Arena Kleber Andrade recebe projeto de energia solar do Studio Equinócio

A adoção de práticas consideradas sustentáveis é uma das condições da Fifa (Federação Internacional de Futebol) para que um determinado país venha a sediar uma Copa do Mundo. Como o Mundial de 2014 é no Brasil, as 12 cidades-sede do país precisam entrar nesse jogo, e uma das alternativas nesse sentido é adotar a energia solar nos estádios que abrigarão as partidas. A energia solar neste caso pode ser implantada para duas finalidades importantes e complementares: aquecer água (aquecedores solares) e gerar energia elétrica (painéis fotovoltaicos).

O Studio Equinócio(SE) foi a empresa de engenharia responsável pelo projeto da central de energia solar térmica que será instalada no estádio Kleber Andrade que está sendo reconstruído desde 2010 e, durante a Copa do Mundo 2014, vai receber a seleção de Camarões.

A central híbrida Solar + Gás projetada pela SE tem capacidade de aquecer e armazenar 6000 litros de água a 55oC diariamente e possui 25 coletores solares (50 m2 de área de captação solar). Nos dias consecutivos de chuva a central conta com um sistema de backup a gás com potência de 230 kW.

Projetamos a usina solar térmica para produzir pelo menos 60% de toda demanda de calor anual do estádio e estimamos uma economia anual de gás superior a 4.600 kg/ano reduzindo em 8,5 toneladas as emissões de CO2 na atmosfera, comenta Carlos Café, diretor do Studio Equinócio(SE).

Além das normas brasileiras seguimos às recomendações do Guia de referência para estádios STADIA, projetando uma solução econômica e de alto desempenho e durabilidade, finaliza Gustavo Gravatá, arquiteto da Grass Arquitetura e Soluções, empresa de Vitória, parceira da SE na região e no desenvolvimento de vários projetos solares em todo Brasil.

Curso de microgeração solar acontecerá em SP na próxima semana

Entre os dias 2 e 5 de Junho acontecerá no Sindinstalação em São Paulo o curso de projetos de sistemas de microgeração de energia solar.

A energia solar fotovoltaica vive um momento de novas oportunidades no mercado brasileiro: há possibilidades de bons e inovadores negócios para a energia solar: a curva de custo é decrescente e continua caindo , no modelo tradicional de produção de energia o custo deve continuar crescendo, o governo anunciou um leilão exclusivo para energia solar se inserir na matriz energética brasileira e a geração distribuída permite aos cidadãos e empresas produzirem sua própria energia de forma mais barata, segura e independente comenta Carlos Café, instrutor da Academia Solar.

O mercado de energia solar poderá viver um bom momento em 2014. Segundo previsões da Bloomberg New Energy Finance (Bnef), o setor deve crescer 20% em todo o mundo. A expectativa é que mais 46 gigawatts (GW) sejam adicionados à matriz mundial.

Além disso, a energia solar conta com uma vantagem adicional em relação às outras fontes: é gerada exatamente onde é consumida, ou seja, nos telhados das casas, comércios, depósitos, ou edifícios, não necessitando uso de linhas de transmissão, o que se convencionou chamar de geração distribuída. Nosso curso de microgeração solar permite aos alunos avaliar exatamente os principais pontos de um projeto de microgeração solar: como dimensionar um sistema, quais tecnologias disponíveis e como seleciona-las, como simular uma instalação, calcular quanta energia será produzida, avaliar o investimento e quais os documentos devem ser gerados em um projeto são apenas alguns temas que abordamos em nosso curso, comenta Camila Downey, coordenadora da Academia Solar.

A Academia Solar

A Academia Solar é uma iniciativa pioneira no Brasil liderada pelas empresas Studio Equinócio, MetaSolar e Agência Renova, especializadas em diferentes etapas de consultoria, projeto, instalação, manutenção e comissionamento de usinas solares fotovoltaicas e térmicas. Isto é um grande diferencial da Academia que traz 15 anos de experiências no Brasil. Nos últimos 5 anos mais de 2000 pessoas passaram pelos cursos organizados ou ministrados pela iniciativa que oferece cursos em dezenas de cidades do Brasil, Uruguai, Argentina e em plataforma online para a OLADE.

