Plataforma SOLCIAL promete disseminar a energia solar no Brasil através do financiamento coletivo

Ao aliar pequenas doações e engajamento social o crowdfunding ou financiamento coletivo já é amplamente usado em projetos culturais começa a ganhar espaço em outros setores no Brasil. Os novos empreendedores sociais têm aproveitado a oportunidade para angariar recursos para projetos associados a diferentes temas.

Um novo exemplo de campanha social ambiciosa é a plataforma SOLCIAL que deu seu primeiro passo em Agosto de 2014.A idéia dos empreendedores é implantar a energia solar (daí o nome da plataforma SOL + Social) em entidades assistenciais em todo Brasil. O projeto piloto foi lançado na instituição Lar de Marcos, localizado em Contagem, Minas Gerais. Com o objetivo de abrigar, educar e amparar a infância órfã em regime de internato, o Lar de Marcos, foi fundado em 1968. (www.lardemarcos.org.br)

A idéia central do projeto é angariar recursos através de doações financeiras e/ou permutas para implantar um sistema de energia solar fotovoltaica nos telhados da entidade. A usina solar projetada pela equipe do SOLCIAL tem uma potência de 5.000 W e produzirá anualmente 6.600 kWh. Como os sistemas de energia solar são projetados para durar 30 anos com uma baixíssima manutenção, as economias de energia elétrica se traduzem em economia de dinheiro para a entidade. Se somarmos todas as economias previstas nos próximos 30 anos o Lar de Marcos vai poupar mais de 280 mil reais, recursos que serão reinvestidos na compra de alimentos, materiais escolares, aulas de capacitação,etc.

Achamos que podemos desenvolver um projeto criativo e impactante na medida em que garantimos um recurso mensal permanente para a entidade, capacitamos mão de obra e a sociedade local para entender a energia solar e contribuímos com aceleração da adoção da energia verde e limpa amplamente fornecida pelo Sol, comenta Marcos Vilela, idealizador do projeto.

Considerando as mudanças climáticas e a redução dos estoques de combustíveis fósseis e não renováveis nós temos um caminho a seguir que conduz ao crescimento, à cooperação global e à oferta abundante de energia limpa, produzida por um sistema de energia inteligente no qual os consumidores vão produzir e gerir sua própria energia. Os painéis solares são ideais para cumprir este plano distribuindo e democratizando a riqueza, comenta Carlos Café, idealizador do projeto.

É uma ferramenta de mobilização virtual em cima de um projeto e ajuda a criar uma cultura de doações nas próximas gerações, encerra Marcos Vilela.

Um futuro pacífico e próspero de energia verde nos aguarda no breve futuro e será desenvolvido com base em princípios básicos: abertura, colaboração, sustentabilidade, integridade e interdependência. Colabore com o projeto SOLCIAL e participe.

Entenda a Campanha em dois minutos

Faça sua doação.É simples, seguro e muito importante. Visite o site da plataforma http://solcial.com.br/

Solarinvest 2014 acontece em Brasília esta semana

A Energia Solar é universalmente aceita como uma energia do futuro, sobretudo para países com altos níveis solarimétricos, como é o caso do Brasil. O SolarInvest acredita que este futuro deve ser buscado agora, com a confluência das idéias e motivações de todos os intervenientes.

Com as barreiras da tecnologia já derrubadas, nos resta agora debater qual é o papel do governo no advento da energia solar no Brasil e de que forma podem ser viabilizados e incentivados os investimentos.

Com essa abordagem, o SolarInvest realizará a sua sexta edição em Brasília, trazendo à pauta os temas políticos e mercadológicos que se fazem relevantes para o advento da geração fotovoltaica e termossolar.

