Japão deve trocar energia nuclear por eólica e solar, diz Greenpeace

Afastar-se da energia nuclear e substituí-la por energia solar ou eólica custaria ao Japão cerca de US$ 280 bilhões em novos investimentos até 2020, disse o Greenpeace nesta segunda-feira (12), pedindo a Tóquio que garanta a segurança para a futura geração de energia.
O estudo foi apresentado enquanto o Japão debate o futuro da energia nuclear depois que o terremoto e o tsunami de março provocaram a pior crise nuclear do mundo em 25 anos, na usina de Fukushima Daiichi.

Cerca de 70% da população japonesa se opõe à energia nuclear e acham necessário buscar fontes alternativas de energia apesar do custo potencial.

Atualmente, apenas 11 dos 54 reatores estão operando no Japão após verificações de manutenção devido à preocupação da população. Isso significa que apenas 20% da capacidade nuclear total do país está sendo utilizado. A energia solar e a eólica são responsáveis por cerca de 1% da eletricidade do país.

Em um cenário de energia verde, que inclui um aumento pequeno da energia gerada por gás, o lobby ambiental propôs aumentar a capacidade geradora de turbinas eólicas dos atuais 2,1 gigawatts (GW) para 56 GW e a dos painéis solares de 3,6 GW para 57 GW.

O Greenpeace também diz que o custo da eletricidade proveniente da energia solar, que agora é mais alto do que os dos combustíveis fósseis, deveria cair para níveis competitivos conforme a tecnologia avança.

“O preço (da energia solar) caiu mais de 50% no último ano na Europa e vai cair outros 20% nos próximos 12 meses”, disse Sven Teske, especialista sênior em energia do Greenpeace International.

O Greenpeace quer que o Japão reduza sua capacidade por energia de carvão em 60%, para 19,3 GW dentro de 10 anos. O Japão também deveria reduzir a capacidade de usinas de energia abastecidas por petróleo em 16%, enquanto aumenta a capacidade de energia gerada por gás natural, acrescentou.

Fonte:http://g1.globo.com/

Wilson Martins visita ponte do Mocambinho – iluminação com energia solar

O governador Wilson Martins visita a ponte do mocambinho nesta segunda-feira (12). A obra tem um investimento total de R$ 19 milhões. Segundo o governo estadual, mais de 100 mil pessoas serão beneficiadas diretamente com a obra que ligará bairros da zona norte, como Mocambinho, Buenos Aires, Alto Alegre, a Anita Ferraz, Socopo, Pedra Mole, na zona leste.

A ponte terá um sistema de iluminação através de postes abastecidos com energia solar. Serão colocados oito postes ao longo da ponte e cada um deles contem uma placa que durante o dia irá absorver a energia solar e irá armazená-la em uma caixa de controle. Ao entardecer, os postes serão automaticamente ligados utilizando a energia armazenada durante todo o dia.

A Ponte do Mocambinho teve seu início em 2009 e está em fase de conclusão. Obra deve ser inaugurada em outubro durante visita da presidenta Dilma Rousseff ao Piauí em meados de outubro.

Fonte:http://www.cidadeverde.com/

O mercado global de módulos fotovoltaicos vai alcançar 30GW em 2015, segundo o IDC Energy Insights

Framingham, Massachusetts, 8 de setembro de 2011 – A comercialização de módulos fotovoltaicos deverá crescer anualmente a uma taxa composta (CAGR) de 5,7% no período de 2010 a 2015 de acordo com a IDC Energy Insights. Com as expectativas de crescimento na Ásia / Pacífico (excluindo Japão) e nos Estados Unidos, a venda de módulos solares fotovoltaicos irá atingir 30GW em 2015 com um valor estimado de mercado de US$ 330 bilhões.

O mercado de módulos solares fotovoltaicos experimentou um crescimento explosivo em 2010, aumentando 160% em relação a 2009. Após o primeiro trimestre de 2011 que abriu o ano com um declínio em relação ao quarto trimestre de 2010, o mercado de módulos solares começou a recuperação no segundo trimestre, aumentando mais de 42% sobre o trimestre anterior e registrando um declínio de apenas 9% em relação ao trimestre equivalente de 2010. Mudanças recentes no programa de FITs na Itália combinadas com metas agressivas na Índia e na China sinalizam uma mudança positiva na indústria solar nos próximos anos.

“As perspectivas de mercado para a energia fotovoltaica no primeiro trimestre de 2011 foram bastante desanimadoras”, diz Ryan Reith, gerente do programa – IDC Energy Insights. “As recentes alterações na China e Itália, bem como a revisão de metas de energia renovável em vários mercados , já nos deu esperança maior para o crescimento do mercado já em 2013.

