A exploração do pré-sal irá contribuir com a emissão de 330 milhões de toneladas de CO2 por ano até 2020
O projeto brasileiro de exploração do pré-sal, óleo descoberto nas camadas profundas do oceano, foi classificado como a nona iniciativa mais suja do planeta. A informação é do relatório Point of no Return (Caminho sem Volta), lançado na terça-feira, 22 de janeiro, pelo Greenpeace Internacional.
O documento, que identifica os 14 projetos de energia considerados insustentáveis, aponta que as iniciativas podem oferecer cerca de 300 bilhões de toneladas de novas emissões de CO2 à atmosfera, até 2050. A quantidade será proveniente da extração, produção e da queima de 49 bilhões de toneladas de carvão, 29 trilhões de metros cúbicos de gás natural e 260 bilhões de barris de petróleo.
Exploração do pré-sal irá contribuir com a emissão de 330 milhões de toneladas de CO2 por ano, até 2020.
Segundo o Greenpeace, a exploração do pré-sal irá contribuir com a emissão de 330 milhões de toneladas de CO2 por ano, até 2020. “Com um potencial abundante de geração renovável como eólica, solar e biomassa, o Brasil perde a chance de inovar e deixaria de se posicionar como uma das economias mais sustentáveis e limpas do planeta”, afirmou Ricardo Baitelo, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.
Entre os maiores projetos de energias sujas listados no relatório estão: a exploração de carvão na China e na Austrália, Estados Unidos e Indonésia, a exploração não convencional de petróleo nas areias betuminosas do Canadá, no Ártico, no Iraque, no Golfo do México e no Cazaquistão. Além disso, também consta na lista a produção de gás natural na África e no Mar Cáspio.
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Fonte: Portal EcoD