DuPont participa da Conferência Intersolar South America 2014

A DuPont Brasil patrocina a Conferência Intersolar South America. O evento é um dos mais importantes do mercado de energia solar e abordará os últimos avanços em tecnologias para a produção de módulos fotovoltaicos, distribuição e armazenamento de energia. O evento ocorre de 26 a 28 de agosto na Expo Center Norte, São Paulo.

Kurt Theorin, Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios para a DuPont Soluções Fotovoltaicas nos Estados Unidos, estará apresentando na quarta-feira dia 27 a palestra: “Mitigando riscos para aumentar a rentabilidade de sistemas fotovoltaicos”, um estudo da DuPont sobre a importância dos materiais que permitem a produção de módulos solares cada vez mais duráveis e confiáveis.

A energia fotovoltaica figura como uma forte alternativa devido à queda gradativa dos custos da tecnologia, à simples manutenção e aos benefícios logísticos, uma vez que a geração de energia elétrica pode ocorrer no mesmo local de instalação e consumo. “Trata-se de uma fonte de energia limpa e instalação muito flexível, que pode ser adaptada a qualquer lugar e em tamanhos variados, atendendo a diferentes demandas do mercado”, explica Leônidas Andrade, gerente de Marketing e Vendas para a divisão de Sistemas Fotovoltaicos da DuPont Brasil.

Principal fornecedora de matérias-primas para o mercado de energia solar, a DuPont Soluções Fotovoltaicas oferece inovações projetadas para aumentar a potência e a vida útil dos módulos e o retorno dos investimentos para os sistemas de energia solar. Produtos como DuPont ™ Solamet® e DuPont ™ Tedlar® (PVF) contribuíram, respectivamente, para quase dobrar a eficiência das células solares ao longo dos últimos 12 anos e comprovadamente demonstram alto desempenho protegendo os painéis solares por mais de 30 anos, mesmo em condições climáticas extremas.

Serviço
Conferência Intersolar South America
Data: 26 a 28 de agosto de 2014
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Branco
Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – São Paulo/SP
http://www.intersolar.net.br/pt/intersolar.html

Palestra DuPont por Kurt Theorin
27/08 | 11h45 às 12h05: “Como mitigar riscos para melhoria da rentabilidade de sistemas de Energia Solar”

Sobre a DuPont Soluções Fotovoltaicas
A divisão de Soluções Fotovoltaicas da DuPont conecta a ciência e tecnologia em escala global, contribuindo para o forte crescimento da indústria fotovoltaica. Para conhecer mais sobre a atuação da DuPont nesse mercado, acesse http://photovoltaics.dupont.com.

Sobre a DuPont
A DuPont é uma empresa de Ciência. Fundada em 1802, a DuPont coloca a Ciência para trabalhar na criação de soluções que tornam a vida das pessoas melhor, mais segura e mais prática. Com operações em mais de 70 países, a companhia oferece ampla variedade de produtos e serviços inovadores para mercados como segurança, agricultura, alimentação, casa e construção, comunicação e transporte. Para mais informações acesse: www.dupont.com.br

Fonte:http://www.maxpressnet.com.br/

Governo de Pernambuco cria comercializadora e comprará 75% da energia do leilão solar

O Governo de Pernambuco criará uma comercializadora de energia elétrica, que terá como objetivo comprar a energia proveniente do primeiro leilão solar realizado no Estado, no final do ano passado, para consumo próprio. A expectativa é que 75% de toda a energia gerada pelas empresas participantes seja consumida pelo poder público.

De acordo com Eduardo Azevedo, secretário executivo de Energia de Pernambuco, trata-se de um bom negócio para o Estado. “Por causa da situação atual, do Preço de Liquidações das Diferenças (PLD) alto, dos custo imputado para as distribuidoras, o aumento de energia deve ser grande, da ordem de 20% a 30%. Se confirmando isso, já é viável para o Estado comprar essa energia 100% ao invés de investir no pagamento de subsídios para que essa energia fique viável”, disse.

