Comissão aprova uso obrigatório de energia limpa em novos prédios da União

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou, nesta quarta-feira (4), o PLS 168/2013, que torna obrigatório o uso de energia elétrica proveniente de fontes renováveis para sistemas de aquecimento de água e condicionamento de ar em novos prédios da União. De autoria do senador Wilder Morais (DEM-GO), a proposta segue agora para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O projeto exige o atendimento de, no mínimo, 50% das necessidades energéticas para a produção de calor e de frio, na forma do regulamento. As fontes renováveis elegíveis para essa utilização são a biomassa sólida, líquida ou gasosa; a radiação solar; a energia geotérmica; e o vento. O texto permite que seja usada energia produzida localmente ou a partir de geração distribuída.

O PLS 168/2013 obteve parecer favorável do relator, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Segundo ele, o futuro esgotamento das fontes de energia obtida a partir de fósseis implicará a adoção em massa de fontes renováveis de energia em escala mundial. Ele acrescenta que sairão em vantagem aquelas nações que planejarem com antecedência a transição para essa nova realidade.

De modo geral, de acordo com Inácio Arruda, os habitantes dos países que possuem economias mais sólidas vêm demonstrando apoio ao comprometimento de seus governos com as metas de redução das emissões dos gases que agravam o efeito estufa. Segundo o senador, a energia solar, por exemplo, já representa parte significativa da energia renovável instalada no planeta, sendo a terceira principal fonte de geração de eletricidade.

O relator acrescentou que o Senado tem trabalhado intensamente nessa questão e se referiu à Medida Provisória 641/2014, que antecipa a entrega de energia de usina para o mesmo ano do leilão.

– Nós estamos com uma MP 641, relatada pelo Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e estamos propondo que o senador amplie o seu relatório para absorver as emendas que tratem da questão da energia renovável, da energia limpa – afirmou.
Inácio Arruda lamenta que, apesar de existirem projetos de pesquisa em andamento no país, eles estão concentrados em instituições de ensino e pesquisa e em algumas poucas concessionárias do mercado de energia elétrica. Falta ao Brasil, conforme o relator, intensificar os esforços na ampliação da geração distribuída por meio de políticas públicas específicas, bem estruturadas e de longo prazo.

Fonte:http://www12.senado.gov.br/

CI aprova projeto que incentiva geração de energia solar

A geração de energia solar pode ser incentivada por um projeto aprovado nesta quarta-feira (4) na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). O PLS 317/2013, do senador Ataídes Oliveira (PROS-TO), isenta do Imposto sobre a Importação (IPI) os equipamentos e componentes de geração elétrica de fonte solar. A proposta segue para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O autor ressaltou o aumento da demanda por energia no Brasil, mas afirmou que as tecnologias de utilização de energia fotovoltaica ainda são pouco conhecidas e de raro uso. Segundo ele, as usinas hidrelétricas vêm perdendo espaço na matriz elétrica brasileira e a geração termoelétrica passou a ser um recurso mais acionado que o desejável. O resultado, ressaltou, é o aumento da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

O relator da matéria, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), votou favoravelmente à proposta, mas não estava presente na reunião. O relatório foi lido pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que elogiou Delcídio, mas questionou seu voto contrário a outro projeto que reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações com energia elétrica. De autoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o projeto (PLS 446/2012) estava na pauta da CI, mas foi adiado por pedido de vista de Flexa.

O senador Inácio Arruda disse que o Brasil tem um potencial extraordinário para a energia solar e lamentou o fato de que o país precise importar os equipamentos.

– Nós temos a necessidade de ampliar o nosso parque de geração solar. Nós temos apenas um parque comercial, na cidade de Tauá, lá no Ceará – disse.

Inácio Arruda pediu o apoio dos demais parlamentares para incluir na Medida Provisória 641/2014, que trata de energia elétrica, o texto do projeto para acelerar o incentivo à energia solar.

O senador Flexa Ribeiro lembrou ainda a importância de se regulamentar a geração individual de energia solar.
– Todas as residências podem gerar energia através de energia solar. Basta que se regulamente que esse produtor individual possa ter tanto o crédito quanto o débito, de usar a energia que ele gera e, se houver excedente, ele recebe, porque está ligada à rede, essa energia que ele gerou – afirmou.

