Austrália continua a abraçar os aquecedores solares de água

Mais de 17.800 australianos do estado de Queensland receberam descontos para instalação de sistemas de aquecimento solar desde que o programa de incentivos se iniciou em Julho de 2010.

Em apenas 13 meses de programa a instalação de sistemas aquecimento solar em Queensland registrou crescimento de 84%.

Aproximadamente 36% dos beneficiários do programa solar são pensionistas e assalariados de baixa renda que receberam descontos de $ 1000. Todos os outros destinatários receberam US $ 600. Os cidadãos afetados pelo ciclone Yasi também podem ser elegíveis para descontos do programa de água quente solar.

Segundo declarações do Ministro de Água e Energia, Stephen Robertson, os moradores do estado continuarão a colher os benefícios da energia solar como uma forma acessível de reduzir seus custos de energia doméstica pois recentemente foi anunciado um novo pacote de 32,9 milhões dólares destinados ao programa solar

Para mais informações sobre iniciativas do Governo de Queensland solar visita www.qld.gov.au

Vídeo – 10 milhões de telhados solares

Nos Estados Unidos o senador Bernie Sanders e o senador John Boozman apresentaram um projeto chamado 10 milhões de Telhados Solares que visa reduzir os custos e burocracias para implantação da energia solar nos telhados americanos e colocar os Estados Unidos no caminho certo para instalar 10 milhões de sistemas solares em casas e empresas até o ano de 2020.

À medida que diminuirmos o custo da energia solar e aumentarmos a sua utilização , podemos criar centenas de milhares de postos de trabalho bem remunerados neste país “, disse o senador Sanders. “Este projeto também estabelece metas fortes para a indústria solar americana visando garantir que a mesma possa competir vigorosamente com a China e Europa pelos empregos solares”

Adaptado de http://www.sunrunhome.com/blog/

Marcelo Crivella comemora inclusão da energia solar no Minha Casa, Minha Vida 2

O lançamento da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida pela presidente Dilma Rousseff foi elogiado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) em Plenário. O senador afirmou que o programa representa a “esperança de redenção” para um país que, apesar da grande fartura de matéria-prima para construção civil, segue com milhares de habitantes vivendo em barracos. O Minha Casa, Minha Vida oferece financiamentos e subsídios para a aquisição de moradias pela população de baixa renda.

Marcelo Crivella ressaltou que a segunda etapa do programa, que vai oferecer dois milhões de moradias, apresenta uma diferença com relação a anterior. Desta vez, as casas serão entregues com energia solar. A medida atenderia a um pedido do próprio Crivella feito ao então presidente Lula, à época do lançamento do primeiro Minha Casa, Minha Vida.

Crivella frisou que a intenção não é acabar com o chuveiro elétrico, lembrando que a indústria nacional produz quase 100 milhões de chuveiros por ano e emprega muita gente. Ele defendeu o uso conjugado do chuveiro elétrico com a energia solar, uma vez que o chuveiro, além de reduzir o consumo de água, pode ser usado nos dias que não houver sol.

Adaptado de http://www.senado.gov.br

Trem é alimentado com energia solar na Bélgica

Thalys é o nome do comboio de alta velocidade, mais conhecido como TGV, que faz a ligação entre Paris e Amsterdã.

Em território Belga, perto da cidade de Antuérpia, os engenheiros de uma empresa de energias renováveis ativaram o primeiro túnel ferroviário solar. Trata-se de um túnel coberto por nada mais nada menos do que 16.000 paineis solares que, antes desta vertente ambientalista, tinha sido construído para evitar que velhas árvores caíssem na via férrea (a linha passa junto a uma floresta).

Com um comprimento de 3 quilómetros, este conjunto de painéis solares fotovoltáicos consegue gerar 3.300 megaWatts/hora por ano, fornecendo metade da energia elétrica necessária para abastecer a estação de Antuérpia, além de fornecer eletricidade para os trens.

A seguir vejam um vídeo que mostra este túnel solar através de imagens aéreas:

Estudante de engenharia inventa sistema de tratamento de água com uso de energia solar

O estudante de engenharia elétrica da Universidade Federal de Goiás (campus de Jatai) Leonardo Lira (20 anos) inventou um sistema para tratamento de água que não usa energia elétrica, não emite gás carbônico e retira material que pode poluir o meio ambiente. De baixo custo, o sistema pode ser utilizado por comunidades carentes sem acesso a saneamento básico.

Com cinco tábuas de compensado revestidas de papel-alumínio, Leonardo fez uma caixa sem tampa de aproximadamente 1 metro quadrado com as paredes abertas e inclinadas, uma espécie de concentrador que recebe luz do sol.