Como o estado será o comprador, não será necessário o pagamento de benefícios fiscais. Neste cenário, ao invés de gastar R$8 milhões com subsídios (crédito presumido no ICMS), o governo estadual desembolsará cerca de R$1,5 milhão com sobrecusto, o que deve gerar uma economia de R$6,5 milhão. “E se for confirmado um aumento de 20% a 30% para o ano que vem, vamos deixar de gastar mais R$1,5 milhão”, disse.

Esse mecanismo, por si só, estimularia a realização de um segundo leilão, estadual explicou Azevedo, mas tudo dependerá do preço-teto do Leilão de Energia de Reserva (LER), em outubro. “Se realmente for publicado um preço razoável no LER, não tem sentido o Estado entrar, porque um dos objetivos era fazer um preço de referência que estimulasse a criação de novos leilões e pudéssemos concentrar os empreendedores em Pernambuco para concorrer no leilão federal. Isso nós conseguimos”, disse o secretário, lembrando que cerca de 10% da capacidade instalada do certame federal – 1,1GW dos 10,2GW – provem de projetos pernambucanos.

Caso Pernambuco realize um segundo leilão, Azevedo garante que os processos estão muito mais maduros. “Aprendemos com os erros”, disse. Um dos mecanismos que foi aperfeiçoado trata justamente da atuação das comercializadoras. O consumidor que fica inadimplente não pode receber os subsídios, o que torna o custo da energia solar inviável e o risco acabava ficando com o comercializador. “Isso foi mitigado com o Estado comprando sua própria energia e com o cadastro de grandes empreendedores, que dificilmente ficarão inadimplentes, sob o risco de perder outros benefícios fiscais”, disse.

Atualmente são quatro comercializadoras cadastradas para operar. Apesar da criação da empresa estatal, as regras permanecem as mesmas e novos players poderão entrar neste mercado. “O mais lógico seria fortalecer a nossa comercializadora, mas o jogo está aberto”, disse.

Pernambuco promoveu o leilão para fomentar a instalação de uma cadeia produtiva. Segundo Azevedo, a missão está sendo árdua. “Conversei recentemente com um fabricante coreano e ele disse que o modelo brasileiro, com eólico competindo com solar não é razoável. Além disso, os estrangeiros pedem uma sinalização maior por parte do planejador. Os 3,5GW em quatro anos são considerados pouco. Eles buscam um sinal para dez anos, com 1GW por ano”, disse.

Geração distribuída
O Governo de Pernambuco deve lançar nas próximas semanas uma linha de financiamento para micro e mini geradores. A compra do sistema será financiado em até oito anos, com juros de 5% a 6% ao ano.

De acordo com Azevedo, o diferencial do programa pernambucano será o pagamento consignado na fatura de energia elétrica. “Fizemos uma parceria com a Celpe. Uma parte do crédito proveniente da geração de energia será repassado para um fundo e abatido do total financiado”, afirmou.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Projeto reduz ICMS sobre consumo de microgeradores

O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) apresentou um projeto nesta segunda-feira (18/08) no qual prevê ICMS reduzido e vantagens econômicas para a produção de pessoas e empresas que investem na geração própria. Em seu estado, Rondônia, é comum as fazendas desenvolverem pequenas hidrelétricas para o fornecimento de luz e energia.

De acordo com Raupp, o Brasil deve investir na desconcentração das unidades geradoras deenergia. “A grande vantagem da geração distribuída em relação à geração concentrada é exatamente a redução de perdas e a diminuição dos investimentos em redes de transmissão e de distribuição”, destacou ao justificar seu projeto.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo o parlamentar, criou condições regulatórias para que pessoas ou empresas invistam em novos modelos de energia, mas o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) estaria impedindo esse desenvolvimento por determinar a cobrança de ICMS inclusive sobre o montante de energia produzido pelas empresas e residências – em vez de tributar apenas o excedente vendido pelas concessionárias.

Atualmente, a Aneel regula o sistema de compensação de energia, mediante a concessão de créditos de energia. Como baterias de armazenagem de energia são caras, a idéia é que toda aenergia gerada pela fonte não consumida instantaneamente pelo consumidor seja injetada na rede da distribuidora, que a repassará para outro consumidor. Quando o sistema de geração deixa momentaneamente de produzir, seja por falta de luz solar ou de ventos, o consumidor será atendido pela distribuidora, que debitará a energia fornecida dos “créditos” que o consumidor tinha injetado na rede. Se o excedente for insuficiente para suprir sua demanda, a distribuidora vende-lhe a parcela faltante. Se sobrar energia ao final do mês, o excedente pode ser acumulado para o mês seguinte. A distribuidora funciona, então, como uma “armazenadora” de energia, em substituição às baterias.