Inácio Arruda criticou o fato de o gerador individual sofrer tributação sobre o que gerou para o consumo próprio.
– Quando você liga no sistema, ele te cobra sobre o total. Ele não cobra sobre a parte que você comercializou. O que é uma aberração completa! – reclamou.

Estudo
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica. O primeiro é mais encontrado nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, devido a características climáticas, e o segundo, nas regiões Norte e Nordeste, em comunidades isoladas da rede de energia elétrica, segundo a agência.
Um estudo da Aneel afirma que os maiores índices de radiação são observados na região Nordeste, com destaque para o Vale do São Francisco. No entanto, mesmo as regiões com menores índices de radiação apresentam grande potencial de aproveitamento energético.

Atualmente, projetos para o aproveitamento da energia solar no Brasil estão em curso, com apoio técnico, científico e financeiro de órgãos e instituições brasileiras como o Ministério de Minas e Energia e a Eletrobrás, além de organismos internacionais, como a Agência Alemã de Cooperação Técnica (GTZ) e o Laboratório de Energia Renovável dos Estados Unidos (National Renewable Energy Laboratory).

Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado

Governo deve contratar 1GW solar no leilão de reserva

O mercado de energia estima que o governo deve contratar pelo menos 1GW em usinas fotovoltaicas no próximo leilão de reserva. Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Viana, o número chama atenção em potência; em energia firme, porém, por causa do baixo fator de capacidade da fonte, representa apenas 200MW médios.

Viana pondera que o sucesso da fonte , obviamente, vai depender do preço-teto a ser estabelecido pelo governo. De acordo com Viana – que esteve presente nesta quinta-feira (29/05) no 6º Encontro Nacional de Investidores em Pequenas Centrais Hidrelétricas -, o mercado comenta que R$240,00/MWh seria um preço razoável para viabilizar alguns projetos solares.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, já avisou que o certame será histórico, pois marcará a entrada da fonte na matriz brasileira. “Tivemos reuniões com vários agentes para modelar o leilão. Também tive uma reunião com a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para discutir formas de financiamento (para fonte solar)”, informou o executivo, em entrevista no dia 19 de maio.

Na segunda-feira (26/05), o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura, disse que a premissa do governo é desenvolver a indústria fotovoltaica sem subsídios. A ideia se baseia em trazer a indústria internacional e, numa etapa seguinte, nacionalizá-la.

Ainda de acordo com informações do presidente da EPE, a estruturação do LER está em fase final, com expectativa se ser realizado em setembro. Além da fonte solar (térmica e fotovoltaica), haverá outros dois produtos distintos: eólico e de resíduos sólidos.

Quem vender no Leilão de Energia de Reserva (LER) terá que entregar energia a partir de setembro de 2017.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Glintt inaugura em Évora parque fotovoltaico com tecnologia inovadora na Europa

Um parque solar com tecnologia fotovoltaica de concentração inovadora na Europa é inaugurado em Évora, na quinta-feira, num investimento de cerca de cinco milhões de euros da Glintt Energy, que quer captar negócios internacionais através desta nova “montra”.

“Tem uma componente de `showroom` internacional para mostrar ao cliente, a quem não basta a teoria, quer ver para crer”, realçou hoje Manuel Mira Godinho, `Chief Executive Officer` (CEO) da Glintt – Global Intelligent Technologies, detentora da Glintt Energy.

Por um lado, explicou à agência Lusa o responsável, a empresa tecnológica portuguesa quer mostrar a sua “competência para conceber e implementar um parque fotovoltaico de concentração”.

Ao mesmo tempo, evidencia uma vertente de “risco” por parte da Glintt: “Acreditamos tanto nesta tecnologia que arriscámos dinheiro da empresa para montar o parque”, frisou.

A central, num antigo aterro sanitário próximo de Évora, envolveu um investimento de perto de cinco milhões de euros, nos últimos quatro anos, da Glintt Energy, empresa instalada em Évora, no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (do qual a Glintt é acionista).

