entrevistados consideram o tema relevante e gostariam de saber mais sobre ele. A pesquisa revela ainda que do ponto de vista do consumidor, “existem dúvidas sobre a vantagem econômica desse modelo e a adoção do sistema está condicionada aos custos de instalação”. Com efeito, 7 em cada 10 questionam as vantagens financeiras de adoção da microgeração de energia. A difusão da micro e minigeração distribuída conta com simpatia dos entrevistados, pois 87 % afirmam que adotariam o sistema se existissem linhas de financiamento com taxas de juros favoráveis. Com base nessa pesquisa constata-se que é preciso avançar na disseminação do conhecimento e que os consumidores veem os custos do sistema como importante barreira à sua adoção.

Nesse contexto, nos dias 8 e 9 de abril desse ano, a própria Aneel, organizou um seminário para discutir a micro e minigeração distribuída de modo a avaliar as barreiras à sua difusão, com destaque a energia solar FV, que responde por 79% dos sistemas de micro e minigeração instalados. A iniciativa da Agência é louvável, pois incluiu na discussão todos os agentes interessados no setor de maneira democrática e transparente. Quando lançada, a Resolução 482 já previa uma reavaliação de seu teor nos cinco anos seguintes oferecendo credibilidade e flexibilidade para o marco regulatório implantado.

Principais barreiras financeiras à difusão da micro e minigeração solar FV distribuída

Parte dos elevados custos dos sistemas fotovoltaicos se encontra no regime tarifário a que estão submetidos. Além dos equipamentos, também é tributada a operação dos sistemas, o que equivale a taxar a eletricidade gerada pelo próprio consumidor. As atividades de micro e minigeração são submetidas a impostos estaduais e federais. Os principais são o Imposto sobre Circulação Mercadorias e Serviços (ICMS), de âmbito estadual; e os federais, Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social (COFINS).

O PIS, cuja alíquota é de 1,65%, e o COFINS, cuja alíquota é de 7,6%, são submetidos ao “regime de tributação não cumulativo em que cada etapa da cadeia produtiva se apropria dos créditos decorrentes das etapas anteriores” (Aneel 2014:15). Os seus custos são calculados mensalmente e as distribuidoras utilizam métodos distintos para calculá-los. Algumas aplicam a tarifa final com impostos (PIS/COFINS e ICMS) sobre toda eletricidade consumida e, em seguida, deduzem os créditos relativos à injeção da eletricidade pelo consumidor. Outras calculam os impostos somente sobre o balanço final entre o que foi consumido via distribuidora e o que foi injetado na rede. Como o ICMS possui alíquota que varia entre 17 e 30%, o peso entre os dois modos de tributação afeta de maneira significativa o payback do investidor, desencorajando o investimento no setor.


Figura 2: Distorções geradas pela tributação da microgeração de eletricidade

Caso o entendimento da Resolução 482 venha a ser respeitado e se comparem efetivamente as quantidades consumidas e as exportadas (créditos físicos), a micro e minigeração atingem, ou mesmo superam, a paridade tarifária em diversos estados. Assim, a tributação de toda a eletricidade consumida da rede, sem levar em conta o volume que foi injetado, representa uma das maiores barreiras à difusão da micro e minigeração.

Outro ponto fortemente questionado é a possibilidade de comercialização para a rede de excedentes de geração. Investidores argumentam que se pudessem vender seu excedente, no lugar de ganhar somente créditos físicos como atualmente, já teriam realizado novos investimentos. Assim como nos demais países analisados, o micro e minigerador deveriam ser considerados produtores independentes de energia, permitindo-se, assim, a venda de seus excedentes líquidos de produção. Nesse sentido, é necessário desenvolver mecanismos específicos de comercialização do excedente, e oferecer incentivos à difusão que estimulem a compra de equipamentos que até então possuem pequena escala de produção e baixa viabilidade[2] econômica.

Em momentos de crise de oferta como o que vivemos atualmente, esse excedente poderia aliviar de maneira sustentável a pressão sobre o setor elétrico e ajudaria a manter a modicidade tarifária, desde que a eletricidade seja exportada a preços inferiores ao PLD em vigor.