De acordo com a previsão da Aneel, os tributos incidiriam apenas sobre a parcela vendida pela distribuidora, mas não sobre a parcela “armazenada” na rede, que é de propriedade do consumidor. “Infelizmente, tal não foi o entendimento do Confaz, que autoriza a cobrança ICMS sobre o consumo “cheio” da unidade residencial, inclusive o excedente de propriedade do consumidor-gerador, e não sobre a energia efetivamente comprada da concessionária”, lamenta o senador.

Para ele, a prática do Confaz “fere de morte” todo o projeto de geração de energia distibuída e descentralizada, porque o retorno financeiro fica comprometido. Tanto que apenas 263 kw, cerca de 0,0002% do que é consumido no Brasil, foram instalados nos últimos dois anos, desde que a Aneel editou a resolução sobre o assunto. O sistema de geração pode ser instalado em prédios residenciais, comerciais, industriais, em terrenos, tendo como base as fontes fotovoltaica, eólicae de biomassa, entre outras.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Evento marca início de operação completa de usina solar em Tubarão

As mais de 19 mil placas fotovoltaicas instaladas às margens da BR-101, em Tubarão, no Sul catarinense, conseguem absorver a radiação solar e transformar em energia elétrica mesmo em um dia nublado. O início da operação completa do sistema da Usina Cidade Azul foi marcado por um evento nesta quarta-feira (20).

A usina pode produzir até três megawatts de energia em um dia de sol forte, produção que já está ligada à rede de distribuição. “A energia fotovoltaica, certamente, é uma das fontes de energia que veio para o Brasil e vai crescer. Ela está apenas iniciando no país”, disse o gerente do projeto, Maury Garret da Silva.

“A geração de energia solar fotovoltaica tem características diferentes de outras fontes de energia. Nela, os painéis recebem a radiação solar, geram energia em corrente contínua, vão para inversores, que transformam em energia alternada e depois vão para transformadores que elevam para a tensão que é entregue à Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina)”, informou o gerente.

Na unidade, funcionam três tipos de tecnologia de painéis. Segundo reportagem da RBS TV, a ideia é analisar a que melhor se adapta às condições climáticas do Brasil. O investimento do projeto é da ordem de R$ 56 milhões. A média anual de geração de energia é de 2,5 mil residências. “É um laboratório em escala real. São várias mini usinas dentro de uma única”, acrescentou.

Fonte:http://g1.globo.com/sc/

Usina fotovoltaica da Petrobras inicia operação em teste

A usina solar fotovoltaica da Petrobras, Alto Rodrigues, foi autorizado a iniciar a operação em teste de 1MW pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O projeto foi orçado em R$20,9 milhões, e a energia gerada será utilizada pela própria companhia.

A planta está instalada em Alto Rodrigues, Rio Grande do Norte, e ocupa o terreno da termelétrica Jesus Soares Pereira, também da Petrobras. O projeto foi desenvolvido com o objeitvo de contribuir para aperfeiçoamento dos dados públicos sobre geração de energia fotovoltaica, para a expansão da rede de laboratórios de ensaios e certificação de equipamentos e para a formação de profissionais de nível técnico e superior dedicados a essa área.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/

Consumo de energia vai triplicar no país até 2050, indica estudo

Quanta energia você gasta por mês? Segundo uma pesquisa, o consumo de eletricidade pelo brasileiro vai triplicar até 2050

O consumo de energia elétrica no Brasil vai triplicar daqui a 36 anos, quando 10% da frota de carros já será elétrica e 13% da demanda elétrica residencial será suprida pela energia solar. As previsões fazem parte de estudo divulgado nesta terça-feira (19) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), como parte do Plano Nacional de Energia (PNE 2050).

O consumo de eletricidade sairá dos atuais 513 Terawatt-hora (TWh) para 1.624 TWh em 2050, o que equivalerá ao que é utilizado hoje, por consumidor, na União Europeia – em torno de 7 mil Quilowatt-hora por habitante ao ano.

