Google investe US$ 280 milhões em energia solar

Nos Estados Unidos, empresa faz sua maior aposta em projetos de energias renováveis

NOVA YORK – O Google anunciou nesta terça-feira, 14, uma aliança com a companhia de energia solar SolarCity para investir US$ 280 milhões na instalação de painéis solares residenciais nos Estados Unidos, maior aposta da gigante da internet em energias renováveis.

O novo fundo financiado pela empresa representa o investimento mais alto já feito nos EUA em projetos para impulsionar o uso residencial de energia solar.

“Esperamos que, com este investimento, nos vejam como um modelo a seguir”, afirmou nesta terça o responsável de operações comerciais verdes da Google, Rick Needham, no blog da companhia. O executivo destacou que, com este fundo, o Google acumulará US$ 680 milhões investidos no setor de energias alternativas. ”Achamos que o mundo precisa de um amplo leque de energias alternativas no futuro. Estamos contentes de iniciar esta nova aliança com a SolarCity”, acrescentou Needman.

Já o executivo-chefe da SolarCity, Lyndon Rive, afirmou em comunicado de imprensa que a Google é um “exemplo” do que outras empresas americanas deveriam fazer. ”Se mais empresas seguissem a liderança da Google, poderíamos reduzir significativamente a dependência de nosso país a energias poluentes”, ressaltou o executivo-chefe da SolarCity, empresa com sede em San Mateo (Califórnia).

Rive destacou que investir em energia solar gera lucros aos investidores, economiza dinheiro às residências, ajuda a criar empregos e protege o meio ambiente.

A companhia, com mais de 15 mil projetos de energia solar distribuídos por dez estados nos EUA, espera beneficiar entre 7 mil e 9 mil proprietários de novas casas.

Após anunciar a nova aliança, as ações da Google registravam alta de 1,41% no mercado de Wall Street, enquanto as principais empresas do setor de energia solar que cotam na Bolsa recebiam o anúncio com altas significativas – GR Solar (6,73%), Trina Solar (6,05%) e LDK Solar (4,32%).

Ranking entre as empresas elétricas indica que a energia solar dobrou em 2010

No seu último relatório, a Solar Electric Power Association(SEPA) mostrou que os serviços integrados à energia solar cresceu 100% de 2009-2010 nos Estados Unidos.

A SEPA, informou que dos sete das 10 melhores cias de energia no aspecto de utilização da energia solar, 7 eram se encontravam fora da Califórnia, um fato que pode vir como uma surpresa para muitos. Estas 7 das companhias de serviço público de fora da Califórnia, implantaram 561 megawatts da energia solar.

A medida de ranqueamento para a energia solar que foi lançada recentemente inclui tanto a geração solar fotovoltaica como a geração por usinas termossolares.

A California Pacific Gas and Electric’s ficou em primeiro lugar no ranking com 157 megawatts da energia solar produzida em 2010.

Jay Herrmann, vice-presidente da Xcel Minnesota Energia, que ficou em quarto lugar na lista da SEPA, afirmou que a cia em atendimento a uma exigência do estado, trabalha para atingir uma meta de energia renovável de 30 por cento no Colorado em 2020, muito do que será a fornecido somente com a energia solar.

Itália- Viva a energia solar. NÂO à nuclear

Os italianos mais uma vez disseram um grande “não, obrigado” à energia nuclear pela segunda vez em um referendo nacional e o país deve agora migrar cada vez mais para as energias renováveis.

A vitória democrática respeitando a decisão do povo é uma dura repreensão ao conservador primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, que tinha a insana esperança de reviver a indústria nuclear dormente no país.

Os italianos votaram em um referendo de 1987 para impedir a construção de novas usinas nucleares e o governo acatou a decisão, evidentemente.Neste segundo referendo, Berlusconi admitiu a derrota dizendo “addio” ao nuclear destacando que o país deve agora continuar desenvolver seus recursos energéticos renováveis.

O referendo italiano foi conclusivo e segue a proposta da Alemanha e da Suiça para fechar todos os seus reatores nucleares até 2022.