A inauguração, que deverá ser presidida pelo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, está marcada para as 11:00 de quinta-feira, Dia Mundial da Energia.

A estrutura fotovoltaica de 4.ª geração, com 2.800 painéis solares e que começou a funcionar em abril, tem 1,26 megawatts (MW) de capacidade instalada, para uma produção anual estimada de dois gigawatts/hora (Gwh) de energia.

“É o suficiente para abastecer 800 habitações, mais de 3.200 pessoas, e permite evitar anualmente cerca de mil toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2)”, indicou.

O parque é “o primeiro da Europa”, segundo o CEO da Glintt, a utilizar um determinado tipo de células fotovoltaicas, com o apoio dos norte-americanos da Emcore Corporation (detidos pelos chineses da Suncore), com base em tecnologia aplicada nas estações espaciais da NASA.

“O painel fotovoltaico acompanha a trajetória do sol e é muito fundo, como uma caixa. No interior, tem um prisma que concentra os raios solares para um ponto específico, para uma pequena célula fotovoltaica”, precisou Manuel Mira Godinho.

Por isso, continuou, obtém-se “uma produtividade muito maior dos raios solares captados”, em comparação com “um painel tradicional”, sendo também o parque “muito menos exigente em termos dos componentes nobres para o fabrico das células”.

“E, como tenho menos células instaladas nos painéis, gasto menos energia para o funcionamento da central”, acrescentou.

Com este investimento, que permitiu “a reabilitação ambiental de uma zona degradada”, a do antigo aterro, a Glintt fica com “um `showroom` para desenvolver projetos internacionais”, quando está “a procurar expandir” os negócios para países de África e da América Latina, segundo o respetivo CEO.

“É igualmente uma forma de atrair gestores de topo para Évora e de promover o Alentejo e Portugal, porque temos levado ao parque presidentes de empresas e gestores internacionais”, disse.

Fonte:http://www.rtp.pt/n

Aneel estuda chamada de P&D para termossolar

Três temas estão sendo discutidos internamente na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com potencial de resultar numa chamada de P&D Estratégico: energia solar por concentração (CSP), armazenamento de energia fotovoltaica por meio de baterias; e energia maremotriz.

Apesar da indefinição, os temas estão no radar da Aneel, informou o assessor da Superintendência de P&D da Aneel Aurélio Calheiros de Melo, que conversou com o Jornal da Energia.

O modelo de energia solar concentrada (da sigla em inglês CSP, Concentrated Solar Power) estudado pela Aneel, explicou Melo, são sistemas termossolares que produzem inicialmente calor, através de um sistema de espelhos (ou concentradores) que concentram a radiação solar, e só então transformam este calor em energia elétrica.

“Espelhos são direcionados para uma torre central. Ali aquece um fluído, que por sua vez alimenta uma turbina. Existem vários projetos desse tipo em operação em países como Espanha e Estados Unidos. Algumas delas a Aneel visitou em missões técnicas em 2013”, disse Melo.

Nesses países, segundo Melo, a inclusão da fonte contou com subsídios do governo local. “É uma fonte que precisa de desenvolvimento tecnológico. Ainda não é competitiva com outras fontes, mas é promissora, pois usa recurso do sol.”

Embora o projeto não tenha decolado, uma das pioneiras nessa tecnologia no Brasil é a Braxenergy. Para Hélcio Camarinha, diretor executivo da empresa, a tecnologia sondada pela a Aneel não é a ideal para o Brasil, pois o custo de investimento é alto. “A tecnologia CSP mais adequada para o Brasil é a parabólica”, afirmou.

De acordo com Camarinha, a tecnologia parabólica é mais simples, pode contar com 90% dos equipamentos produzidos nacionalmente. “O potencial que temos no semiárido brasileiro de energia heliotérmica, ou termossolar ou CSP são de duas Itaipu”, disse. A hidrelétrica de Itaipu tem 14 mil MW de potência instalada.

Questionado sobre os motivos que levaram os projetos da Braxenergy a não decolar, o executivo colocou a culpa na falta visão política do governo em relação à energia solar concentrada.