Esperemos que o choque de realidade provocado pela explosão dos preços e ameaça de racionamento faça com que decisores políticos e consumidores percebam que já não vivemos mais em um país de abundância e que é preciso gerir de maneira eficiente os recursos dos quais dispomos. A difusão da micro e minigeração, que possui potencial de contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor, depende da eliminação de diversos entraves ao seu desenvolvimento, a começar pelas distorções provocadas pelo regime tributário em vigor. Se quisermos possuir um setor elétrico que nos ofereça energia limpa e segurança de abastecimento há muito a ser feito, a começar pela inserção de mais geração descentralizada.

Fonte:http://infopetro.wordpress.com/

Surpresa: uma tecnologia contra o capitalismo?

Multiplicam-se ferramentas que libertam seres humanos das empresas, ao permitir que produzam em colaboração direta. Quais são? Como sistema tenta sabotá-las?

Resenha de “The Zero Marginal Cost Society- The Internet Things, the Collaborative Commons, and the Eclipse of Capitalism” [“A Sociedade de Custo Marginal Zero: a Internet das coisas. os Commons Colaborativos e o Eclipse do Capitalismo” , de Jeremy Rifkin. Palgrave MacMillan. 368 págs., US$ 20,97

O livro de Jeremy Rifkin é uma ambiciosa tentativa de formular nova narrativa para a utopia que desabou junto com o muro de Berlim, em 1989. Sua profecia mais ousada é que o capitalismo entrará em irreversível declínio ao longo das próximas três décadas. Ele não será substituído por aquilo que costuma ser considerado seu oposto, ou seja, a propriedade estatal dos grandes meios de produção e troca, orientada pelo planejamento central.

Seu declínio não passará tampouco por mãos hostis, por processos de expropriação ou por eventos épicos como a tomada do Palácio de Inverno. Na verdade, o eclipse do capitalismo já está desenhado e decorrerá do avanço simultâneo da 00 e da economia colaborativa.

Não se trata de fé ingênua no poder da técnica: a ampliação das oportunidades de oferecer bens e serviços a partir da cooperação direta entre as pessoas (e cada vez menos, do mercado) depende do fortalecimento da sociedade civil e esbarra na gigantesca força dos interesses que procuram sempre limitar o alcance dos bens comuns (os commons, em inglês). Mas, diferentemente de qualquer época precedente, a produção e o uso de bens comuns conta agora com dispositivos cada vez mais poderosos. É nessa unidade entre a cooperação social e as mídias digitais que está a base para uma sociedade moderna, inovadora, colaborativa e descentralizada, funcionamento não se apoia nem nos mercados, nem na busca individual do lucro.

Jeremy Rifkin é professor de uma das mais prestigiosas escolas de gestão dos Estados Unidos, a Wharton. Além disso, é consultor de vários governos europeus e empresas globais. Como tantos outros intelectuais americanos, adotou postura crítica com relação ao papel das finanças na crise de 2008, apoiando o Occupy Wall Street. O mais intrigante neste seu último trabalho está no título: custo marginal zero é uma espécie de quadratura do círculo para a sabedoria econômica convencional. De fato, as primeiras páginas dos manuais ensinam que a natureza econômica dos bens e dos serviços deriva de sua escassez. É por serem escassos que os produtos são alocados por meio dos preços. A abundância generalizada (como bem o observaram, mesmo que sob enfoques diferentes, Marx, Stuart Mill e Keynes) conduziria a uma organização social com mecanismos totalmente diferentes dos que marcam a civilização atual.

A era digital está abrindo caminho a uma economia da abundância. Isso não quer dizer, claro, que produzir matérias-primas minerais e agrícolas não custe nada, que os serviços ecossistêmicos sejam ilimitados ou que se tenha abolido a lei da entropia. Mas é cada vez maior o leque de bens e serviços da economia da abundância.

Aquilo que hoje se encontra gratuitamente no YouTube e na Wikipedia só podia ser oferecido, duas décadas atrás, por uma típica economia da escassez: o consumidor era obrigado a comprar um disco, pagar pela leitura do jornal ou adquirir uma enciclopédia para obter utilidades hoje disponíveis de graça. A própria educação é e será cada vez mais apoiada em mídias digitais, como já mostram os seis milhões de estudantes, de todo o mundo, inscritos em cursos abertos, on-line, das melhores universidades americanas.

