Energia solar: por uma política agressiva

O grupo setorial de sistemas fotovoltaicos da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee), em parceria com a Unicamp/Nipe, promoveu, em novembro, no auditório do Instituto de Engenharia, em São Paulo, o seminário Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica.

Na ocasião, o diretor do grupo setorial fotovoltaico da Abinee, Leônidas Andrade, ressaltou que o Brasil precisa de ousadia na implantação de políticas para o desenvolvimento de soluções fotovoltaicas, visando a atração de toda a cadeia produtiva no país.

Ele afirmou, também, que o grupo da Abinee teve um trabalho intenso em seu primeiro ano de atividade nas discussões sobre tributação, normas e política industrial voltadas ao segmento. “Os resultados começam a surgir e esperamos que 2012 represente um verdadeiro marco para a indústria fotovoltaica no Brasil”, destacou.

O evento, que contou com a participação de especialistas brasileiros e do exterior, teve como objetivo apresentar a situação mundial do desenvolvimento do mercado fotovoltaico de conexão à rede, além de debater o andamento da regulamentação no Brasil. O seminário também destacou os desafios da introdução da geração fotovoltaica na matriz energética brasileira.

Fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/

Campos Elísios com iluminação solar ecológica

A Avenida dos Campos Elísios volta a ser enfeitada com adornos de Natal mas, desta feita, a iluminação usada é ecológica. A energia gasta, até 21 de janeiro, equivale à energia despendida por oito lares parisienses, com quatro pessoas cada, durante um ano.

As luzes ao longo da longa calçada serão alimentadas por energia solar, gerada nos Pirenéus.

Também as lâmpadas em LED, que adornam cerca de 200 árvores da avenida e a a roda gigante na praça da Concórdia são, igualmente, verdes, e consomem menos 40 por cento de energia que a iluminação do ano anterior.

Fonte:http://tvnet.sapo.pt/

Turismo de Portugal estuda boas práticas na energia, água e resíduos

O Alentejo destaca-se também pelo aproveitamento da energia solar para o aquecimento de água, presente em 42% dos hotéis analisados.

Os empreendimentos turísticos de Lisboa e Alentejo são os que, de uma forma global, melhor utilizam os recursos energéticos, segundo as conclusões do inquérito Boas Práticas Ambientais desenvolvido pelo Turismo de Portugal junto de mais de mil empreendimentos turísticos a nível nacional.

Mais de 95% dos empreendimentos destas regiões possuem climatização com intensidade regulável pelo cliente e cerca de 77% têm ar condicionado eficiente (classe A ou B), medidas de extrema importância para minimizar os consumos.

O Alentejo destaca-se também pelo aproveitamento da energia solar para o aquecimento de água, presente em 42% dos hotéis analisados.

Na área da redução do consumo de água, os hotéis de Lisboa ocupam uma posição de destaque no País, em particular pela utilização de redutores de caudal nas torneiras/chuveiros (84% dos hotéis).

As conclusões do inquérito – disponíveis nas páginas seguintes – revelam o contributo crescente das unidades de alojamento para afirmar Portugal como destino turístico sustentável.

Os principais resultados do inquérito “Impacte Ambiental e Responsabilidade Social dos Empreendimentos Turísticos” integram o Relatório de Sustentabilidade de 2010 do Turismo de Portugal, que acaba de ser disponibilizado na sua terceira edição. Este relatório, pioneiro a nível mundial no setor e na Administração Pública nacional, analisa a evolução do desempenho das atividades características do turismo em Portugal e reforça o papel do Instituto enquanto exemplo de boas práticas para o setor.

Recentemente, o Instituto ficou bem posicionado entre as entidades públicas mais sustentáveis do País, no âmbito do Prémio “Desenvolvimento Sustentável 2010/11”, desenvolvido pela consultora Heidrick & Struggles.

O desempenho ambiental, social e de gestão do Turismo de Portugal está acima da média da Administração Pública, com destaque para o desenvolvimento do capital humano, a prática laboral, o código de conduta, o relacionamento com as partes interessadas e o reporte social e ambiental.