“Não caminhou porque temos um problema de planejamento de energético. A situação que nós estamos mostra isso. Falta de visão estratégica. O País está atrasado 40 anos quando se fala em energia solar. Só enxergam a fotovoltaica. A própria FV tem mais de 12 tipos de tecnologia. A CSP tem vários tipos de tecnologia. A Braxenergy foi a precursora em desenvolver esse tipo de projeto. Fez medições, obteve autorização da Aneel, e isso quando nem se considerava o sol como fonte energética”, criticou.

Armazenamento
Outro tema que está relacionado à energia solar, e que pode ser objeto de P&D, é o estudo de energia por meio de baterias. “Como já existe algumas usinas fotovoltaicas em operação no Brasil, existe campo para essa questão”, disse Melo, da Superintendência de P&D da Aneel.

O outro tema no radar é a geração de energia por meio de ondas, que não é tão novidade no Brasil. “Tivemos uma experiência com a Tractebel no âmbito de P&D. Eles implantaram uma geração pequena no Porto de Pecém, no Ceará. Lá teve alguns problemas técnicos”, disse Melo.

Recentemente, os técnicos da Aneel visitaram um centro de produção de energia por meio de ondas na Escócia, e entenderam que é possível desenvolver algo semelhante no Brasil. O investimento nesse tipo de pesquisa seria incentivado por meio do P&D.

“Todas essas iniciativas de chamadas estratégicas são discutidas com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para ver se está alinhado com o que eles consideram como relevante para investir”, explicou.

O percentual mínimo regulado pela Aneel o qual as empresas são obrigadas em investir em P&D é de 0,20% da receita operacional líquida para as distribuidoras e de 0,40% para as concessionárias de geração e transmissão.

Segundo Melo, esse valou chegou a aproximadamente R$390 milhões em 2012. “Em 2013, os números devem estar nessa faixa, um pouco menor porque algumas concessionárias tiveram redução de receita com a Medida Provisória 579/12”, concluiu.

Fonte:http://jornaldaenergia.com.br/

Fazendeiros no Japão obterão energia limpa com cultivos

Tóquio – A campanha do Japão para impulsionar as reservas de energia renovável após o desastre nuclear de Fukushima está produzindo alguns ganhadores improváveis: os fazendeiros de verduras.


Makoto Takazawa e seu pai Yukio ganharam 1,7 milhão de ienes (US$ 16.700) no último ano fiscal vendendo eletricidade de painéis solares pendurados de um toldo gigante sobre sua fazenda no leste de Tóquio.

O dinheiro foi quase nove vezes mais do que o que eles ganharam com os cultivos que crescem no solo.Obter uma renda dupla com a luz do sol foi uma dádiva de Deus para os Takazawa. Eles fazem parte da maioria de fazendeiros japoneses que depende de uma combinação entre trabalho externo, pensões e subsídios do governo para viver.

O relaxamento das regras de uso da terra e exigências a empresas de energia como a Tokyo Electric Power de comprarem energia limpa a preços premium estão prontos para levar o derrame de painéis para mais fazendas.

“Eu estava quebrando a cabeça para imaginar o que fazer nesta terra que herdarei do meu pai um dia, porque plantar arroz e verduras não traz muito dinheiro”, disse Takazawa. “Então eu ouvi falar sobre o compartilhamento solar para terras cultivadas”.

O governo desmantelará um sistema de subsídios que tem apoiado a produção de arroz do Japão durante quatro décadas. O país sofre uma pressão cada vez maior dos parceiros comerciais para remover as taxas às importações para o grão, de 778 por cento, junto com impostos de mais de 300 por cento sobre o açúcar e a manteiga.

Takazawa, 51, ainda trabalha de tempo completo na venda de maquinária enquanto seu pai aposentado, 78, cuida da fazenda na prefeitura de Chiba na maioria dos dias. Outras 68 fazendas no Japão têm aprovação para seguirem seus passos e montarem painéis solares, segundo o JA Group, a maior organização agrária do país.