A Itália foi a maior economia industrial do mundo a não usar a energia nuclear nos últimos 14 anos. E felizmente continuará sendo.

Meta – 23.000 MW Solares

Enquanto o povo italiano demonstrava sua inteligência indo às urnas e vetando de forma definitiva a energia nuclear no país, o governo italiano aprovou as novas tarifas para sistemas solares fotovoltaicos indicando uma nova meta de atingir 23.000 MW até 2017.A nova meta substitui a anterior de 8.000 MW meta esta que provavelmebte será batida ainda neste ano de 2011.

No final de 2010, a Itália teve oficialmente instalada uma capacidade solar fotovoltaica total de 3.000 MW atingindo uma capacidade total de 7.000 MW.

Para efeito de comparação, a Alemanha tem uma capacidade instalada atual de 17.000 MW. Há cerca de 2.200 MW de energia solar fotovoltaica instalada nos EUA.

A Itália é atualmente o segundo maior mercado do mundo para a energia solar fotovoltaica, na sequência da Alemanha. A nova política garante que a Itália irá provavelmente manter esta posição para o futuro.


Energia solar para suprir 10% da demanda total

Sob as novas condições da política solar italiana, a nova meta de 23.000 MW poderiam gerar mais de 30 TWh por ano até 2017 e a Itália consumiu 319 TWh de eletricidade em 2010. Com isto pode-se dizer que a energia solar representará 10% do fornecimento de eletricidade da nação, o que evidencia para um potencial ainda muito maior. A energia eólica fornece atualmente cerca de 5% da oferta de energia do país.

Tarifas prémio para a energia fotovoltaica continuam a ser atrativas

Enquanto a imprensa especializada tem enfatizado que a nova política “corta” as tarifas existentes drasticamente, as tarifas prêmio da energia solar fotovoltaica continuarão a ser uma das mais elevadas da Europa principalmente quando avaliadas em relação à sua insolação mais intensa que outros páises.

Adaptado de matéria da revista Solar Today

Semana do Meio Ambiente no Brasil – Uma semana inconveniente

A Semana do Meio Ambiente costuma ser um momento de valorização da agenda ambiental, quando os governos, nos seus três níveis, e as empresas procuram dar maior visibilidade às suas ações com anúncios de medidas importantes para impulsionar políticas ambientais em suas esferas de atuação.

Este ano, a Semana de Meio Ambiente foi palco de importantes debates, mas com resultados terríveis para o meio ambiente. O mais polêmico é, sem dúvida nenhuma, o projeto de lei (PLC 30/2011) aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados e que altera profundamente o Código Florestal.

A anistia àqueles que ocuparam as Áreas de Proteção Permanente (APPs) de forma irregular com atividades agropecuárias e os incentivos a novos desmatamentos contidos no projeto, como a possibilidade de plantar 50% de espécies exóticas com alto valor econômico nas áreas desmatadas, afetarão de forma irreversível o que foi conquistado a duras penas nos últimos 30 anos e as metas de redução de desmatamento com que o Brasil comprometeu-se, ano passado, na Convenção sobre Mudança do Clima.

Ao invés de comemorarmos a data com o anúncio de uma Política Nacional para as florestas brasileiras, um dos nossos ativos ambientais e e conômicos de maior relevância, e medidas para promover a geração de renda para milhões de brasileiros a partir do uso sustentável de seus recursos madeireiros e não madeireiros, estamos assistindo ao desmonte da legislação ambiental. Enquanto a Câmara discutia anistia a desmatadores, cinco lideranças ligadas à causa socioambiental rural foram assassinadas no Pará e em Rondônia [http://goo.gl/oo8pj].