No interior da caixa, o estudante depositou quatro garrafas PET transparentes com capacidade para 2 litros, cada, onde armazena a água para tratamento por três a seis horas. A água chega a atingir uma temperatura de 70 graus Celsius (30 graus a menos do que a temperatura de fervura), e, aquecida, elimina bactérias, vírus e substâncias que fazem mal à saúde humana.

Para testar o concentrador solar, Leonardo fez três séries de amostras de água de cinco residências que não recebem água encanada e tratada. O líquido foi pré-analisado pela Saneamento de Goiás S/A (companhia de saneamento do estado), que descreveu as impurezas e quantificou em tabela a ocorrência de coliformes fecais e de organismos como o rotavírus. Nos testes, após três horas no concentrador, eles foram eliminados. A água pôde ser bebida depois de esfriar naturalmente em jarra própria.

“Nosso foco era gastar o mínimo de energia possível sem passar por fervura, e, assim, não precisar de gás e evitar a emissão de poluentes”, comemora o futuro engenheiro que apresenta o seu trabalho na Expotec, a feira de ciência, tecnologia e inovação que está aberta durante a 63ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre em Goiânia (GO).

O barco solar do WWF vai à costa do Mediterrâneo para promover o uso das energias renováveis

O barco solar do WWF começou em Alicante sua excursão pela costa do Mediterrâneo, com o objetivo de se tornar um “embaixador” do movimento de energias renováveis ​​e esclarecer os cidadãos sobre a necessidade de promover o seu desenvolvimento na Espanha.

Esta iniciativa faz parte da campanha itinerante de educação, treinamento e sensibilização do WWF chamada “Renowatio, mover-se com o Sol.” (Renowatio, muévete con el Sol). O catamarã com a bandeira do Panda, com 14 metros de comprimento e 12 toneladas, prevê uma turnê de 1000 milhas pela costa, impulsionada apenas pela energia solar, sem gerar emissões de CO2, agindo como um símbolo do movimento sinalizando a prioridade que deve ser dada às energias renováveis ​​no país.

A viagem vai durar todo o verão e têm escalas entre os meses de Julho, Agosto e Setembro em portos de nove localidades da costa, permanecendo quatro dias em cada um deles. Nesses pontos, haverá não só o navio para chamar a atenção de turistas, mas também um balcão de informações onde serão organizadas atividades para públicos diferentes.

Serão realizados pequenos workshops com experimentos que facilitam a descoberta das energias renováveis e exposições de brinquedos a fim de apresentar de uma forma simples as vantagens das fontes de energia limpa. Além disto alguns locais contarão com fornos solares, turbinas eólicas, usinas de energia solar em miniatura e palestras informativas sobre o tema.

O WWF informou que todos os que participarem das atividades serão elegíveis a um lugar para velejar no catamarã solar, equipado com 65 m2 de painéis solares fotovoltaicos.

Para cumprir o calendário, a iniciativa contará com a colaboração de vinte voluntários por todo o país, que irão incentivar a participação em cada uma das cidades e estabelecerão uma ponte direta com os cidadãos. Além disso, graças ao apoio da empresa Byd , a equipe ainda terá disponível para viajar por terra um veículo elétrico que está começando a ser distribuído na Espanha.

Por sua parte, o secretário do WWF na Espanha, Juan Carlos del Olmo, disse que “é imperativo uma mudança do modelo energético, já que não se pode mais contar com os combustíveis fósseis, como está sendo demonstrado.”

Veja o vídeo

Para mais informações
http://www.elperiodiconautico.com/

Estados Unidos registra 2,7 milhões de 'empregos verdes'

14/07/2011 – Autor: Fabiano Ávila – Fonte: Instituto CarbonoBrasil/The Brookings Institute/Battelle

Pela primeira vez, o número de vagas nos setores da economia de baixo carbono, incluindo energias renováveis, tratamento de resíduos e agricultura orgânica, ultrapassou os postos de trabalho da indústria dos combustíveis fósseis

Durante sua campanha para a eleição de 2008, o então candidato Barack Obama levantou a bandeira da economia de baixo carbono como uma forma de tirar os Estados Unidos da recessão e gerar milhares de novos empregos. Agora, parece que finalmente Obama poderá apresentar números que comprovam que essa aposta estava correta.

O relatório “Sizing the Clean Economy” (“Medindo a Economia Limpa”), divulgado na última quarta-feira (12), pelo The Brookings Institute e pelo Battelle, duas das maiores instituições de pesquisas independentes do planeta, demonstrou que 2,7 milhões de pessoas estão trabalhando em empresas da chamada economia limpa nos Estados Unidos, um número superior aos 2,4 milhões registrados pela indústria dos combustíveis fósseis.