O tabuleiro de painéis pendurado em estacas a cerca de três metros sobre a fazenda em Chiba reduziu 30 por cento a luz do sol recebida pelas verduras sem prejudicar seu crescimento, disse o Takazawa mais jovem. O governo exige aos fazendeiros que fazem compartilhamento solar que mantenham a produção agrícola.

O Japão mais do que dobrou a capacidade de energia solar para 13.500 megawatts desde o começo de um programa de incentivos à energia limpa em julho de 2012, após o incidente de fusão nuclear, segundo dados do Ministério do Comércio que abrangem até fevereiro deste ano.

Mistura de energia

As usinas nucleares que produziam cerca de um terço da eletricidade do país antes do terremoto e o tsunami de 2011 continuam paradas.

Combustíveis fósseis como o gás natural liquefeito e o carvão agora representam 88 por cento da energia produzida no Japão, disse a associação de empresas de energia do país na semana passada.

Embora as fontes renováveis, que também incluem as energias eólica e geotérmica, representem somente 2,2 por cento da eletricidade gerada pelo Japão, os projetos novos aprovados apontam para a geração do triplo da energia solar, segundo dados do governo.

Conforme seu acordo com a Tokyo Electric, operadora das instalações avariadas em Fukushima, os Takazawa venderão sua produção solar a 40 ienes por quilowatt-hora mais impostos durante duas décadas.

Financiamento com descontos

A Japan Finance, credora afiliada ao governo, adoçou a oferta com um empréstimo de 12 milhões de ienes com juros baixos para o projeto. A maior parte da soma foi usada para comprar painéis solares da Looop, empresa de capital fechado com sede em Tóquio que fabrica os equipamentos na China, segundo Takazawa.

Os Takazawa, que cultivam inhame, batata-doce, abóbora, arando e verduras folhosas, disseram que o rendimento de algumas das plantas aumentou sob abrigo dos painéis porque o solo reteve mais umidade.

“As comunidades agrícolas têm muitos recursos sem usar para a energia limpa”, disse Masahide Sugimoto, diretor auxiliar da divisão de políticas sobre energia renovável do Ministério da Agricultura. “Queremos que as pessoas os usem.”

Fonte:http://exame.abril.com.br/

Governo quer desenvolver solar sem subsídios

Com a inclusão da energia solar nos leilões o Ministério de Minas e Energia (MME) planeja que o desenvolvimento da fonte no País ocorra sem subsídios do governo, nem transferência de custos para os consumidores.

Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura, a ideia é trazer a indústria internacional e, dentro de uma etapa seguinte, já instalada, ela se torne nacional. O executivo participou do Seminário Energia: Brasil + 10, realizado nesta terça-feira (27/05), em São Paulo.

Mas, de acordo com presidente-executivo da Absolar, Rodrigo Lopes Sauaia, para que esse desenvolvimento ocorra por meio da indústria, é necessário que haja um trabalho integrado do MME e Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior visando a criação de políticas públicas.

“Primeiro precisa estar claro do ponto de vista da demanda a quantidade que se busca pelo governo. E também é preciso que haja políticas públicas para estimular a competitividade da produção local e a tributária”, explicou Sauaia.

O motivo é que, apesar de a fonte solar estar participando dos certames, ela permanece fora do planejamento do governo. No ultimo Plano Decenal de Energia (PDE 2022), a energia solar se manteve fora das perspectivas de geração.

Leilão de reserva
É esperado que a tecnologia fotovoltaica apresente o preço de R$200 por MWh, acompanhando o caminho da fonte eólica, que também apresentou preços mais elevados no início, mas que depois mostrou desenvolvimento e queda continua dos preços.

A estruturação do certame está em fase final. A previsão é que seja realizado no segundo semestre deste ano, com três produtos distintos: eólica, solar (térmica e fotovoltaica) e resíduos sólidos.

Fonte:http://jornaldaenergia.com.br/

Conselho Federal alemão dá nega a taxa ao autoconsumo

O Conselho Federal alemão (Bundesrat) votou, na última sexta-feira, a favor de uma revisão da proposta de alteração à estratégia nacional para as renováveis – Erneuerbare-Energien-Gesetz (EEG), particularmente no que diz respeito à taxa ao autoconsumo de electricidade renovável.