O Senado Federal prestou outra homenagem perversa à Semana do Meio Ambiente, desta vez com forte colaboração do governo. Um dia depois de aprovar a alteração do Código Florestal, aprovou também uma Medida Provisória (MP 517/10 – http://goo.gl/UGOsE) que cria incentivos tributários para a instalação de usinas nucleares no Brasil. Não, não é para a instalação de usinas eólicas, como se poderia esperar numa Semana do Meio Ambiente. É mesmo para usinas nucleares, com todos os seus riscos inerentes de contaminação e as dúvidas e questionamentos quanto à destinação final de seus rejeitos radioativos.

Tivemos ainda a emissão da Licença de Instalação da Usina de Belo Monte pelo IBAMA, antes que o empreendedor tivesse cumprido as condicionantes impostas pelo próprio órgão. Não foram resolvidos os problemas de qualidade da água e de navegabilidade do rio, entre outros tantos. Ou, segundo o parecer que aprovou a licença, foram resolvidos parcialmente. Parafraseando Miriam Leitão (http://goo.gl/ulKLs), as pessoas ficarão parcialmente doentes e as populações indígenas poderão alimentar-se parcialmente com os peixes que puderem alcançar pela navegabilidade parcial do rio. Por fim, a imprensa divulgou estudos [http://goo.gl/ZjYPf e http://goo.gl/Pl3gY] que estão sendo realizados pelo Instituto Chico Mendes para diminuir a área de seis Unidades de Conservação (UCs) e permitir a construção de usinas hidrelétricas na bacia do rio Tapajós, no Pará.

A boa notícia do governo federal não veio da área ambiental. Foi o anúncio do programa Brasil sem Miséria [http://goo.gl/F3Nt4], que pretende apoiar mais de 16 milhões de brasileiros não só com transferência de renda mas também com acesso a políticas públicas e oportunidades de inclusão produtiva. Entre essas políticas, foi criada a Bolsa Verde, uma espécie de pagamento por serviços ambientais para cerca de 250 mil famílias que vivem em Reservas Extrativistas e Florestas Nacionais. São famílias que incorporam em suas atividades econômicas e no seu modo de vida a preservação dos ativos ambientais.

Se, de um lado, o governo não avança ou até promove retrocessos, a sociedade civil continua ativa e construindo caminhos de sustentabilidade. Foi divulgada pesquisa do Datafolha em que 85% da população manifestou sua vontade de que o Código Florestal em discussão no Congresso priorize a proteção às florestas, mesmo que signifique alguma restrição à agropecuária. Para 83% dos brasileiros, a Presidente Dilma teria apoio se vetar qualquer dispositivo que promova a anistia a desmatamentos ilegais. Em todo o país, a sociedade participou ativamente de eventos e manifestações em favor do meio ambiente.

Antes, comemorávamos o dia do Meio Ambiente. Depois, como essa agenda ganhou cada vez mais relevância, passamos a comemorar a Semana do Meio Ambiente. Com o tempo, deveríamos instituir o Mês do Meio Ambiente até chegarmos a tal grau de comprometimento das sociedades em que o cuidado com o meio ambiente passaria a fazer parte de nosso cotidiano e então todos os anos e o ano todo seriam do meio ambiente.

Neste ano, com todas essas más notícias, uma semana já é demais.

Marina Silva, 53, ex-senadora do Acre pelo PV, foi candidata do partido à Presidência da República nestas eleições e ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2008).
Saiba mais:
Íntegra da pesquisa Datafolha sobre o Código Florestal: http://goo.gl/0ic46
Portal sobre as Unidades de Concervação na Amazônia: http://uc.socioambiental.org/
Íntegra do PLC 30/2011 sobre o Código Florestal: http://goo.gl/SSzvg
Comunicado do IPEA sobre as implicaçoes do PLC 30/2011 que altera o atual Código Florestal: http://goo.gl/TgQXz
Fonte:http://www.minhamarina.org.br/blog/

Japão apresenta projeto modelo das cidades solares

Na busca por novas soluções energéticas após o acidante de Fukushima (que esperamos traga mais luz às pessoas e lideranças que realmente se importam com o envolvimento sustentável da vida), nove grandes empresas no Japão (Panasonic, Tokyo Gas Co., a Mitsui & Co, a Accenture, entre outros) formaram uma “aliança de negócios” para desenvolver uma cidade inteligente baseada nas energias renováveis, especialmente a partir da energia solar.