De acordo com a EPE, a demanda por energia como um todo – incluindo gasolina, eletricidade, etanol e outros – vai dobrar até 2050, passando dos atuais 267 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP) para 605 milhões de TEP.

Uma das grandes mudanças poderá ser vista nas ruas, onde circularão 10% de veículos movidos a energia elétrica, com 50% da frota composta por veículos híbridos, que utilizarão gasolina e etanol, associados a um motor elétrico.

A EPE prevê que 15% dos lares, equivalentes a 15 milhões de domicílios, utilizarão energia elétrica gerada pelo sol. Já os painéis de aquecimento solar deverão estar presentes em 20% das casas brasileiras até 2050.

O gás natural também vai registrar forte expansão no consumo final, com crescimento projetado de 3,6% ao ano até 2050, quando deverá atingir 212 milhões de metros cúbicos por dia, quase quatro vezes o consumo atual, excluindo o que é utilizado na geração termelétrica.

O estudo da EPE também prevê que haverá grande ganho de eficiência energética no período, o que permitirá reduzir em 20% o consumo total de energia. Para isso, serão fundamentais políticas públicas que incentivem tecnologias mais eficientes em eletrodomésticos e automóveis, além de construções mais sustentáveis, alteração da estrutura modal de transporte de cargas, eletrificação da frota de transporte de passageiros e reciclagem.

Fonte:http://arede.info/

Hotel Fazenda de SP utiliza energia solar sustentável

O Hotel Fazenda Spaventura, localizado em Ibiúna (SP), recebeu o Selo Solar, conferido pelo Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas da América Latina (Ideal), em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em reconhecimento ao investimento feito na construção da própria usina de energia solar.

O sistema foi instalado há seis meses e gera cerca de 5000 Kwh/mês a partir da energia solar. Com isso, espera-se uma redução em torno de quatro toneladas de CO² por ano. De acordo com a Haber Hotelaria, administradora do empreendimento, o uso da tecnologia representa uma economia mensal de R$ 1.800 por mês. “Acho que o ponto mais importante de convergência entre uma administradora hoteleira e o ecoturismo é provar que é possível, ao mesmo tempo, ser um empreendimento ecologicamente correto e altamente lucrativo”, disse o consultor hoteleiro e diretor da Haber Hotelaria, Luiz Arthur Medeiros.

Segundo Medeiros, a instalação da usina representa o ponto alto de uma administração voltada para o futuro. “O Spaventura é um case de sucesso entre nossos clientes e a prova de que é possível unir sustentabilidade e a catalisação de todos os processos operacionais de um hotel”, completou.

Fonte:http://www.panhoteis.com.br/

NASA se baseia em origami para criar painel solar que se desdobra no espaço

Enviar coisas para o espaço não é uma tarefa nada fácil, mesmo 45 anos depois do lançamento da Apollo 11. Tamanho, peso e custo são elementos de grande importância que devem ser considerados, mesmo quando o assunto é o sonho de transmitir energia de painéis solares no espaço para a Terra ou para estações e veículos espaciais.

No entanto, pesquisadores da NASA parecem ter encontrado uma solução viável para a falta de aerodinâmica que sempre dificultou o envio dos grandes discos planos coletores de luz para fora do planeta: a arte oriental dos origamis. A equipe do engenheiro Brian Trease, do Laboratório de Propulsão a Jato da instituição, passou dois anos trabalhando no desenvolvimento de um enorme painel de quase 25 metros de diâmetro que pode ser dobrado.

Quando compactada para as viagens espaciais, a estrutura mediria algo em torno de 2,7 metros de diâmetro – na imagem acima e no vídeo abaixo, você pode ver um protótipo com 5% do tamanho do painel definitivo. Com apenas um puxão simultâneo em direções diferentes, toda a estrutura se abre como uma flor, voltando para suas medidas planas originais.

O futuro do passado

Para chegar a esse resultado, a equipe de estudiosos recrutou a ajuda de Robert Lang, um renomado especialista na arte milenar dos origamis. Segundo Trease, uma das maiores dificuldades encarada pela equipe foi o fato de que os painéis solares não são tão finos quanto papel. “Você tem que repensar muito do design para acomodar a espessura que começa a se acumular com cada uma das dobras”, explica.