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O Curso
Data: 02 a 05 de Junho
Local: Sindinstalação – Av. Paulista 1313 9º andar Cj 905
Horário: 09h00 as 14h00
Reserve sua vaga. Apenas 25 vagas disponíveis.
Inscrições e informações:
camila@studioequinocio.com.br
contato@studioequinocio.com.br
(31) 8308-9623 (Tim)

Rio Branco- Aquecedor solar garante conforto e economia de energia na Cidade do Povo

São 11h de um sábado de 17˚C em Rio Branco, hora de ficar debaixo da coberta e nada mais. Mas o casal José da Silva e Sergiane de Araújo não vai deixar as crianças da casa sem o banho, porque em seu novo lar na Cidade do Povo a água é aquecida. “Está muito quente pro neném ainda, pode esfriar um pouco mais”, diz Sergiane com o sobrinho no colo.


“É a primeira vez que temos um banho quente em nossa casa”, diz José (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Com a chegada da frente fria neste sábado, 24, a família pode perceber o conforto em que se encontram, além da casa com dois quartos, o chuveiro tem um aquecedor à energia solar. Em uma pesquisa realizada pela Caixa em 2012, 60% dos entrevistados relataram economia de energia, sendo que 51% deste total conseguiram economizar de R$ 20 a R$ 40, dinheiro que pode ser utilizado na compra de alimentos, itens de saúde, educação, lazer e melhorias no imóvel.

“Na outra casa quando chovia molhava mais dentro que fora. E para tomar banho, que era fora de casa, na caixa d‘água, Deus me livre. Hoje, mesmo com esse frio não tem mais desculpa para não tomar banho, a água está quentinha”, diz Sergiane, apontando para o filho que foge do banho da manhã.

As primeiras famílias começam a se acomodar e relatar o passado, que desejam nunca mais voltar. “Eu mesmo só saio daqui quando morrer”, diz José, a esposa complementa, “Ontem mesmo vieram oferecer dinheiro para comprar essa casa, vendo nada!”, diz Sergiane.

A família morava no bairro Taquari, em uma casa alugada e que alagava sempre, esse ano mesmo estiveram por dois meses no abrigo do Parque de Exposições. “O esgoto passava debaixo da casa, não tinha banheiro. Perdemos muitos móveis na alagação. Aqui está um paraíso agora”, comenta José.

Fonte: http://www.agencia.ac.gov.br/

Estado concede incentivo fiscal para empresa de painel solar e garante investimento de R$ 220 mi

A fábrica terá capacidade de produção de 380 mil módulos por ano e 51,8 milhões de células fotovolta
O governador André Puccinelli assinou um termo de acordo para concessão de incentivos fiscais para a empresa americana Solar-Par, que investirá R$ 220 milhões e será responsável por toda a cadeia produtiva de painéis solares.

Segundo o governador, a instalação da nova indústria, única no segmento na América do Sul e que terá outras duas unidades no Brasil, é resultado da ousadia que o Estado tem tido ao conceder incentivos fiscais e portanto realizando uma industrialização maciça em MS, gerado empregos e distribuição de renda. “O mercado de MS é insuficiente para absorver os 50 milhões de células fotovoltaicas que serão produzidas.

Para tanto, temos que dar incentivos a mais para que esses produtos possam chegar a outros centros consumidores de forma competitiva”, disse durante a assinatura.

De acordo com o presidente da Solar-Par, Tersandro Milagres, no Estado serão produzidos a célula e o módulo, no entanto a área de 10 mil metros quadrados necessária para a edificação inicial ainda não foi definida. “Estamos entre Terenos, Campo Grande e Sidrolândia, mas dentro de um mês já teremos a definição.

A ideia é começar a primeira fase de implantação em setembro deste ano e concluí-la em julho de 2015. A segunda fase será em julho de 2016 e a terceira em 2018, mas quem define realmente as etapas é o mercado. Escolhemos MS para atender a região Centro-Oeste e também pelos incentivos fiscais, como os 94% de isenção do ICMS e o apoio que teremos”, explicou.

Com a implantação da indústria inicialmente serão gerados 185 empregos diretos e 230 indiretos. A fábrica terá capacidade de produção de 380 mil módulos por ano e 51,8 milhões de células fotovoltaicas, que compõem os módulos de geração de energia.

A tecnologia – Painéis solares fotovoltaicos são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do sol em energia elétrica. São compostos por células que captam a luz do sol. Estas células são chamadas de células fotovoltaicas, ou seja, criam uma diferença de potencial elétrico por ação da luz. As células solares contam com o efeito fotovoltaico para absorver a energia do sol e fazem a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas.

