Da assessoria de imprensa da câmara de São Roque
Lançada recentemente, a segunda etapa do Programa Habitacional do Governo Federal para a população de baixa renda, chamado de Minha Casa Minha Vida 2, contará com investimentos de R$ 125,7 bilhões até 2014. Deste valor total, R$ 72,6 bilhões representam subsídios para a aquisição das moradias pela população de baixa renda, enquanto que outros R$ 53,1 bilhões referem-se aos financiamentos. A meta é contratar, num período de quatro anos, dois milhões de unidades habitacionais.
Todas as casas terão energia solar para aquecimento de água. Além disso, as casas terão azulejos em todas as paredes da cozinha e banheiro, e também, piso cerâmico em todos os cômodos. As portas e janelas, por sua vez, serão maiores.Por outro lado o Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida 1, lançado em 2009 com o objetivo de reduzir o déficit habitacional no Brasil, superou a meta de financiar um milhão de moradias e atingiu a marca de 1.005.028 unidades habitacionais em fevereiro deste ano.
Recentemente atendendo a solicitação de nosso Município, o Governo Federal através do Ministério das Cidades, enviou para São Roque R$ 80 mil reais para viabilizar a realização do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) que teve por objetivo elencar o diagnóstico do setor habitacional de nossa cidade.
A Prefeitura por sua vez contratou uma empresa que durante algum tempo percorreu os quatros cantos da Cidade, levantado as informações necessárias para, entre outros pontos, obter a informação do déficit habitacional de São Roque.
Já havia se passado mais de uma década sem investimentos habitacionais no Município. Os últimos investimentos foram em 1996 quando foram construídas as 144 unidades do Parque Primavera, até que em 2009 no bairro Quintas do Teixeira fossem construídas 16 unidades habitacionais para atender as famílias removidas de uma área pública ocupada no Bairro Goianã, conhecida como Olaria da Rita, totalizando em 36 anos (1975 a 2011) a construção de 351 moradias em São Roque, uma média de 10 moradias por ano, o que é muito pouco.
De posse dos resultados obtidos pelo PLHIS, que aponta que atualmente São Roque necessitaria construir 2435 mil moradias para atender o déficit, o Vereador Julio Mariano se surpreender ao ver no relatório final que possuímos áreas vazias e úteis para estas construções em mais de um “milhão de metros quadrados” distribuídas em 23 áreas próximas às áreas urbanas do Município, sendo 13 em São Roque, 2 em Canguera, 3 em Maylasky e 5 em São João Novo.
“O Censo IBGE 2010 apontou para a existência de um total de 29.372 domicílios, entre particulares e coletivos, no Município de São Roque. Do total de domicílios particulares (29.282), 2.062 domicílios estão vagos e não ocupados, o que representa aproximadamente 7,02% dos domicílios de São Roque. Por outro lado temos uma população que necessita de 2435 moradias, o Governo Federal luta para estender este beneficio a população. Já tivemos o Minha Casa Minha Vida 1 e agora o 2, o cavalo já passou arriado por nós uma vez e ninguém montou. Espero que este levantamento seja realmente usado, mesmo que em proporções menores, não importando de que projeto seja, mas que os anseios da população são-roquense sejam atendidos”, finalizou o Vereador do PT, Julio Mariano.
Fonte: http://www.guiasaoroque.com.br