A NASA já usa dobras mais simples para reduzir seus mecanismos, como as de acordões e leques, mas o novo modelo com dobraduras no estilo de uma flor de origami é algo muito mais complexo – além de ser mais compacto. Dessa forma, é possível acumular muito mais superfície de coleta de luz em um espaço bem menor.

Ainda assim, como os painéis solares são feitos de um material mais espesso, a solução final ainda terá que ser um pouco ajustada. Segundo Shannon Zirbel, membro da equipe responsável pelo protótipo, a versão em tamanho total da novidade poderia ser usada em satélites, ativando-se sem a assistência de um astronauta. Por fim, variações menores poderiam ser enviadas ao espaço com satélites pequenos e baratos, como os CubeSats.

Fonte:http://www.tecmundo.com.br/

Portugal- Autoconsumo com regras em Setembro

O diploma para a regulação do autoconsumo chega em Setembro, garantiu à Edifícios e Energia fonte oficial do ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE).

“O diploma que aprova o regime jurídico da produção distribuída, na qual se inclui a produção para autoconsumo, foi objecto de consulta facultativa dirigida aos agentes do sector que terminou em meados de Julho. A análise aprofundada dos contributos recebidos determinou que o desencadeamento do respectivo processo legislativo ocorresse no início de Agosto, prevendo-se para Setembro a aprovação do referido diploma”, assegurou a fonte.

Em Junho, o MAOTE apresentou aos jornalistas um anteprojecto do diploma em causa, que fez seguir para análise dos agentes do sector. Para além do autoconsumo (renovável e não renovável), a proposta inclui ainda regras para a pequena produção renovável, nomeadamente a micro e minigeração.

O regime proposto para a produção descentralizada de energia eléctrica permitirá a adequação da capacidade de produção ao regime de consumo existente no local, defendeu, na altura, o ministério.

O autoconsumo é a grande novidade deste documento. Sem limite de quotas de instalação anual, a unidade de produção para autoconsumo (UPAC) deverá ter um potência de ligação inferior à contratada na instalação de consumo. Por sua vez, a potência da UPAC não pode ser superior a duas vezes a potência de ligação. A produção anual da instalação deve ser sempre inferior às necessidades de consumo e o excedente de produção instantânea vendido ao CUR (Comercializador de Último Recurso). Para este processo, a proposta de remuneração é que o excedente de produção instantânea seja remunerado ao preço do mercado grossita, mas aplicando-se uma dedução de 10%, de forma a compensar os custos com injecção na rede, explica o MAOTE. A energia sobrante de electricidade fornecida à RESP que, num dado ano, supere a electricidade fornecida à instalação de consumo, não é remunerada.

O regime prevê o pagamento de uma compensação mensal fixa, com o objectivo de recuperar uma parcela dos CIEG (Custos de Interesse Económico Geral) na tarifa de uso global do sistema, quando a representatividade das UPAC exceder 1% do Sistema Eléctrico Nacional (que, no final de 2013, correspondia a 180 MW). Atingido esse patamar, as novas instalações pagam 30% dos CIEG (até 3% de representatividade) e 50% (mais de 3%). A compensação mensal vigorará por dez anos. Como exemplo, para uma UPAC com potência 1,5 kW, a compensação será de 3,5 Euros; já para 100 kW, em baixa tensão, a compensação será de 170 Euros.

No que toca ao licenciamento para as unidades de autoconsumo, caso a potência seja inferior a 200 w, o registo da instalação não é necessário. Entre os 200 e os 700 w ou nas situações em que a instalação não esteja ligada à RESP passa a ser preciso apenas uma comunicação prévia de exploração. As licenças de produção e exploração são exigidas para instalações superiores a 1MW. A partir de potências superiores a 700 w ligadas à rede, a contagem é obrigatória para as UPAC.

A agregação dos regimes de micro e miniprodução, que não sofrem grandes alterações, representa uma simplificação dos modelos, defende o Governo. A potência a instalar vai continuar dependente da quota máxima anual a definir (sem exceder os 20 MW) e a tarifa de referência é obtida em leilão. Em termos de medição, para as unidades de pequena produção (UPP) será obrigatória a contagem para todas as potências, sendo este um elemento chave para a facturação.