Fonte:http://www.acritica.net/

Energia solar pode reduzir custos da produção rural

A energia solar deverá ser usada para diminuir os custos de produção da agricultora irrigada na produção rural de pequenas propriedades. Esta é a perspectiva criada com alguns projetos pilotos desenvolvidos no município de Sobradinho, na Bahia, que foram citados ontem, último dia do 1º Simpósio Brasil-Alemanha de Energias Renováveis (BAER), no auditório do CTGás-ER, em Natal.

A experiência com energia renovável em comunidades rurais foi um dos temas da palestra de Almir Vieira Silva, engenheiro agrônomo, com pós-doutorado em Rastreabilidade e Gestão de Processo pela University of McGuill, no Canadá. Atualmente Diretor do Departamento de Política de Irrigação da Secretaria Nacional de Irrigação, ele destacou que a substituição da energia elétrica pela solar no bombeamento de água para perímetros irrigados, o que beneficiaria produtores que cultivam terras na agricultura familiar, pode tornar essa atividade mais rentável.

Ele lembrou que a energia elétrica representa, atualmente, 30% dos custos de produção nesse setor. Com o uso da energia renovável essa despesa pode ter uma queda significativa. Almir Silva disse que ainda não é possível quantificar os valores ou percentuais da redução, porque os projetos estão na fase piloto, mas as projeções indicam que serão reduções consideráveis.

PAC
Segundo o diretor do Departamento de Política de Irrigação da Secretaria Nacional de Irrigação, serão garantidos investimentos para instalação de projetos de energia solar em áreas de agricultura familiar no PAC 3, como é denominada a terceira fase de implantação do Programa de Aceleração do Crescimento, a ser executado pelo Governo Federal.

O segundo dia do Simpósio Brasil-Alemanha sobre energia solar também teve palestras de José Bione de Melo Filho, Gerente da Divisão de Eficiência Energética e Desenvolvimento Tecnológico da CHESF; de Dílson Andrade de Sousa, Gestor da Unidade Planejamento da Distribuição da Cosern, e de Rubens Brandt, do Grupo Energia. Coube ao diretor Técnico Regional do Sebrae, João Hélio Cavalcanti, apresentar um panorama da capacitação empresarial para cadeia produtiva de energia renovável.

Fonte:http://tribunadonorte.com.br/

Energia solar pode ser a principal fonte energética mundial até 2050

O uso de fontes alternativas tem aumentado devido ao barateamento de tecnologias. O uso de fontes alternativas tem aumentado devido ao barateamento de tecnologias.

Um relatório recém-divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE) prevê alto potencial solar, podendo ser a principal fonte energética do mundo até 2050. No entanto, para que esta estimativa se torne realidade é necessário que certas políticas e investimentos sejam colocados em prática.

O documento, intitulado: “Perspectivas e Tecnologias em Energia – 2014”, informa que, se houver uma combinação entre a energia solar fotovoltaica e a energia solar térmica concentrada, é possível que essa fonte garanta 26% da geração global. Esse montante seria o suficiente para elevar a produção de energia limpa para 65% e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 40%.

No entanto, o relatório deixa claro que é necessário muito esforço para que este cenário se torne verdade. O investimento em energia limpa deve ser de US$ 44 trilhões. Em contrapartida, isso seria revertido em uma economia de US$ 115 trilhões nos investimentos em combustíveis fósseis. No final, o saldo para a energia limpa ainda seria de US$ 71 trilhões, positivos.

Segundo a AIE, o uso de fontes alternativas tem aumentado devido ao barateamento de tecnologias. Nos Estados Unidos, por exemplo, a cada quatro minutos um sistema de produção de energia solar ou eólica é instalado em uma residência, de acordo com a pesquisa. O site Inhabitat, ainda informou que os custos com energia eólica chegam a ser similares aos do gás natural, isso quando inclui-se o preço das emissões de carbono.

Mesmo tendo esta evolução em volume, o setor de energia continua a emitir as mesmas quantidades de gases de efeito estufa que emitia há 20 anos e o uso de carvão como fonte energética só cresce. A diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven diz que é necessário uma mudança radical e que ela já está bem atrasada.

Fonte:http://ciclovivo.com.br/

Simpósio mostra gargalos e soluções

O Simpósio de Energias Renováveis está abordando desde a questão da tecnologia, até oportunidades, barreiras a serem superadas, facilitadores e melhores práticas” para a indústria de energia solar e investidores. O evento é promovido pelo Sistema Fiern, por meio do Senai-RN, em parceria com o Instituto Alemão Fraunhofer.