Fonte:http://pelanatureza.pt

Tecnologia brasileira elimina poluentes industriais com energia solar

Pesquisadores da Unicamp criaram uma alternativa sustentável, viável economicamente, e altamente eficiente, para eliminar poluentes orgânicos da água.

A tecnologia usa energia solar para destruir os poluentes presentes na água, representando uma solução adequada para as áreas mais carentes não apenas do país, mas de todo o mundo.

A equipe da professora Cláudia Longo utilizou energia solar e nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2), em uma tecnologia que está sendo patenteada para então ser desenvolvida em escala industrial para chegar ao mercado.

De acordo com a pesquisadora, os resultados obtidos nos experimentos realizados em escala laboratorial são promissores e indicam que o sistema pode ser aperfeiçoado e utilizado tanto para combater a poluição industrial quanto para dar melhores condições de vida para a população.

A tecnologia é adequada para a etapa final do tratamento de efluentes industriais, mas “também poderá ser utilizada para a purificação da água consumida por pessoas que vivem em regiões sem acesso a saneamento básico”, aponta.

Energia solar contra poluentes orgânicos

Os pesquisadores desenvolveram um sistema que consiste na conexão de um eletrodo de TiO2 a células solares, resultando na combinação de duas aplicações da conversão da energia solar por meio de semicondutores.

Conforme explica Cláudia, a primeira aplicação resultante, e já bastante conhecida, é a conversão em energia elétrica. A outra se refere à purificação da água. O diferencial do trabalho é a combinação das duas, tornando o processo mais eficiente em relação às alternativas existentes.

Em relação ao tratamento de efluentes disponíveis atualmente, ela aponta algumas limitações, como custos elevados e o longo período necessário para a descontaminação.

Outro fator relevante inclui a baixa eficácia para eliminar diversos poluentes orgânicos solúveis, tais como fenol, pesticidas, corantes e medicamentos. Estes poluentes persistentes permanecem no ambiente por longos períodos, já que não são biodegradáveis.

Os testes em escala laboratorial mostraram resultados animadores em relação à eliminação justamente desse tipo de substância da água, com a degradação de 78% do fenol após três horas sob irradiação solar; após seis horas, mais de 90% do poluente foi mineralizado.

As substâncias investigadas pelo projeto incluem, além do fenol, o corante Rodamina 6G (utilizado na indústria têxtil) e os fármacos paracetamol e estradiol.

Saneamento sustentável

O sistema também tem grande potencial para desinfecção de água contaminada por bactérias.

Com a possibilidade de ampliação dos testes e aperfeiçoamento do sistema, o trabalho pode ter aplicação na etapa final do tratamento de efluentes, tendo como alvo estações de tratamento de efluentes de indústrias têxteis, de papel e celulose, petroquímicas e de agrotóxicos, por exemplo, bem como companhias de água e esgoto e estações de tratamento de efluentes em shopping centers, entre outros.

Cláudia ressalta ainda que o sistema aperfeiçoado também pode ser utilizado para purificação de água em comunidades afastadas, não atendidas pelo serviço básico de saneamento, eliminando contaminantes resistentes a tratamentos convencionais.

Outra vantagem do sistema é o fato de ser autossuficiente do ponto de vista energético, devido à utilização de radiação solar. Baixo custo e o fato de ser sustentável (não é poluente, não exige adição de insumos e não gera resíduos) completam a relação.

Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/

ONU diz que Brasil subaproveita seu potencial em energias renováveis

O Brasil ocupa uma posição de destaque na produção de energias renováveis, mas “poderia fazer mais esforços” em relação às energias solar e eólica, segundo a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), que publicou nesta terça-feira um relatório sobre o tema.

“O Brasil, devido ao seu clima e à sua superfície, possui um enorme potencial em termos de energia eólica e solar, mas não explora de forma suficiente sua capacidade nessas áreas”, disse à BBC Brasil Anne Miroux, diretora do relatório Tecnologia e Inovação – Potencialização do Desenvolvimento com Energias Renováveis, da Unctad.

Ela diz que o Brasil se concentra em setores “maduros”, como os biocombustíveis e a geração de energia hidrelétrica, criados há décadas.
“O Brasil está entre os principais países que produzem energias renováveis, mas não em termos de energias modernas, como a eólica e a solar, nas quais nos focalizamos hoje”, diz Miroux.