O projeto denominado ” Fujisawa Sustainable Smart Town”, acontecerá na cidade localizada cerca de 50 quilômetros a oeste de Tóquio e para sua construção será utilizando um terreno baldio que pertencia a uma antiga fábrica da Panasonic, e hoje está abandonado.

O objetivo principal é criar uma cidade modelo avançada que demonstre o uso eficiente de energia, usando dispositivos de economia de energia e novas soluções para armazenamento e gerenciamento. A cidade terá cerca de 1.000 casas autossuficientes a partir da energia solar e a sua conclusão está prevista para 2014.

As casas serão integradas com um sistema de smart grid, a fim de reduzir a quantidade de energia consumida por cada família, usando a energia solar e de sistemas de armazenamento da energia ppor meio de baterias.

A cidade também vai promover o transporte elétrico, com a criação de novos espaços para o seu uso, estabelecerá sinergias entre os carros elétricos, garagens e casas, apresentará uma variedade de espaços verdes, e fomentára o uso dos Eco-Ciclo Pack (bicicletas elétricas e estações de carregamento solar.)

Através destas iniciativas, a cidade como um todo visa reduzir as emissões de dióxido de carbono em 70 por cento em comparação com os níveis de 1990.

A cidade solar inteligente servirá como um “caso base” para o futuro próximo e como um modelo de negócio a ser copiado em outras cidades no Japão e no exterior.

Recentemente publicamos que o Japão quer instalar obrigatoriamente energia solar em todas as novas habitações o que sinaliza uma maior utilização da forma de energia mais disponível e limpa, especialmente nos telhados, onde a anergia solar pode ser aproveitada para gerar calor e frio, através dos aquecedore solares, mas também com os painéis fotovoltaicos que podem gerar toda energia elétrica necessária.

Portanto, o desenvolvimento das cidades “solares” é uma forma mais do que inteligente do governo japonês reafirmar seu compromisso com o envolvimento sustentável e se tornar um modelo para outros países.

Google Earth incentiva produção de energia solar

A cidade de Berlim, na Alemanha, assumiu mundialmente o compromisso de reduzir em 40% suas emissões de CO2 até 2020 – em relação aos níveis de 1990 – e sabe como o governo pretende cumprir essa meta? Com a ajuda de um aplicativo do Google Earth: o Solar Atlas Berlin.

O programa, desenvolvido pelo próprio Senado de Berlim, mostra todo o território da cidade em 3D, apontando quais são os telhados – de edifícios públicos, residenciais e comerciais – com maior potencial para a geração de energia solar.
Baseado em critérios como inclinação, incidência de raios solares e período diário em que o telhado fica na sombra, o aplicativo revela o potencial de produção de energia solar de cada cobertura, além dos custos do investimento e do índice de redução de emissões que geraria.

A ideia é mostrar à população e, principalmente, aos grandes empresários que a produção de energia solar é rentável e, assim, estimular a instalação de painéis solares nos locais apontados pelo aplicativo como interessantes economicamente. Os proprietários dos telhados podem escolher fazer o investimento ou passa-lo para empresários interessados – e, no caso dos prédios públicos, abre-se licitações.

Por enquanto, o aplicativo já mapeou cerca de 500 mil telhados de Berlim e, em aproximadamente um ano, estimulou a implantação de mais de 60 sistemas de produção de energia solar nas coberturas da cidade – em prédios como o da Câmara Municipal de Berlim e do famoso hotel Weißensee.

A iniciativa está dando tão certo que foi apresentada como exemplo de estímulo às energias renováveis em ambientes urbanos, durante a C40 São Paulo Summit – conferência que reuniu prefeitos e representantes das maiores metrópoles do planeta para trocar experiências e debater ações de combate e adaptação às mudanças climáticas. Já pensou se a ideia se espalhar para outros países?