A grande novidade do século XXI é que essa revolução virtual já atinge a energia e o mundo material. Passou dos bits aos átomos. E aqui reside o extraordinário potencial transformador da internet das coisas. Ela é um tripé, formado pela unidade entre a internet das comunicações, a internet da energia e a internet da logística.

No campo da energia, a grande novidade não está apenas no caráter exponencial do crescimento das renováveis – sobretudo, da solar, cuja capacidade instalada vem dobrando anualmente nos últimos 20 anos. O mais importante tampouco é o avanço das eólicas, cujas turbinas são hoje mil vezes mais produtivas que em 1990. O fundamental é que esses avanços são acompanhados por uma radical descentralização: na Alemanha, 70% da energia renovável se originam em dispositivos instalados nas residências, nas oficinas ou nas fazendas. Em matéria de energia, os alemães serão não só, cada vez mais, consumidores, mas produtores de renováveis, ou, como diz Rifkin, “prossumidores”. Tanto mais que os próprios bens de consumo (dos eletrodomésticos aos automóveis) serão também dotados do poder de comunicar-se de forma inteligente, consumindo energias nos momentos de menor demanda e, muitas vezes, transmitindo energia para a rede.

O tripé da economia da abundância se completa com dispositivos como a impressora em três dimensões e as máquinas de corte a laser que permitem realizar numa escala local, individual, customizada e com imensa eficiência, aquilo que, até aqui, só era concebível como resultado da grande indústria. Se o sucedâneo da manufatura é a grande indústria, esta será substituída pelo que Rifkin batizou de “microinfofatura”. É um conjunto de técnicas e oportunidades que abrem caminho não só a uma extraordinária economia de recursos, mas a mudanças fundamentais nas bases sociais da oferta de bens e serviços.

Rifkin chega a dizer que a produção de massas dará lugar à produção pelas massas, numa espécie de recuperação dos ideais ghandianos de autoprodução e independência, mas sob condições técnicas que permitem competir com o que, até aqui, só era possível em virtude da grande indústria e da gigantesca concentração de poder que lhe é correlativa. Os prossumidores serão protagonistas decisivos não só na oferta de informação e de energia, mas também de bens materiais. É o que forma a infraestrutura de uma sociedade orientada pela produção e pelo uso de bens comuns.

Rifkin não deixa de mencionar, é claro, o imenso poder hoje em mãos dos gigantes que dominam a própria revolução digital. Mas a cultura do acesso aberto a inovações e a velocidade do avanço da tríade em que se apoia a internet das coisas abrem vias tão novas e promissoras para a cooperação social direta e para a valorização dos bens comuns que tornam persuasiva a ideia de que o capitalismo possa estar a caminho de seu eclipse.

Fonte:http://outraspalavras.net/

Baterias líquidas saem dos laboratórios rumo às fábricas

Em 2009, dois pesquisadores norte-americanos apresentaram um novo conceito de baterias líquidas, que, segundo eles, poderia viabilizar a adoção das energias renováveis em larga escala.

Agora, Donald Sadoway e David Bradwell preparam-se para transformar seu sonho de laboratório em realidade industrial.

Eles criaram uma empresa, a Ambri, que já arrecadou fundos para transformar o experimento em protótipo, e agora já têm quase todo o dinheiro necessário para construir uma fábrica de verdade, com produção em larga escala.

A Ambri pretende testar os protótipos em campo este ano e produzir baterias de tamanho real em 2016.

Seu nicho de mercado será o armazenamento temporário da energia produzida por fontes renováveis, como eólica e solar, liberando a eletricidade de forma dosada 24 horas por dia.

Em uma única rodada de captação de recursos, a empresa angariou U$35 milhões – outra empresa emergente fundada por pesquisadores que atraiu a atenção dos investidores está tentando fabricar uma folha artificial que produz hidrogênio com luz do Sol.

Sol e vento 24 horas por dia

Segundo o MIT, onde os pesquisadores trabalham, a grande vantagem da tecnologia de bateria líquida é a sua simplicidade.

O processo usa discos de metal e um eletrólito salino em uma célula de aço inoxidável de poucos centímetros cúbicos, algo que pode ser fabricado de forma automatizada.