O relatório da Unctad revela que o Brasil foi o quinto país que mais investiu em energias limpas no ano passado, totalizando a soma de US$ 7 bilhões.

A China, com o valor recorde de US$ 49 bilhões, liderou os investimentos em energias renováveis em 2010, seguida pela Alemanha (US$ 41,1 bilhões), Estados Unidos (US$ 30 bilhões) e Itália (US$ 14 bilhões).

O Brasil, segundo dados do instituto voltado para estudos na área de energias renováveis REN 21, citados no relatório, é o quarto principal país em termos de capacidade de produção dessas energias, incluindo a hidrelétrica.

Mas o país não está entre os cinco principais em relação à capacidade de produção de energia eólica (liderada pela China) ou solar.
O relatório da Unctad afirma que os países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) “estão fazendo avanços tecnológicos significativos nos setores eólico e solar”.

“A China está fazendo grandes esforços em relação ao uso de energias renováveis. Um dos grandes problemas do país são suas centrais térmicas que utilizam carvão. A transição não é simples e não pode ser feita de um dia para o outro”, diz Miroux.

A diretora do estudo ressalta que o Brasil “está no bom caminho” com o objetivo “notório” de desenvolver as energias renováveis, apesar de ainda “não fazer o suficiente” em relação às energias solar e eólica.

Ela elogiou a meta fixada pelo governo de que 75% da eletricidade produzida no país seja proveniente de energias renováveis em 2030.

“O Brasil é um dos raros, talvez o único, a ter uma meta tão ambiciosa”, afirma Miroux, que questiona também se as enormes reservas do pré-sal poderiam colocar em risco a estratégia atual de desenvolvimento das energias limpas no país.

Segundo o relatório, os investimentos globais em energias renováveis saltaram de US$ 33 bilhões em 2004 para US$ 211 bilhões no ano passado – um aumento de 539,4%. O crescimento médio anual no período foi de 38%.

Apesar dos números, a diretora do estudo alerta que ainda faltam “centenas de bilhões de dólares” para aperfeiçoar as tecnologias nos países em desenvolvimento e expandir o uso das energias renováveis no mundo.

De acordo com o relatório, as energias renováveis oferecem uma oportunidade real para reduzir a pobreza energética nos países em desenvolvimento.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/p

Martifer transforma campo da Segunda Guerra Mundial em central solar

Campo militar na Normandia, em França, deu lugar a um parque fotovoltaico de 5 megawatts, cuja construção ficou a cargo da Martifer Solar, sendo propriedade de um fundo alemão.


As centrais solares fotovoltaicas podem ser os projectos energéticos da moda, mas não é todos os dias que o desenvolvimento destas instalações incorpora património histórico. Assim aconteceu na costa da Normandia, em França, onde a Martifer Solar acaba de instalar uma central fotovoltaica com 5 megawatts (MW), num antigo campo militar da Segunda Guerra Mundial.

Detido pelo fundo de investimento alemão Leonidas Associates IV, o novo parque solar foi construído pela empresa portuguesa em 12 semanas, tendo agora 21.400 painéis, numa área de 11 hectares, cuja electricidade será suficiente para abastecer o consumo de mais de um milhar de habitações.

A Martifer Solar desenvolveu o projecto desde a fase inicial até à ligação à rede, fornecendo todo o equipamento e assegurando a operação e manutenção da central. A instalação da central fotovoltaica teve pormenores diferentes do habitual num qualquer projecto do género. É que as galerias e bunkers construídos na Segunda Guerra Mundial foram preservados e convertidos em salas de operações.

“Este projecto apresentou várias dificuldades de execução pela necessidade de preservar algumas das estruturas de um antigo campo militar da Segunda Grande Guerra mas a Martifer Solar tem as competências necessárias para o desenvolvimento de qualquer projecto fotovoltaico, desde grandes parques até instalações de microgeração”, comentou o director da Martifer Solar em França, David Mota, em comunicado.

A Martifer Solar está globalmente presente em quase duas dezenas de países na Europa, América, África e Ásia, desde Espanha, Itália, Grécia e Reino Unido até aos Estados Unidos, passando ainda por geografias como Cabo Verde, África do Sul, Índia e Singapura.