Dean Chuang, analista sênior da pesquisa, acrescenta “O Japão, China e Índia lançaram seus novos programas de incentivo à energia solar, criando um ambiente necessário para o crescimento estável da tecnologia suportado pelo mercado alemão atualmente.

De acordo com dados do IDC Energy Insights, em 2010 a venda de painéis solares para os mercados da Ásia / Pacífico (excluindo Japão) e Estados Unidos foram responsáveis ​​por 9,3% e 5,8%, respectivamente. Em 2015, os mesmos mercados devem crescer para 25,6% e 17,5%, criando novas oportunidades para os fornecedores e investidores.

Fonte: IDC
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Economia Verde e transformações econômicas, sociais e culturais

A chamada “economia verde”, que começa a ganhar destaque ultimamente, mais do que uma estratégia de desenvolvimento momentânea, se insere enquanto modelo em um cenário de transformações mais amplas, de ordem econômica, social, e em certo sentido, cultural, para o século XXI.

Econômica porque aponta para uma mudança de rumo em relação à utilização dos recursos naturais, cada vez mais escassos, na produção de mercadorias e sua distribuição e comercialização, assim como dos serviços ligados à essa mesma economia. Representa também a transição para uma “economia de baixo carbono”, onde se procura que as emissões de CO2 na atmosfera, em níveis exagerados tão nocivas à saúde e a sustentabilidade ambiental, sejam sensivelmente reduzidas. Nesta questão em particular, da emissão de poluentes, a importância do investimento em inovação tecnológica e o desenvolvimento de novos processos produtivos, geração de energia em bases renováveis, cultivo e produção agropecuária e transporte de mercadorias e pessoas, são apresentadas em destaque entre as grandes novidades para a superação dos complexos desafios nos níveis local, regional e global.

Enquanto transformação social, necessariamente engendrará mudanças nas relações de trabalho e de produção entre os mais diferentes atores econômicos e sociais. Basta citar como exemplo, entre outros tantos possíveis, a importância que a agricultura familiar e as práticas de cooperativismo e associativismo, derivadas da “economia solidária”, vêem ganhando com o advento da “economia verde”. Quando falamos da busca pela superação dos desafios em nível de desenvolvimento local não podemos deixar de reservar um lugar de destaque para este novo meio solidário e sustentável de soluções para as mazelas causadas pelas desigualdades econômicas e sociais. A agricultura familiar, sem dúvida, está entre uma dessas soluções. Fortalece os pequenos agricultores, garantindo sua permanência no campo, ao mesmo tempo em que favorece a distribuição de alimentos de qualidade e a baixo custo nas grandes cidades.

Deste ponto de vista, conclui-se que o Brasil é uma das nações com melhores condições, em potencial, para adotar os princípios da “economia verde” como estratégia de desenvolvimento para o futuro e fortalecer sua posição em termos de soberania energética e alimentar. Nestes dois campos, reúne as melhores condições e recursos naturais e humanos para tornar-se vanguarda entre as nações do globo.

Por fim, cultural, porque representa, em amplo sentido, uma necessária mudança de hábito acerca dos mais diferentes aspectos de nosso modo de vida. A revolução industrial e tecnológica, vigente nos últimos dois séculos, moldou a sociedade e a economia da forma como as conhecemos. A cultura do capitalismo, essencialmente predatório e contraditório, que verificamos neste período histórico, começa a sofrer uma expressiva transformação. A mudança em curso quanto à utilização dos recursos escassos e os novos padrões de sociabilidade e organização mencionados aqui passam a depender essencialmente desta nova forma de enxergar o mundo que habitamos em toda sua complexa e rica diversidade.

Fonte:http://dinofraccaro.blogspot.com

PUC Minas Contagem receberá palestra do Studio Equinócio

No dia 16 de Setembro os alunos do 6º período do curso de engenharia mecânica poderão se aproximar do tema energia solar. O diretor do Studio Equinócio, Carlos Faria Café abordará os diferentes usos da energia solar e sua importância para o futuro da matriz energética brasileira e mundial. “Os futuros engenheiros devem estar atentos às inúmeras formas de usar a energia solar pois há um amplo campo de atuação desde o desenvolvimento de inovações tecnológicas, de novos produtos, de modelos de negócios e na aplicação da tecnologia em inúmeros processos industriais, seja no planejamento urbano das cidades, na construção de edificações ou no atendimento a processos fabris, comenta Faria.

