O Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) vai oferecer no segundo semestre deste ano, em caráter experimental, a disciplina de Engenharia e Tecnologia Solar.

Uma proposta inovadora, que colocará os estudantes a par da necessidade gradual da substituição dos combustíveis fósseis – com reservas limitadas – por fontes renováveis de energia. A disciplina será ministrada pelo professor Alexandre Marconi de Souza da Costa, doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Para o professor, a energia solar pode desempenhar um papel de destaque por sua abundância e distribuição mais uniforme na natureza, quando comparada com outras energias renováveis, entre elas eólica, hidroelétrica, biomassa, geotérmica e oceânica.

Estudos revelam que, aproveitando os recursos tecnológicos disponíveis, é possível obter do sol 23.000 terawatts (TW) por ano, enquanto a demanda anual de energia, em todo o mundo, não chega a 16TW. Isso significa que a energia solar tem a oferecer 1.500 vezes mais do que a civilização atual precisa. Contudo, Costa diz que essa fonte de energia é pouco explorada em Maringá e em todo o Brasil.

O curso oferecido pela UEM, então, viria a ser um dos primeiros esforços para mudar essa realidade. Se os estudantes de engenharia, matriculados no curso, vão assimilar o conteúdo e colocar o conhecimento em prática, só o tempo vai dizer.
Costa, por sua vez, se encarrega de fazer a propaganda dos benefícios da energia solar, entre os quais a diminuição do aquecimento global. Um pouco de seus conhecimentos na área o doutor da UEM compartilha aqui com os leitores de O Diário.

Veja a entrevista completa aqui
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/441113/sol-em-maringa-e-pouco-aproveitado/

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