Em quatro panéis, discutiremos:

a legislação atual: Conquistas, aprendizados e avaliação
a legislação futura: O papel do governo, as novas políticas energéticas e os leilões
a indústria e a política industrial
o acesso a financiamento e as projeções do mercado
Com as presenças confirmadas de:

Alexandre Comin (MDIC), Alexandre Novgorodcev (INMETRO), Carlos Evangelista (VLS Technology), Carlos Faria (Studio Equinócio), Eduardo Tosta (ABDI), Fábio Dias (Vário ECP), Fernando Camargo (LCA Consultores), Jorge Alves (ELETROSUL), José Bione (CHESF), Maria Gabriela Rocha (First Solar), Mauro Passos (Instituto Ideal), Nelson Colaferro (ABSOLAR), Rafael Valverde (SICM-BA), Ricardo Baitelo (Greenpeace), Rodrigo Sauaia (ABSOLAR), Rodolfo Meyer (Meyer Burger AG)…

Uma edição especial do principal encontro de investidores do mercado de energia solar no Brasil, na centro do Governo Federal em um momento de novas perspectivas para o futuro. Um compromisso obrigatório a todos que empreendem e planejam participar deste promissor mercado.

Informações e Inscrições:

http://viex-americas.com/proximos-eventos/eventos-2014-solarinvest/

info@viex-americas.com

Ou pelo telefone: 11 5051-6535
Fonte:http://aproer.org.br/

Cursos de projeto de energia solar acontecem em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte em Outubro

A Academia Solar já abriu as inscrições para os cursos de projetos de sistemas de micro e minigeração solar que ofertará em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O curso aborda de forma inovadora temas importantes para projetar uma instalação de micro e minigeração solar fotovoltaica conectada à rede e suas interações com o planejamento e integração às diferentes edificações. Como pensar, dimensionar, simular e instalar os sistemas de energia solar e quais os resultados econômicos e ambientais de cada projeto. Os alunos serão desafiados a compartilhar suas experiências construindo um conhecimento colaborativo.

As inovações tecnológicas e de negócios bem como as regulamentações são abordadas em vários aspectos: exigências técnicas, procedimento de ligação, compensação, normatização, etc. O público-alvo do curso são profissionais da área, como arquitetos, engenheiros, eletricistas, eletrotécnicos, empreendedores e inovadores.

Estamos preparando uma nova geração de prossumidores de energia que descontinarão um futuro em que todas as casas e edifícios gerarão energia suficiente para atender às suas necessidades energéticas, possibilitando inclusive autonomia completa em relação aos sistemas convencionais de energia, comenta Carlos Café, um dos instrutores da Academia Solar.

SÃO PAULO ( 20 A 24 DE OUTUBRO)
CasaE BASF
Avenida Prof. Vicente Rao, 1195
Campo Belo – São Paulo – SP
O curso acontecerá de 20 a 24 de Outubro
Segunda a Sexta Feira
Horário: 18 as 22h00
Visita técnica: prevista para 25 de Outubro (Sábado) em fase de negociação.

RIO DE JANEIRO (27 A 31 DE OUTUBRO)
CAU-RJ- Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro
Rua Evaristo da Veiga, 55, 21º andar
Centro, Rio de Janeiro-RJ
O curso acontecerá de 27 a 31 de Outubro
Segunda a Sexta Feira
Horário: 09 as 13h00
Visita técnica: prevista para 01 de Setembro (Sábado) em fase de negociação.

BELO HORIZONTE (03 A 07 DE NOVEMBRO)
Universidade FUMEC (Prédio do Arnaldo)
RUA Vitório Marçola 360, Sala 309,
Anchieta -Belo Horizonte- MG
O curso acontecerá de 03 a 07 de Novembro
Segunda a Sexta Feira
Horário: 08 as 12h00
Visita técnica: prevista para 09 de Novembro- Usina Solar da FUMEC

As inscrições podem ser realizadas no site da Academia Solar no seguinte link

No site da Eventick através dos links:
São Paulo (http://www.eventick.com.br/microgeracao-solarsp)
Rio de Janeiro (https://www.eventick.com.br/microgeracao-solar )
Belo Horizonte (https://www.eventick.com.br/microgeracao-solarbh )

Para mais informações sobre os cursos entre em contato pelo e-mail
academiasolar@studioequinocio.com.br

Usina solar comunitária fornece energia limpa e rentável para pessoas e empresas

Uma fazenda em Minnesota está ajudando as pessoas a alimentar suas casas e empresas com energia solar sem ter de colocar painéis solares em seu telhado.