Para acessar o Solar Atlas Berlin, é preciso instalar a versão 6.0 do Google Earth e, em seguida, fazer o download do aplicativo, que está em alemão. Há ainda uma versão simplificada do Atlas, em 2D, que não necessita de nenhum outro programa para ser baixada.

Por Débora Spitzcovsky 6 de junho de 2011

Energia solar está perto de concorrer em preço nos EUA

A energia solar nos EUA concorrerá em preço com a geração convencional de eletricidade dentro de três anos, sem subsídios, graças ao declínio nos custos, segundo líderes do setor.

O custo da energia solar na Califórnia está próximo do das usinas alimentadas a gás em horários de pico da demanda, o que será um grande avanço para a geração renovável e diminuirá a dependência em relação aos combustíveis fósseis.
O custo da energia solar caiu cerca de 60% nos últimos cinco anos, em função de avanços tecnológicos, maior eficiência na produção e a queda na margem de lucro decorrente do excesso de capacidade entre os fornecedores.

A tendência promete abrir um mercado mundial muito mais amplo, embora analistas alertem para o fato de que nem todas as empresas no setor, altamente fragmentado, serão bem-sucedidas.

A energia solar não é competitiva em todos os lugares com os combustíveis fósseis. O Departamento de Informações sobre Energia, do governo dos EUA, calcula que o custo médio da eletricidade em uma usina a gás em cerca de US$ 0,06 por quilowatt-hora (kWh), em comparação aos atuais US$ 0,21 da energia solar.

Na ensolarada região Sudoeste dos EUA, contudo, em horários de pico na demanda, a diferença é bem menor.
A First Solar, do Arizona, maior empresa de energia solar do mundo em valor de mercado, espera poder assinar contratos com as concessionárias de serviços públicos da Califórnia para vender energia por US$ 0,10 e US$ 0,12 por kWh, em linha com o custo das usinas a gás nos horários de pico.

O executivo-chefe da First Solar, Rob Gillette, disse que a empresa planeja ter esse preço cortando o custo em seus módulos de energia solar de filmes finos em 20% até 2014.

Publicado em junho 13, 2011 por outrapoliticaemsampa
Ed Crooks, Financial Times / Valor, 9 de junho de 2011

10 milhões de telhados solares são propostos pelo Congresso

Um projeto inteligente e estratégico foi apresentado ao Congresso Norte Americano último dia 6 de junho de 2011, pelos senadores Bernie Sanders e John Boozman Membros da comissão da nova economia e empregos verdes.

O projeto tem como objetivos reduzir o custo dos painéis solares residenciais, comerciais, bem como das instalações solares principalmente através da redução da burocracia e maior racionalização dos processos de licenciamento das instalações. Se aprovada, a legislação vai oferecer prémios e subsídios para as comunidades do país que mais rapidamente adotarem métodos mais eficientes para a instalação de painéis solares, bem como reduzir os custos das instalações residenciais e comerciais.

O projeto chamado de Os 10 milhões de telhados solares ainda tem a importante missão de ajudar o país a se tornar um competidor mudial no tema energia solar e algumas estimativas indicam que a legislação poderia cortar em mais de US $ 2500 o custo para instalação dos painéis solares.

“Com a redução do custo da energia solar e aumento de sua utilização, podemos criar centenas de milhares empregos bem remunerados no país”, disse o senador Bernie Sanders, em um comunicado. “Esta lei define também objetivos fortes para a produção de energia solar americana para garantir força e vigor necessários para competir com a China e Europa na geração de empregos solares.”

Enquanto os custos dos módulos fotovoltaicos vem caindo significativamente nos últimos anos, os custos das instalações solares, o que inclui licenciamento, codificação, custos legais e regulamentares, mantém-se elevados. A Nova Lei pretende racionalizar e padronizar os procesos de instalação solar para tornar mais barato e mais fácil.