A palestra atende ao objetivo da disciplina de seminários que é apresentar aos alunos assuntos da engenharia mais próximos à realidade do exercício da profissão, sejam assuntos puramente técnicos ou ainda assuntos referentes à rotina profissional do engenheiro (projetos desenvolvidos, ferramentas de trabalho, experiências vividas, etc.). Engenheiros de diferentes áreas são convidados, a fim de demonstrar a diversidade de áreas de atuação no mercado de engenharia.

As palestras acontecem sempre às sextas-feiras, às 19:00hs, horário da aula dos alunos do 6o período de Engenharia Mecânica da PUC Minas Contagem.

Dentre os temas abordados: aquecimento solar, cogeração solar, geração termoelétrica solar, painéis fotovoltaicos e usinas solares, refrigeração solar, modelos de negócios e oportunidades de mercado,etc.

Indice ISOL que indica clima de negócios no setor de energia solar térmica no mundo reinicia suas atividades no Brasil com o Studio Equinócio

A alemã Solrico, agência de pesquisa de mercado solar térmico e comunicação internacional, em parceria com o Studio Equinócio, volta a aplicar em Setembro, o estudo do Índice ISOL – 2011 junto às empresas do setor de energia solar térmica dos principais mercados mundiais, entre eles o mercado brasileiro, no sentido de perceber qual o nível de satisfação da indústria diante da situação atual dos negócios, incluindo uma previsão para os próximos seis meses.

O estudo é, atualmente, o único índice de negócios global para o setor do solar térmico (aquecimento e climatiazação solar). Ao todo, serão contatados mais de 700 fabricantes mundiais de equipamentos solares térmicos (coletores planos, tubo de vácuo, coletores de ar e reservatórios térmicos), bem como importadores de sistemas solares térmicos.

Todas as empresas que participarem da pesquisa receberão o estudo completo – ISOL Navigator em Dezembro de 2011 e além disto , a pesquisa servirá de base para elaboração do Mapa Mundial da Indústria Solar Térmica 2011, que será publicado nas revistas Sun&Wind Energy 12/2011 e Sonne Wind & Wärme 17/2012 em Dezembro de 2011.

A pesquisa para a elaboração do Índice ISOL, será feita duas vezes por ano e foi realizada pela primeira vez no início de 2010 e de acordo com a Solrico, a pesquisa realizada comprovou ser um termômetro adequado para avaliar o desenvolvimento de determinados mercados nacionais de energia solar térmica.

Ao nível nacional, o Studio Equinócio está colaborando com a Solrico na realização do Índice ISOL e do Mapa Mundial da Indústria Solar Térmica.

Clique aqui e faça o download da apresentação realizada durante aconferência da Intersolar que aconteceu em 7 de Junho de 2011.

FOVISEE organizó junto con un grupo de socios un Seminario Internacional sobre Energía Solar Térmica

FOVISEE organizó junto con un grupo de socios un Seminario Internacional sobre Energía Solar Térmica

El curso fue enmarcado dentro del lanzamiento de “ENSOLARTE Argentina”, proyecto que busca promover la energía solar térmica en el país, orientada principalmente a los sectores que más lo necesitan (ver más sobre el proyecto ENSOLARTE Argentina).

En la Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, el lunes 15 de agosto se desarrolló el evento, organizado por FOVISEE, el CIHE (Centro de Investigación Hábitat y Energía, de la FADU-UBA), y las empresas PEISA, Energe e Innovar.

El seminario fue abierto y presentado por el Dr. Prof. Arq. John Martin Evans, con una presentación acerca de las claves para el desarrollo de la energía solar térmica en la Argentina.

uego se dio comienzo al curso intensivo dictado por el especialista Ing, Carlos Felipe Da Cunha Faria, de Belo Horizonte, Brasil, actividad que estuvo divida en dos módulos.

El primer módulo estuvo centrado en las claves de la energía solar térmica, el estado actual y el desarrollo de la misma en Brasil y en el resto del mundo. La explicación de los programas para la producción industrial de estas tecnologías junto con los ensayos, normalización y etiquetado de equipos acompañados por leyes e incentivos permiten entender porque hoy Brasil se posiciona en el quinto país con mayor cantidad de m2 instalados. Por último, en el cierre del módulo, se presentó la experiencia de la energía solar térmica en 300.000 viviendas sociales de Brasil del programa “Mi casa, mi vida”.