Com esta decisão, os estados federados deixaram claro que o autoconsumo fotovoltaico por parte de produtores-consumidores comerciais e industriais deve passar ao lado da imposição de uma sobretaxa, como forma a não comprometer a expansão da energia de baixo carbono no país.

A posição do Conselho Federal vai contra as propostas do governo alemão, que sugeriu no início deste ano que se taxe os produtores-consumidores com sistemas solares fotovoltaicos com mais de 10 kW em 50% da sobretaxa EEG, ou seja, cerca de 3 cêntimos por kWh.

O Bundesrat defende, por outro lado, que o imposto EEG deve ser limitado a 15%, o correspondente a 1 cêntimo por kWh. Já o autoconsumo através de sistemas de reduzida escala de electricidade renovável (menos de 30 kw de potência), de acordo com o Conselho Federal, deverão estar isentos.

Recorde-se que, no passado mês de Janeiro, a Associação da Indústria Solar alemã (BSW-Solar) já havia pedido a revisão da reforma da estratégia para as renováveis e que o governo alemão desistisse de taxar o autoconsumo de electricidade renovável. Na altura, a BSW-Solar fez saber que considerava “uma aberração e contraproducente penalizar os produtores de energia solar amiga do ambiente”.

Mais recentemente, a associação voltou a afincar a sua posição: “o destino do Energiewende [transição energética] está, agora, nas mãos do Bundestag (Parlamento alemão). Esperamos que os membros do parlamento dêem também cartão vermelho à taxa”, confidenciou Carsten Körnig, vice presidente da Federação de Energias Renováveis alemã.

“Este é um pré-requisito para assegurar o continuo empenho dos cidadãos e empresas que lutam activamente pela protecção climática e expansão das fontes de energia renovável na Alemanha”, acrescentou.

Também um estudo levado a cabo pela TNS Emnid revela que 73% da população se opõe à implementação de tais medidas. Da mesma forma, a Federação das Organizações de Consumidores alemã (Verbraucherzentrale Bundesverband) tem vindo a enfatizar que este plano não irá reduzir significativamente o preço da electricidade.

A ser implementada a cobrança de um imposto ao autoconsumo fotovoltaico, a Alemanha será pioneira na Europa a levar a cabo tal medida. A decisão estará, no próximo mês de Junho, nas mãos do Parlamento alemão.

Fonte:http://edificioseenergia.pt/

Reserve na sua agenda- A EnerSolar + Brasil | Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar acontece em São Paulo em Julho

A EnerSolar + Brasil | Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar consolida-se como o ponto de encontro dos representantes da indústria de produtos, serviços e soluções de tecnologias solar e térmica. Organizado pelo Grupo Cipa Fiera Milano e Artenergy Publishing, o evento promove as oportunidades na indústria solar da América do Sul, onde 250 expositores nacionais e internacionais, de países como Itália, Estados Unidos, Alemanha, Espanha e China, dentre outros, apresentam suas tecnologias, serviços e soluções para aplicações industriais e civis, nos segmentos de energia térmica solar e fotovoltaica, inversores e outras energias renováveis.

Junto à feira acontece também IV CONGRESSO ECOENERGY – “As Energias Renováveis Minimizando os Riscos de Uma crise Energética”

Na sessão de abertura, as autoridades farão um breve relato sobre a importância do evento no contexto ” As energias renováveis minimizando os riscos de uma crise energética”.

Foram convidados para solenidade de Abertura: Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, Secretário de Energia de São Paulo – Ricardo Achilles, Senador Aécio Neves, Dep. Federal José Aníbal, Presidente da ABEEolica – Dra. Elbia Melo, Vice-Presidente da ABSOLAR – Carlos Faria.

Informações sobre o evento
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Endereço: Rod. dos Imigrantes km 1,5 – Água Funda
Horário: 17 a 19/07 das 13h às 20h
Promotor: Grupo CIPA Fiera Milano
Link: www.enersolarbrasil.com.br/