Baterias líquidas: energia solar e eólica 24 horas por dia
De terno no laboratório: o professor Sadoway e seus alunos já estão trocando os jalecos brancos por ternos de grife. [Imagem: M. Scott Brauer/MIT]
A empresa já demonstrou isso fabricando seus protótipos usando robôs normalmente utilizados na indústria automobilística.

O plano de investimentos da Ambri prevê a fabricação de 130 megawatts-hora de baterias por ano – se alcançar esse patamar, a empresa argumenta ser possível fabricar baterias líquidas a um décimo do preço de uma bateria de íons de lítio equivalente.

Com baterias com custo inferior a US$ 500 por quilowatt-hora, a energia eólica ou solar pode ser armazenada de forma rentável durante a noite para ser vendida durante o dia, ou pode ajudar as concessionárias a atender a demanda nos horários de pico sem investimentos em termoelétricas.

Como funcionam as baterias líquidas

O princípio básico das baterias líquidas consiste em colocar três camadas de líquido no interior de um recipiente – duas ligas metálicas diferentes e uma camada de sal.

Os materiais foram escolhidos de tal forma que apresentam densidades diferentes, o que os mantém separados naturalmente em três camadas distintas, com o sal no meio, separando as duas camadas de ligas metálicas fundidas.

A energia é armazenada nos metais líquidos, que tendem a reagir um com o outro. Mas eles somente podem fazer isso transferindo íons – átomos eletricamente carregados de um dos metais da liga – através do eletrólito. Isso resulta em um fluxo de corrente elétrica.

Quando a bateria está sendo carregada, alguns íons atravessam a camada de sal e são coletados em um dos terminais. Quando a energia da bateria está sendo utilizada esses íons migram de volta através do sal e se depositam no terminal oposto.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/

Líder em energia solar, Barbados será o país-sede do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2014

Barbados, ilha caribenha que investe cada vez mais em projetos contra a mudança do clima, foi escolhido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) como sede das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente (DMMA). A data é comemorada no dia 5 de junho e as celebrações acontecerão ao longo de toda a semana.

O tema do DMMA deste ano é “Aumente sua voz, não o nível do mar”, e chama a atenção para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento e seus desafios relativos às mudanças climáticas.

Barbados, um país de 430 km² e uma população de 270 mil pessoas, é altamente suscetível aos efeitos da mudança do clima, dos impactos agrícolas à destruição de seus ecossistemas costeiros. No entanto, a pequena nação tem dado passos largos para reduzir sua pegada de carbono e oferecer energia limpa e renovável, bem como oportunidades para um crescimento econômico verde.

Entre outras coisas, Barbados se comprometeu em aumentar para 29% a participação de energias renováveis na matriz energética da ilha até 2029. Isso cortaria cerca de 283,5 milhões de dólares do custo total de eletricidade e reduziria as emissões de CO² em 4,5 milhões de toneladas, de acordo com o governo.

“Esse grande evento será uma oportunidade para Barbados mostrar sua cultura para todo o mundo. Nosso objetivo é estar no mapa global do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável. Isso só poderá ser alcançado se todas as partes — setor público e privado, ONGs e sociedade civil — trabalharem juntas para um Dia Mundial do Meio Ambiente de grande sucesso”, afirmou o primeiro-ministro de Barbados, Freundel J. Stuart.

O turismo em Barbados, que contribui com mais de 15% do PIB do país, e sua indústria de açúcar, responsável por aproximadamente 2%, serão severamente afetados pela mudança do clima. Em resposta, Barbados incluiu a Economia Verde dentre os seis objetivos concretos de seu Plano Estratégico Nacional (2006-2025).

“Os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento estão enfrentando riscos relacionados à mudança do clima, desde o aumento de temperatura, que afeta negativamente a agricultura, até o crescimento do nível do mar, que ameaça a existência de algumas nações”, disse o subsecretário-geral da ONU e diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner.
“Barbados colocou a conservação e a transição para uma economia verde inclusiva no centro de sua estratégia nacional. Esse quadro possibilitou um número de medidas proativas e concretas para combater a mudança do clima, incluindo incentivos a um dos setores que crescem mais rápido na ilha, o da energia solar.”

