Os antigos diziam “em casa que entra sol, pediatra não entra”. Essencial para a vida no planeta, a luz solar é sinônimo de saúde. Em tempos do politicamente ecológico e da sustentabilidade, a arquitetura pega carona nas benesses da iluminação natural.
Além de proporcionar uma iluminação adequada, poupa-se energia elétrica. Com a entrada da luz, o ambiente fica mais agradável. O aproveitamento da iluminação solar é unanimidade na hora de construir. Em países tropicais, não há razão para não abusar. É energia pura e limpa.
O ideal é que a iluminação seja aplicada em todos os cômodos. Mas para isso, é necessário uma análise criteriosa do posicionamento do lote e do clima. Quem dá a dica é a arquiteta Ninha Chiozzini. A nebulosidade, a ventilação e o percurso do sol são fatores que influenciam a disponibilidade de luz natural durante o ano.
“É preciso estudar a posição do terreno, antes de elaborar o projeto e levantar a posição dos pontos cardeais para que em vez de ajudar, não atrapalhe”, ensina. Afinal, em tudo que existe excesso é preciso analisar os contras.
O sol da manhã nos quartos é bem-vindo, entretanto, há um limite para não danificar móveis, bem como não aquecer muito o interior do ambiente.
As persianas de controle solar, bem como as cortinas decorativas são dispositivos extras, quando o sol é demais. Ajudam a diminuir a temperatura no ambiente, além de promover uma dose a mais de privacidade no caso de grandes aberturas. “Elas filtram a incidência da luz no ambiente”.
O que antes era utilizado como aquecimento solar, hoje a ideia expandiu e ganhou contorno em termos qualitativo e quantitativo. A iluminação natural pode oferecer maior quantidade e melhor qualidade de luz por um custo muito menor. A imaginação dos arquitetos extrapolam no quesito inovação e beleza.
Os ganhos são muitos, levando em consideração os níveis mínimos de iluminação de determinado ambiente para que os usuários desenvolvam suas atividades com segurança e produtividade: conforto visual e bem-estar; bem longe da fadiga e depressão de locais mal iluminados.
Luz natural ajuda a regular relógio biológico, melhorar o bem-estar e representa economia com uso de energia limpa
Antes, procurou-se substituir as lâmpadas amarelas pelas incandescentes como forma de economia. Estima-se que a energia elétrica usada em edifícios corresponde a 45% do consumo total de energia elétrica do Brasil.
Especialistas afirmam que o setor residencial é responsável, aproximadamente, pela metade deste consumo. A outra metade está dividida entre os setores comercial e público. Além disso, o barateamento dos vidros despertou ainda mais o interesse do consumidor. No mercado, existe a opção de vidro laminado e temperado. “A película que existe no meio entre os vidros proporciona segurança “, diz .
Preocupado com os custos durante a fase de obras ? Alguns estudos estimam que a utilização de técnicas e equipamentos para o uso da iluminação solar representam uma majoração de apenas 1% no custo total da obra.
Fonte:http://maringa.odiario.com/