Fonte:http://edificioseenergia.pt/

BNDES acredita que desafio para solar foi vencido com metodologia factível

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acredita que conseguiu superar o desafio de lançar a tempo do leilão de energia de reserva – previsto para 31 de outubro -, uma linha de financiamento e metodologia de credenciamento factível para energia solar, atendendo ao pleito da indústria e do empreendedor.

Para credenciamento, os projetos deverão contar com nacionalização progressiva de componentes sendo apoiados, direta ou indiretamente, pelas linhas BNDES Finem (taxa de longo prazo de, atualmente, 5% ao ano) e Fundo Clima (0,1% ao ano).

“Como a gente conseguiu (divulgar) uma antecedência de mais de dois meses (do leilão), então a discussão entre empreendedor e fabricante deve se intensificar nessa reta final. Parece ser um tempo mais que suficiente e imaginamos que nesses próximos dois meses tenham fabricantes já com uma carteira de pedidos mais robusta”, comentou Antônio Carlos Tovar, chefe do Departamento de Energias Alternativas do BNDES.

Ele complementou que, neste momento, o importante é deixar claro aos vencedores da licitação quais serão as condições de apoio e a metodologia que será utilizada para o credenciamento dos painéis fotovoltaicos assim, como foi feito para o setor eólico em 2012.

“Essa metodologia leva em consideração toda a experiência que o banco obteve na discussão com os fabricantes dos aerogeradores, que é de certa forma muito semelhante. Mas em outros aspectos tem diferenças no sentido de que tendo um maior conteúdo local, esse equipamento certamente terá um apoio maior do banco. Isso é algo novo, foi feito especificamente para o setor solar e quanto mais conteúdo local, maior será o apoio do banco para aquele determinado equipamento”, declarou o executivo.

Tovar ainda ressaltou que o marco inicial para o credenciamento dos equipamentos junto ao BNDES é muito simples, sendo permitida a importação das células, e não significando um investimento expressivo num primeiro momento. “É uma planta de montagem e bastaria importar as células, agregar a moldura do painel, e com o cumprimento dessa primeira etapa já receberia o credenciamento. Essa exigência inicial é muito pequena”.

O diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, acredita que como a moldura de alumínio é fabricada no País, realmente seja factível atingir a data limite para a montagem. No entanto, alerta que as determinações para os sistemas dos painéis, que ainda são fabricados de forma muito limitada no Brasil, é um requisito desafiador, mas não impossível de ser cumprido.

No entanto, levando a expectativa de instalação de uma fábrica de células fotovoltaicas no País até 2020, e que para sua competitividade seria necessária a produção de cerca de 500MW por ano, é necessário para o mercado dimensionar essa capacidade, com a produção de pelo menos duas unidades.

“Senão corre o risco de gargalo na fabricação (das células). Além disso, a instalação da indústria depende de uma série de insumos que ainda não estão disponíveis no Brasil, como os insumos químicos e maquinários. Isso precisa ser equalizado dentro de alguns anos para dar tempo de um fabricante montar sua unidade”.

Sauaia parabenizou o apoio do BNDES e declarou que a metodologia do banco com o aumento progressivo do conteúdo local estão alinhadas com as premissas para fomentar o desenvolvimento de uma indústria nacional. Entretanto ressaltou que o sinal para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva será dado quando houver previsibilidade de contratação da fonte para os próximos anos.

“A sinalização é incluir a fonte solar no Plano Decenal de Energia, com metas claras de capacidade instalada para os próximos anos. Recentemente foi sinalizada uma contratação de 3,5GW até 2018, depois se falou em 2020, mas não em documento oficial”.

Outra questão, que ele vê como o próximo gargalo para a fonte, é a definição do preço-teto para o certame. “É importante que o governo não defina o preço-teto com base na média internacional, porque essa não é a nossa realidade. Vai ser um leilão muito importante, que está sendo aguardado tanto pelos investidores nacionais, quanto pelo mercado internacional”, completou.

Fonte:http://www.jornaldaenergia.com.br/