Até à data, a Martifer Solar participou na implementação de mais de 150 MW de energia solar fotovoltaica em todo o mundo.

Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt

Uberlândia – Mil famílias recebem a casa própria com aquecedores solares

Com terrenos de 200 metros quadrados, as moradias contam com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, lavabo, forro de PVC, duas portas de entrada e aquecedor solar, que vai permitir uma economia de 30% de energia. Além disso, todos os residenciais têm as vias asfaltadas e ligações de água, luz e esgoto. As prestações correspondem a 10% da renda familiar mensal num prazo de dez anos. As parcelas são financiadas pela Caixa Econômica Federal

A segunda etapa do programa habitacional no bairro Shopping Park contemplou na manhã desta sexta-feira (25) mais mil famílias. As chaves das unidades dos residenciais Villa Nueva e Villa Real foram entregues pelo prefeito Odelmo Leão aos novos moradores que realizaram o sonho da casa própria.

“As residências foram construídas com dinheiro do povo brasileiro. Há mais de 150 anos a Caixa Econômica investe em social com recursos de impostos da população. E se aqui na ponta não tivesse uma prefeitura comprometida com a área social, certamente, esse bairro não existiria como existe hoje“, afirmou o prefeito Odelmo Leão.

Com terrenos de 200 metros quadrados, as moradias contam com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, lavabo, forro de PVC, duas portas de entrada e aquecedor solar, que vai permitir uma economia de 30% de energia. Além disso, todos os residenciais têm as vias asfaltadas e ligações de água, luz e esgoto. As prestações correspondem a 10% da renda familiar mensal num prazo de dez anos. As parcelas são financiadas pela Caixa Econômica Federal.

“Graças à administração municipal, foi construído este bairro que é um exemplo de planejamento e organização. Se a Prefeitura não abrisse mão dos impostos e doasse os terrenos, a obra não sairia do papel. Conseguimos aprovar o bairro em quatro meses, agilizamos os contratos, realizamos os processos de seleção e investimos na infraestrutura. É um trabalho sério da Prefeitura e que tem seus resultados expressados na alegria dos novos moradores”, disse o secretário municipal de Habitação, Felipe Attiê.

Segundo o prefeito Odelmo Leão, a seleção realizada pela Prefeitura foi rigorosa. “Para selecionar as quatro mil famílias, os servidores da Prefeitura fizeram mais de 15 mil visitas e entrevistas para garantir que as casas fossem entregues para quem realmente precisa”, completou.

O bairro Shopping Park, situado na zona Sul da cidade, tem em suas proximidades o conjunto de universidades, clubes, um novo hipermercado, um novo shopping center – que será inaugurado em 2012 – e também terá empresas que vão integrar o pólo tecnológico na região. O prefeito Odelmo Leão ainda anunciou o início das atividades do novo PSF da região para a atenção primária à saúde.

A dona-de-casa, Maria Cristina Silva foi uma das contempladas. Após pagar aluguel por vários anos, agora tem a oportunidade de morar em casa própria. “Tenho que agradecer primeiramente a Deus e depois ao prefeito Odelmo Leão. Foi uma benção eu ter conseguido. As casas são próximas a tudo e isso valoriza bastante minha nova moradia”, contou.

A primeira etapa das 3.632 casas, realizada em outubro deste ano, contemplou outros mil beneficiários. Desde o início da administração do prefeito Odelmo Leão, foram entregues mais de nove mil casas em diversas regiões de Uberlândia, como Jardim Veneza, Jardim Célia, São Gabriel, Maravilha, Tapuirama, São Jorge, Jardim das Palmeiras e Jardim Sucupira. Além disso, mais três mil residências nos bairros São Francisco, Joana D’arc e Celebridade estão em processo de regularização por meio do programa municipal “Entre, a Casa é Minha”.

Fonte:

Alemães constroem casa do futuro ( do presente), que gera a própria energia

O governo alemão tem procurado alternativas renováveis e sustentáveis para a produção de energia. Partindo da idéia de combinar morar e dirigir sustentavelmente, o Ministério Alemão de Transportes, Construção e Desenvolvimento das Cidades (BMVBS) está construindo em Berlim a Casa Eficiente Plus. “A casa testará soluções energéticas e produzirá toda a energia consumida pelos seus moradores e mais energia para abastecer dois carros elétricos”, contou a diretora do projeto, Regina Weber.