A Fazenda Eichten que fabrica queijos há mais de 30 anos está prestes a se tornar um dos maiores jardins solares comunitários de Minnesota.”Nossa conta de energia elétrica sempre meio que nos chocou a cada mês, de modo que nós estávamos tentando pensar em uma maneira que poderíamos reduzir os custos de energia elétrica”, disse Ed Eichten.m proprietário da fazenda.

Dois anos atrás, Eichten teve a excelente ideia de instalar 160 painéis solares em uma área de sua fazenda transformando a luz em eletricidade canalizada diretamente para sua fábrica.Parte do processo de fazer queijo é ter boa refrigeração e Eichten diz que seus 13 compressores e refrigeradores compreendem a maior parte do consumo de energia. Os painéis solares produzem um terço da energia consumida pela fazenda poupando-lhe cerca de US$ 500 por mês.

Agora, sua terra poderia ajudar os outras pessoas a colher os mesmos benefícios. Com a ajuda da empresa de energia local, a fazenda de Eichten vai abrigar a 3.000 painéis solares no jardim – o suficiente para abastecer 140 casas.

“Os membros da comunidade que não têm área suficiente no telhado ou simplesmente não gostam de como os painéis se encaixam na arquitetura terão a oportunidade usar a energia produzida da fazenda dos Eichen sem colocar os painéis em sua propriedade. Combinando os incentivos locais com esta nova possibilidade de locação de uma parte da fazenda solar comunitária, os consumidores se beneficiarão das economias proporcionadas na conta energia elétrica por um prazo de 25 anos com um retorno no investimento menor que 8 anos.

O benefício ambiental também será significativo. O sistema com capacidade de 1-megawatt deverá produzir 1,25 gigawatts-hora de energia limpa e renovável e reduzir a cada ano a emissão de 850 toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de 22 mil árvores.

Qualquer pessoa que está em território Xcel Energy pode participar do jardim solar comunitário. Isso inclui pessoas que alugam, os proprietários ou donos de empresas.

Visite eichtenssolar.com para ter mais informações.

Fonte:http://minnesota.cbslocal.com/

O petróleo não é a única solução

Desenvolvimento do Brasil tem mais chance de ser assegurado se nós diversificarmos os nossos investimentos em energia

É bastante oportuno que o debate sobre os impactos do pré-sal esteja no auge durante esta campanha eleitoral. O Plano Decenal de Energia do governo Dilma Rousseff prevê que, entre 2013 e 2022, seja investido R$ 1,15 trilhão no setor energético: 72,5% vão para o setor de petróleo e gás; 4,9% serão direcionados a biocombustíveis; e 3%, para as fontes chamadas de novas renováveis, como eólica, solar e biomassa. Por mais que o petróleo ainda seja necessário no mundo, cabe questionar se o Brasil deve concentrar tão maciçamente seus investimentos nessa área. Há riscos estratégicos em termos econômicos, sociais e ambientais.

Em 2012, o pré-sal arrecadou R$ 31,5 bilhões em royalties. Estima-se que esse volume totalize aproximadamente R$ 87 bilhões até 2022. Mas as perdas ocasionadas pelo uso de combustíveis fósseis, sobretudo quando utilizados como insumo para usinas térmicas de geração de eletricidade, têm custado R$ 30 bilhões ao ano e devem custar mais de R$ 450 bilhões entre 2015 e 2030.

Se o país investisse mais em fontes renováveis, ampliando a participação das fontes eólica, solar e biomassa para 30GW na matriz elétrica nos próximos quatro anos (representando 20% do total), geraria 200 mil empregos e movimentaria mais de R$ 33 bilhões. Se estendermos o prazo para 2030, instalando 60GW dessas fontes, seria possível movimentar R$ 300 bilhões, ou 6% do PIB atual. Assim, a substituição do petróleo por energias renováveis redundaria em benefícios econômicos, ambientais e sociais e colocaria o Brasil em uma posição de destaque no cenário global, que, cada vez mais, inclui a superação do petróleo como grande fonte energética — e poluidora — do planeta.