Pesquisadores, gestores, investidores e fabricantes de parques solares discutem no evento a conjuntura do desenvolvimento tecnológico e a massificação do uso de sistemas fotovoltaicos na Alemanha, com o objetivo de aplicar as lições aprendidas para o desenvolvimento de uma indústria solar no Brasil.

Projeções para a geração solar são otimistas

O diretor do Instituto Alemão Fraunhofer – Institut für Solare Energie system, Prof. Dr. Eicke Weber, durante a palestra sobre “Potencial solar desperdiçado no mundo e as contribuições da experiência alemã para o desenvolvimento de novos projetos”, reiterou a necessidade de compartilhar esforços entre os dois países para aumentar o bom uso dos recursos renováveis.

Aproximação com pesquisadores e fabricantes da Alemanha, durante o Simpósio, analisa Amaro Sales, permite à indústria local a transferência da expertise do país que lidera a geração e distribuição de energia solar fotovoltaica em todo o mundo. “Temos aí a expectativa de novos empregos qualificados, de instalação de indústrias para fabricação de componentes e de geração para que o RN possa vender, em breve em larga escala. Energias renováveis é um tema constante na agenda da indústria e esperamos desse Simpósio resultados para impulsionar a atividade em nosso Estado”, disse o presidente da Fiern.

A ideia, explica o diretor do Senai-RN, Afonso Avelino, é caracterizar o ambiente brasileiro, em especial o Nordeste e potiguar para identificar os direcionadores que sejam úteis ao governo, indústria e academia. “Temos um alto debate nesses dias, com expectativa ainda de geração de negócios a partir da conscientização da importância de explorar essa fonte de energia”, avalia Avelino.

O coordenador de desenvolvimento do setor de energia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, José Mario Oliveira Júnior, acredita que a realização do leilão exclusivo para energia solar previsto para este ano poderá alavancar a geração, a exemplo do salto visto em 2009 com a energia eólica.

Fonte:http://tribunadonorte.com.br/

BNDES avalia opções para financiamento de energia solar

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prepara condições de financiamento para projetos de geração de energia solar e devem ser apresentadas em cerca de 60 dias antes do leilão previsto, disse nesta terça-feira o superintendente da Área de Infraestrutura do BNDES, Nelson Siffert Filho.

O governo federal prepara um leilão de energia de reserva para o segundo semestre em que a solar terá um produto específico, não precisando mais competir com fontes mais baratas, o que facilita viabilização de projetos.

Segundo Siffert, as áreas técnicas do BNDES estão avaliando as condições adequadas e o índice de nacionalização mínimo a ser exigido para projetos de geração de energia solar, que ainda não têm uma indústria estabelecida no Brasil.

“Você vai partir com um índice de nacionalização de 60 por cento. Pode partir de um índice de conteúdo nacional menor que 60 por cento, desde que produtores e fornecedores dessa indústria se comprometam com BNDES e a Finame em agregar valor e aumentar o índice de conteúdo nacional ao longo do tempo”, disse ele a jornalistas, após palestra em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Siffert explicou que seria possível estabelecer índice de nacionalização nas áreas de obras civis, na integração dos paineis solares e elementos dentro dos paineis.

O BNDES também avalia poder oferecer uma linha de crédito não em TJLP, conforme oferece para a parte de uso de conteúdo nacional dos projetos, mas também oferecer uma linha em IPCA para equipamentos importados sem similar nacional.

“Isso seria uma forma de evitar que projetos de energia solar tenham um financiamento em moeda estrangeira. Como a receita é em moeda nacional, isso poderia trazer um risco para os projetos de descasamento de moedas”, disse.

O volume de recursos para projetos solares irá depender da demanda, segundo Siffert, que considera que o banco deverá ter condições de financiar todos os projetos que vencerem o leilão.

“Eu acredito que o banco teria condições de financiar todos os projetos e, eventualmente, poderia ter uma modelagem que envolva também emissão de debêntures, assim como tem outros projetos de energia”, disse.

Siffert disse ainda que os financiamentos do BNDES para energia neste ano devem ser de cerca de 20 bilhões de reais, ante 19 bilhões de reais em 2013. O segmento de logística tende a ter crescimento mais acelerado e, em até quatro anos deverá receber volume de empréstimo similar ao de energia atualmente, segundo Siffert. No ano passado, o segmento de logística recebeu cerca de 9 bilhões de reais em créditos, segundo ele.