“Como sede do DMMA, Barbados terá a oportunidade de mostrar suas iniciativas e se tornar um exemplo para Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento que estão enfrentando desafios similares. O país demonstra um grande interesse político, provando que a transição para uma economia verde é possível — mesmo em países que enfrentam grandes desafios — quando políticas ambientais robustas são traduzidas em ações”, adicionou.

A dependência da ilha sobre combustíveis fósseis se tornou um de seus principais problemas ambientais. O Plano Estratégico Nacional foi desenvolvido para diminuir essa dependência e aumentar o fornecimento de energia renovável, com um foco especial no número de aquecedores solares residenciais.

Aquecedores solares de água são amplamente usados na ilha, com instalações em praticamente metade das casas. Só em 2002, Barbados deixou de emitir 15 mil toneladas métricas de carbono e mais de 100 milhões de dólares foram economizados devido aos 35 mil sistemas instalados. O uso desse tipo de aquecedor no país é o maior em todo o mundo.
Políticas de incentivo do governo de Barbados ajudaram para que isso se tornasse possível. Três empresas do país lideram essas instalações e produções de aquecedores solares de água, e elas já estão expandindo sua atuação para o mercado caribenho em potencial, particularmente as ilhas de Trinidade & Tobago e Santa Lúcia.

A capital de Barbados, Bridgetown, foi recentemente designada um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade. Esses esforços combinam o trabalho do governo para proteger o patrimônio cultural e natural do país, demonstrando oportunidades de mitigação das mudanças climáticas em ilhas.

Em 2012, o PNUMA e o governo de Barbados lançaram a síntese de um estudo sobre Economia Verde em Barbados (Green Economy Scoping Study – Barbados Synthesis Report), que foi criado para identificar os desafios e oportunidades da transição para uma Economia Verde na ilha.

Eventos em Barbados para a celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente acontecerão ao longo de cinco dias. Serão discutidos tecnologias de adaptação à mudança do clima, negócios, manejo de recursos sustentáveis, áreas protegidas, cultura local. Também serão abordados desafios e oportunidades para os estados insulares em desenvolvimento do mundo todo.

Acesse o site do DMMA: http://unep.org/portuguese/wed
Fonte:http://www.onu.org.br/l

Solarizar um milhão de casas em 4 anos

Em seminário do PSB/Rede, Greenpeace entregou documento aos candidatos Eduardo Campos e Marina Silva pedindo incentivos à energia solar para o próximo mandato

O Greenpeace compareceu ao seminário de energia organizado por PSB/Rede para debater sugestões para o setor elétrico. O diretor de Políticas Públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, falou sobre a crise energética que o país tem vivido e entregou à Eduardo Campos, que concorre à presidência este ano, e à sua vice, Marina Silva, documento no qual explica quais soluções devem ser tomadas diante da crise e como alcançá-las com incentivos fiscais e criação de linhas de crédito específicas para energia solar.

Em trecho do documento, a organização propõe que “o futuro pode ser promissor, caso as escolhas certas sejam feitas agora. Outras energias renováveis, como a solar e a eólica, são cada vez mais comuns e possuem incontáveis vantagens ambientais e sociais, como a geração de empregos verdes e o fato de permitirem ao cidadão ser independente e gerar sua própria energia. Para isso, contudo, é preciso que o governo dedique mais esforços e recursos à energia solar fotovoltaica (…)”.

Leia o documento na íntegra aqui.

O seminário contou presença de peso e nomes importantes do setor elétrico brasileiro como Élbia Melo, presidente da Abeólica*, Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Abrace,* Elizabeth Farina, presidente da Unica*, Mário Veiga, da PSR consultoria, Cláudio Salles, presidente do Instituto Acende Brasil e Jerson Kelman, ex-presidente da Light. Foram discutidos os riscos de um apagão iminente, a inconstância do marco regulatório e a necessidade de diversificar as fontes da matriz brasileira.

Diante da proposta do Greenpeace de que sejam instalados sistemas solares em 1 milhão de residências brasileiras durante os quatro anos de mandato do próximo presidente – o que geraria economia de cerca de R$1,3 bi por ano, hoje gastos na compra de parte da energia térmica da qual somos dependentes – um ponto importante que tem travado a expansão da energia solar foi levantado. Para Kelman, “atingir esse número é possível, mas ainda precisamos regulamentar questões como a do ICMS, imposto que tem impedido que a microgeração de energia se torne mais comum.”