Uma outra conta reforça esse raciocínio: como nossos veículos bebem muito combustível por quilômetro rodado em relação aos equivalentes fabricados na Europa, devemos desperdiçar 114 bilhões de litros até 2030. Isso representa uma perda de R$ 287 bilhões até 2030, de acordo com estudo realizado pelos economistas Amir Khair e Luiz Afonso Simoens. Ou seja, a tecnologia deve reduzir em alguns anos nossa demanda por petróleo, e teríamos mais recursos para investir em outras fontes de energia.

Por esses e outros motivos, pensamos ser equivocado qualificar o pré-sal como a “bala de prata” que vai solucionar os imensos problemas sociais do país. Não é possível que a melhoria da educação e da saúde dependa sempre de uma solução futura.

O desenvolvimento do Brasil tem mais chance de ser assegurado se diversificarmos os nossos investimentos em energia. Afinal, a prudência recomenda não colocar todos os ovos numa cesta só. Quem ganhar a eleição para a Presidência da República deve destinar mais recursos para o incremento das fontes renováveis, trazendo benefícios palpáveis para garantir um futuro melhor para o povo brasileiro.

Sérgio Leitão é diretor de Políticas Públicas, e Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil

Font:http://oglobo.globo.com/

Eduardo Jorge propõe maior investimento em energia solar

O candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, protocolou hoje (4), no Palácio do Planalto e na Embaixada da Alemanha, em Brasília, um pedido de audiência com a presidenta Dilma Rousseff e o novo embaixador alemão, Dirk Brengelmann, que assumiu o posto em agosto, para propor que não se renove o acordo de cooperação entre os dois países na área de energia nuclear.

Assinado em 1975, o acordo é renovado automaticamente a cada cinco anos, caso nenhuma das partes se posicione contrariamente no máximo um ano antes da renovação. Para que não seja renovado em 2015, essa posição deve ser evidenciada até 18 de novembro, explicou Eduardo Jorge, que defendeu um outro acordo, na área de energia solar.

O pedido também foi assinado por representantes da organização não governamental (ONG) Greenpeace Brasil e da Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares.

De acordo com Eduardo Jorge, representantes dessas entidades vão participar da futura audiência com a presidenta e o embaixador. Além da não renovação do acordo nuclear, que, segundo ele, teve “resultados pífios e perigosos” em quase 40 anos, serão discutidos no encontro os protocolos de segurança das usinas nucleares. “As informações que temos indicam que eles são muito antigos e superados, o que causa preocupação em relação à segurança necessária nas usinas Angra 1 e 2, por exemplo”, disse o candidato.

Por último, o candidato pretende propor um novo acordo entre Brasil e Alemanha, prevendo investimentos em pesquisas sobre energia solar. “A Alemanha está na vanguarda nas pesquisas e investimentos em energia solar. Essa associação seria boa para nós e para eles, que teriam como parceiro um país poderoso em energia solar, como o nosso”, disse. O candidato destacou que apenas 0,01% da matriz energética brasileira tem como fonte a energia solar. Na Alemanha, a representatividade já chega a 5% e tem elevadíssima taxa de crescimento. Em 2011, após o desastre ocorrido na usina japonesa de Fukushima. o governo alemão anunciou o fechamento de todas as usinas atômicas até 2022.

Eduardo Jorge disse que o PV acredita que, em dez anos, a energia solar será a principal energia renovável, a mais limpa e mais eficiente. “A eficiência cresce e os preços caem de forma acelerada”, afirmou o candidato, que cobra pressa nos investimentos na área. Ele citou um estudo do Greenpeace, segundo o qual a produção de energia solar é viável em 80% do território brasileiro.O estudo diz também que o Brasil tem potencial para se tornar “campeão mundial” no setor.