“Deveríamos construir uma casa econômica que produzisse energia para si mesma e para carros, além disso, a casa deveria ser bonita, interessante e confortável para uma família de quatro pessoas morar. Outro aspecto que deveria ser pensado no projeto era uma fachada de vidro para que os interessados pudessem ver como as técnicas presentes na casa funcionam”, disse Christian Bergmann, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto.

A grande novidade da casa do futuro é a sua ligação com a rede de energia elétrica. “A energia excedente vai direto para rede de energia elétrica. Como a energia produzida é solar, haverá meses de superprodução e o excesso será como um bônus de energia, que pode ser usado sempre que a produção não for suficiente”, explicou Bergmann.

Outra novidade é o sistema de abastecimento dos carros. “Os carros elétricos poderão ser abastecidos da forma convencional, isto é, ligando eles na tomada, ou através do sistema de abastecimento indutivo, que será testado na casa. Através do sistema indutivo, eles serão recarregados enquanto estiverem estacionados numa plataforma”, explicou Weber. A casa deve consumir 70% da energia que produzirá.

O teto e a parede externa que fica ao sul da casa serão revestidos com placas fotovoltaicas, que produzem energia solar. A casa foi projetada para conservar o calor, evitando assim gastos com aquecimento. Todos os eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos foram escolhidos devido à sua economia de energia.

“Além de ser eficiente, a casa também é completamente reciclável”, afirmou Bergmann. “Utilizamos materiais que podem ser reciclados e após a sua vida útil ela pode ser desmontada e reciclada.”
Com base de painéis de madeira, a casa pode ser construída e desmontada rapidamente. “Começamos a obra no final de agosto e a previsão para a entrega da casa é final de novembro”, explicou Weber.

A casa de dois andares terá 130 metros quadrados. “A casa tem uma divisão bem clara com relação a sua função. Na frente, onde terá a fachada de vidro, ficará exposta toda a parte técnica da casa. Nos fundos será o espaço para morar”, falou Weber. No térreo há uma cozinha integrada com sala de estar e um lavabo. No andar superior há três quartos e um banheiro. Além disso, cerca de 250 pontos de medição estão espalhados pela casa.

Para escolher o projeto da casa, o BMVBS promoveu no final de 2010 um concurso entre escritórios de engenharia e arquitetura em parceira com universidades. O projeto vencedor foi desenvolvido pelos Institutos de Estruturas Leves e Design Conceitual (ILEK), de Construção em Física, de Ciência do Trabalho e Gestão Tecnológica (IAT) e de Construção Energética da Universidade de Stuttgart, em parceria com o escritório de arquitetura e engenharia Werner Sobek e também com a Mercedes-Benz.

Big Brother científico

O ministério quere testar a eficiência da casa em condições reais e por isso abriu um concurso para famílias interessadas em morar nesse espaço por um período de 15 meses. A família procurada deve ser composta de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças em idade escolar. No mínimo um dos pais deve trabalhar fora e possuir carteira de motorista. Além disso, a família interessada em morar na casa vitrine deve estar disposta a receber visitas constantes de pesquisadores e não se incomodar com a presença de curiosos, que certamente pararão na frente da fachada de vidro para observar o funcionamento das técnicas instaladas na casa. Entretanto, apesar da possível perda da intimidade com tantos olhares curiosos e testes, morar na casa terá suas vantagens. A família escolhida vai morar de graça, testará os carros elétricos e todos ganharão smartphones. A concorrência para morar na casa é grande.

“Recebemos 133 candidaturas. O resultado será divulgado em dezembro e a família escolhida deverá se mudar para a casa em março do ano que vem”, declarou Weber.