El segundo módulo estuvo abocado a la tecnología y sus aplicaciones. Se desarrollaron las diferencias constructivas entre los equipos que hoy ofrece el mercado y las distintas aplicaciones de la energía solar térmica en proyectos de viviendas unifamiliares, multifamiliares, comercio e industria. El bloque concluyó con un ejemplo práctico de cálculo para abastecer la demanda de agua caliente de una vivienda tipo con un sistema solar por termosifón, en el que el Ing. Farias involucró al auditorio para acordar las variables de diseño locales.

El Seminario fue programado con el objetivo de aprender de la experiencia brasilera en lo que respecta a la energía solar térmica y su desarrollo, ya que Brasil, posee políticas públicas claras orientadas al fomento de la Energía Solar en vivienda en general y en vivienda social en particular.

Asistieron al curso, arquitectos, ingenieros, estudiantes funcionarios públicos, representantes de organizaciones sociales y de empresas vinculadas al sector de la vivienda, energía y medio ambiente.

FOVISEE considera esta experiencia muy enriquecedora a la hora de pensar y debatir en Argentina el desarrollo de la industria solar térmica, que es de suma relevancia para la sociedad, ya que se trata de un proyecto integral porque ayuda a mejorar la calidad de vida de las personas, a cuidar el medio ambiente, a generar nuevos puestos de trabajo y a movilizar la economía y la industria.

Fonte:http://fovisee.com/foro/index.php?option=com_content&view=article&id=299:fovisee-organiza-seminario-internacional-de-energia-solar-termica-el-1508&catid=55:noticias&Itemid=109

Studio Equinócio ministrará palestra sobre políticas públicas e energias solares para Colombia, El Salvador e Guatemala.

O Studio Equinócio vem trabalhando desde o início de 2011 com a OLADE – Organização Latino Americana de Energia e no dia 4 de Outubro de 2011, o diretor da empresa ,Carlos Faria Café ministrará uma palestra para membros participantes da Colombia, El Salvador e Guatemala – o tema: a vinculação das políticas públicas e o desenvolvimiento da tecnologias solares e renováveis.

A consolidação da tecnología solar está diretamente associada à criação de políticas públicas adequadas que criem ambientes estáveis e seguros para os consumidores e investidores. Um bom exemplo são as ordenanzas solares térmicas que criam obrigatoriedades da instalação dos aquecedores solares nas novas edificações das cidades. Hoje há centenas de cidades que adotam esta diretiva, comenta Faria. É o caso da cidade de São Paulo, onde todas novas edificações residenciais, comerciais e industriais devem usar os modernos aquecedores solares de agua que devem ser dimensionados para proporcionar uma economía aos ususários finais de no mínimo 40%. Outro mecanismo de destaque são as políticas de feed in tariff ( FITS) para as energias renováveis que também figuram como as mais importantes políticas do momento, já que as maiores economías do planeta, dentre elas Japão, Alemanha e China já adotam em seu quadro regulatório.

Entre os dias 2 e 11 de Maio, o diretor do Studio Equinócio, Carlos Faria Café ministrou o curso “ THE GLOBAL MARKET, TECHNOLOGY AND INNOVATIONS AND GLOBAL PUBLIC POLICIES FOR THE DEVELOPMENT OF SOLAR WATER HEATERS IN LATIN AMERICA” como parte do programa de educação da OLADE- Organização Latino-Americana de Energia.O curso teve como público alvo agências governamentais, o setor de energia, empresas no setor privado e do setor público e membros participantes da OLADE.

O mercado de energía solar na América Latina é muito grande e felizmente somos bastante privilegiados quando se trata da disponibilidade de Sol. A oportunidade de sinalizar aos empresarios que investir em energía solar é seguro, estratégico e inteligente passa pela criação de programas e políticas solares nas nações latino amercianas , finaliza Faria.

Modernidade e sustentabilidade atraem novos proprietários no ES

A procura por moradias que unem modernidade e sustentabilidade tem sido cada vez mais comum no mercado imobiliário. De acordo com o arquiteto Flávio Zamborlini, muitos futuros proprietários buscam, além da qualidade do imóvel, a preservação do meio ambiente. “Há uma grande procura para este tipo de imóvel. Cada dia aumenta mais”, diz Zamborlini. “As pessoas procuram economia para si mesmas e, ao mesmo tempo, vantagens para o meio ambiente”, afirma o arquiteto.

Este é o caso do empresário André Rato, de 41 anos, que há um ano fechou negócio com uma construtora e adquiriu um apartamento no edifício Rio Grande, no bairro Mata da Praia, em Vitória. O imóvel, além de ser um empreendimento de luxo com alto padrão de acabamento, oferece medidas sustentáveis que fazem a diferença para o dono e para a conscientização da preservação do meio ambiente.