Eduardo Jorge ressalta que o grande diferencial da Alemanha em termos de energia solar é a “democratização de sua produção energética”. “Até hoje, produzir energia sempre foi coisa de empresas muito grandes. A energia solar pode ter fazendas solares grandes também, mas você, na sua casa, eu, na minha casa, ela, na pequena fábrica dela, podemos, captando a energia fotovoltaica no telhado e em áreas livres no campo, produzir energia descentralizada. Além de ser a mais limpa de todas, e inesgotável, ela tem a vantagem de democratizar a produção e quebrar os monopólios de energia, o que nenhuma outra tem.”

O próximo compromisso de campanha do candidato do PV será amanhã (5), em Alagoas, no município União dos Palmares, próximo à capital, Maceió, onde visitará o Parque Memorial Quilombo dos Palmares e discutirá políticas sociais e de ação afirmativa para a população negra.

Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/

Produção de energia solar em Portugal acelerou em Agosto

A produção fotovoltaica no mercado nacional cresceu mais de 50% no mês passado, face a 2013, assumindo-se como a fonte de electricidade que mais cresce em Portugal.

A energia solar fotovoltaica foi a fonte de produção de electricidade que mais cresceu em Portugal no mês de Agosto, ao apresentar um crescimento de 54,1% face ao mesmo mês do ano passado, depois de em Julho já ter tido um crescimento homólogo de 37%, segundo números publicados pela REN – Redes Energéticas Nacionais.

Apesar deste crescimento, a energia solar continua a ser uma fonte residual no volume global de electricidade gerado em Portugal. Em Agosto, a produção fotovoltaica preencheu 2% do consumo eléctrico nacional. Em Julho, o peso das fotovoltaicas no consumo de electricidade do País rondou os 1,6%. As maiores fontes eléctricas continuam a ser as térmicas (carvão e gás natural), a eólica, a biomassa e a hídrica.

O aumento da produção fotovoltaica em termos homólogos espelha, sobretudo, o crescimento da capacidade instalada a partir de painéis solares, que em Agosto atingiu os 300 megawatts (MW).

A expansão das fotovoltaicas (que ainda apresentam em média um custo por megawatt hora superior aos preços de referência da electricidade no mercado grossista, devido à subsidiação das tarifas dos produtores solares) supera a das restantes fontes de electricidade em Portugal.

Segundo a REN, a produção das barragens em Agosto caiu 13,4%, a das mini-hídricas cresceu 6% e as eólicas aumentaram 5,9% em termos homólogos. Já ao nível da produção termoeléctrica (sobretudo a partir do carvão) houve uma subida de 1,2% face ao volume gerado em Agosto do ano passado.

Devido aos desequilíbrios entre a oferta das centrais nacionais e o consumo do País, a rede portuguesa teve ainda de importar em Agosto uma parte considerável (mais de 13%) da electricidade. Mas o volume importado em Agosto, de 517,5 gigawatts hora (GWh), foi 21% inferior ao do mesmo mês do ano passado.

Consumo eléctrico recuperou no mês passado

Os dados da REN apontam para uma recuperação do consumo em Agosto. No mês passado o consumo de electricidade em Portugal foi de 3.842 GWh, ainda 2,6% abaixo de Agosto de 2013. Em Julho o consumo apresentava uma queda em termos homólogos da ordem dos 3,5%.

Considerando os dados adaptados às variações de temperatura e de dias úteis, a REN reporta que em Agosto o “consumo corrigido” de electricidade em Portugal subiu 1,4% face ao ano passado, depois de em Julho o mesmo consumo (também corrigido) ter apresentado ainda uma variação homóloga negativa de 0,3%.

Nos primeiros oito meses do ano, no total, o consumo de electricidade em Portugal ascendeu a 32.401 GWh, menos 0,4% do que no mesmo período do ano passado. Os números de Agosto da REN, no entanto, são ainda provisórios.

Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

Marina Silva propõe expansão do mercado livre para residências

Candidata propõe estímulos para geração eólica e solar, além de fixar a geração distribuída no setor

A candidata Marina Silva (PSB), da Coligação Unidos pelo Brasil, lançou na semana passada o plano de governo com as propostas de sua campanha para presidência da República. O setor de energia é citado no eixo 2: Economia para o Desenvolvimento Sustentável. Uma das propostas apresentadas é ampliar o mercado livre para a os pequenos consumidores e residências. O plano justifica a intenção afirmando que é desejo da maior parte do setor a descentralização e democratização da geração e do armazenamento de energia e alinhamento de interesse dos agentes, em nome do aumento da eficiência e da redução do consumo das perdas de energia.

“Nessa direção, nossa coligação vai criar mecanismos de expansão do mercado livre de energia”, afirma o texto. O plano afirma que “a extensão do mercado livre para consumidores pequenos e residenciais possibilitará a esse grupo escolher preço, prazo e formas de indexação e ter flexibilidade quanto ao montante de consumo”, completa. A iniciativa, de acordo com o plano, incentiva a concorrência, em um mercado tipicamente monopolista, e traz benefícios para os cidadãos e empresa. A candidatura tem compromisso em flexibilizar o mercado de energia, ampliando o mercado livre.

Além disso, Marina quer ampliar a participação da energia elétrica na matriz energética do país, ao mesmo tempo, que aumentar a fatia das novas renováveis, como eólica e solar. O documento afirma que apenas 17% do consumo energético é de eletricidade. Para aumentar a segurança, a economicidade e a sustentabilidade da matriz energética são apontas cinco grandes focos, incluindo o aumento da eletricidade na matriz: aumento da eficiência energética, realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis; redução do consumo de combustíveis fósseis; e ampliação da geração distribuída.

O plano de governo fala em “forte estímulo” a fonte eólica, que vem ampliando a participação na matriz elétrica, e a ampliação da energia solar. Para esta, o caminho aventado é o de impulsionar a geração distribuída, para isso, a ideia é mudar a forma de cálculo do ICMS, visto como maior entrave. A ideia é o governo federal negociar com os estaduais mudanças na taxação da energia produzida por placas fotovoltaicas em um programa específico. Além disso, há possibilidade de incentivos fiscais ou subsídios de equipamentos para tornar a adesão atrativa. A meta é ter 1 milhão de casas com sistemas de autogeração e 3 milhões com aquecimento solar até 2018.

Marina também quer aumentar a eficiência energética em todas as etapas com incentivos e metas. “A definição de metas de redução do consumo deve tornar-se critério de remuneração das distribuidoras de energia, que no atual modelo, de forma contraditória à crescente necessidade de racionalização do uso e conservação, têm retornos maiores quanto maior for o consumo”, afirma o texto. A candidatura também quer precificar as emissões de CO2 do setor energético e trabalhar para a redução. Além disso, quer revitalizar o setor de bioenergia. Para acessar o plano, clique aqui.

Fonte : Canal Energia

Fotovoltaica isolada, uma alternativa à rede elétrica instável

A maior instalação fotovoltaica isolada das Baleares no momento da sua ligação continua a funcionar a pleno rendimento dois anos após a sua inauguração: um sistema de energia solar instalado pela Terravita em Ibiza. A distribuidora alemã Krannich Solar forneceu 164 painéis solares REC-245P, 6 inversores fotovoltaicos Sunny Island 5048, 2 Sunny Tripower 15000 e 1 Sunny Tripower 10000 da SMA, e as estruturas de perfil de alumínio K2 Systems. Esta instalação de energia solar, com 40 kW de potência nominal sem ligação à rede elétrica devido à pouca fiabilidade da mesma, decorreu no restaurante e salão de eventos Es Jardí de Fruitera, em Santa Gertrudis. Este pequeno município não recebe de forma fiável eletricidade, por isso, decidiu-se apostar nas renováveis para gerar, acumular e consumir a sua própria energia fotovoltaica.