Ainda sobre a necessidade de gestão integrada do setor, Sérgio Leitão afirmou que “hoje lidamos com a perda completa da gestão de água, energia e ambiental. O que o PT disse da crise do apagão, em 2001, o PSDB está dizendo agora sobre a ameaça de racionamento: aumento do preço da energia, escassez de água nos reservatórios, e uso abusivo das termelétricas. Esse sistema é gerido de forma tão desintegrada que nem mesmo os órgãos diretamente envolvidos conversam entre si e isso precisa mudar urgentemente.”

Fonte:http://www.greenpeace.org/

Obama intensifica a sua luta contra a mudança climática nos Estados Unidos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, está aproveitando a sua visita de três dias à Califórnia para arrecadar fundos e promover medidas de combate à mudança climática. Obama intensifica, assim, a sua luta contra a poluição, três dias depois de manifestar o seu apoio na televisão a um relatório da Casa Branca que alerta para as consequências do aquecimento global.

Na sexta-feira de manhã, ele escolheu uma loja do supermercado Walmart, em Mountain View, para promover o uso de energias limpas e renováveis. “Pode parecer que este seja um Walmart típico, mas não é. E é por isso que estou aqui”, disse o presidente, destacando que a loja usa painéis solares, iluminação de LED e um sistema de refrigeração que economiza energia e ajuda a criar empregos.

“Hoje os Estados Unidos estão mais perto de serem independentes de energia, algo que não conseguiu por décadas”, disse ele, referindo-se ao aumento na produção de gás e petróleo. “Estamos produzindo mais energia tradicional, mas também estamos nos tornando o país líder em fontes de energia do futuro”, acrescentou. “A energia solar está cada vez mais barata e é cada vez mais fácil usá-la”.

O aumento do nível dos mares, a seca, os incêndios, as tempestades, nada disso é bom para a economia. A mudança climática é real e temos de agir”

Para reforçar o seu argumento, ele disse que o custo dos painéis solares caiu 60% e a sua produção aumentou 500%. “Temos muito trabalho a fazer e eu quero trabalhar de perto com o Congresso”, disse ele, mesmo sabendo que nem todos os parlamentares apoiam a sua posição.

“Construir edifícios mais eficientes é um dos segredos para combater a mudança climática e criar postos de trabalho”, acrescentou. A iniciativa foi lançada pelo Departamento de Energia há três anos, e os primeiros resultados indicam que 190 empresas e organizações já aderiram ao plano, conseguindo economizar 300 milhões de dólares em energia (665 milhões de reais).

O próprio Walmart se comprometeu a duplicar até 2020 o uso de energia solar em suas lojas. Atualmente, a empresa já é a número um no uso desta fonte de energia, de acordo com a Associação da indústria de energia solar (Solar Energy Industry Association), e é reconhecida como a maior consumidora de energia solar dos EUA, segundo a US Enviromental Protection Agency’s Green Power Partnership. No entanto, a versão do grupo ambiental Amigos da Terra (Friends of the Earth) é muito diferente: “O Walmart não informou sobre a emissão de gases de efeito estufa que gera e também não cumpriu com os seus compromissos ambientais em 2012”.

“O setor privado está fazendo a sua parte”, disse Obama, “e vamos fazer o mesmo no setor público”. “Vamos redobrar, no governo federal, os nossos esforços para tornar os nossos edifícios mais eficientes”. De acordo com a ordem executiva divulgada na sexta-feira, serão destinados 2 bilhões de dólares (4,5 bilhões de reais) para isso. Também haverá programas de treinamento em escolas para preparar mais de 50.000 trabalhadores que se juntarão ao setor de energia solar até 2020.

Trata-se do mais recente esforço de Obama no uso do seu poder executivo para tentar reduzir as emissões de carbono e mitigar o impacto da mudança climática, já que o Congresso não reuniu os votos suficientes para aprovar essas medidas.

O custo dos painéis solares caiu 60% e a sua produção aumentou 500%

“Sabemos perfeitamente que gerar energia mais limpa pode ser bom para os negócios e os consumidores, e também para o mundo que vamos deixar para nossos filhos. O aumento do nível dos mares, a seca, os incêndios, as tempestades, nada disso é bom para a economia. A mudança climática é real e temos de agir”, disse Obama no supermercado.