“Eu sempre busquei um apartamento confortável com bom padrão de acabamento, visando o lado sustentável para economizar energia e água”, afirma Rato. E é isso que o empresário espera da nova residência, que promete ter aquecimento solar, para evitar o consumo de energia elétrica em chuveiros e torneiras, e armazenamento de água das chuvas, que evita o desperdício reutilizando a água em atividades comuns no condomínio – como molhar as plantas do jardim.


Empresário já mora em um prédio onde existe aquecimento solar. Nova moradia vai aprimorar o recurso. (Foto: Darshany Loyola/G1 ES)

Para o empresário, a qualidade unida à sustentabilidade influenciaram a decisão final de comprar o apartamento. “Além de todos os recursos, a gente acaba economizando e ajudando a natureza”, diz. Rato conta que, atualmente, mora em um prédio construído também pela mesma empresa e que já possui alguns recursos sustentáveis. “As torneiras funcionam com água aquecida pelo sol, sem gasto nenhum, e a limpeza do prédio é toda feita com água reaproveitável”, afirma. Outro detalhe que acabou ajudando na decisão da compra do novo lar.

O novo prédio em que o empresário vai morar, previsto para ser entregue em 2012, ainda conta com sensor de presença em todos os corredores e áreas escuras, a fim de economizar energia, uma vez que acende somente quando existe alguém no local. Outro recurso será o de reaproveitamento de águas cinzas, ou seja, as águas das torneiras e chuveiros são armazenadas, tratadas e reutilizadas nas áreas comuns do condomínio para lavagem das garagens, do térreo e de outros locais da área externa.

Rato acredita que o Espírito Santo está à frente de outras regiões no quesito sustentabilidade. “Tenho uma irmã que mora em São Paulo. O condomínio onde ela mora é novo, e não tem nada disso”, declara.

Fonte:http://g1.globo.com/

Japão aprova programa FIT visando a liderança no setor de renováveis

Recentemente, o parlamento do Japão aprovou um poderoso programa de feed-in-tariffs (FIT) para as energias renováveis o que evidentemente coloca o país como um próximo grande mercado para o setor. A nova lei estabelece a geração de 30.000 megawatts de energia renovável ao longo dos próximos dez anos.

A política de FITs (Feed-in-tariffs) têm sido notadamente eficazes para acelerar a implantação das energias renováveis em vários países do mundo, porque permitem o planejamento de longo prazo e modelos financeiros que atraem vultosos investimentos.

As tarifas entrarão em vigor em julho de 2012 e a lei japonesa obriga as empresas de energia a comprar toda a energia produzida por projetos de energia renovável no âmbito de um contrato de 20 anos (10 anos para uso residencial). Uma característica fundamental da lei é que os detalhes do programa e sua coordenação serão definidas por uma comissão parlamentar especial, o que é um avanço já que no passado, essa responsabilidade teria caído somente sobre poderoso Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI), que está profundamente enraizado com as concessionárias de energia elétrica.

Nos primeiros dias após a crise nuclear, a maioria dos especialistas e observadores acreditava que o Japão manteria o curso da geração nuclear, que responde por 30% da geração de energia elétrica do Japão. No entanto, uma onda de indignação pública (e com muita razão) se espalhou pelo país com o acidente em Fukushima e agravou-se quando foram revelados detalhes sobre a desconforátvel relação existente entre a indústria nuclear e os reguladores de seu governo. Em uma recente pesquisa realizada no país, 85% do público manifestou apoio imediatamente pelo abandono gradual da energia nuclear. O primeiro-ministro Kan aproveitando sentimento público tratou de convencer os legisladores a aprovar a legislação da tarifa feed-in para renováveis antes de submeter sua renúncia.

A legislação deverá desencadear uma explosão de atividades empreendedoras para tirar proveito da nova política. Fabricantes de painéis solares da Sharp, Kyocera e Frontier Solar estão bem posicionadas para se beneficiar desta nova legislação bem como grandes corporações do Japão, como o Softbank, West Holdings, Tokio Marine, Mitsui and Showa Shell que avançam com planos para grandes centrais fotovoltaicas.

A moderna politica de FITS para renováveis é agora uma realidade dentro das maiores economias do mundo como Japão, China, Alemanha. A oportunidade histórica para criar uma economia robusta e verdadeiramente baseada em energias renováveis está acontecendo.