Uma radiação solar média de 2000 kWh/m2 da que pode presumir Ibiza possibilitou uma produção anual de 70 000 kWh e um retorno do investimento para esta instalação de energia solar de cerca de oito anos. Posteriormente, o proprietário do restaurante desfrutará de energia elétrica de forma gratuita, apenas com o encargo da manutenção dos painéis solares, inversores fotovoltaicos e baterias solares do sistema. Como é uma instalação isolada, a energia solar consome-se de forma direta, apenas quando existam excessos de produção, estes serviriam para carregar as baterias solares e diminuir o número de ciclos de carga e descarga e alargar a sua vida útil. O gerador diesel tem um papel secundário, e apenas intervém nos momentos de máximo consumo ou nos dias com pouca radiação solar. A presença deste grupo eletrógeno, que serve de apoio aos painéis solares, traduz-se numa maior poupança, maior eficiência da instalação fotovoltaica e um melhor consumo de energia. Dois anos após o arranque deste sistema isolado de autoconsumo fotovoltaico, o instalador Terravita, a distribuidora Krannich Solar e o cliente Es Jardí de Fruitera mostram-se muito satisfeitos com o rendimento do mesmo.

http://pt.krannich-solar.com

Agência reguladora de energia do Havaí dá 120 dias para empresas elétricas apresentarem planos de investir em energia solar, sistemas de armazenamento e redes inteligentes

As empresas elétricas havaianas (HECO) anunciaram nesta semana a intenção de triplicar a quantidade de energia solar nos telhados da região como parte de um plano que promete colocar o Hawaii como o estado com maior penetração de energia renovável do país.

A HECO propôs um pacote de iniciativas que ajudará o Havaí a gerar 65 por cento de sua eletricidade a partir de energia renovável e reduzir contas de energia elétrica em 20 por cento, tudo dentro dos próximos 16 anos. O pacote inclui os esforços para aumentar o armazenamento de energia, desenvolver redes inteligentes e projetos de energia solar nos telhados das comunidades.
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Embora as intenções do plano possam parecer nobres em seu rosto, o pacote foi realmente lançado em resposta a uma ordem do regulador de energia do Havaí em Abril deste ano. Essa ordem demandou à HECO elaborar no prazo de 120 dias, um plano para acomodar mais energias renováveis, incluindo a energia solar nos telhados, além de reduzir os custos de eletricidade. Essas ordens resultaram da crescente frustração dos havaianos com a HECO que tinha alegações por parte da sociedade de tornar muito difícil para os cidadãos para instalar os seus próprios painéis solares.

As frustrações foram ainda mais acentuadas porque as faturas de eletricidade do Havaí têm sido historicamente as maiores do país, e muitos moradores se voltaram para a energia solar para mitigar alguns dos custos. À medida que mais pessoas instalaram painéis solares nos seus telhados e compraram menos energia elétrica das concessionárias, a HECO começou a passar custos acrescidos para os usuários de energia solar, de acordo com um relatório publicado pela PV Magazine. Pesquisa realizada sobre o assunto descobriu que enquanto 94 por cento dos residentes do Havaí querem instalar energia solar nos seus telhados , 90 por cento acreditam que a concessionária de energia elétrica HECO estava retardando o acesso e direito do cidadão de instalar energia solar nos telhados para proteger seus lucros.

Dentro dos planos da HECO incluem-se esforços para garantir que a rede elétrica seja estável em face da crescente penetração da energia solar o que naturalmente exigirá investimentos em melhorias tecnológicas para a rede, sistemas de armazenamento e planejamento de mercado considerando o acréscimo anual da capacidade solar instalada.
Com o plano colocado em prática a sociedade começar a receber mais de sua eletricidade a partir de fontes renováveis gerada localmente o que reduzirá os custos de eletricidade para o consumidor final.

O ambiente de produção e consumo de energia está mudando rapidamente e o mercado precisa mudar para atender às crescentes necessidades da sociedade e portanto estes planos devem passar obrigatoriamente sobre a prestação de serviços que a sociedade valoriza: isto significa custos mais baixos, uma melhor proteção do meio ambiente e mais opções para reduzir os custos de energia elétrica, incluindo a energia solar nos telhados.

Adaptado de http://thinkprogress.org/