“Mesmo com o país em recessão, setores como energia eólica, fotovoltaica e smart grid (rede inteligente) dobraram ou triplicaram na última década. A tendência é que cresçam ainda mais”, afirma Mark Muro, diretor de políticas do Brookings Institute.

Para chegar a esse número, os pesquisadores consideraram que economia limpa diz respeito a todas as atividades que buscam melhorar os impactos da indústria tradicional no meio ambiente. Assim, foram incluídas como parte desse grupo empresas de agricultura orgânica, eficiência energética, energias renováveis, células de combustíveis, tratamento de resíduos entre outras.

“Nosso relatório tem o objetivo de apresentar a real importância da economia de baixo carbono. Até hoje, a falta de padrões e dados estatísticos sobre ela sempre foi um problema para determinar seu tamanho, crescimento e contexto. Esperamos ajudar a trazer à tona os números e a relevância desse setor”, explicou Muro.

Um dos destaques levantados pelos pesquisadores é que cerca de 26% dos empregos na economia limpa estão na manufatura, o que é apontado como um sinal de solidez e estabilidade. Para se ter idéia, essa porcentagem não passa dos 9% na economia tradicional.

Além disso, outra vantagem das empresas de baixo carbono é que elas são altamente ligadas à exportação. Cada empregado do setor exporta praticamente o dobro (US$ 20 mil) em produtos e serviços do que o funcionário de empresas tradicionais (US$ 10 mil).

Os salários também são mais altos, pagando até 13% a mais do que a média norte-americana. A maioria das vagas é ocupada por pessoas com algum treinamento prático, mas sem necessariamente terem uma formação mais aprofundada. Isto significa que novos funcionários podem ser recrutados de maneira rápida, o que torna o setor ágil e versátil.

Os empregos da economia limpa estão geralmente localizados em áreas metropolitanas, com 64% de todos os postos de trabalho e 75% das novas vagas estando dentro das 100 maiores cidades dos Estados Unidos.

Recomendações

O “Sizing the Clean Economy” deixa claro que é preciso que o governo reconheça a importância desse setor e faça sua parte, fornecendo condições para que a iniciativa privada possa crescer.

Para os pesquisadores, se o Congresso e o governo federal aprovassem medidas como a precificação do carbono ou padrões de qualidade para a geração de energia, isto faria que o crescimento da economia limpa disparasse no país. Se essas ações estão fora de questão, o governo deveria ao menos fornecer facilidades e incentivos com relação a impostos e financiamentos.

Os estados também têm muito a lucrar se atraírem para seus territórios empresas de tecnologias limpas. A criação de aglomerados de empreendimentos, no estilo do “Vale do Silício”, ajudaria o desenvolvimento sustentável de diversas regiões hoje empobrecidas.

“Trata-se de uma grande oportunidade para cidades e estados que no momento não atravessam uma boa situação financeira. Atrair empresas de baixo carbono é garantir empregos de qualidade e novas divisas. É preciso perceber que a hora de investir é agora, pois esse é o momento de desenvolver as bases que vão garantir uma posição de destaque no cenário internacional nos próximos anos”, conclui Muro.

O Brasil não conta com levantamentos semelhantes, mas apenas os investimentos em energia renovável chegaram aos US$ 7 bilhões ano passado. O governo deve trabalhar com Universidades e com a iniciativa privada para que em breve também possamos comemorar os milhões de empregos em tecnologias limpas.

Alemanha vê na energia solar a luz de salvação para a Grécia

Já pensando na nova política energética da Alemanha, o ministro das Finanças Wolfgang Schäuble sugere que a Grécia integre a cadeia de produção de energia elétrica do país. Desta forma, defende o ministro, as exportações de energia solar seriam uma forma de combater a crise da dívida soberana.

«Podíamos integrar os países mediterrânicos na nova política energética alemã», afirmou Schäuble, ao semanário «Die Zeit», sublinhando o maior número anual de horas de Sol da Grécia, em comparação com a Alemanha.

Desta forma, reforça o ministro, a economia grega passaria a ter “um bem exportável, que ainda por cima é cobiçado”. Caso esta alternativa não seja posta em prática, Schäuble considerou “difícil” sobrecarregar os contribuintes alemães com um novo programa de ajuda financeira a Atenas.

Papel solar: células solares são impressas em papel

Inovação Tecnológica

Em uma das demonstrações, um avião de papel foi construído com a folha fotoelétrica e começou a gerar energia tão logo acabou de ser dobrado.