Após o anúncio da nova legislação, Tyson Rohde, presidente e executivo-chefe da companhia a GoSolarUSA, disse: “a lei dos 10 milhões de telhados solares será um incentivo fantástico para a indústria nacional, que já é uma que apresenta um dos maiores crescimentos na América. Com o apoio federal, a energia solar está se tornando rapidamente uma opção realista para os americanos. A demanda para a energia solar já está elevada, e com uma redução dos custos de instalação e da burocracia , o Congresso pode ajudar a eliminar as emissões de carbono e criar milhares de novos empregos verdes “.

Arábia Saudita pretende gerar atreavés da energia solar o equivalente às exportações de petróleo

A Arábia Saudita planeja gerar através da energia solar o equivalente às suas exportações de petróleo, anunciou o seu ministro do Petróleo, Ali Al-Naimi.

O país exportador de petróleo, maior a nível mundial, tem potencial para fazer com que já em 2020, seja possível produzir energia solar em quantidade suficiente para cobrir mais de quatro vezes a demanda global de eletricidade, segundo o ministro

O país bem outros países do Golfo Pérsico estão em busca de formas alternativas para fazer o menor uso de petróleo e gás natural como combustíveis para usinas de energia, pois eles sabem que o seu petróleo se esgotará em 2030 caso os níveis de consumo atuais permaneçam.

Adaptado de Bloomberg & ABC

Direto da Intersolar – Mercado de aquecimento solar na India cresce com políticas integradas

Durante a conferência da Intersolar 2011, onde tivemos oportunidade de apresentar o mercado brasileiro de aquecimento solar também conhecemos nosso companheiro de trabalho pela Solrico na India, Jaydeep Malavia que nos brindou com uma apresentação sobre o mercado de solar térmico na India.

Segundo Jaydeep, o potencial técnico de implantação dos aquecedores solares no país é de mais de 40 milhões de metros quadrados de coletores solares para aplicações de baixa temperatura. Em março de 2011, o país já registrava 4,5 milhões de metros quadrados de coletores solares instalados sendo 90% destinados a aplicações residenciais e comerciais, capacidade esta que possibilita a redução da emissão de mais de 4 milhões de toneladas de CO2 por ano.

Além disto o setor solar térmico no país já emprega mais de 75.000 profissionais distribuídos em 64 fabricantes de coletores planos aprovados segundo as normas indianas, 96 fornecedores de tubos de vácuo (não há fabricantes no país), 14 fabricantes de superfícies seletivas, 11 de vidros de baixa teor de ferro e 6 fabricantes de concentradores solares para aplicações de médias e altas temperaturas, sem contar as centenas de pequenas empresas dedicadas aos serviços.

O governo Indiano lançou este ano seu programa oficial chamado Missão Solar Nacional com metas bem definidas para os próximos anos: na fase 1 que vai de 2010-13, serão instalados 7 milhões de metros quadrados de coletores solares, na seguinte que vai de 2013 a 2017, 8 milhões e na fase 3, de 2017 a 2022, 5 milhões, totalizando novos 20 milhões de metros quadrados de coletores solares.

Vários mecanismos de mercado incentivam e justificam o estabelecimento das metas audaciosas do governo indiano, dentre eles o crescente preço da energia elétrica e dos combustíveis fósseis (5 a 12% ao ano), redução dos cursos dos aquecedores solares, obrigatoriedade da instalação em alguns tipos de novas edificações do país, subsídios diretos a consumidores finais, descontos nas tarifas de propriedade (o nosso IPTU), rebates nas contas de eletricidade e uso obrigatório em edificações sujeitas à metas de redução de poluição estabelecidas pelo governo.
Sucesso na cidade de Rajkot

O caso da cidade de Rajkot é um bom exemplo, pois desde Março de 2004 o uso dos aquecedores solares é obrigatório nas novas edificações residenciais e comerciais. Além da obrigatoriedade, os usuários ainda podem pleitear rebates por um período de 5 anos nos impostos de propriedade devidos ao município. Com esta combinação, mais de 16.000 sistemas residenciais e mais de 700 comerciais foram instalados e para o período de 2010-2011, a expectativa é que mais 2000 novos sistemas residenciais sejam implantados.