Fonte:http://br.reuters.com/

Leilão de energia de reserva terá três produtos separados- solar, eólico e biomassa.

O governo pretende realizar no segundo semestre deste ano um leilão de energia de reserva dedicado a projetos de energia solar, eólicos e termelétricos movidas a biomassa (principalmente a partir de biogás e resíduos sólidos), disse nesta segunda-feira o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

No leilão, as três fontes não vão concorrer entre si. “Serão três produtos. Um eólico, outro solar, em que a solar disputa com a solar, e outro de resíduos sólidos”, disse Tolmasquim, durante seminário da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Ele explicou que, como hoje a eólica tem energia mais barata do que as demais, se disputasse junto com elas não haveria muita chance para as duas outras fontes.

O presidente da EPE porém, acredita que, no futuro, com o aumento do seu uso, a tendência é de que a solar também reduza seus preços, como aconteceu com a própria energia eólica.

Como há poucos fabricantes nacionais de equipamentos para a energia solar, Tolmasquim defendeu que o índice de nacionalização de componentes – exigido inclusive, para empréstimos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)- comece num patamar menor.

“Primeiro passo é criar a demanda para atrair as empresas. O leilão é um mecanismo de criar demanda. Com uma estratégia de médio prazo de aumento do índice de nacionalização, de tal maneira que você comece importando mais, mas ao longo do tempo consiga aumentar o conteúdo nacional”, disse.

Esse leilão de energia de reserva integra um amplo esforço do governo para viabilizar, entre 2014 e 2018, leilões de energia para a contratação de um total de 38,269 mil megawatts (MW) novos.

Desse total, o governo estima que 14,679 mil MW devem ser oriundos de usinas hidrelétricas e 7,5 mil MW deverão vir de usinas termelétricas movidas a gás natural ou carvão.

Segundo Tolmasquim, os leilões que ocorrerão até 2018 deverão, ainda, contratar 9 mil MW de centrais eólicas e 3,5 mi MW de empreendimentos de energia solar. As usinas a biomassa devem vender o equivalente a 2,380 mil MW e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), mais 1,2 mil MW.

Em sua apresentação, Tolmasquim lembrou de outros dois leilões já marcados para este ano. O próximo, no dia 6 de junho, vai negociar contratos para fornecimento de energia a partir de 2017 (A-3).

No dia 12 de setembro, será a vez do leilão A-5, em que estarão em disputa contratos para fornecimento de energia a partir de 2019. Para esse leilão, o governo elevou para 250 reais por megawatt-hora o limite do Custo Variável Unitário (CVU), que em leilões anteriores ficava entre 100 e 150 reais.

“Nós aumentamos o custo variável justamente para abrir espaço para as térmicas que usam Gás Natural Liquefeito (GNL), que é mais caro”, explicou Tolmasquim, após palestra no seminário sobre infraestrutura da Fiesp.

Em sua apresentação, Tolmasquim reforçou que, apesar das condições climáticas adversas que levou ao baixo nível dos principais reservatórios do país, o sistema elétrico trabalha, neste ano, com um excedente de energia de cerca de 5,5 mil MW médios.

Ele ressaltou que esse excedente está previsto mesmo com o atraso em alguns empreendimentos, como é o caso da usina hidrelétrica de Jirau (RO), que, segundo ele, postergou para 2015 a entrada de 12 máquinas, que totalizam 900 MW e que estavam previstas para este ano.

Fonte:http://br.reuters.com/

ANEEL abre consulta pública para criar incentivos a usinas solares com potência superior a 1 MW

A ANEEL comunicou abertura da CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014, com período para envio de contribuição de 14/5/2014 a 13/7/2014, por intercâmbio documental.

O objetivo é obter subsídios para identificar a necessidade de criação de incentivos à instalação de centrais geradoras com potência instalada superior a 1 MW pertencentes a consumidores, bem como de debater a ampliação dos limites de aplicação do conceito de “net metering” para essas centrais e de obter informações adicionais sobre o tema.

A documentação objeto desta Consulta Pública, o modelo para envio de contribuições, assim como os critérios e procedimentos para participação, estão à disposição dos interessados ou podem ser acessados no site da ANEEL pelo seguinte link. Acesse consulta pública.