O presidente se queixou daqueles que rejeitam as evidências da mudança climática: “Mesmo os republicanos fora da capital sabem disso, mas em Washington temos aqueles que dizem o contrário e estão gastando o tempo de todos”.

Enquanto o presidente discursava, várias centenas de pessoas se reuniram em torno do Walmart – alguns atraídos pela presença de Obama e outros para protestar contra a sua visita à loja e denunciar os baixos salários e os benefícios reduzidos oferecidos pela empresa, além da discriminação contra as mulheres.

Fonte:http://brasil.elpais.com/

Usina Solar de 3 MW da Tractebel é autorizada a operar em teste

O projeto piloto para geração fotovoltaica da Tractebel recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar, a partir desta quinta-feira (08/05), os testes de operação da usina Nova Aurora, de 3MW de potência. O empreendimento, localizado no município de Tubarão, em Santa Catarina, está ao lado do complexo termelétrico Jorge Lacerda.

O projeto é o segundo a ser viabilizado por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (P&D), da Aneel, conhecido como chamada nº13. O primeiro, que iniciou operações em novembro de 2012, foi a usina Tanquinho da CPFL Renováveis. Ao todo, a chamada teve 18 projetos somando 24,6MW e investimentos totais estimados em R$395,9 milhões.

O projeto da Tractebel foi desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e demandou quase R$60 milhões de investimento. O objetivo do projeto é avaliar o desempenho técnico e econômico da geração fotovoltaica em diferentes condições climáticas na matriz elétrica brasileira.

Segundo dados da Aneel, hoje existem 9,3MW fotovoltaicos em operação, representando 0,01% da matriz elétrica brasileira.

Adaptado de: http://www.jornaldaenergia.com.br/

Autoridades do Rio inauguram Projeto Maracanã Solar

Rio de Janeiro – O Governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Light e a a EDF (Electricité de France), colocou em funcionamento uma usina elétrica de geração solar que ajudará a iluminar o estádio do Maracanã.
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A fonte de energia renovável, com capacidade para gerar até 500 megawatts por hora ao ano, está composta por 1.552 módulos fotovoltaicos distribuídos em uma área de 2.380 metros quadrados sobre o anel que suporta a cobertura do estádio.

O sistema de última geração para captar energia solar foi montado em uma estrutura metálica de 183 toneladas.

O gerador é capaz de atender o consumo anual de 240 residências e ajudará a iluminar o Maracanã durante as partidas e os grandes eventos dos próximos anos, incluindo o Mundial e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, segundo um comunicado do governo regional.

Trata-se do Projeto Maracanã Solar, uma iniciativa conjunta do Governo do estado do Rio de Janeiro, a distribuidora elétrica Light e o multinacional Electricité de France (EDF), uma das parceiras da Light.

As duas empresas elétricas financiaram o projeto, que teve um custo de R$ 12 milhões.

“É uma forma de dar prioridade à sustentabilidade do Maracanã”, afirmou o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, na cerimônia de inauguração da usina.

Para o diretor do Grupo EDF no Brasil, Patrick Simon, a iniciativa mostra o compromisso da empresa francesa com as energias renováveis.

“O Maracanã Solar é um projeto inovador que marca a inserção da energia solar, uma fonte inesgotável, limpa e gratuita, na matriz energética do estado do Rio de Janeiro”, disse Marco Antonio Donatelli, representante de Light.

O governo do Rio de Janeiro considera o Maracanã um lugar ideal para mostrar suas políticas de desenvolvimento sustentável.

“É uma grande conquista ver hoje o estádio mais famoso do mundo e terceiro local mais visitado do Rio de Janeiro combinando tecnologia com história do futebol. Será, sem dúvida, a usina solar mais conhecida do Brasil”, afirmou o subsecretário de Projetos Especiais do governo do Rio de Janeiro, Rodrigo Vieira.

O Maracanã já conta com outras iniciativas para garantir sua sustentabilidade, como uso racional de água, reciclagem de água captada de chuva, aproveitamento de materiais reciclados e iluminação com lâmpadas eficientes.

Fonte:http://exame.abril.com.br/