[Imagem: MIT]

Fabricar células solares diretamente em papel ou tecido, de um modo simples e rápido. Este é o objetivo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.

Eles já construíram diversos protótipos funcionais, com alguns mantendo o funcionamento depois de diversos meses e muitas dobraduras.

Impressão de circuitos eletrônicos

Há uma forte tendência no sentido de trazer os circuitos eletrônicos para mais próximo ao que as pessoas usam no dia-a-dia, o que inclui sobretudo papel e e tecido das roupas, mas também plásticos, sobretudo folhas flexíveis, que possam ser enroladas e dobradas.

Antenas capazes de capturar a energia do ar e até uma caneta capaz de desenhar circuitos eletrônicos foram demonstrados nos últimos dias. Células solares impressas por jato de tinta também já foram demonstradas experimentalmente por diversos grupos.

Tudo isto está sendo possível graças ao desenvolvimento das chamadas tintas eletrônicas, que não são exatamente tintas, mas soluções de partículas capazes de desempenhar a função desejada.

Deposição de vapor

O trabalho do MIT é um pouco mais complexo do que a impressão jato de tinta ou laser, mas também está dando resultados mais robustos.

O processo de impressão usa vapor – e não líquidos ou pó – em um processo que ocorre em temperaturas abaixo de 120 ºC – uma temperatura bastante amena em comparação com a fabricação de uma célula solar fotovoltaica tradicional, que emprega temperaturas elevadas e elementos corrosivos.

Nessas condições mais amenas, é possível empregar materiais como papéis não tratados, tecidos ou plástico como substratos para imprimir as células.

São aplicadas cinco camadas de materiais, que são depositados sobre o papel em etapas sucessivas. Uma máscara, também feita de papel, é usada para formar os padrões das células solares.

O processo ainda exige uma câmara a vácuo, para evitar a contaminação por poeira ou outras impurezas, o que diminuiria o rendimento das células solares.

O rendimento das células solares impressas ainda é baixo – em torno de 1% – mas suficiente para alimentar pequenos aparelhos portáteis e sensores ambientais.


[Imagem: Patrick Gillooly/MIT]

Papel fotoelétrico

Terminada a “impressão”, basta ligar os eletrodos e colocar o “papel fotoelétrico” sob a luz para que ele comece a gerar energia.

Em uma das demonstrações, um avião de papel foi construído com a folha fotoelétrica e começou a gerar energia tão logo acabou de ser dobrado. Em outra, as células solares foram impressas sobre uma fina folha de plástico PET, que foi dobrada e desdobrada mil vezes, sem perder a funcionalidade.

O rendimento das células solares impressas ainda é baixo – em torno de 1% – mas suficiente para alimentar pequenos aparelhos portáteis e sensores ambientais. Os pesquisadores afirmam que estão trabalhando nesse quesito, ajustando os materiais aplicados na técnica de deposição por vapor para melhoria da eficiência.

“Nós demonstramos a robustez dessa tecnologia. Acreditamos que poderemos fabricar células solares em larga escala capazes de atingir desempenhos recordes em termos de watts por quilo [de material],” disse Vladimir Bulovic, um dos autores da pesquisa.

Alemães apresentam planos para investir €1,5 bilhão em energia solar no RN

Um grupo de empresários alemães se reuniu com a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, para apresentar um conjunto de projetos em energia solar que, juntos, somam €1,5 bilhão em investimentos no Estado.

Acompanhados do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, responsável por convidar a comitiva a Natal, os empresários apresentaram para a governadora um projeto de produção de placas para geração de energia solar a partir de areia, matéria prima abundante no Estado. Posteriormente, seriam instaladas usinas para produção dessa energia no Rio Grande do Norte, formando assim uma unidade auto-sustentável e um centro de capacitação profissional.

“Se mesmo com uma estação de inverno rigoroso a produção desse tipo de energia limpa é possível na Europa, aqui no Estado iremos fazer os estudos necessários para estabelecer uma maneira de aproveitar nosso potencial para termos também bons resultados”, garantiu a governadora, que viu os projetos como bem-vindos.

“Temos que aprender e fortalecer essa atividade no Estado, levando as cooperativas locais para conhecerem o projeto. Capacitação de mão de obra local para geração de emprego, renda e desenvolvimento tecnológico, esse é o tipo de proposta que buscamos”, defendeu a governadora Rosalba Ciarlini. Também participou da reunião o presidente da Organização de Cooperativas do Brasil (OCB/RN), Roberto Coelho.