Segundo o BMVBS, os resultados da pesquisa servirão para diagnosticar a viabilidade econômica desse tipo de construção e para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Energia Solar: ações para estimular expansão

Por Vitor Abdala, da Agência Brasil – O governo fluminense encaminhou na sexta-feira, 25 de novembro, ao Fórum dos Secretários Estaduais de Energia um documento chamado Carta do Sol, que propõe medidas para estimular o aproveitamento da energia solar. Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento e Energia do Rio, Júlio Bueno, a expectativa é que os demais secretários também assinem o documento e que ele seja encaminhado ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Entre as medidas propostas estão a concessão de estímulos financeiros e tributários, desenvolvimento tecnológico e fomento da cadeia produtiva de equipamentos fotovoltaicos, como células e geradores.

Com a Carta do Sol, o governo fluminense espera que a energia solar possa ter o mesmo tratamento dado à energia eólica que, nos últimos dois anos, teve grande desenvolvimento no país depois da divulgação de um documento semelhante, a Carta dos Ventos, de 2009.

“É um documento que tem por objetivo ajudar no debate da implantação da energia solar na matriz energética. Fala sobre a criação de um mercado, a questão da regulação, o desenvolvimento tecnológico, o parque fabril e a necessária desoneração”, disse Bueno.

Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a energia solar tem grandes chances de sucesso no Brasil, um país ensolarado e um dos maiores produtores mundiais de silício, matéria-prima para esse tipo de equipamento.

O secretário estadual do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que o estado está se empenhando para estimular o aproveitamento de energias renováveis. O governo fluminense já publicou decreto desonerando equipamentos para produção de energia eólica e solar. Minc revelou que há, inclusive, um plano para criar dois distritos verdes no estado. Um voltado à produção de equipamentos, possivelmente em Itaguaí, na região metropolitana da capital, e outro para a pesquisa de novas tecnologias na área de energias alternativas.

Potencial – Ao ministrar a palestra “Do espaço para a Terra: a história da energia solar fotovoltaica”, que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) promoveu na semana passada, o esquisador norte-americano John Perlin, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, apresentou a energia solar como uma modalidade potencialmente vantajosa para o Brasil devido à intensa insolação. “É energia limpa, de baixo custo e cujos componentes têm um ciclo de vida longo.” Além disso, destacou a possibilidade de reciclagem do silício e os múltiplos empregos da tecnologia fotovoltaica, do setor aeroespacial à iluminação residencial, com impactos socioambientais importantes e destaque para a possibilidade de integração das comunidades isoladas.

Fonte:https://www.ambienteenergia.com.br/

Papa exige resposta «responsável e credível» em defesa do ambiente. Vaticano usa energia solar.

Bento XVI pede aos participantes na Convenção das Alterações Climáticas da ONU que encontrem uma resposta «responsável e credível» para reduzir os gases de efeito de estufa, que tenha em conta as necessidades dos mais pobres

Os trabalhos da Convenção das Nações Unidas sobre as alterações climáticas e o protocolo de Quioto arrancam hoje, 28 de Novembro, em Durban, África do Sul, sendo esperadas cerca de 25 mil pessoas. As atenções estão viradas para os prazos estipulados no protocolo de Quioto, que estabelece que 37 países industrializados reduzam até 2012 em pelo menos cinco por cento os níveis das emissões de carbono que registaram em 1990, segundo a agência Associated Press. É ainda esperado que os países ocidentais consigam que a China e outras economias em crescimento aceitem restrições às emissões de gases de efeito estufa.

“Espero que todos os membros da comunidade internacional cheguem a acordo para uma resposta responsável, credível e solidária a este inquietante e complexo fenómeno, tendo em conta as necessidades das populações mais pobres e das gerações futuras”, manifestou Bento VXI, na sua tradicional bênção dominical na praça São Pedro. O papa referiu que a paz mundial depende da salvaguarda da criação de Deus, demonstrando mais uma vez preocupação com a protecção do ambiente.

Sob a direcção de Bento XVI, o Vaticano instalou células solares fotovoltaicas no seu auditório principal para assim converter a luz solar em electricidade. Outra iniciativa da Santa Sé é a colaboração num projecto de reflorestação que visa compensar as suas emissões de CO2, isto é, dióxido de carbono. Esta é uma questão moral, segundo o Papa. O “ensinamento da Igreja afirma que o homem deve respeitar a criação”. Bento XVI argumentou ainda que as mudanças climáticas e catástrofes naturais ameaçam os direitos das pessoas à vida, alimentação, saúde e à paz.

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